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É de deitar por terra as expectativas!

Chamo pela Pulga - a Maiveilha.  Volto a chamar desta feita mais alto, não fosse a rapariga estar distraída e não ouvir a minha voz. Não me responde porque sabe que é para fazer "algum servicinho". Chamo, mais alto, enquanto me dirijo para ela. Oiço uns suspiros de desalento, mas nem me sente. Vou até à sala e digo: "oh, rapariga eu chamo, chamo e tu nem apareces nem respondes. Imagina que me tinha dado alguma coisinha e estava morta no chão?" Olha para mim, com cara franzida de admiração e, nas calmas, diz: "Morta? E a chamar?!" Raça de pequena!

Quase quase a dar com o pára-choques nas canelas

Se háa coisas que me fazem saltar a brotoeja pelo corpo todo é ver velhinhos, taditos deles que na sua altura de novo não havia carros nem passadeiras, a atravessarem o caminho onde bem querem sem olhar aos sinais. E ainda afrontam quem vai ao guiador do carro com sinais de "espera, não tás a ver que sou velho? Não vês que sou cambado? Tadinho de mim que já muito vivi e agora voces, novos, vão ter de esperar que eu arraste as patas até ao outro lado e se me apetecer atravessar na diogonal vais esperar na mesma! Bruto que ainda resmunga!" diz o velho. Mas mais caricato é ver um novo na casa dos trinta, bem formado, de canela engessada a dirigir-se para o centro de saúde e atravesar num cruzamento. E, melhor, a andar como se em vez de gesso fosse ferro, pois que estva custoso para levar a perna engessada com a ajuda de moletas ao outro lado. É aqui que faço a comparação entre estes dois entes. Se por um lado ambos cometem uma infração, por outro o rapaz de moletas, cambado, c

Eu cá sou assim

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Mete-se-me a mania, e logo ponho pernas a andar para obtê-la. Já fui, já comprei, não o forno, mas sim um conjunto de base, verniz e gel endurecedor. Já estão aqui a secar e eu morta por ver como se portam quando lavar a loiça de uma semana, brincadeira, aqui quem lava a loiça é o cabeça de casal. Mas estou aos saltos para ver quanto tempo fica o verniz nas belas unhacas que tenho. Bom fim de semana com muito bom tempo para secar verniz.

É bom ter quem se preocupa...

...e me envie uma mensagem da melhor maneira, e mais baratinha, de curar a mania, sem ter de comprar o forno. Esta mania que me corrói os intestinos de querer ter as unhas pintadas sem andar atrelada ao frasco de verniz. Querida, assim que as Pulgas saíam da cantina, vou mandar as pernas para o bólide (sim, a pé não vou), e vou "mimbora" para a compra do ano. "Hádes" ver...

Mania é pior que louco

E quando me mete uma na cabeça não há volta a dar, refundio, mexo, escarafuncho até aliviar a mania. Agora entendi de ter as unhas pintadas e, por isso, ando em negociações para comprar uma máquina de secar verniz de gel. Já me lembrei de pintar as unhas e meter no forno, mas tenho receio que fiquem encarquilhadas (estou a caçoar!). Vou comprar, não há volta a dar, uma maneirinha e daqui para a frente vou ter sempre, ouviram?, sempre as unhas pintadas. Manienta que sou?

Quem tem filhos tem cadilhos e malas de oito mil euros

E filhos que oferecem à sua santa mãezinha uma malinha coisa e tal mazómenos de oito mil euros é que tem além de cadilhos tem montanhas, rios e vales de dinheiro. Falo de Ronaldo. Os cadilhos da mãe dele ertamente não são os nossos. Uma mala Hérmes Vintage bem ao gosto de uma carteira como a dele. Mas porque raio o mê Bisalho não acertava com o pé na bola quando era adolescente?

O quê? Não acredito!

Ai Mê Dês, atão não é que o mundo vai acabar no dia 28 deste mês? Recuso-me a ver o fim dele. E marquei eu passagem para ir visitar o mê Bisalho no início de Outubro. Quiçá só nos vemos no espaço sideral. Quer dizer que se se concretizar o fim já não o vejo, já não viajo. Depois fiz exames e análises e outros tratamemtos para ter saúde e, afinal, vou morrer cheia dela? Ráspartaosacristo! Não sei a razão do fim mas é qualquer coisa relacionada com a Lua Vermelha e o eclipse. Prontinho, foi o suficiente para me pôr de mau humor. Será melhor tomar um calmante "quisto" de saber o dia da morte do mundo deixou -me aos saltos.

Sei de quem

Ora sabem que esta noite trovejou que mais parecia que o céu caía aos bocados? Ou andaram a remodelar o altar dos deuses e a partir pedra ou a arrastar mobília. E sabem que muita gente acordou aí pelas quatro da madrugada e não consegui dormir? Pois, eu também sei. E sabem que houve gente que não ouviu um trovão nem viu um relâmpago e que dormiu a noite toda como um anjo sem saber que outros não dormiram? Eu também sei. Essa foi eu. Possas, isto de ser surda e não dormir com os aparatos nas orelhas tem cá muito que se diga. É que fico preocupa, qualquer dia levam-me em braços a modos que noiva a entrar no quarto para a lua de mel e eu nem sinto. Nem sinto nem vejo, é  que também durmo sem óculos.

Mas o que é isto?

Não há forma de se decidirem lá nos altos, e certamente, o metereologista do céu faleceu ou desceu aos infernos, é que andam aos tombos sem saber o que fazer em relação ao tempo! Ontem um dia fantástico, com muita humidade, bem sei, que a água, como disse, caía pela faceira abaixo, hoje acordei molhada, ou melhor, com chuva. Uma pessoa até acorda com fel nos bofes e a espumar bilis só de não sentir o sol a entrar pela janela. Ah, mas isto não fica assim, não fica não, nem que eu remeta um fax directamente ao Pedrocas a orientá-lo. E, como diz o mê Gugu, e bem que disse: "se já choveu no verão não devia chover no outono". Assim como se fosse por quantidade remetida de cima para baixo e, olhem, já tivemos dose dupla. Vamos mazé dar as mãos e fazer a corrente de oração e avançar com um abaixo-assinado a ver se resulta. Chuva sim mas SÓ no inverno e esse ainda vai tardar. Caramba, uma pessoa até acorda tristezinha! E ai levar tempo a ficar alegre, pelos vistos. Ai, como detest

"Sete vidas"

Vi e gostei do filme. Passou ontem na Foxlife. Tim Thomas ( Will Smith ) é um homem que passa a sofrer de depressão após um acidente automobilístico do qual ele se julga único culpado e que causa a morte de sete pessoas, incluindo sua noiva, Sarah Jenson (Robinne Lee). Para se redimir e retirar de si todo peso que esse fato lhe proporciona e que o persegue em constantes lembranças, ele toma a decisão salvar sete pessoas, o mesmo número de pessoas mortas no acidente. Faz-se, então, passar por Ben Thomas, seu irmão, e usa suas credenciais de agente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, no intuito de localizar as pessoas que serão alvo de sua cuidadosa e premeditada redenção. Seus planos mudam ao conhecer Emily (Rosario Dawson), uma linda mulher que sofre de um problema de  coração , por quem se apaixona perdidamente. Ben, então resolve que uma dessas sete vidas que ele irá salvar é a vida de Emily. Após uma noite de amor com a moça, ele resolve cumprir seus planos.

Só mesmo numa de fazer inveja

Estamos com 27 graus. E eu estou aqui embuseirada sem vontade de fazer o que quer que seja pois que os pingos caem pela faceira abaixo. Vou mazé  descansar que o fim do mundo não é hoje e amanhã também é dia e, depois, se fizer tudo hoje amanhã não tenho nada para fazer. Mas mesmo com 27 graus às cinco da tarde quem pode?

Mas toda a gente me pergunta...

....como ocupo os meus tempos livres agora que estou aposentada. Eu respondo: "faço voluntariado". "Ah, óptimo", respondem. "E onde?" Eu respondo: na cantina. Ficam a olhar para mim, uma vez que geralmente são professoras aposentadas como eu que frequentam: dança de salão, ginástica, arranjos florais, inglês... "Mas em que cantina?" Tenho de explicar tudo, não é? Tenho de abrir o livro na página da cuscuvilhice. E começo: "como sabes tenho três netos que vêm a minha casa almoçar todos os dias desde que o mundo se formou". Ficam a olhar e a apanhar papéis a ver se encontram a explicação e a relação entre o voluntariado/cantina/netos/almoço. E recargo as baterias para dizer que faço almoço (e lanche sempre que necessário), de livre vontade e com todo o gosto em regime de voluntariado para os meus netos, porque entendo que a família está em primeiro lugar, por que muitas vezes os seus parentes são esquecidos, mas os outros não. Há m

Alzheimer

Esta doença é terrível e não páro de pensar nela. Hoje vi a reportagem e com mais medo fiquei. Quando se esquece quem somos, de onde viemos e para onde vamos perde-se tudo. Quando o fio condutor se quebra nada volta a ser... Na reportagem uma mulher disse que muitas vezes o marido a cumprimenta esticando a mão, nesse momemto ela sabe que ele não está cá e não sabe quem é. Nem ela. Uma vida conjunta, companheiros de viagem, de dias passados, uma vida a dois que deixa de existir. Ou melhor passa a três... Tenho medo, muito medo. Não sei o que o amanhã me reserva, mas apavora-me deixar de conhecer a minha família, as minhas Pulgas...

Diz que é hoje...

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...que começa o Outono. Fotografia: Braga, onde a 17 de Agosto, deste ano da graça, já havia folhas no chão a lembrar que ele estava a chegar...

E hoje deu-me pra isto...

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...porque, às vezes, tenho a mania que sou rica.