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Mais chichi... menos chichi...Vou beber.

À hora do jantar o avô estava a servir-me o vinho. Aliás é sempre uma tarefa dele (servir a sua senhora). Diz a Pulguinha ao avô: - Enche. Enche. Ao que o avô responde que é o suficiente. - Éééé. Senão a avó faz chichi na cama.- Responde a Pulga. Mas que coisa!! Aos olhos desta rapariga tenho o rabo grande e faço chichi na cama.

Segredos bem guardados

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As mãos do mê senhor Há coisas que eu não digo a ninguém, nem a mim se calhar (não me lembro de me ter dito) mas aos poucos vou desvendando. Este é um deles. Só há dias disse-o ao mê senhor. São aqueles segredos que trago bem guardados, fechados a sete chaves.  Mas já agora... Vá lá, mãozinha atrás do ouvido que eu vou dizer baixinho. "Adoro o cheiro da madeira acabada de serrar." Na próxima vida quero ser lenhadora, marceneira ou carpinteira. (Este segredo não é dos piores. Começo com um fraquinho, há bem piores. Ó despois direi...)

Basta uma, uma só, para me deitar por terra

Como não tem sido meu hábito ultimamente, hoje deitei, bem...esfreguei um bocadinho de cor nos olhos e como estava de lilás/branco coloquei uma sombrinha nas pálpebras dessa cor. Mirei-me ao espelho e estava...como assim ...bela. Ainda fiz umas poses de modelo: mão na anca, perna à frente ligeiramente flectida, cara de mulher fatal.                                             A Pulguinha olha para mim e... - Porque pintaste os olhos? Eu, vaidosa, julgando que estava na mais bela, disse prazenteira. - Para ficar bonita. Não estou linda? Ela muito séria, a fixar-me, dá uma facada na beleza e um murro na maquilhagem. - Não! Não tás bonita! Tás muito feia.- E continuava séria, tão séria que até me assustei. E aquele sorriso...morreu!                                             E renasceu quando a Pulga vaidosa que nem sei o quê, olha para mim... -Avóóóóó! Tás liiiiiiiinda! Eu quero os meus olhos dessa cor.                                             Ai espelho

Praga, só pode ter sido uma grande praga!

Quando Moi Même estava a passar a ferro, contrariada, com umas beiças que lhe chegavam ao chão, e a praguejar em boca pequena, "atão" não é que o diacho do ferro... foice!? Nem podia acreditar!! Moi Même mirava e remirava o ferro, rindo a bandeiras despregadas! Olhava para Euzinha com aquele brilho de satisfação nos olhos e dizia: Agora é que não engomo não. Nem hoje nem amanhã. E se calhar só no mês que vem. Ainda arrastando uma réstia de força foi buscar o suplente, mas esse coitado também estava pela hora da morte. Então agarrou nos dois ferros e esventrou-os como se de um peixe se tratasse. Neste momento repousam os dois no fundo do balde...do lixo.                       Logo hoje que Moi Même estava com uma fezada para engomar!

Não estás cá, mas é como se estivesses!

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Nasceu a 29-09-1919 Faleceu a 31-03-1987                                                  Jovem, muito jovem para morrer! Com apenas 68 anos! Mas continua viva na nossa lembrança. Na nossa memória! (Maldita doença que leva a minha família!)                                              Se fosse viva faria 91 anos! E como adorava a vida!!                                            Por isso vamos comemorar o seu aniversário com Vida, Esperança e Risos! Um beijo Mãe! Aquele beijo!

Hoje não, mas amanhã vou ter uma conversa com ela,

A minha empregada Moi Même (é francesa) anda a pregar-me umas partidas. "Atão" hoje descobri que tenho um pico de roupa para engomar e ela "cá te vistes". Nem um lenço nem uma tira de pano. Nada! Intrigada com a demora chamei Moi Même à atenção. A resposta foi: "Hoje não engomo. Amanhã se Deus quiser!".                                                   Há vários dias que me dá esta resposta. Começo a ficar sem pachorra para ela . Garanto que, se Moi Même não engomar, contrato uma brasileira: a Euzinha.                          Já escrevi um cartaz e colei-o atrás da porta do quarto. À noite quando se deitar, vai ler: " Hoje não engomaste, mas amanhã engomas!"