Mensagens

O que é que vais fazer domingo à tarde?

Ora bem, queria eu trocar a perna, dançar, kizombar como se fosse o dia do Juízo Final; queria eu cruzeirar pela Europa do Norte; queria eu adormecer e acordar nas Caraíbas ao lado do pirata Jonhnny Depp, mas não. Não sei se continue a sonhar ou se acorde porque... Domingo à tarde vou mazé surfar! Tenho a prancha, tenho o fato, alguns, melhor dizendo, tenho o tempo a meu favor, só falta mesmo agarrar uma boa onda. Bora lá passar a roupa a ferro que faz-se tarde.

Eu prevejo, eu adivinho tudo, excepto...

A sério, muitas situações consigo prever com antecedência (prever tem sempre de ser com antecedência, não é? Um pleonasmo!), mas sim, consigo adivinhar algumas reacções das pessoas, frases que vão dizer mediante uma situação à qual são postas à prova, prevejo, também, quando numa estrada o carro da frente vai voltar à direita mesmo sem fazer o pisca, imagino o que acontecerá em certos momentos da minha (curta), existencia e, não tarda, acontece exactamente como imaginei, mas só não consigo prever os números que irão sair da tombola à sexta e ao sábado. Ou seja, os números que me dariam uma felicidade tamanha! E isto irrita-me, completamente.

Ciúme patológico

Hoje debati este tema com uma vítima desta patologia. Uma vida controlada e vasculhada até ao ínfimo pormenor. Uma obsessão que faz da vida conjugal um inferno. Raiva, vingança e sofrimento de ambas as partes numa relação já afectada pela doença. Um flagelo. Ela morreu devido à doença, ele tenta, agora, viver. Bem merece, pois viveu no inferno estes últimos anos. E eu que, na maioria das vezes, defendo as mulheres, neste caso, estou do lado dele.

Esta história de mandar mensagem

Vulgarizou-se o envio de mensagem que, agora, em vez de se dizer telefona, diz-se "manda uma mensagem". Mas, a mensagem, não explica nem exprime o nosso tom de voz, os nossos sentimentos, nem favorece o debate de ideias o que leva muitas vezes a más interpretações. Por isso, mandem mensagem aos vossos familiares e amigos, sim, façam uso desta nova forma rápida e vulgar de praticar a escrita, mas, telefonem de seguida, nem que seja a perguntar se receberam a mensagem, numa de se certificarem que não há mal-entendidos. Conselho de quem usa muito a mensagem e já foi mal interpretada.

Não há quem possa!

E se houver dê um passo em frente ... Acabei de tomar um banho depois de transpirar rios de água durante a tarde pois, hoje, foi dia de plantar couves, e até parece que oiço um zum-zum de vocês a dizerem baixinho: "mas esta agora deu-lhe para ser agricultoura?" E eu, que respondo a tudo o que me perguntam e até mesmo quando não me perguntam eu respondo, digo: "tendes razão. Tendes razão. Agora sou cultivadora". Também faço voluntariado mas isso é coisa para outro postezinho. Mas, dizia eu, antes de me perder nos intermédios que, transpirei, tomei um banho e ao sair da banheira já estava a transpirar. Ora isto é certo? Isto de transpirar tomar banho e apetecer voltar para a banheira? Calor do demo! Mas digo: não tomo mais nenhum banho.  A não ser que chova!

Louca do cão!

Expressão muito usada pela minha mãe quando se referia a cenas mirabolantes das mulheres. E, hoje, só me apraz repetir está frase quando li, no jornal I, que uma mulher quer casar com o cão depois de ter enviuvado do gato. Gente louca é o que nasce por aí como ervas. E a frase da minha mãe encaixa na perfeição até porque pode ter duplo significado. Louca pela situação e louca por animais ao ponto de casar. E filhos, quer ter, só numa de acimentar a relação?Bizarrias da vida.