Por favor chame-me doutora

"Aquintrodia" (o mesmo que: aqui há dias, em madeirense), falei no meu vizinho venezuelano, proprietário do mini-mercado onde avio os legumes frescos e que trata os clientes por "vezeinha".
Ora, há dias estava ele meio encabrunhado e perguntei-lhe a razão.
-Vezeinha, a vezeinha fica chateada por eu a tratar por "vezeinha"?
Respondi-lhe que não e perguntei porquê.
Ah, sabe, vem cá um senhora e tratei-a por "vezeinha" e ela pediu-me para "tratar-ela" por "sinhora doutora", mas nunca por vezeinha.
Peneirices.

Comentários

  1. Olá. Muito prazer em conhecer o seu blog, muito interessante por sinal.
    Ainda há gente que dá muita importância aos títulos académicos. Em França, são todos "monsieur", "madame" e está resolvido.
    Bjs

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    1. Elisabete, em Londres não há títulos honoríficos.. e há educação
      Kis:=}

      Obrigada pela visita

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  2. Hahahaha! Como dizemos no Nordeste do Brasil, tem gente que tem muita frescura de rabo. De que adianta a pessoa ser toda entitulada e não agir feito autarquia? Aqui temos desses casos, Altinha.
    Beijos!
    www.vivendolaforanoseua.blogspot.com

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    1. Baixinha, saudades tuas. No Brasil tudo é mestre: mestre Mamadu, mestre karimba
      Kis :=}

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  3. Há por aí muita gentinha que quer esse tratamento
    alguns até sem serem doutores.
    Desejando que esteja bem.
    Os meus cumprimentos.
    Irene Alves

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    1. Irene
      Sei de quem era porteiro do BANIF e como andava de fato era tratado por doutor
      Kis :=}

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  4. Oh! Pááááá!!!
    Trata-me por doutora por extenso, ok?

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  5. Uma "doutora" que não bebeu chá em pequena!

    Beijinhos.

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  6. Mas o titulo académico interessa para quê?
    Há muitos doutores por aí que bem precisam de uma dose de humildade.
    Beijinhos

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  7. A «sinhora doutoura» tem de ir ela mesmo à mercearia do venezuelano Ahahah.
    A empregada deve ter-lhe dado um pontapé no «excelentíssimo derriere» Kkkk

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    1. Devia ela- a senhora doutora, mandar a criada..
      Kis :=}

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