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Tuaios ou joelhos?

Tenho uma pequena plantação de morangos em casa. E todos os dias a Pulga gosta de vê-los e de lhes deitar água. Hoje de tarde, ouviu-se esta conversa. - Téio téiê os tuiaos! (Quero ver os morangos). Diz minha tia. - Tá-te a doer os joelhos? Os meus também.

Hora do sono

Os meus meninos dormem. - Tieta, tua touta! Aiiiiiiiiiiiiiiiiii Bem , este Ai é dito 30 decibéis acima do permitido por lei, com arregalar de olhos.

A cantar em Pulgarês

olare...laré..iu Tês dadinhas a tantá tão u tanto tateá a da tente é a pimeia totô a outa eu tadeia tês dadinhas a tantá.... E outra Tatadaio ôiôu bita tá iéto tata ua maumada papagaio loiro de bico amarelo (não diz) quem não está quieto leva de chinelo (ela diz "leva uma palmada")

Passe, passe sff

 Hoje foi dia de electrocardiograma para a minha tia. Pelas 13 horas dirigimo-nos ao HCF para o exame.Levei a Pulguinha comigo. Um mar de gente para ser atendida. Depois de feito o exame perguntei à técnica qual o passo seguinte. Ela disse-me que tinha de aguardar pelo relatório do médico. - Demora muito?- perguntei. - Ah, isso depende do médico! - dando a entender que ía demorar um século. - Tem de aguardar. - É que eu tenho a minha neta com 1 ano lá fora e só gostaria de saber se demora muito para me controlar com as horas.- Expliquei-lhe. -Hum..., mas tem de aguardar. Sentámo-nos. Ela saiu atrás de mim e entrou noutra porta. Ao sair deu-me um papel. Aceitei e continuei sentada. - Já pode ir. - Como? - perguntei com ar de incrédula. - Já posso? - Sim. Só então percebi. Ela tinha ido ao gabinete e pedido ao médico para fazer o relatório. "Há coisas fantásticas, não há?" Uma delas é ter netos.

Estarei a ficar...?

Acho que a convivência diária com a minha tia está a pôr-me esquecida e baralhada (tal como ela). Hoje desejei "bom fim de semana" à educadora da Pulga. É porque todo o dia ouvi esta pergunta: - Hoje não é Sábado?

Como é bom ter netos!

Há alguns dias atrás fui à cidade levantar o reembolso de consultas. Claro, levei a Pulguinha comigo. Entrei. Um ror de gente, uma fila interminável. O funcionário olha para mim. - Venha comigo - diz ele. Fiquei surpreendida. E sem saber para onde me levava, acompanhei-o. - Com licença! - Dizia ele às pessoas da fila, colocando-me à frente de toda a gente, entre "olhos atravessados" e palavras ditas "em boca pequena". E dei por mim a pensar....."Como é bom ter netos." Não, não foi nesta frase que pensei. Foi nesta. "Avogi, p´rá próxima trazes novamente a neta."