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E perguntam-me vocês como se sinto com mais um...

...ano em cima do lombo? Eu respondo, que não sou rapariga de ficar de bico calado, e respondo à altura da pergunta. Sinto-me bem. Nada pesada, nada velha, nada rabuja. Em suma: nada. Nada. Igual ao dia de antes de ontem. Ou seja, já era pesada, velha e rabuja.

Ajudem-me a soprar as velas

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Nem queria acreditar quando, dia após dia, sentia um peso nas pernas. Será cansaço? perguntava-me, quando, sentada comigo mesma no cadeirão reservado aos idosos sentia aquele peso... Não, respondia a mim própria sentada nesse mesmo cadeirão, pois que, ainda não tinha dado as carreiras do dia a dia. Atão o que seria? Fome? Sono? Mal do dono? Cá nada! Descobri aos poucos... Era o peso da idade! Senhores e senhoras, meninas e meninos hoje faço, nada mais nada menos que... 58 anos. Batam palmas, digam "heieeeeee" , elevem o copo de champanhe ao ar e em coro cantemos Parabéns a você... nesta data querida...muitas felicidades muitos anos de vida... Pelo menos até aos... 105 anos. É pouco? Sessão fotográfica em Lorvão, Penacova. Modelo: AvoGi; fotografada por Pulgas - a maivelha e a Baixinha.

Vouzela

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Antiga ponte  ferroviária  de Vouzela. Hoje, esta bela ponte, desactivada nos anos 90, está convertida em travessia pedonal constituindo um miradouro fabuloso.

Não é que eu seja de intrigas, mas Moi-Même...

...mas ela - Moi-même - é mesmo tonta. Atão não é que ela, a tal que vos escreve - Moi-Même,  pôs grão de bico a cozer sem antes deitar de molho? E cozia, e cozia, e continuava rijo que nem cornos. Até que, o mê senhor, homem entendido em artes manuais e não em culinária me perguntou com aquela vozinha de macho sabedor: "puseste de molho antes de cozer?" Aí sim, assegurei-me que o homem, afinal, percebe de cozinha. Agora, jazem ali, dentro de uma panela, a inchar depois de terem sido cozidos. Despedimento com justa causa para Moi-Même.

Deixai vir a mim o espírito natalício...

...e levai este espírito preguicício, esta sorna que se instalou no meu ser...este desejo de nada fazer...este "deixa assim que tá bom"...e como dizia a minha tia-velha (que muita falta me faz) "para quem é bacalhau basta". Portantes, por aqui só lanzeira a tapar os poros a modos que carneiro pronto a ser tosquiado.

Expliquem-me que eu sou burra

Muito se tem falado, se bem que eu, só agora é que vou fazê-lo, sobre a temática das 40 horas semanais... Eu, que sou burra quem nem imaginam, pergunto e desejo que me exoliquem: sair meia hora mais tarde e ter menos meia hora de almoço aumenta a produtividade? Isto quer dizer que se produz mais? Mais, o quê? Eu, na minha parva maneira de pensar até acho que se gasta mais. Mais electricidade. Senão vejamos, cinco e meia, em Portugal Continental, anoitece, portanto luz artificial para poder trabalhar, os computadores ligados, aquecimento. Produzir até pode, mas com gastos na conta da electricidade. E depois cá o Zé (piada caseira) é que paga. Ando, como sempre, cheia de dúvidas.

Parque Natural da Madeira

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Por que eu sempre me "babo" (desculpem a expressão), quando vejo mistura de cores. Por que no meu rural, também, é possível observar o outono em todo o seu esplendor. Parque Natural da Madeira, no ano passado, por esta altura.