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A mostrar mensagens com a etiqueta Esta sou eu e não tenho tempo para mudar

Coitada de mim!

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Quando as Pulgas - os meus três lindos netos... Esperem, antes de continuar a desenvolver, vou limpar a baba, que já escorre, não quero que caia no écran da minha lambreta (nome carinhoso com o qual eu chamo o meu tablet) ...de 11, 8 e 7 anos, ficam na minha casa, gosto que, ao se levantarem da cama, se dirijam ao meu quarto "cumprimentar a avó", como diz o mê Gugu, mas é mais para saber que já estão de pé pois que cada um tem o seu ritmo e horas de sono. Hoje uma discussão... A Maiveilha disse que a Baixinha - a do meio - já estava a ver TV e não tinha ido ao quarto da avó cumprimentar. O Gugu, o Mainovo, mete-se ao baralho e diz que "quando se levantou ela - e aponta para a Baixinha - já não estava na cama". Para acabar, falo à Maiveilha para que a outra oiça. - Diz à Baixinha que vai escrever 50 vezes: "quando me levanto devo ir ao quarto cumprimentar​ a avó". Responde-lhe Baixinha, bem alto para que eu oiça, colocando as mãos em forma de conc

E, agora, ninguém fala... Ninguém diz nada...

É o terceiro caso de bebés retirados à mãe no primeiro mês de vida isto porque a Segurança Social entende que não há condições para a mãe ficar com o filho e a criança é entregue para adopção. É que nem passa por famílias de acolhimento. Não sei se se lembram da excelente reportagem sobre a Segurança Social inglesa que retirava os filhos das mães quando havia matéria para análise. Eram mães portuguesas, mas também retiram às filhas da terra. Lembro-me da revolta popular nas redes sociais sociais e o apoio dado pelo governo português e pelos advogados a estes casos. Eu pergunto: e agora, que a segurança social portuguesa que faz exactamente o mesmo? Ninguém diz nada? Onde estão os mesmos que apontaram o dedo e criticaram o sistema inglês?

Já vai em quinze dias e nada

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Tomei uma resolução e vou tentar seguir à risca. Meteu-se na cabeça reduzir os quilos de trago alojados nas nádegas, na cintura, na barriga, nos ombros... Adiante... É mais ou menos assim: sou rapariga de ideias fixas e se me mete uma coisa na cabeça dou a volta ao mundo mas tenho de a concretizar. Agora é esta, daqui a dias pode ser outra, enfim... Quero tirar estas lombas e valetas que possuo. Atão, eu, de ideias fixas, escrevi num grande cartaz uma frase e colei-a com fita-cola atrás da porta. E cada dia quando acordo, leio a frase e fico tão feliz porque... "Amanhã começo a dieta, hoje não". E dou um pulinho de contente. "Ah, é amanhã! Não é hoje!" Digo satisfeita. Já há mais de quinze dias que leio ainda não emagreci, mas já sei dar pulinhos.

Sempre desejei ter um conjunto de lençóis cor-de-rosa

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A sério, era um desejo que nunca realizei, a falta de dinheiro aliada a uma falta de pachorra para comprar e, o facto de não haver aquilo que pretende dia, fez com que fosse ficando em desejo nunca concretizado. Mas já os tenho. E que lindos que são! Uma cor diferente: um cor-de-rosa a puxar para o vermelho. Uma coisa fora de série (depois mostro, sim?) Pena tenho de não ter uma cor homogénea. Tem umas partes mais rosadas... outras mais avermelhadas...E outras brancas. E a custo zero. Não, não me ofereceram... A minha máquina de lavar que faz tudo desde encolher a esticar passando por desbotar, amarelar e que sabia que eu andava louca para comprar fez o obséquio de transformar um jogo de lençóis branco em cor de rosa, a puxar o vermelho, com manchas... Como estão lindos! Não tarda nada vai máquina e vão lençóis de carrinho, naquele que passa às terças e sextas... Ora agora!

Há dias assim...

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Há dias que, sem nada previsto, acabam por ser espectaculares. Começa com a pergunta: "onde vamos?" Depois, é só meter-se a caminho. Almoço num sítio à beira-mar, um pôr-do-sol magnífico que nos deixa românticos e, por fim, a célebre poncha. Porque a vida sem romance é como um jardim sem flores.

No Brasil é verão por conseguinte calor

Isto vem a propósito do carnaval em Portugal - seja continental, insular ou ultramarino - onde assiste-se a uma leva de rabos ao léu com as "cachadas" (ide lá saber o que significa) à mostra. Até a minha Pulga - a Maivelha, de onze anos, perguntou-me se era "obrigatório" ir com as cuecas metidas dentro da cesta. Uma coisa que constatei é que, este ano, no Brasil, iam tapadas com fatos estilo baianas e, mais comedidas na roupa. Como se sabe, e se ainda o Brasil está no mesmo sítio, lá é verão. Ora, aqui, neste pedaço que é Portugal é inverno, ainda, e as trupes optaram por irem ao relento. É uma imitação barata do carnaval do Rio de épocas passadas, acho até que caiu em desuso por lá enquanto que aqui é o apogeu. A mim dá-me uma brotoeja no céu na boca e dou estalinhos com a língua, e pergunto-me se será mesmo necessário despir-se tanto? E vão ali semi-nuas a bater válvulas devido à corrente de ar fria que vem do mar. Mas isto sou eu que participei nos cortejos d

E cookies com canela também gosto

Prontes, fiz o que disseram. Limpei o pó, passei a esfregona debaixo dos móveis, e falaram nos cookies, tive de ir ao sabe-tudo e dizia: cookies= bolachas. Atão fui ao armário da cozinha e munida de uma terrina cheia de cookies limpei o barraco. Também pelo caminho aviei umas malassadas cheias de mel de cana sacarina assim como quem vai levar muito tempo na limpeza e não pretende passar fome. Depois, sentei-me. Sabem enfardar cookies dá uma sensação de embolada. Espero que agora possa andar a viajar pelo mundo fora já que limpei o barraco e mandei pó lixo "aquilho" que não fazia falta. Ou seja a lata de cookies uma vez que já está vazia.

Aviso à navegação

Bom, estou retida...Não consigo navegar e visitar o mundo através dos olhos de quem escreve. Dá sempre erro e pede para recarregar a página porque "não é possível aceder a este site". Chatice. Será que é castigo só para mim? Mais alguém que pretenda navegar e não sai do lugar por mais que reme? Por isso se não virem esta que vos escreve por aí é sinal que o mar continua tenebroso e não navego. A gerência agradece e pede desculpa pelo incómodo.

Na Madeira é assim...

Ainda há dias um casal de turistas andava meio perdido pelas subidas e descidas do Funchal (sim, que eles olham para o mapa e vêem um ponto no oceano pensam quisto é tudo perto), e perguntaram ao mê senhor onde ficava o Jardim Botânico, ora como o mê senhor nao é homem entendido em línguas - é mais em gestos - vai daí convida-os a entrar no jipinho e "ala cardoso" até ao jardim Botânico. Pelo caminho entabula conversa com eles e diz que na Madeira é tudo up and down up and down acompanhado de gesto de subir e descer, ao que reponde o turista que ia agarrado ao tablier do carro, cheio de medo, na subida íngreme que "não, não é up and down é up up up up. Riram e, no fim da viagem, uma nota de 20 euros brilhava na mão em modo agradecimento... O mê senhor, homem pobre mas honrado, não aceitou. Quando chegou a casa ouviu uma reprimenda daquelas que nunca mais se vai esquecer pois cá se fosse comigo agarrava logo antes que o turista retirasse a mão.

E o malandro do dono ganha milhares...

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Nem mais... Mal-injusto!

E o que dizer àqueles que açambarcam o diário?

Que os outros esperam...E desesperam? Costumo ler o diário, tomar a bica (carregar o telemóvel, beber meio litro de água, lavar as mãos, ir à casa de banho e puxar água, mentira, estou a caçoar, não lavo as mãos, nem puxo água)...na padaria perto de casa. Mas o que gosto é daqueles açambarcadores que agarram no diário da casa, colocam os óculos e ao mesmo tempo atendem chamadas do telemóvel, falam com a digníssima esposa, comem uma sandes de fiambre e queijo e não passam da primeira folha. E os outros que querem ler que montem no cavalo branco de Napoleão e vão pá guerra dos Cem anos.  Não esperem, pois desesperam.

E, depois, há aqueles altos, espadaúdos, lindos como Apolo

Se há coisas que me faz saltar a brotoeja é, precisamente, alguém me cumprimentar com toda a gentileza com um rasgado sorriso e eu....Oh, mas quem é? Tungas, uma branquinha. E por mais voltas que dê ao miolo não conheço. Não sei quem seja! Já abri todas as gavetas da memória e não consigo localizar nem encaixar em nenhum sítio este belo exemplar masculino, alto e espadaúdo, de cabelo grisalho que, quase se debruçava sobre si mesmo para me fazer um cumprimento digno de realeza? Irritante, esta falta de memória! Mas quem será este Apolo da Era Moderna que me deixa de cabeça à banda a pensar: mas quem será....E a cantar "mas quem será este lindo Apolo eu seilhá seilhá. .." E volvidas umas horas ainda penso nele. Mas quem será?

"São rosas, senhor, são rosas"...

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...disse a rainha Santa Isabel quanto foi  interpelada pelo seu marido, El-rei Dom Diniz. Pois eu também sou rainha do meu palácio e se me perguntarem que fruto é este, direi, do alto da escadaria do reino, a viva-voz: "São goiabas, senhor, são goiabas".

Não são marmelos, não são limões, antes que digam que são...

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...e vou mazé comer até à exaustão (só para rimar)... Sirvam-se, há mais na árvore.

Até ontem pensava que ia a Veneza ver o carnaval

Levei a semana a pensar que ficaria rica ontem. Sabem, recebi a previsão de um padre, numa daquelas mensagens de lixo - e só não foi esse o caminho que o senhor padre dizia que ontem dia ia acontecer uma mudança na minha vida. A p' ssoa vai toda vaidosa de carteira onde guarda o bolhetim do totoloto e, com uma certeza na cara, a sorrir para mundos e fundos, apresenta o benditoso papel e nem ouve a campainha tocar, mas como a p'ssoa ouve mal, e depois o senhor padre tipo mestre Mamadu ou Karimba, garantiu-me que ia ser "a tal", nem liguei ao badalo da caixa. Nada meu senhores, nem um puto dum cêntimo para, pelo menos, manter o sorriso! Pensava eu,  mulher que acredita em milagres, que ia a Veneza de Itália ver de corpo presente o Carnaval, até já tinha a máscara pronta. Bem, já que não vou a Veneza de Itália, vou mazé a Veneza, a pastelaria, me encher de sonhos e malassadas. Triste ser pobre, sem dinheiro e sonhar que um dia vou partir a loiça toda de plástico e c

Porque é que as mulheres andam com o telemóvel no bolso de trás?

Se uma mulher tem uma bolsa a tira-colo por que tem o telemóvel no bolso de trás? Assim meio dentro meio fora. É para ser roubado, sentir a vibração ou por que sim? A mim lembra-me um empreiteiro! Eu jamé...Mas isto sou eu que sou antiquada.

Eu corri atrás de um sonho

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É verdade, eu e mais umas quantas pessoas porque a vida leva-nos a isto. Eu corri muito para agarrá-lo e, ao longe, vi que só tinha um. Mas como?! Havia tantos!? Como só há um?! "Um sonho é há-de ser meu!" Corri mais um pouco e já cansada ao chegar perto do sonho vi que me enganara. Afinal não era um sonho mas sim uma malassada! É aqui está a receita das malassada que mostrei ontem. Porque o Carnaval é feito de sonhos e malassadas.

Para quem nunca viu a Torre Eiffel...

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... é mais ou menos assim. Muito muito parecida com esta torre. Só que em ferro. Está em Paris e foi concebida pelo senhor Eiffel. Esta foi concebida por mim, é de farinha e está aqui no meu rural.... Sirvam-se, uma de cada vez e besuntem no prato que tem mel de cana. É Carnaval...

Apaixonado

O meu frigorífico anda a fazer uns barulhos esquisitos. Uns murmúrios, uns sussurros que mais parece água a ferver. Ou o som das ondas do mar. É aqueles suspiros que vêm do coração, é isso. Será que se apaixonou pela arca enquanto eu estive passeando pelo Funchal? Olha o maroto! Não posso deixar estes dois sozinhos... Não quero ser de intrigas mas cá para mim já vejo a arca arredondada...

E o prémio simpatia vai para...

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Vejo ao longe um lugar vazio e preparo-me para estacionar. Vejo, também, ao longe, alguém que intenta subir a ladeira onde tem o lugar vago. Para não atrasar a pessoa e para que não assista à minha azelhice a estacionar num caminho inclinado, faço sinal a ele para subir para que, depois, possa eu azelhar à vontade, sem mirones. Atão não é que o dito senhor estaciona no sítio que ia ser meu? Atão não é que de tão simpática perdi o lugar e tive de gastar uma porrada de gasolina a procurar um sítio largo, espaçoso e plano? Este letreiro que ostento na testa, que toda a gente vê, menos vocês, não é de simpática mas sim de otária.