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Amanhã sou eu a folgar

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E porquê, perguntam vocês. Porque amanhã é feriado cá na região. É o dia da Autonomia. Além disso é o 182.º dia do ano no calendário gregoriano   (183.º em anos bissextos ) e faltam, precisamente 183 para acabar o ano. Portanto, já percorremos metade. Um conselho de amiga: vamos acabar o que começámos? (As coisas que eu sei! Aí se não fosse a Wikipédia!) Fotografia: Seixal, um local pitoresco a norte.

Mês de São João

Está a acabar e com ele os dias de capacete. É que dá sono daí se dizer que o mês de São João é o mês do sono. Ora bem, e perguntam vocês o que é tempo de capacete, e eu, rapariga dada a respostas digo. Proteger a cabeça. O tempo de capacete é como se houvesse um entre o céu e a terra ou, como se cada um de nós andássemos com um não possibilitando que o sol brilhe nas nossas cabeças. As coisas que eu sei!

De regresso às origens toda partida mas inteira

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Uma viagem fantástica sempre a ver o Atlântico, lá em baixo, sereno. Mas depois... Depois é aquela maldita volta para fazer o "U" onde parece que a asa direita toca o mar enquanto a esquerda toca o céu. Eu devo ser a única que na barriga do pássaro mando todo o meu peso para a esquerda a fim de equilibrar aquele malvado enquanto tremo devido aos redemoinhos de ventos e ele abana feito uma lata cheia de moedas. E eu rezo às alminhas...

Ai não queres ir para casa?

Mas vais. Olha m' esta que julga ser fidalga e mulher de posses para andar de rabo no ar quando toda a gente trabalha no duro!

Agora deu-me para ser...

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...agricultora. Alface folha de carvalho, chicória, tomate cherrie e salsa. Tudo plantado por estas mãozinhas de fada. Haviam era de ver as unhas! Mas, como diz o ditado: "Perdoa o mal que me fazes (às unhas) pelo bem que me sabe (na boca). Sem corantes nem conservantes e muito menos fertilizantes. Uma delícia!

Criança morre num insuflável

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Quantas e quantas vezes saímos de casa a fim de proporcionar uns momentos de prazer às crianças e o improvável acontece. Se fosse comigo nem sei o faria para atenuar a dor da perda.

Mais um pó maneta, ou seja mais um morto nas levadas da Madeira

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Mais um que se aventurou sozinho pelas serras e levadas da Madeira e faz o regresso à sua terra numa caixa de pinho. Já perdi a conta de quantos por cá, nas levadas, além das belezas encontram, também, a Morte. Turista com oitenta anos, de férias, sozinho na Madeira, vai esventrar a ilha, sozinho, (desculpem a redundância), cai, fere-se, e...morre. Mas há cabeças que julgam que as levadas da Madeira é a modos que os canais da Holanda ou Veneza. Oitenta anos, sozinho, levadas, serras tudo junto dá morte certa. E deu, infelizmente!

A minha cidade é mais bonita que a tua

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É, não é? E que ninguém ouse a me contrariar!

Por mais que eu fuja...

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...ele segue-me ou melhor persegue-me. Escolhi o melhor banco do parque da cidade a fim de descansar e fazer o tempo necessário de apanhar as Pulgas. Estava uma tarde de sol agradável com uma vista deliciosa para os barcos na Pontinha, estes da fotografia. De repente tudo mudou. Um casal de forinas (é assim que nos chamam quando vamos à terra deles) , camones, destes barcos sentam- me bem juntinho a mim e, se há coisa que não tolero, é invadir o meu espaço e tomar- me por companhia quando o que eu pretendo é solidão. Fiquei logo de beiças e olhei com ar de dragão para eles. Em contrapartida sorriem para mim. Ai, ca gata quer água! Devem julgar que esta é a cara que faço quando estou satisfeita! E depois o desplante. Estão a ver as chaminés dos navios, estão? E vêem o fumo? Rás parta estes bifes fumadores que se sentaram colados a mim e fazem mais fumo que a chaminé dos barcos! Levantei e procurei lá no parque um lugar para não fumadores... Não encontrei.

Madeira, a sexta melhor ilha do mundo

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E se vos pedisse para enfiarem-me um feijão no sítio não cabe. Estou a modos que feliz por viver e ser deste belo pedaço de céu. Madeira, minha ilha, meu farol, meu porto de abrigo. Serás sempre minha.

Mas esta gente não se dá conta?

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Estes turistas pensam que a Madeira não tem perigos? Pensam que as levadas são auto-estradas? Amigos, as levadas são lindas, mas o espaço para andar é mais coisa menos coisa de uns cinquenta centímetros de expessura. Aventuram-se, por vezes, sozinhos por essas levadas, escorregadias, e eles com reflexos reduzidos devido à idade que não lamenta o sucedido. Com oitenta anos não seria melhor andar só pelo alcatrão? Olhem que não é o primeiro a cair por essas ribanças abaixo. Alguns safam-se outros nem tanto. Velhos teimosos que se acham na flor da idade e não olham aos riscos, caramba!

Tratamento de beleza e massagem de borla

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Para quem tem calcanhares esfolados, para quem precise de massagem com pedras quentes, numa forma de aliviar a tensão, combater a hiperactividade além do enorme prazer e sensação de bem-estar, aliando a massagem ao tratamento estético, esfoleando o corpo com areia e argila nada melhor que usar o que a mãe natureza nos oferece sem pagar nada. Praia de areia preta e cascalho um esfoleante natural ao alcance de qualquer pessoa. Fotografia: Praia Formosa, Funchal

Isto não é brincadeira...

...e espero que acreditem no que digo. Aqui, no meu rural chove que mais parece o Dilúvio Final. Oh, Pedrocas (tem de ser assim canão ele irrita-se e faz pior), tu vê lá, podias pelo menos mandar um pombo-correio, um mensageiro a cavalo, ou até fazer sinais de fumo, um sms, caramba, não evoluiste nada desde a última vez, a dizer que ias deitar baldes de água, "cassim eu já poipava indá pouque" quando reguei as alfaces.

É hábito baterem palmas...

...quando alguém vai a enterrar? Nós por cá, no meu rural, não temos esse hábito. Não sei, mas acho estranho, emtendo que palmas é quando nos sentimos felizes e o enterro não é propriamente um recinto de felicidade. Aplaudir num enterro, acho, deveras, como já disse: muito estranho. O silêncio é mais para estes momentos. Bem sei que a morte não é sentida de igual forma por todas as religiões, daí que cada família enlutada vive à sua maneira o luto. Mas, palmas, porquê?

Olha, ouvi dizer...

...que em Potugal Continental desde o Minho aos Algarves está um calorão do demo? Pois que aproveitem e mantenham-se por aí nesse bafo quente por que aqui, no meu rural, parece um dia de quase inverno. Quase, eu disse quase. Não chove mas também não está sol. Mas também não é preciso...

Uma bela tarde de primavera.

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 Não foi?

Como pode ser um bom domingo...

...se chove lá fora? Pouco, mas chove. Domingo é sinónimo de sol, céu azul e crianças a brincar alegremente. Domingo é alegria, gargalhadas, passeios... Mas com chuva embora pouca corta por completo toda e qualquer ideia de ver brincadeiras ao ar livre, no parque. Portanto, por aqui pode-se sempre montar a barraca na sala. E dizem que aos domingos o céu é mais azul? Hoje não.

Uma novidade

Tenho frio. Está frio no meu rural, a temperatura ronda uns míseros dezassete graus o que para nós é sinal de vestir um sobre-tudo, as luvas oferecidas no natal, mais as botas de esquimó e enrolar no pescoço um cachecol e, quiçá, as meias de lã. (Credo, parece que enrolamos as meias ao pescoço. Não senhora, as meias nos pés.)

Porquê só agora?

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Há c' anos os madeirenses comem batata- doce? A falar por mim que sou uma jovem com os seus quase sessenta anos direi que trinco desde que tenho dentes e, ainda antes de trincar já comia., esmagadinha. E, direi que, até crua adoro comer, mas isto sou eu, rapariga pobre da meia-serra. Não entendo como só agora é que os bigues chefes da cozinha falam deste tubérculo? E até parece que descobriram o ouro na cozinha. Aqui, no meu rural, quando se fala em batata referimo- nos à batata- doce que a outra é e será sempre a semilha. Só agora? E digam, como faziam o Cozido sem batata?Atrasadinhos!

Só quero esta...

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...vista. E mais nada. Rancho Câmara de Lobos.