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Devo ter azougue

É verdade devo ter "azougue". Entro no café, procuro uma mesa estratégica para ver a entrada e saída de modas e bordados. Café vazio. Escolho a melhor mesa. Fico perto de alguém que está a ler o Diário. Para logo a seguir pedir. Eis que ... Vem uma senhora com a chávena de chinesa na mão e com largo sorriso senta-se na minha mesa. Eu olho e não digo nada, mas fiquei a pensar: poça....tanta mesa...porquê esta? Atrás dela ...outra senhora....uma chávena de garoto na mão e... Bumba...embuseira-se em frente à outra madama. Grande sorriso para mim. Pensei : serão lésbicas, parvas ou ainda vesgolhas pois não vêem que o café tem mesas vazias? Ao sentar-se coloca logo a mala na cadeira em frente a mim. -Olhe lá faxavor estou à espera do meu marido. Pedido de desculpas de cada vez que eu levantava os olhos do diário. Irra, tenho azougue. Mas o melhor é que elas acabaram de beber o café, saíram e o meu senhor não chegou.

Até fiquei alcançada!!

Hoje uma vizinha da minha tia-velha ligou para saber quando é que ela ia para casa. Conversa puxa conversa lá a mulher começou a cramar do marido. E eu a ouvir e a dar atenção. Quem não gosta de saber intrigas? De saber que o marido dela andou a pular a cerca e foi ao galinheiro buscar uma bisalhinha mais nova que a esposa? (Até as orelhas ferveram de estarem coladas para não perder pitada. Sim, que eu não goste de jurar falso.) Até que ela diz que não gosta que a façam passar por tonta. E dizia-me: "Eles só são felizes até eu saber; a partir daí acabou". -Acabou o caso? -Ah sim, começo eu a fazer-lhe a vida negra que ele até chora! Ui Matilde"! És de ferro e brasa. Até fiquei alcançada com o palavreado que ela usou a adjectivar o marido. De cornudo até filho da sua santa mãezinha "aquilho" é que foi, estepilha.

Sabia que

Uma mulher francesa casou este sábado com o namorado que tinha morrido há mais de um ano. Diz a lei que o casamento póstumo é possível, desde que a pessoa falecida tenha oficialmente dado início ao processo de casamento em vida. Em Novembro de 2008, Magali Jaskiewicz e Jonathan Goerge deram entrada para os papéis da união, que deveria realizar-se em Janeiro deste ano. Porém, um fatal acidente de automóvel tirou a vida a Jonathan dois dias depois do início do processo, conta a BBC. A noiva não desistiu do seu "grande e único amor" e fez uso da lei francesa, que permite o matrimónio com alguém já falecido quando a sua vontade de oficializar a união foi manifestada em vida. Magali teve de esperar um ano para que o processo fosse autorizado, mas este sábado realizou o desejo do casal: vestida de branco, casou numa pequena vila no leste de França, ao lado de uma grande foto de Jonathan, suportada por um cavalete. No final da cerimónia, o dia não foi de festa: &qu

Eu vou mais alguém vai?

Vou uns dias à Sicilia Hispânica. Não sabes onde fica? Palermo! Será que lá andam todos de "Face Oculta"? Ainda vejo o "Armando" e levo com uma "Vara" nas arcas. Vou passar por "Penedos", apanhar "cogumelos" não "venenosos". Ao "Mário" peço para ir à "nogueira" apanhar um novo modelo de avaliação dos professores. Pelo caminho vou rezando a São "Francisco de Assis" pois sei que ele "escuta" a nossa prece e não dá "cavaco " a ninguém.

Aida ou Costa?

Ontem o avô foi buscar as Pulgas ao infantário. A voltinha dos pobres tem de ser dada. Então o avô vai pela Pontinha para verem os barcos. Questiona a Pulga muito sabedora do assunto. - Hoje não está o Aida ?- referindo-se ao navio Aida Luna que escala todas as segundas feiras no Funchal. Responde o avô:- Não. Ele esteve ontem. - E o Costa? pergunta, fazendo referência ao navios da Costa Crucieri . Mas já se viu um gorgomilho falar assim? Como se entendesse e fosse frequentadora de cruzeiros? Ela já fez dois, mas ... Será que o bichinho já rói? Tenho companhia.

Na minha mala tem de tudo

Já tenho as lapas, as brisas, as laranjadas, as broas, as anonas, as espadas, os brisois, as areias, os palitos de cerveja. E o mais importante: a passagem. Sacode as asas meu bisalho, limpa as penas e o galinheiro. A mãe galinha já vai. Até amanhã. Bendita easyjet! A 18,90€ cada viagem quem não vai? TAP? Vai-te aos quintos dos infernos. E põe-te a "besoirar" para outro canto.

Mas que cheiro!

Hoje no hospital estava uma senhora de campo. Credo Abrenuncia. Ela mexia-se e o odor também. Mas é que não sossegava o rabo, a mulher! E não havia cadeiras vagas. A páginas tantas ela mexe, remexe e eu dei-lhe uma cotovelada. Sem querer (atão não foi!) Mais umas voltas na cadeira e novo cheiro (das entranhas, dos entrefolhos). Novamente eu mexo e remexo e abro os braços como se os tivesse colado com cola. De repente. - Olhe é de vidro?- pergunta ela olhando para mim. Jesus, acudam!!!! Ai o cheiro da boca!!! Bhlac, a azedo, a vinho, a sujidade. Que nojo!!! Eu simplesmente disse-lhe. -Oiça lá, a senhora ainda não parou de se mexer. Porque é que não posso eu me mexer? -Ah, parece que é de vidro! Levantei-me assim que ficou uma cadeira vazia. E não é que depois a mulher veio sentar-se novamente ao meu pé?