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Uma história no Natal ou talvez não

Sentada no café à espera que desse a hora para ir ao dentista aproxima-se um pobrezinho (como se diz por aqui) e, olhando para a mesa aponta para a bica que eu acabara de beber. "Pode me oferecer um cafezinho?", pergunta ele. Claro que sim, disse-lhe. E fazia já menção de se sentar à mesa comigo. Alertei que já ia levantar-me por isso, não valia a pena sentar-se e que fosse comigo ao interior, ao balcão. Em chegando lá, a empregada ou dona, brasileira e com ares de antipática, olha de revés para ele, pois que entrara antes de mim. Disse-lhe logo: "ele está comigo." Eu sei que o alerta está lá prevenindo que não deve permanecer quando aparentar estar alcoolizado, só que poderia ter problemas mentais, não sei. Mas é Natal, e isso desculpa-se e apela-se à solidariedade. Serviu-lhe o café, mas de grosso modo sempre com uma antipatia extrema. Fiquei ao seu lado até beber e certificar-me que não ia permanecer dentro do estabelecimento, também porque não queria que uma

Para que não restem dúvidas

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Apresento a vista mensal do saite da Transavia para este mês. Vede. Olhai. Eu não só olhei como esbugalhei...

Inadmissível! Inconcebível! Inaceitável!

Perplexa foi como fiquei quando a marcar viagens de e para o Porto constatei que no dia 8 de Dezembro que é feriado uma passagem para cá, de regresso a esta Pérola do Atlântico seja a módica, a insignificante, a modesta, a irrisória quantia de 342 euros. Não ficaria admirada se todos os dias o preço praticado fosse à roda deste, mas não, nos outros dias, ronda os quarenta. "Vá de férias mas regresse antes de ir" deve ser o slogan da companhia. Brincar com os madeirenses, só pode! dez 2015 seg  7 Não temos voos disponíveis ter  8 A partir de 342  € qua  9 Não temos voos disponíveis qui  10 A partir de 45  € sex  11 A partir de 40  € sáb  12 A partir de 45  € dom  13 A partir de 51  €

Decididamente Dezembro é o meu mês

Ora, eu sou mulher para amar este mês sobre tudo e defendê-lo com o peito. É o mês das Festas, da lapinha, do pinheiro. É o mês dos cheiros da tangerina, do bolo de mel e dos pickles. É o mês das prendas, das (des)arrumações. É Natal, caramba, só isso deixa uma rapariga de sorriso à banda! Mas, acima de tudo é o meu mês. Como não adorar Dezembro?! Sou Dezembrina e Sagitariana, uorelse? Que comece a contagem decrescente...

Que grande filho da mãe!

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Eu bem me apetecia chamar-lhe filho de uma senhora da vida, mas a mãe não tem culpa de ter parido este ser. Em que momento da vida dela houve um intervalo na educação deste filho? Será ela a culpada destas atitudes, ou o meio ambiente tem mais peso do que, porventura, a educação que recebeu?

1° de Dezembro de 1640 -Restauração da Independência

Poizé, eu ainda sou do tempo em que era feriadinho hoje. E a canalha miúda ia pela rua munida com um pau de giz roubado na escola e a escrever em letras garrafais: 1° de Dezembro de 1640. Digo, em boa verdade vos digo, só anos mais tarde é que senti o verdadeiro sentido da frase. E, hoje, lembrei-me de que também já fui criança, já roubei, já escrevi nas portas dos vizinhos, e já corri à frente da palma da mão da minha mãe e tia, ou seria da correia?!, por ter tido estas atitudes. Hoje, lembro o sentido que e o respeito que dávamos à Restauração da Independência, à fuga do domínio espanhol. Hoje, e porque o chefe de estado não é patriota é que é um dia normal de trabalho. Como se fôssemos produzir tudo hoje.