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Criança não rima com palavrões

Salta-me a brotoeja e coço-me sem parar ao ouvir da boca de crianças pequenas, palavrões. E ainda pior fico, aí a brotoeja espalha-se pelo corpo todo, quando vejo os pais se rirem em vez de os repreenderem. E depois fazem aquele encolher de ombros do género: que querem?, ele tem tanta piada, não tem? E enfiar-se pelo esgoto abaixo, não seria melhor? Mas afinal, que educação é esta que se permite? Esperem até eles mandarem os pais ver navios no cais. Ai, credo hoje tou com azia a estas coisas. Desculpem.

Pensamento meu:O que é preciso para ser feliz?

Para mim, mulher exigente, só preciso de me sentir feliz. E basta. Porque a felicidade sente-se. Há pessoas que têm tudo para ser feliz e não são. Porquê? Porque a felicidade é um estado de alma. Não se adquire, não se dá, sente-se. E você, é e sente-se feliz?

Há quem precise de silêncio para dormir...

...e há os que só precisam de ter sono, pois que até dormem de pé no meio da pista de dança com o copo de cerveja na mão. Adoro dormir, mas de pé, jamé. Há que ter o ambiente certo. E admiro aqueles que é só deitar e logo desligam-se da vida e ligam o rádio transistor e procuram a música certa mas nos entretantos o rádio vai fazendo aqueles ruídos próprios enquanto não acerta na frequência. Por vezes só música clássica, mas a maior parte das vezes música instrumental...aquilo é piano, é viola, é acordeão, mas a bateria é a que se ouve com mais intensidade. E ópera, não?

Alguém, por aqui, voluntaria-se?

Fazemos assim: eu coloco a vossa roupa na máquina, sento-me de pernas esticadas a apanhar este sol tão bom enquanto a máquina faz o seu trabalho, que é lavar, sem dúvida alguma, e tu, sim, tu que me lês neste momento...não revires os olhos como se eu não soubesse que estás aqui, não é necessário, tu...vens cá e transformas o monte Everest de roupa para engomar em serra da Estrela, ou até em pico Ruivo, sempre é mais baixo, pode ser? Quem? Quem?

Mais uma neta...

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...a fazer anos. Hoje é a vez da Baixinha. Sete anos de vida plena, cheia de sorrisos e travessuras. A minha Baixinha é a do meio. A do meio- termo, a do meio-cheio, a da meia-bola, mas não a das meias- medidas. Parabéns, minha Baixinha, a mais parecida à avó.

Não entendo, a sério

O que passa na cabeça de meninas adolescentes que deixam o meio onde vivem para se juntarem ao Estado Islâmico, é uma pergunta que me assola quando vejo as notícias. A resposta é simples: a promessa de uma vida melhor. Ei-las que partem em busca dessa vida. E que recebem?

Há quem não goste de ver dois machos abraçados...

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...eu gosto.

Atão mulheres da minha vida...

....contem tudo, não sejam acanhadas. Os vossos amores trataram-nas bem no dia de ontem? Fizeram a comidinha, da boa, enquanto vocês descansavam a canela e o corpo no sofá? Não me digam que foi um dia normal! Por aqui, juntaram-se os três à esquina, marido, genro e cunhado, deitaram as mãozinhas à comida e saciaram as mulheres. E digo, nunca vi o mê senhor tão empolgado. Eita, ca coisa boa é ver as mulheres sentadas com um copo de vinho na mão e os homens de avental à roda do fogão. Até rimei, caramba!

Destas eu gosto, e vocês?

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Vá, não se acanhem, sirvam-se da boa da "salshicha" em promoção e são frescas...

Quem será a próxima?

Há uns anos atrás quando éramos meninas casadoiras e preparadas para dar o nó, sempre que alguma casava perguntávamos: "quem será a seguir?", com aquele soriso largo de emoção e felicidade. Cinquenta anos depois a mesma pergunta se faz às restantes, sem aquele sorriso característico da felicidade. Mas com emoção. Quem será a próxima...

Mas quem é que resiste a um bom pão!

Estaladiço, crocante, fazendo crunch crunch ao meter o dente, daqueles que vão ao forno mais um pouco para adquirir tonalidade bronzeada, um céu em terra, que nos leva a ver estrelas em pleno dia... Eu não resisto.

Mas quem será?

Alguém daqui ganhou uma coisa parecida a cem milhões de euros no Euromilhões? Caramba, não guardem segredo, digam lá. Eu não fui, rás parta a falta de sorte que tenho ao jogo!

Pensamento meu: amizade não é eterna

"Ah, sabes, ele é assim desde que o conheço, não se serve (de comida) para deixar para os outros". Dizia uma esposa a mim tentando justificar a razão de lhe encher o prato antes que faltasse. Ouvi tantas vezes esta frase até me convencer do contrário. Ele não come porque não lhe apetece porque tem o prato já a transbordar. Ele não se serve porque está cheio, farto, empanturrado e nunca porque tem receio que falte para os outros. Povo enganado!

Cremada ou enterrada, eis a questão

Começo por dizer que não quero ser cremada, não me perguntem porquê, pois não vos daria uma razão sólida, mas não quero e ponto final. Bem, se me apontarem um benefício, um ponto que me demova da opinião que tenho ainda posso considerar. "Vamilhá" a ver...

Bole-me com os nervos

Aquelas pessoas agarradas ao telemóvel. Se antes falámos no vício da droga e que não viviam sem ela, presentemente, assiste-se ao vício de estar sempre em rede. A impressão que me faz é que numa sala replecta de gente ninguém fala com ninguém, mas está todos à janela do mundo. E salta a brotoeja quando vejo meninas sempre de telemóvel na mão usando somente uma para todas as actividades, ai que eu vou-me a elas. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, diz-se e acredito, mas a minha vontade era saltar às taponas na juventude que publicam tudo e esperam para ver quantos "gostos" têm. Sempre na rede, sempre.