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Decidi arriscar

Pintei as unhas de castanho escuro, coisa que nunca fiz pois sou rapariga de vermelhos, laranjas e cor de tijolo, mas aos sessenta resolvi dar um volta na cor. Castanho escuro oferecido pelos filhos, genro e nora e, claro, as Minhas PULGAS, no dia dos meu anos. Adorei a cor escolhida pela Madame (anterior Projecto)-nora que já vai sabendo os meus gostos e as minhas mudanças nos sessenta. Mostrei às Pulgas e a admiração foi total. "Preto no Natal!?" Ou, diacho, a cor das unhas tem algo a ver com esta época? De que cor se pinta no Natal? Vermelho?, perguntei. Resposta: Claro.

E por esta e por outras que há amigos fantásticos

Alguém lembra-se de mandar uma mensagem a modos para criar mal-estar e pretendia que a mensagem fosse anónima, se é para fazer intrigas...mas algo acontece e pimbas, o número do qual mandou, apareceu escarrapachadinho na mensagem. Oh, diacho! Algo correu mesmo mal, caramba! Quiçá pensava que com uma tal aplicação a coisa até ia cair que nem tordos. Gente que se pavoneia como pavão de rabo de leque e depois cai que nem patinho acabado de nascer. Não têm amigos destes, pois não?

Ouve-se cada uma!

Vocês, meus bons amigos, já estiveram na casa de alguém como convidado e a dona da casa, esposa do dono que, por sinal, não estava sentado à mesa, embora os convivas já estivessem todos alinhados à roda para jantar e ela, vendo que ele tardava dá a voz de comando dizendo para "se servirem que ele já vem" e, os convivas obedecem atacando, ou melhor servindo-se quando ela chama pelo nome do marido e diz em alto e bom som para ele que entretanto se aproximava: "anda depressa antes que acabe. Antes que eles comam tudo". Já? Ou isto só acontece comigo?

O pior é isto!

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E lá vou eu ter de deitar mãos. É como se diz ter-a-pia.

Hoje é a Noite da Conso(l)ada

E, porque o mê genro é um homem beirão fiel às suas raízes hoje é dia de bacalhau com couves, filhós, sonhos, fatias paridas, arroz doce... E porque madame (anterior projecto)-nora também é do Norte há que satisfazer todos os intervenientes nesta família. É a Noite da Conso(l)ada e podem ter a certeza que (me) vou conso(l)ar com estas iguarias de Portugal Continental e manter a tradição de comer e cair pó lado. E sei que vocês, pessoas da minha vida também vão conso(l)ar bem... Por isso bom apetite e cuidado com a balança que está atrás da porta.

Mas anda tudo louco!

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É na padaria, no talho, na charcutaria. É na rua, no parque e na via-rápida. É na casa do pai, da mãe e dos avós. É retoques aqui, ali e acolá nos arranjos de Natal. É a florista que neste dia devia usar os dedos dos pés já que os das mãos não chegam para a quantidade de pedidos de flores. É a menina que na confeitaria grita o número a seguir, é a pessoa distraída a desejar as Boas Festas, deixa passar a sua vez e depois reclama é... Pois é! É Natal e todos têm pressa porque se esqueceram de deitar de molho o bacalhau.