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Isto de ser aposentada...

..Tem o seu quê de descuido, de esquecimento dos dias. Ontem, diz-me a Pulga toda satisfeita que segunda- feira não há escola. Julgava eu que era por haver missa, passeio, visita de estudo, porque as crianças têm a mania, ou melhor a ideia, que estas actividades não são importantes, ou tão importantes, como o estar dentro da sala de aula a aprender, e quando acontece uma destas actividades é um dia de brincadeira para elas. Mas digo, foi preciso a Pulga - a maiveilha, me alertar que é feriado, que não havia escola. Alto lá, atão é mesmo feriado e não uma actividade fora de portas! Mas feriado de quê ou porquê? Andei a pôr os meus parcos neurónios já cansados a pensar, e até lhe disse que não, feriado é só em Julho no dia 1 (Dia da Região Autónoma da Madeira, para quem não saiba). "Avó, é mesmo feriado. Foi a professora que disse."  E só depois de contar pelos dedos os dias da semana, só depois de perguntar a ela que dia é hoje, quantos são do mês e em que mês estamos é

As pessoas dividem-se - agora e sempre

"As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã." Aristóteles E eu não sei onde me coloco se nas poupadas se nas gastadoras! Dilemas, só dilemas...

E eu esmureço a rir

Um dia destes, na escola das Pulgas mais novas, vim a saber que além de alface, couve, tomate, cenouras a avó também tem batatas fritas na horta.

E serve esta para...

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 ...Desejar um bom domingo a bordo do Queen Elisabeth...ou não... Saída deste monstro dos mares do Funchal, num dia de nevoeiro e chuva, mais precisamente a onze de Abril de 2013. E eu não ia dentro! Pena! (E continuo sem computador ...)

E se vos disser...

...Que não tenho computador? Que o sacristo arrebentou de novo e foi ao hospital dos computadores ver se há algum órgão a precisar de transplante? E se vos disser que esta (carreguem no a) pra la (abram a boca para pronunciar o a) desde a semana passada e não há forma de descobrirem o que tem o estafermo? E que este onde vos escrevo e (como se sorrissem a mostrar os dentes para pronunciar a palavra) o do me (o e sai pelo nariz) senhor e que tem um vírus mortal que duplica os sinais gráficos e da cá uma vontade de cuspir para ele? E como duplica os sinais gráficos, escrevo sem sinais e estou estuporada com esta merdinha...(peço licença para dizer merdinha, sim?).

Escrava laboral, essa no soy yo

É como me sinto, às vezes, depois de limpar o chão, basicamente, e olhar para ele quando subo as escadas, quando o sol brilha para dentro de casa, e ver o pó a saltar à minha frente fazendo ciganas (como se diz por cá); dá- me cá uma fraima que sento-me estuporada a ver se me passa; e não e que passa logo? Uora! Ate fecho os olhos para não me lembrar! Assim que passa, retomo  o descanso à espera que o sol se ponha, porque a partir do ocaso já não vejo a poeira, e aí sim, fico satisfeita. Olho novamente para o chão, a febre de limpar já passou, assim como o sol e a poeira até parece que, por milagre, desapareceu. Agora resta esperar para o dia seguinte a ver se ainda lá está. Se estiver, não há remédio senão sentar-me à espera que acabe o dia. E assim levo o dia todo esperando que o sol se ponha para poder descansar sem ter a consciência pesada.