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Tristezas não pagam dívidas

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Se as tristezas pagassem as dívidas eu estaria sentada no degrau do banco, ou de pé à espera que abrisse para comover os senhores (do banco) a me perdoarem as dívidas e eu ia chorar tanto que ficariam todas pagas. É que quando pego a chorar não há alma que me cale, mas adiante que faz-se tarde, e hoje é Noite do Mercado, e ainda tenho bué de coisas a fazer; e se repararam não tenho andado aqui, mas tenho andado por aí, de burka para tapar a vergonha. Vergonha, de não visitar os meus amigos virtuais, mas a Festa ou o que vai ser dela, tem-me dado cabo do miolo. Ainda hoje lá foi um batatão de dinheiro para comprar os ingredientes para o Cozido da 1ª oitava. Tá tudo louco, doido do juízo. E eu sou a da frente nesta linha de doidos. Lá dizia o meu sogro, que Deus o tenha no lugar que merece: "o melhor da Festa é esperar por ela". E não é que é verdade? Fotografia: A lapinha baseada na tradicional "Lapinha de Escadinha Madeirense" acabada de ser feita.

Os amigos são para as ocasiões. Certo?

Lá diz o ditado: "os amigos são para as ocasiões". Por isso, amigos, vinde até aqui, tenho as janelas para limpar. Uma boa ocasião para reunir os amigos. Uma mãozinha, hã? Levantem o dedinho para a logística, sim? Caramba, não é esse dedo. É o indicador, poça!

A crena e a catrapilha

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 Ora bem , lá vou eu ter de explicar mais uns termos madeirenses aqui pó pessoal. Até gosto. Muito bem e palmas a quem sabe, a quem não sabe vai já ficar a saber. Por isso já podem : clap clap clap Catrapilha= escavadora É o que acontece quando a marca designa o objecto- Caterpillar, mas como nós usamos o dígrafo "Lh" em vez de "L"quando este se apresenta depois do "I" dizemos: catrapilha  assim como Gillette (também dizemos gilhete) Crena= guindaste Vem de Crane (inglês) porque nós fomos colonizados pelos ingleses daí o anglicismo. Agora escrever 50 vezes  cada uma das palavras. Mais dúvidas, disponham.

Meni tencse

Ou seja, muitos tenque iús ou  melhor dizendo e aproveitando a minha língua -a portuguesa, muito obrigada pelos carinhos deixados no poste abaixo e saibam... fiquei muito feliz pelos mimos. E agora vai à pior parte: estou  cansada. Será possível? Foi um ano, caramba, não foi uma vida! Um aninho  arrecadado nas costas e estava ali concentrado, como o sumo, e assim que mudou... pumf, espalhou-se pelo ossos, pelo sangue. O cansaço, claro! Ai, Mê Dês, sinto-me velha! E esta manhã custou-me a içar-me da cama  foi preciso uma "crena" que a "catrapilha" estava a ser usada. Bem, não sabem o que é a "crena" e a "catrapilha"? Quem sabe, dedinho no ar a ver se justifica procurar imagens delas para colocar aqui. Pronto, de qualquer forma. OBRIGADA, por estarem aqui, por lerem esta relatos da vida diária, enfim, por me aturarem. Bem haja!

Cheguei. Vamos cantar os parabéns

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Depois de terminar a volta completa ao sol, que demorou 365 dias exactamente, aqui estou. Esperei um ano para poder, hoje, festejar 56 anos. Estou de parabéns. Obrigada aos que me aturam: mê senhor, filhos, genro, nora e ...ai, elas, elas também me aturam: as minhas doces Pulgas. Quero agradecer a três mulheres que contribuíram e me transformaram naquilo que sou: a minha mãe, a minha tia-velha e a minha irmã mais velha. A minha mãe, porque acreditou em mim, desde o dia em que concebeu. A minha  tia por que nunca me abandonou. A minha irmã porque era o poço onde eu deitava as minhas mágoas. Todas estiveram  presentes nos momentos em que delas precisei. Infelizmente, nenhuma está cá para me dar aquele abraço. E eu bem queria! Obrigada mãe, titia e mana.  E aos outros, aos presentes, aturem-me mais um ano, que se estiver nas minhas  mãos, se me deixarem, estarei aqui para festejar 100 anos. Ou 101, 102, 103, 104... (Manoel de Oliveira, vou destronar-te) Fotografia: Últimas mini-

Levantei-me com um apetite do diabo

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Sete horas, senhores, sete horas de uma manhã de sábado já a Pulguinha acordou para o chichi matinal e assim que o seu mano Gu-Gu a viu pela cama fora, nem olhou para o relógio a ver se era conveniente estar a pé. Ora o peste.  E assim a avó levanta-se logo de seguida pois que os manos já estavam de costas. A Pulga (a de cinco anos ) ainda tinha o sono nos olhos e manteve-se aninhada no calor do edredon de penas. tentei, ainda os convencer que era muito cedo, que o primeiro autocarro ainda não havia passado e lá se sentaram à espera que passasse. Mas inglório. Não houve remédio senão levantarmo-nos todos os quatro, que o avô,esse, ainda ficou até arrefecer. Atão, deu-me um ataque de genica e pelas oito da matina já estava a fazer....douradas. Douradas,  Mê DÊs, às oito da manhã! Só mesmo Pulgas deste calibre para me içarem da cama. Que eu tenho uma feição pela minha cama que pode cair o Carmo e a Trindade, mais o crucifixo de chumbo que tenho na cabeceira que não me levanto. D