Mensagens

Parece que...

...Não vou precisar de dizer os palavrões, aquelas palavras feias (que acho que são bonitas, mas no meu rural dizem que são feias) que eu sei dizer, mas que nã tenho "corage" de escrever!! O tempo vai melhorar (olarilholela). A bem dizer, eu já ando ensopada de água, parece que vou criar rãs e sapos. E começo a ter lodo nas articulações. Ó despois fico com brotoeja e dá-me umas "furtuadelas" no calcanhar que tenho a "arregoar", quando a minha filha me diz que tá sol. Sol? Mas onde? Eu cá nã o vejo!!! Não acredito!!! Ela tá a mentir!!! Deve ser pa me fazer "ciganas". E agora a sério, digam-me vocês que não mentem, há algum lugar, um sítio, uma aldeia, uma vila, uma cidade onde não esteja a chover? É que pode estar frio, a nevar, cair geada e granizo, eu até gosto, mas chuva...não.

- Ai quem me dera que ninguém lesse este poste!

Imagem
Ai se eu pudesse.. Se me deixassem ... Se eu tivesse a coragem e a ousadia de poder dizer uns palavrões... (daqueles a começar no A e acabando no Z, só parando para respirar...) Palavrões que só se diz em surdina...que saem pela boca fora quando batermos com a cabeça na esquina de  uma porta aberta...ou quando o dedo fica entalado...na gaveta. Que desconhecemos até ao momento em que saem juntamente com as lágrimas... Se eu fosse incógnita ou mesmo anónima... Se não tivesse filhos e netos... Se não me conhecessem... Se eu pudesse ter o condão de  esconder as palavras ... Se soubesse que ninguém lia este post ou como na missão impossível ele se desintegraria dentro de 5 segundos... Se ainda assim eu tivesse perdido o juízo, deixavam que eu mandasse o tempo  para o rai qui ú parta ? E para todos os outros sítios que estou a pensar sem ter a distinta ousadia de escrever, deixavam? Então se o tempo continuar assim, no próximo digo/escrevo os palavrões todos que

O tal cafezito virou jantarito

Imagem
Serra do Pilar, Gaia. Foto AVOGI Na Sexta feira assim que chegámos ao Porto liguei para esta menina para aprontarmos o "tal cafezinho". Nã senhora, minha menina, café só depois do jantar .- disse eu. E fomos a um sitio escolhido pela Scarlet. Italiano. Boa escolha. Adorei. Depois de nos atropelarmos na conversa, de falarmos de nós, dos outros (tínhamos de falar dos outros, não é ?) foi a vez da visita guiada pelas palavras dela, conduzida pelo "choufér" privativo das senhoras (o mê senhor) à cidade. É que de uma coisa estou certa, eu conheço o Porto, mas não conheço a sua história. Agora posso olhar os monumentos e me lembrar...da sua historia e de quem ma contou.  E como foi pouco tempo para contarmos a nossa vida (e a dos outros) ficou marcado o encontro para Terça-feira.  Fotografia: E foi assim que a vi, iluminada e bela. A igreja de Nossa Senhora do Pilar .

Serei a única a olhar o céu??

Imagem
E quando as nuvens partirem... O céu azul ficará! E quando as trevas se abrirem... Vais ver que o sol brilhará! Pensam que eu sou um caso isolado? Não, não sou a única a olhar para o céu!  Fotografia: Calheta, Madeira

E não é que cá estou?

Alentejo.  Vila Nova de Santo André... Coração Alentejano com o pulsar madeirense. Como é possível que sem nos conhecermos parecer que nos conhecemos desde...sempre? Estou no Espaço do João  (clicar). Uma brincadeira de crianças (o balamento), uma teimosia de adultos,  uma amizade que brota em cada palavra. Muitas palavras, pois cada um quer falar, dizer tudo, contar tudo. É como um atropelo. Atropelo é também esta chuva mavada que não nos deixa gozar este alentejo. Parece que tenho uma nuvem na cabeça, em vez do aro de anjo (sim, sou um anjo, só me faltam as asas)sempre pronta a deitar águas em cima de mim e de todos. É  que parece que ultimamente  só se faz a dança da chuva... Já experimentei: rezar, pedir, orar, chantagear, mandar e até ameaçar, mas de nada serviu. Ela continua de pedra e cal, teimosa, a cair... em cima de  mim!! Alguém sabe como afugentar a chuva? (AH, estou no PC do João enquanto ele e o mê senhor arranjam o limpador (de chuva) do nosso "Pu

É tudo da avó ou haverá algo que não seja?

Estávamos na porta da garagem da casa da familia Pulguedo. Íamos fazer a entrega das encomendas (Pulgas) ao domicílio. Pulguinha (2 anos) pergunta ao avô porque não se pode entrar. Responde a outra, a Pulga (4 anos):- O avô não vive aqui. Por isso não tem a chave. A estas respostas o avó toda gaiteiro, cai na esparrela de perguntar... - Então onde é que eu vivo? - Oooora, tu vives na casa da avó.- isto dito com segurança de quem sabe do assunto, juntamente com um revirar de olhos!                         Ora toma para não fazeres perguntas parvas!!! Atão ainda não sabes que aqui nesta casa és hospede??   Sim senhora, minha linda Pulga, como tu já sabes quem veste as calças!! Aqui quem manda é a avó, a casa é da avó, a cama da avó...Avó, avó. É tudo da avó. Bem, haverá algo que não seja da avó? Respondo eu agora. Há sim... O dinheiro. Isso sei eu.