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Árvores de natal dentro de casa ainda não, obrigada

Que se enfeite os shopingues (pois que é uma manobra de marquetingue), que se decore as ruas ainda vá-que-não-vá, que nos entre em casa a publicidade através da televisão, que se faça listas imaginárias e listas de desejos, que se prepare os licores e as carnes, bem como os picles aceito mas decorar a casa com o pinheiro e a lapinha...jamé. Vivamos cada mês intensamente...aproveitemos o Novembro sem antecipar o Dezembro.  Mais dia menos dia a lapinha é enfeitada em Outubro ou no primeiro dia de aulas. Ainda hoje comi castanhas assadas. Enquanto me cheirar a outono... ...E, no meu palácio, enquanto houver castanhas o pinheiro continuará na floresta.

Não percebo nada de política

Sou, portantus, inculta neste capítulo, mas percebo de justiça. Sei que pode tardar como o frio, que ande por onde andar no inverno há-de chegar. Entendo que, num de-repente muda o governo assim como se muda de meias e, aqueles que agora esfregam mãos de satisfação, cá fora, num instantezinho estão lá dentro. É uma questão de tempo. Também acredito em manobras de diversão tanto quanto acredito em bruxas.

E o que dizer disto?

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Estou pronta para sair. Lábios pintados de vermelho escarlate, cara fresca cheia de creme anti-rugas, carteira numa mão, chave do carro na outra, olho ao espelho e sorrio. Estou bem, muito bem mesmo. Ego nos píncaros e saio. Mas algo não batia certo nem mesmo a insistência do olhar das Pulgas me alertou. Só quando coloco o pé na degrau das escadas é que o branco do calçado contrastava com a meia castanha. Oh, diacho! Oh, mulher perdida! Nãn tás bem! Tinha as chinelas de andar em casa ainda calçadas. E não fazia conjunto! Estas que, aqui, estão nos pés da Pulga-a maiveilha.

Numa de reduzir encargos

Adeus Telecines 1,2,3 e 4 e tv séries. Fomos muito felizes enquanto durou. Mas olha, o dinheiro é pouco para supérfulos e prefiro alimentar a boca que viver de ilusões; é que não prescindo de um bom vinho acompanhado de um bom queijo antes da refeição. Posso ainda vir a cortar mais mas nisso eu não corto ou não me chame avoGi-aquela-que-abre-uma-garrafa-de-vinte-euros-para-molhos.

É tão fácil ser feliz...

...Nós é que complicamos a vida com as decisões que tomamos, com as escolhas que fazemos no caminho que traçamos. Para ser feliz há que dar apreço aos momento que vivemos, encontrar prazer no que fazemos. Para ser feliz há que viver a vida consoante as nossas expectactivas e não de acordo com o que os outros pensam ser melhor para nós. Para ser feliz não podemos permitir que as opiniões dos demais nos distraiam do caminho. A vida tem um fio condutor, é a modos que um elástico preso entre os nosso dedos; pelo caminho da vida deixe-o esticar até mais não, mas não o solte. Nunca. Assim perderá o controle sobre a sua vida, deixando que os outros se apoderem da ponta do elástico. Não tente agradar a todos, essa é uma missão impossível pois que somos todos diferentes. É este o meu lema de vida. E tento aproveitar ao máximo nunca me esquecendo de mim própria só para que os outros gostem de mim. Esta sou eu e não tempo para mudar, quem quer quer quem não quer que queira.

E dizem que os homens são mais desarrumados?

Meu povo, estais enganado. Há homens tão mas tão arrumados e mulheres tão mas tão desengonçadas no que toca à arrumação. Há homens que mesmo estando num hotel para passar duas noites, assim que chegam ao quarto, mesmo ainda antes de ver as vistas, vão logo tirar a roupa da mala e colocar nos cabides tão alinhados, milimetricamente colocados, no roupeiro. Eu, mulher despachada e com outros interesses em mente deixo a mala e dirijo-me à varanda, observo as áreas circundantes, olho para as varandas a ver se tenho vizinhança, ver as vistas vá lá...só depois é que faço uma vistoria ao quarto. Cheiro os lençóis, passo a mão na cabeceira, vejo debaixo da cama, sei lá, pode ter um esqueleto...e concentro-me na casa de banho. Verifico a desinfecção, cheiro as toalhas...e depois disto olho para a mala e penso: desarrumar para quê? Está tão bem assim. Já arrumada para a saída.