Mensagens

Fim de Semana, pois então!

Imagem
Depois de sentenciada a comer cem palmieres, eis que chega o fim de semana. A todos os que por aqui passam, façam favor de se divertirem, comerem, beberem, alegrarem e serem obrigatoriamente felizes. E não saiam daqui sem levarem um bolo com a forma de coração e doce. Eeeeei, pssssst , não vá ainda. Atão? Ainda não acabei, não senhora, isto não vai assim de mão-beijada. Vamos lá a adivinhar, (já que são bons a adivinha rápido), onde foi tirada esta fotografia. Aldeia Histórica Portuguesa, Distrito de Castelo Branco. (Já oiço dizerem: podre. Esta é podre!) Bom Fim de Semana pois então!

Meus caros amigos daqui da casa...

...Dou a mão à palmatória, mas não batam com muita força, atentem na minha idade e na pele já flácida. Se antes era dúvida razoável agora é culpada. Sim, culpada. Sentenciada a comer cem palmieres por hora. Ora, se comia! Atão não é que vocêzes num minuto descobrem logo qual era o bolo que a Pulga queria? E eu? Eu congeminei, esfreguei a "cachimónia", esfolei as unhas na testa, e por último tive de telefonar por não conseguir visualizar o dito bolo? Sou burra. Tinha  dúvidas. Agora tenho a certeza. Razoável, não tinha antecedentes. Ai Pulga, que explicaste tão bem que aqui os amigos da avó perceberam logo e eu...bem, vou lamber as feridas. Tenho o coração "embulajado" como um palmier.

Coração doce

No café, pergunto à Pulga, a de cinco anos, o que quer comer. - Avó, eu quero aquele bolo em forma de coração, doce, que eu gosto muito. - E com o dedo desenhava na mesa o formato do coração. - Mas que bolo é esse? - perguntei, e enquanto esperava pela resposta, no pensamento escrutinava o bolo. Forma de coração, que ela gosta, doce. Não é queijada, não é bola de Berlim, não é pastel de nata... - Vai ao balcão e vê se tem. - peço-lhe. Não tinha e eu continuava a desenhar na mente o tal bolo enquanto ela  desenha na mesa. Solução: telefonei à mãe e como não atendeu ligo para o pai e dou-lhe as directrizes: bolo, gosta, forma de coração, doce. O pai pensa e dá-me a resposta. Tão simples e tão verdadeiro. Vamos lá  a ver se adivinham, que eu cá só adivinhei depois do pai me dizer.

Pão por Deus sem castanhas é...como um jardim sem flores

Imagem
Comprei castanhas para cozer. Daqui da região nem vi; foram do Continente ou de Espanha, nem sei; ao preço de 3,98 € ao quilo, o que acho demasiado caro, mas neste dia come-se castanhas e nozes. Ora, estas têm casca e "carepa". Casca e "carepa" é sinal de ter de descascar e ficar com as mãos escuras, além de  magoar os dedos com a ponta da faca quando dou o corte nelas para entrar o sabor à erva-doce. Mas estas "rástinfrasques" eram mais "bichentas" que o deus-me-valha. Era uma sim, uma sim senhor. Não falhava. Quer dizer: paga-se e não se come. Ora bolas! O bicho é caro! Assim, e temendo que possa esquecer-me do que aqui foi escrito, vou reter na memória: pá próxima comprar castanhas congeladas, pois já vêm sem casca, sem "carepa" e sem bicho, mesmo sendo a cinco euros. Uma limpeza, portanto. E nem falo nas nozes! Não falo porque não comi nenhuma, claro. Fotografia: A beleza dos ouriços ainda no castanheiro. Captada por mim, co

Esta avó! Esta neta! Ou...Quem sai os seus...

A Pulga cantava: Chegamos à nossa escola cantamos com alegria... E, canto eu, com a mesma cadência musical... À espera que dê meio-dia. (Claro que inventei, nem conheço a cantiga. E como ela vem almoçar ao meio-dia, rematei) Ela cala-se. Espera. Pensa e ... À espera... que a minha avó se cale para acabar a cantiga . (Claro, inventado também.) Por isso, por aqui é assim: se uma bem lava outra bem "troce"

Bem, eu ri-me a bom rir com esta

Vamos lá cantar em Pulgarês, a cantiga que as Pulgas cantam, quando se despedem da professora, na aula de inglês. bai bai fore nau si iu sume vaca cagante a la classe rume. Podem repetir. Eu não paro de cantar, mas a parte da vaca cagante...

Dia de Pão- por-Deus, de Todos os Santos, de bruxas, de abóboras...

Imagem
Por aqui a tradição não é do Halloween , mas sim de Pão-por- Deus. Antigamente, na altura em eu era miúda, era dia de andar pelas portas dos vizinhos, com um saco feito pelas mãos habilidosas da minha mãe, a pedir frutos do Outono. Este dia é também o  Dia de Todos os Santos, talvez daí o facto de pedirmos: "Por amor Deus" ou Pão por Deus. Depois, a tradição caiu em desuso e é nas escolas que se mantém. É hábito cada criança levar um saco com frutas da época e partilha com os colegas da sala; ou dá aos pobres. O Dia das Bruxas ou Halloween veio depois, inglesado, e foi aportuguesado. Assim sendo há uma conjugação de Pão por Deus, com bruxas, além de abóboras e frutos: nozes, castanhas em vez de doces e travessuras. Eu, mulher por vezes que olha ao todo e não ao pormenor, ao ver a Pulguinha com um fruto enorme na mão disse-lhe: - Ai que grande abóbora! - Conjugando o arregalar de olhos pelo facto do fruto ser quase maior que ela. - Avó, não é abóbora, é laranja.-