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O meu amante chegou!

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 Sim, eu tenho um amante há muito tempo, mas fica entre nós este segredo, não digam a ninguém, pelise , não quero confusões nem ciúmes. É ele o Verão. Vamos ser felizes outra vez. E sempre. E hoje ele chegou, de mansinho, para não me acordar...há um ano que não o via nem o sentia. E hoje sinto-o. Só tu, para me fazeres tirar a roupa do corpo! Bem-vindo, meu amante, meu Verão. És meu e só meu. E quem disser o contrário mente. Fotografia: E, agora, com ele - o meu amante - vou poder ter estes pores do sol maravilhosos. Aqui no Paul do Mar, Madeira.

E depois, eu é que sou aquela...

Estou no sofá a pingar sono com o queixo a cair de tanta soneira. Levanto-me, cumprimento o mê senhor e dirijo-me aos aposentos conjugais, não sem antes lavar a cremalheira, às escuras, para não afugentar o sono,  e fazer o chichi da noite sempre às escuras, não vá o malvado do Morfeu estar à espreita... Meto-me no vale dos lençóis e, de repente, o sono foi-se. O senhor que compartilha a cama comigo estava de olho arregalado, sem dar mostras de sono quando o cumprimentei, mas, de repente, vem deitar-se a meu lado e ...nem parece que era eu a ensonada a pescar bodeões e ele, o arregalado sem sono. Deita-se e começa logo a partir pedra. E eu, ali, a ouvir o respirar forte, muito forte direi, para ser mais explícita. E o Morfeu, esse danado, fugiu quando ouviu o mê senhor a respirar com tanta intensidade!

Lá dizia a outra, a ex do Passos Coelho...

...Bem bom... Pois é, está a dar... aliás já deu,  quatro da matina e eu aqui sem sono a mexer nesta treta a ver se consigo endireitar, mesmo não sendo um endireita. Estou com os cabelos em pé, não por estar despenteada, mas  por esforçar esta cabecinha linda que Deus me deu e que cresceu. Agora sim, vou mazé meter-me na cama que esta vida não chega a netos, e depois, amanhã, ou melhor, daqui a pouco quando o dia clarear vou ter de levantar este corpo, que outrora era danone, para trabalhar. E isso será quando o sol entrar pelas ventanas adendro, como dizem os franceses, isso lá para as onze horas. Sim, aqui o sol também é preguiçoso e aposentado como eu, e por isso levanta-se tarde, como eu. Por isso, bom trabalho a quem não sendo como eu alevanta o corpo (danone ou danoninho) para ir fazer-se à vida. Bom trabalho, e, se lerem isto antes das onze, por favor, não me acordem, tá bem?

Já ando a ficar farta disto

Vai o computador ao arranjo, escarra cento e tal euros porque foi necessário um disco. Veio. Começou a desligar e ligar sozinho, o sacristo! Ah, e tal, é a placa gráfica, disse o frizadinho (o técnico). Retirou a placa gráfica, não faz falta pois esta é para quem joga no computador, eu bem me retive para não dizer que "apetecia era a jogar o cumputador". Oh poça, para não dizer porra, esta treta, para não dizer esta merda, agora, tá toda desengonçada e tenho as  letras tão grandes que não cabem no monitor, tenho o painel do blogue e o blogue a sair pelas bordas... Bem, vou rezar um rosário aliás uma vintena de avé-marias e mandar dizer uma novena a São João a ver se esta coisa funciona sem eu ter de o jogar pela janela fora. Amanhã volta ao frizadinho - o técnico que tem o cabelo frizado - e ele que descalce esta bota. Já não há rabo que aguente tanta chorrica.

O que é antigo é bom

Aquando da mudança da cozinha, e já fez um ano, comprámos uma torradeira mais adequada à nova decoração. Um ano volvido a dita deu o berro, ou seja, rebentou, e estou eu com a que a família me ofereceu quando me casei há 35 anos, a fazer o serviço. Se fica bem na nova cozinha? Não. Se faz torras? Sim. As coisas vintage neste caso específico trintage duram mais que as do tempo actual? Sem dúvida. Se devia ter deitado fora? Isso queriam os meus filhos, e por sorte não a descobriram canão ia mesmo. E agora ia torrar o pão onde?

Ao senhor Miguel Sousa Tavares

"Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem—ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em greve quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar. Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez. Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões que possam ter, é inadmissível." (Expresso, 15 de Junho de 2013, p. 07) Miguel Sousa Tavares - um homem que prezo muito por algumas razões, entre elas: adorar o Benfica, adorar a Madeira e os madeirenses, e adorar os professores. Mas este homem nem parece filho da mãe