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Vai o velho e vem o novo

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O Velho está a acabar o Novo já espreita por entre as persianas. Está na hora de largarmos a mão, deixá-lo ir e abrir as portas e janelas ao Novo. Refiro-me aos anos: o que acaba hoje às 24 horas e ao que começa às zero. Um Ano. Novinho, a estrear. Que seja O Desejado, como El- Rei D. Sebastião, há que esperar melhor do Novo, já que o Velho não nos trouxe muitas alegrias. Adeus 2011. Vai e não voltes, só desejo ver-te de costas. Bem-vindo 2012. Estou já de braços abertos para te receber UM BOM ANO cheio de saúde para os meus leitores. E para aqueles que me visitam assiduamente não posso deixar partir este Velho sem dizer: Obrigada. Pró ano eu volto. Um abraço cheio de amizade deste lado do mar, deste oceano que nos separa...e que nos une. Boas Entradas e Boas Saídas. Fotografia: Lapinha de gruta.

A dieta do porco

O porco engorda (ou é engordado, melhor dizendo) durante o ano para...ser morto e comido no Natal. Bem gordo. Quanto mais, melhor. Eu emagreço (ou tento emagrecer) durante o ano para...engordar no Natal. Mas não sou morta nem comida, pronto. Estou como uma bola de catchu. Insuflada, cheia, prestes a rebentar. É só para que se saiba que eu funciono ao contrário do porco.

Afinal, existe ou não existe o Pai Natal?

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É uma dúvida que me tem assolado nestes dia sem que tenho visto montes deles pela cidade. Velhos, de barbas brancas, cansados de andar, vestidos com o seu fato vermelho, botas pretas. E como posso dizer que não existe se ele está ali à minha frente? Se eles simbolizam o verdadeiro Pai Natal? É assim como dizer que a Gata Borralheira nunca existiu, nem a Branca de Neve como os seus sete anões, além do Gato das Botas, e do Capuchinho Vermelho. Atão para que existem as histórias? Não me digam que é para confundir. Não são não, são para povoar o imaginário das crianças. Deixemos então que o Pai-Natal povoe o imaginário delas. Deixemos que acreditem que existe o Pai-Natal, aquele ser bondoso que dá prendas mesmo que se tenham portado mal. Ninguém quer tirar o protagonismo dos pais na acção de comprar e gastar o dinheiro, mas custa...

E lá foi-se..

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...A  Primeira Oitava, o Cozido, as sobremesas, o bom tempo, o calor, as prendas, e agora está instalada a pasmaceira do após fartura. Hoje, olho para a comida e nada me apetece e para colmatar esta restado de nada apetecer logo à noite tenho um lanche-ajantarado e vou ter de meter no pandulho, só e exclusivamente só, para não fazer a desfeita à dona da casa que é minha comadre, canão ia de boca fechada e não a abria nem para falar, mas como tenho aquela vontade embutida em mim de falar e ter de abrir a boca para isso, logo, já que a vou ter aberta (para falar) atão vou meter qualquer coisinha pela goela abaixo, já que fica feio e foleiro não fica ir à casa de alguém e não se servir das coisas boas que estão em cima da mesa, não acham? E depois? Sabem onde fica o pecado capital, sabem? Alojado, embutido, impregnado nas ancas, barriga...coxas... Pronto, sai mais uns botoxes  depois de isto tudo. Ai Natal Natal...

Primeira oitava do Natal

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Além de feriado na RAM (e antes que o PC, refiro-me a Passos Coelho, nos tire) é dia de comer o tradicional Cozido À Portuguesa na minha casa. Cozido com todos, todos os elementos da família e amigos. Uma mesa cheia de amizade, comida, boa disposição e acima de tudo calor. Calor humano. Em relação ao dia de Natal, pergunto: onde, em que parte da Europa, se almoça no quintal, de manga curta, com sol a dar nas costas, de óculos de sol empinados no nariz e  resmas de calor? Respondo eu, já que não me dizem nada: aqui, no Funchal. Somente. Desde já, fica o convite para virem até aqui comer o Cozido (que à hora em que escrevo esta mensagem ainda está cru) e apanhar um cálice de sol. Para quem vai retomar o trabalho, desejo um bom recomeço e animem-se, sim? Fotografia: Um recanto da Lapinha da minha cozinha.

Boas Festas

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Amigos daqui, dali e de acolá  é com prazer que vos desejo umas Óptimas Festas, com carinho, amor e fartura de amizade ao lado daqueles que os tornam felizes. Deixo-vos com Ele para que torne este mundo mais belo e os homens mais honestos. Boas Festas.

Tristezas não pagam dívidas

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Se as tristezas pagassem as dívidas eu estaria sentada no degrau do banco, ou de pé à espera que abrisse para comover os senhores (do banco) a me perdoarem as dívidas e eu ia chorar tanto que ficariam todas pagas. É que quando pego a chorar não há alma que me cale, mas adiante que faz-se tarde, e hoje é Noite do Mercado, e ainda tenho bué de coisas a fazer; e se repararam não tenho andado aqui, mas tenho andado por aí, de burka para tapar a vergonha. Vergonha, de não visitar os meus amigos virtuais, mas a Festa ou o que vai ser dela, tem-me dado cabo do miolo. Ainda hoje lá foi um batatão de dinheiro para comprar os ingredientes para o Cozido da 1ª oitava. Tá tudo louco, doido do juízo. E eu sou a da frente nesta linha de doidos. Lá dizia o meu sogro, que Deus o tenha no lugar que merece: "o melhor da Festa é esperar por ela". E não é que é verdade? Fotografia: A lapinha baseada na tradicion...