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Pergunta feita/resposta dada

Olhe, senhora, sabe me dizer as horas? - pergunta-me um homem quando se cruza comigo numa rua da cidade. Resposta minha: Sei. E continuei a andar...ele ficou lá especado no mesmo sítio, tentando perceber a minha resposta. Eu segui caminho a rir-me sozinha.

Pede desculpa à menina (ainda a propósito da palavra: desculpe)

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"Aquintrodia" no parque estava eu com as Minhas Pulgas e chega um pai com a sua cria, coisa mailhindinha do mundo mas coisa mais estupidazinha da terra, um inção com quatro anos que faz as delícias do seu dadi. A minha Baixinha queria andar no escorrega lá estava o tampão perdão, a criança coisa linda a obstruir a descida. "Tu és feia" disse ela. Baixinha não estimou a afronta até porque não é feia e veio fazer queixinha à sua avó. Avó diz à Pulga para não fazer caso até porque " quem chama é que é". Vai o GuGu andar de baloiço vai a peste a correr e tira-lhe o lugar. A coisa ferve cá no corpo da AvoGi e uma brotoeja começa a saltar. A dita continua a chamar feia a torto e direito. Caramba, já chateia e vai avó das Pulgas perguntar ao dadi da criança se pode dar uma palavrinha à sua cria. Abana a cabeça que sim e digo à estuporada pequena, coisa mailindinna do universo se acha a Baixinha feia? E depois faço a lição de moral enquanto o dadi continua a re

Crónica Criminal

Uma jovem de treze anos violada pelo padrasto durante um ano pede à mãe para ir viver com o pai que a viola também durante três anos. O padrasto foi constituído arguido o pai está preso por este crime. E ainda dizem que não há destino, que somos nós que elaboramos o nosso caminho... Vida malvada! Estes animais deviam ser capados!

Cacos, caquinhos e cacões

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Levo uma taça cheia de cerejas as quais tive de vender um rim para as comprar tal era o preço, para sentada no sofá de perna trocada, relaxada quanto basta as saborear... Coloco-as no braço do sofá ementes me sento. Não sei como dei com a mão espalho as cerejas mais os cacos da taça pela sala limpa, a lustrir que tinha levado cera no chão... Olhei p' áquela shite e só pensava nas cerejas espalhadas cheias de cacos, caquinhos e cacões! Se pensam que as deitei fora, desenganem-se. Agachei-me, joelho no chão como a pedir perdão por esta cabeça de melancia e apanhei uma a uma... Separei os cacos das cerejas passei-as por água fresca da torneira e agora, sentada, novamente, encho o pandulho. Os cacos fazem mal se engolir um? Se daqui a pouco não der sinal de vida é que tou morta. Fui... Fotografia: A Pulga - a Maiveilha, com brincos de cereja

Desculpe

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Hoje em dia esta palavra está tão banalizada que não tem o cariz que merece. Pedir desculpa entre as crianças não funciona como perdão mas sim como algo que deve fazer depois de uma atitude menos correcta. Mas banaliza-se este pedido. Ela - a criança bate numa outra, arranca-lhe o cabelo, morde a mão acompanhado de uns valentes pontapés. A solução é pedir desculpa ao amigo. Mas chega? Será que o amigo deixou de ter a mão mordida, e as nódoas negras passam só porque ele - o agressor pediu desculpa? E ele voltará a repeetir? Claro que sim. E vai pedir desculpa de seguida. Até um dia em que um outro mais graúdo, mais corpolento mais desempenado lhe faça o mesmo e de seguida lhe peça as respectivas desculpas. Ao olhar para as canelas cheias de hematonas será a forma de sentir o que o colega sentiu e pedirá desculpas com todo o remorso em relação ao que fez, sentirá que precisa de perdão e aí sim, a palavra "desculpe" terá todo o sentimento que merece: sem culpa! Fotografi

E não bati!

Hoje precisei de conduzir até ao colégio das Pulgas. Assim que me viram com o guiador nas mãos começaram as perguntas, uma vez que é muito raro eu pegar no carro, também não posso com ele mas, adiante. De certeza que sabes conduzir? Diz a Maiveilha. Nunca te vi nesse lugar (no do piloto, claro), diz o mê Gu-Gu. Avó, sabes o que tens de fazer? Diz a Baixinha. E mais umas... Irra, cambada de Pulgas que me deixam nervosa e com o sentido da responsabilidade mais aguçado. Mas a pior frase foi dita, a cantar, ainda por cima, pela busica do meio que, como digo, tem humor para dar e vender. Minha avó vai conduzir, vamos ver se chega ao fim sem bater com o carro...tri lo li... tri lo li...tri lo li...

Implantes mamários no rabo

A última moda de "aliuúde" é mesmo esta: colocação de implantes mamários no rabo. Só mesmo para ver no "Botched", programa do canal E. Ah, e este programa é de reconstrução das más cirurgias feitas por alguns cirurgiões plásticos, ou melhor sapateiros plásticos, lá de Berverly Hills. E outros que nem sapateiros são mas têm um certo jeito para medicina, mesmo não tendo carteira profissional (por isso mais baratinhos que os da Big Apple) e rebentam com o corpo das pessoas. Estes vivem em Juarez, no México. Imaginam, não?