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Eu ainda não disse...

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...E quase que ainda não falei do casamento do bisalho, mas com família e amigos por perto desejosos de conhecer o norte e com família para despachar no avião das duas foi a modos que correr para satisfazer a todos e isso foi sempre o lema do casamento: satisfazer todos. Ora bem, como sabem somos madeirenses e o casamento realizou-se na terra da noiva ou seja Ponte de  Lima. Da ilha vieram quinze de entre tios, tias e primas, sim que o bisalho é o único neto por parte do pai (de resto e são três primas e a irmã).  De Londres veio a minha irmã e o seu companheiro, embora eu tenha mais dois irmãos mas esses...enfim, era tem de conversa para vinte e quatro horas seguidas e vou esquecer que já me atormentei. Ficámos, portanto, quinze mais dois numa quintinha em Viana do Castelo emprestada por uma amiga (obrigada Su pelo gesto, agradeço em nome de todos) para albergar a família do noivo. Cada família num quarto (um com quatro outro com cinco pessoas: as Pulgas). Na rua, uma auto-carav

Temos mordomo cá em casa

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O Gaspar também se vestiu de gala para o casamento. Era o mordomo mas verdade seja dita, não gostou nada das mordomias. Não simpatizou nada com o laço e fez com que eu e o bisalho andássemos aqui neste minúsculo casebre de rabo para o ar porque Dom Gaspar Canavial de Carvalho e Melllo de Noronha Menezes Bettencourt meteu-se debaixo da cama e soltava as garras assim que via estes meus olhinhos a brilhar por detrás da colcha da cama. Ao estar apertado com o laço para a fotografia lançou as ditas garras ao dono o que fez com que levasse uma saraivada para aprender a ter modos (mas os aranhões ficam  até ao dia do casamento, deve ter dito o gato!) O peste!

A tia-velha tinha razão

Nestes dias em que não dou uso à língua, para falar entenda-se, lembro-me da minha tia-velha. E porquê, perguntam as minhas darlingues ? Eu respondo já de seguida. Falo sozinha. É isso. Falo com Moi-Même a todo o momento. Assim como a tia-velha (que Deus a tenha em descanso) falava com os seus alfinetes. "Agora vou fazer um café", "vou só estender a roupa e depois vou ali abaixo", "se calhar é melhor sentar-me um pouco", "tenho de engomar, mas não tenho pachorra", "ai, tou tão cansada!", "tanta coisa pa fazer!..." A coisa agrava-se se estou a ver algum programa na televisão; dou por mim a  fazer carrancas, modilhos. "O quê?", "tás tonto, tu!", "vai levar no pacote", "vais ter, vais", "pega lá seu..." (e faço aquele gesto português) coisa que eu não fazia pois mantinha-me serena, atenta ao desenrolar da história. Prontes, é isto e não passa disto. Estou entrando na meia-

Uma semana se passou

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Verdade! Uma semana sem internet , sem noticias, sem mexericos, sem blogue, sem vida virtual, sem tempo... Só vida ao ar livre, família, passeios. Só Norte. Só Galícia. Só Gerês. Só mariscos, vitela, bacalhau. Só maçã cozida, chise queique e capequeiques.  Só risos, conversas, amizade, cumplicidade. Só conversas de irmã para irmã, comadres, amigas... Só promessas, choros, abraços de saudade. Um dia, talvez, outra vez, assim... Uma semana se passou. Uma semana e tudo mudou. Muito. Tanto! Tanto como uma vida. Tanto, tanto. E foi tão bom! Uma semana sem pensar na crise, austeridade. Uma semana sem falar de Portugal! Fotografia: Forte de Ínsua . Caminha Viana do Castelo, 2 de Outubro de 2012

Hoje vou de qasqailho

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Assim que acordei (e passava meia hora do meio dia horas da tarde, podem me chamar de calaceira que não oiço), dei  corda nos sapatos e pus-me a andar para Ponte de Lima.  Eu cá não sei a razão de querer lá chegar, mas de uma coisa tenho a certeza, vou falar até doer os queixos,  pois espera-me uma boa semana de conversas; é o que acontece quando duas madeirenses se juntam num lugar alheio. E toca a dar volume na língua e desenferrujá-la que já estou calada há muito tempo (desde quinta feira, altura em que o bisalho foi pá lua. Lua de mel, se bem sabem). Darlingues, vou sozinha, mai Deus já que Ele tá em todo o sítio, por essa A3 acima. Se virem um cascailho,  um qasqai por aí a subir lentamente na faixa da esquerda (é que sou canhota), podem businar, fazer gestos feios, mostrar o dedo do meio e seus parentes, mas vou como se fosse de tractor ou de carruagem, é cu carro não é meu, não senhora, é do bisalho, vai daí foram tantas as recomendações: "não subas passeios",

Fim de semana

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Pois então vamilhá a alegrar essas carinhas tristes, só porque o feriado acabou e pró ano não há mais. Paciência! E como estou de boa-maré recebam uma beijoquinha na bochechinha esquerda e deixem a direita...(credo em cruz, Deus me livre e me cuide de maus pensamentos com a direita, refiro-me à bochechinha, entendido?)...para as festinhas. E como o Outono já anda por aí a fazer-se a nós, nada como mudar o cabeçalho para o sol outonal e as castanhas; é que já pisei tantas e já piquei os meus dedinhos (isto hoje pegou de"inhos" e "inhas") e já afastei do caminho umas tantas que só me apetece espezinhá-las para lhes tirar o miolo. Que tal umas castanhinhas assadas neste fim de semana, hã? Sabia bem? Atão vamos a elas.