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Eu digo estas e outras

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E o meu tio - o Cambado também, principalmente, quando alteia a racola.

Com netos destes...

O mê Gu-Gu já sabes escrever o seu nome em maiúsculas com letra de impressa, e identifica as letras (nome e o respectivo som). No nome dele há um R e um P, e ao escrever faz, ainda, alguma confusão. Atão, há dias, dizia à mãe já saber a diferença entre eles. É que o R é o P com uma pilinha. Como não rir com saídas destas?

Hoje descobri

Que estou a ficar com duplo queixo. Com papada, prontes, já disse. Por isso, meu pipol, se me virem pelo caminho abaixo com nariz de confiada, ou seja empinado, não julguem que estou a ser emproada ou a me fazer de fina, não, é para disfarçar a dita coisa pois que, é quando vou de olhos postos no chão que piso que fico assim a modos que Churchill. O meu medo é ...pisar titica de cachorrro ... Ou melhor dizendo: boseira mole. Bosta.

Aos meus queridos anónimos deixo este poste

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Que se faça luz nas suas cabeças.

Oh, a sério?! Não me digam!

Li que "o mau comportamento das crianças é fruto da educação dada pelos pais desde o berço", diz Luís Maia, psicólogo e pergunto eu, professora aposentada, se era necessário uma investigação para se chegar a esta conclusão? Quilhos de tempo, quilhos de dinheiro, e a resposta está ali, no berço. A educação começa no momemto do nascimemto. E digo, os filhos tornam-se para os pais um recompensa ou um castigo segundo a educação que recebem, li esta frase e assenta que nem milho. Pronto, não sei o que me deu, se foi jeito no dormir mas hoje tirei o dia para falar de crianças... Mas era preciso um estudo? De pequenino é que se torce o pepino.

Bruxo! Há canos eu digo isto

"Demasiadas horas na creche afectam crianças" é uma das notícias de hoje do Jornal de Notícias, e não é necessário um trabalho exaustivo do estudo de caso para se chegar a esta conclusão, basta ser humano, basta colocar-se na pele da criança. Bem sei que, presentemente, a vida profissional é exigente, há que fazer mais horas e mostrar resultados, o brio profissional, o esmero são factores que condicionam uma promoção. Mas, e os filhos? Os filhos são o elo mais fraco, o sítio por onde quebra. Dez horas num berço a olhar um mobile que se move é frustrante até para o ser mais forte do universo. Leiam, aqui , a notícia completa. E, pronto, hoje deu-me para falar de crianças.

The Voice Kids vs exploração infantil

Sou só eu a achar que é um martírio para as crianças este programa? A pressão a que estão sujeitas é uma situação indutora de tensão e ainda saem do programa com historial de doença cardio-vascular. Eu até choro com eles em solidariedade ou porque sou chorona ou ainda porque as minhas "armonas" de meia idade são sensíveis à exploração infantil. Digam-me que estou a ver para além do que é, desenganem-me que eu aceito. Não estamos diante de um caso explicito de exploração infantil?

Salta-me logo a brotoeja

Oito e meia da noite, de uma bela noite melhor dizendo, entro na padaria a fim de mercar o alimento para a matina e que vejo? Vejo crianças a lanchar. Sim, criancinhas de seis anos de mochila às costas, sentadas à mesa com um copo de leite com chocolate, um papo-seco com queijo e fiambre, mais um bolo de chocolate. E eu pergunto: oito e meia não são horas de jantar? Ou será que estão a jantar? Não sei porque razão me preocupo, não são da minha família, não tenho nada a ver se jantam, lancham ou o caneco, mas na minha maneira de ver entendo que a esta hora se deve estar portas adentro sentados à mesa com a família a comer tudo menos um papo-seco com leite achocolatado e um bolo.

Madeira perto do trópico

Não há no mundo maior felicidade, maior orgulho como este que tenho em viver perto do trópico. Viver numa ilha tropical com um clima fantástico, uma temperatura de água do mar de tal forma amena todo o ano, frutas deliciosas dá-me uma verdadeira alegria. É um paraíso na terra. A sério. Ainda ontem à noite estava eu de mangas curtas a comer o bacalhau, a ouvir o meu querido Vasco a cantar...(Vasco é assim a modos que o Marco Paulo ou Tony Carreira cá do rural), sentada no adro da igreja em amena cavaqueira com família e amigos ali perto da meia noite. É com tamanha vaidade que digo isto. E, neste momento, tenho o sol, essa maravilhosa fonte de calor a bater-me nas pernas. Não quero com isto fazer inveja, mas é somente a vaidade de ser ilhéu. Uma ilha privilegiada do Atlântico onde se deveria exportar o que melhor temos: o clima.

...Ariu...e aralho...(poste mal-criado)

Não, eu disse a frase toda completa aquela que começa com pu e acaba em ariu, depois de dar uma valente cabeçada ao entrar no táxi que me levou ao aeroporto. Vou a entrar e alevanto os cornos de repente, perdão, a cabeça e, dou uma cornada...perdão, cabeçada na porta ao mesmo tempo que a pancada me empurrou para o chão ficando eu em posição de defecagem. O taxista até arregalou os olhos perguntando se me magoei. - Cá nada! - respondi para não dar ar de fraca, mas mentalmente só dizia: pu....ariu! E o aralho também veio de seguida quando passei a mão pela cabeça! As lágrimas, essas biteches, teimavam em correr, mas não deixei é que, não havia tempo para as apanhar...por isso reprimi. Ariu...e chegando ao aeroporto ainda eu dizia: ariu e aralho! E, agora, neste momento disse novaamente pois acabei de passar a mão nos cornos! Perdão, cabeça. Eu assim comássim também digo palavrões

Isto sim é boa vida! Ah, depois de hoje podem falar de Natal

Véspera de São Martinho e, a partir de hoje, contagem decrescente para a Festa. Mas nada como chegar ao meu rural e ter já um convite para comer o bom do bacalhau, com quilhos de manteiga d' alho num bolo do caco. Isto sim, pipol é vida. E nem digo mainada, tá bem? Canão inda ficam a salivar...

Desta forma não chego longe

Mas que fim de semana, podem crer, daqueles que não deixam saudades. Depois da saga da mala, do carro que não pegava, da chuva copiosa que caía ainda tive mais uma facada nas costas. Chego a casa e, olhando o relógio comprovo que sendo dez e um quarto e, as lojas fechando às onze no Parque Nascente, não dava margem para compras. Assim, não houve remédio senão jantar. E é aí que vejo as horas no relógio. Dez horas. Dez horas, como pode ser? Se já tínhamos empurrado o carro pelo caminho abaixo e gasto tanto tempo nesta treta, como pode ainda ser dez horas? O tempo anda para trás? Não ... Mas porque não me avisaram que a hora tinha mudado ementes eu não estive cá? E porque não me disseram que o relógio de parede não atrasa uma hora sozinho, hã? Que fim de semana atribulado! Tudo junto dá uma sopa minestrone!

Ora, adeus que me vou embora

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Que mimbora vou. Vou daqui pra minha terra que desta terra não sou.

A reter: Primark num domingo às cinco da tarde nunca na vida!

Mas quem no seu perfeito juízo se lembra de ir à Primark, num domingo, perto do natal (prontes, lá tou eu a falar do Natal), pelas cinco da tarde, de um dia frio de Novembro. Quem? Eu, claro! Não havia lugar nem para uma formiga! Filas intermináveis para pagamento, filas como daqui até Bagdad para os provadores, filas e filhas a correr, pequenos a berrar cheios de sono, pequenos em carrinhos mais as compras dependuradas nas manetes a esbarrar em toda a gente. Não é sítio para mim, a minha condição, o meu estatuto social há que mantê-lo a todo o custo. Jamé, jamé. Je e muá-méme enquanto nos lembrarmos das cotoveladas, dos encontrões, das pisadelas nas lindas pernas nos metemos na loja do shope pelas cinco da tarde num domingo, perto do natal. Vou sim mas às onze menos uns minutos quando a canalha dorme, quando os carrinhos de bebé repoisam atrás da porta, quando as mamãs estão a dar de mamar aos crianços, quando as adolescentes estão adormecidas em cima da cómoda escolhendo o outefit

Se me dão licença vou ali à Primark

Recuso-me a falar de natal, recuso-me a aceitar este natal antecipado com que os shopes e os comerciantes, numa ânsia atropelada nos impingem, mas... Quem, como eu, vive numa ilhota aproveita o natal antecipado quando sai da sua zona de conforto. E é o que vou fazer já de seguida. Meter-me no "barato e bom" e atestar a cesta com algumas prendas de natal. Prontes, lá disse a palavra "natal" em Novembro, umas poucas de vezes neste poste, numa perspectiva de convencer-me. Portanto, se me dão licença, vou ali e já volto.