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E hoje...

..Por esta hora estaria eu no Porto a abraçar o mê bisalho e a enxugar-lhe as penas, que pelo que sei chove canivetes e navalhas por lá. E íamos em pacote familiar (avós e Pulgas) fazer um giro pelo Norte e centro de Portugal. Mas a tia-velha... (o resto já sabem).

Sabem a chatice que é viver numa ilha?

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Não sabem não. Chatice que mete nojo quando é para marcar viagens. Falo das viagens do Natal. Admirados? Não se admirem. Já marquei... já marquei e...paguei a viagem do mê bisalho para o Natal e ainda estamos em  Julho.(Fazemos assim: nós os progenitores pagamos uma, ele a outra. Mas por que será que me calha sempre a mais cara? Tenho de mudar os termos do contrato!) E que cada uma custou mais de 130 euros? Mais precisamente a vinda na TAP (133 euros) e o regresso na Transavia , que é uma companhia  low coast por 197 €, continuam admirados? E acrescentar que já reservei  no inicio de Julho e que agora as passagens estão a escaldar? Como é bom viver numa ilha turística que de cada vez que se precisa de sair temos de vender os olhos da cara! Ou na pior das hipóteses, colocar a virgindade no prego. Problema é para mulheres como eu que já não a têm - a virgindade claro, e por isso nem no prego a podem pôr. Não há como ser virgem!!! Fotografia: Marina do lugar de baixo Ponta do so

Pensamento meu (dar e receber)

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A minha vida deu uma volta, não de 360º (como a do Futre) mas de 180º. E aquelas pedras que pensava eu mulher sonhadora e iludida que nunca viria encontrar eis que num de repente rolam aos meus pés. Não sendo eu Fernando Pessoa, daí que não as apanho para um dia construir um castelo, afasto-as do meu caminho, mas como estou em ladeira a pique, elas rolam nos meus pés e perseguem-me. Tropeço em cada pedra, e aos   tropeções, iço-me para novamente tropeçar. Sentimentos como: desilusão, desconfiança, orgulho, egoísmo apareceram assim como ervas daninhas num dia de chuva. Por mais que arranque, elas teimam em aparecer. De uma coisa tenho a certeza: quanto mais se dá menos se recebe. E julgava eu (parva que eu sou) que se recebia na medida que se dava! E nos momentos de pausa ao lado da cama da tia-velha lendo um novo livro quedo-me nos meus pensamentos: Será que alguém recebe mais do que dá?  Esse alguém, com toda a certeza, não sou! Nem a tia-velha! Fotografia Frutos de Verão

Esta tia-velha mesmo imobilizada tira-me o juízo!

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E enquanto a tia-velha dorme, eu trinco ameixas e pêssegos alternando com meias papaias comidas à colherada. Ela só dá pela minha presença quando lhe enfio as papas ou sopas de pão com leite pela goela abaixo; aí sim, abre os olhos e dá com a mão na colher que num ápice vai bater aos pés da cama. Mas come. Abro-lhe a boca com uma mão e de colher em punho na outra, enfio-lhe o pão ensopado (que a mim faz-me impressão dar-lhe, por não gostar eu, de pão molhado). Mas, como ela faz carranca substituí o pão ensopado pelo iogurte. A cena repete-se. Depois vem as frases: burra de merda (é agora o meu nome), tonta, teimosa. E bate-me. Bem, eu que sou Love Peace and Happiness não gosto que me batam, atravesso-lhe os olhos e pára...até nova "selampada" na minha mão. Mas está melhor! ( Eu não acho, mas o médico acha) OBRIGADA a todos pelo carinho enviado através dos comentários.

Enquanto...

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 ...A tia-velha dorme... Eu delicio-me com estas vistas. Da janela do quarto, lá no Hospital dos Marmeleiros, é assim o Funchal. Visto do Monte, a cidade parece um mosquito. Lá longe, muito longe. E lá em cima um fresco saudável, onde o ar que entra pelas narinas até dói. Como dói o resto! A tia-velha continua...

Só de raspão para dizer que...

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...A tia-velha está hospitalizada. Uma infecção renal juntamente com hipotermia mais uma descida incontrolável da glicémia além da diarreia constante e falta de oxigénio faz com que esteja numa cama de hospital desde sábado passado. O quadro clínico não é agradável. Gostaria de acreditar que terá melhoras, mas pelo que vejo e sendo eu uma pessoa que nada percebe, apercebo-me que não está bem. As tardes têm sido passadas ao seu lado apesar de nem se aperceber que eu lá estou. Quando regresso a casa só me apetece relaxar. Quero só dizer que as minhas visitas pela grande esfera blogótica estão amorfas assim como eu. E usando uma frase que a tia-velha dizia muito nestes últimos tempos: "não tenho valor!" ou "não tenho cabeça!" Por isso não se admirem que não me verem por aqui. E aceitem as minhas desculpas, sim, por não fazer as visitas do costume. Caramba, é de mau tom não visitar os amigos e aqueles que me visitam. De qualquer forma darei notícias da tia-velha