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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e os meus dilemas

Só visto! E de bico fechado obedeci!

Hoje tirei o dia para fazer umas renovações cá ao pêlo. Há muito que ninguém metia as mãozinhas no meu couro cabeludo. Olho para o espelho e pergunto-lhe o que modificar, ele responde: pinta pinta pinta. Eu revolto-me e dou-lhe um soco, mas pensando que se calhar ele tem razão. Pego em mim e saio para ir ao cabeleireiro com a palavra "pinta" no miolo. Entro no espaço e digo que vou pintar o cabelo. De branco. "Ai não dona Gi, isso não." Vá lá, dona Ana - disse à cabeleireira há muito do meu cabelo. -perguntei ao espelho e ele mandou-me pintar. Não não não. O seu cabelo tem uma cor magnífica. Os brancos misturam-se com os mais escuros e parece madeixas. Atão corte - ordenei. Isso sim, dona Gi, isso faço, agora pintar não. E de tesoura em punho zuca zuca zuca cortou-me o pêlo pelo carrolo. Mas pintar, jamé.

Aquela sensação de...

...Estar a nadar contra a maré perseguida por uma manada de tubarões e piranhas e nadar nadar, pedir as barbatanas ao demo, nadar...nadar; ver o calhau de uma praia ao longe nadar nadar, senti-la perto já com os pés nas pedras ainda nadar nadar, os tubarões em perseguição na mira de uma dose de ventrecha com molho de sangue e, ao chegar à praia morrer. Estou assim pó diabo me levar com botas e tudo. Obrigada pelos abraços.

A próxima que me faças ponho-te no olho da rua

Atão não é que ele arranhou-me toda? Chamei-o para comer, fingiu que não ouviu. Insisti. Voltei a chamar e novamente fez orelhas de mercador. Colocou-se à minha frente em riste, eriçado, como que a pedir justificações. Com calma, como se quer, aproximei-me com receio dos seus maus humores matinais, sim, ele detesta falar logo de manhã (e eu tenho que aturar isto tenho?) Ora, com calma mais que a que tinha, cheguei-me ao pé dele, apontando para o prato, fazendo-o ver que não valia a pena estar irritado a mostrar-me os dentes e.... Com um golpe certeiro agarrei-o pelo pescoço. Maldita a hora em que tive a ideia! Num ápice volta-se para trás e crava-me a cremalheira, toda, na minha mão, mais as garras das quatro patas que ainda não haviam sido cortadas. Quiçá, julgando ser um bom bife não largava. E rosnava. Esperneou, rodopiou e voou. Sim, que a dor era tanta que o deitei a voar. Rás parta este gato tigrado com apenas dois meses mas burro que nem um camelo. E arisco!

Quando a paixão acaba

Estava eu apaixonada e decidida a encetar uma relação, e dei uns passos à frente para me certificar que era uma boa escolha, quando por motivos alheios a mim, a paixão e a vida a dois terá de esperar. Não foi por culpa dele, não senhora, foi o raio do mulherio que não pode ver uma coisa boa e pensa logo que tem de ter. Eu também pensei da mesma forma, pois que, tenho um e quero, ando louca por outro. Bem sei que é velho, passado à história, e mais: já foi de outra, mas caramba, era usado, a outra deu-lhe deu-lhe bom uso e adquiriu experiência, é bom,tem-me servido, é um produto referenciado, e já demos tantas voltas na cama mais que um molhe de roupa na máquina de lavar, mas o outro.... Quero o outro: novo, lindo, mais fino, mais alto...com posições que este que tenho não faz, e só isso dá-me uma vontade de tê-lo. A paixão não acabou, está amortecida esperando que venha do estrangeiro. Mas o amor continua vivo. Não quero mais este, quero o outro, nem que para isso tenha de esperar.

Duas na bossa do camelo é demais!

Foi há quatro anos que na curva conhecida como a Bossa do Camelo que levei a primeira. Indo eu a caminho de Viseu, para chegar à casa dos meus compadres serranos, que não se reparou no radar e, tungas, uma fotografia tirada enviada para casa ao fim e oito mese que, eu até nem sei o que fiz no dia passado quanto mais oito mese antes. Até fiz um postezinho sobre o assunto. Corria o ano da Graça de 2010 quando se passou esta cena. Ontem, Bisalho telefona a perguntar datas. Oras, eu não sou muito certa nas datas, coisas da idade, melhor dizendo e, como já disse, esqueço-me, aliás, faço por me esquecer, canão, andava a moer o juízo com cenas passadas. Atão Bisalho lindo de sua mãe, liga ao pai, a perguntar datas de Fevereiro aquando "foice" à da Estrela. À neve, melhor dizendo. Vínhamos "nozes" os quatro a cento e dez quando o benditoso radar tirou a fotografia ao "qashqailho" que rolava a cento e dez numa curva de oitenta, mais conhecida como "a bossa do

Não há pachorra

Está sim senhora, está um belo dia de primavera e isso faz-me ficar sonolenta, sem pachorra para certas actividades que tenho de fazer entre elas, aquela que me doí, que me tira o sono e a vontade de querer fazer. Aquela que passa para trás de todas as que faço. Dêem-me uma banheira a abarrotar de roupa de  roupa para lavar, um pau de sabão azul e um lenço para colocar à cabeça, ou um chapéu, porquice, como disse, está um lindo dia sem nuvens no céu e não me dêem uma peça para engomar. Dá-me náuseas ver a cesta a crescer como se eu tivesse deitado guano, como se fosse um cogumelo.

Estou farta!

Se eu tivesse uma varinha de condão mudava tanta coisa na minha vida. Com um só toque fazia desaparecer certas pessoas que me aborrecem, certas atitudes que condeno que transcendem o admissível. Faria desintegrar estes pensamentos que me mordem, este desejo de tornar a vida bela. Missão impossível porque a vida é bela dependendo da perspectiva com que a vemos. Neste momento vejo através de uma bruma... Estou naqueles dias em que não vislumbro a luz no fundo do túnel.

Há-de vir dias melhores

Uma pessoa abre os olhos depois de uma noite bem dormida e acorda feliz, uma pessoa levanta-se sorridente, uma pessoa olha para o espelho e gosta do seu reflexo, uma pessoa diz em silêncio: "bom-dia Vida, obrigada por mais um dia." Meia hora depois, uma pessoa chora e maldiz a vida. Também tenho dias assim.

Tou feita ao bife!

Atão não é que hoje devia ser um dia lindo de primavera e, afinal, tenho frio? Eu bem sei que primavera não é verão, mas ela - a Primavera, podia mostrar uma cara alegre. Algo deve ter-se passado! É que há pouco chorou. Aquele choro miudinho pela cara abaixo que, faz pensar que nesta estação ainda cai umas gotas de chuva e faz frio. Logo hoje, que tinha um programa ao ar livre, a modos um daqueles de pôr a roupa a secar na rua. E tapetes dos grandes, afinal, cá-te-vistes. Mantém-te quietinha dentro de casa que o tempo não está seguro. Seguro até está que não há-de cair. Por isso, minhas e meus dalingues, falando em inglês, mantenham-se de casaso vestido, meias quentes nos pés e se sairem levem o guarda-chuva. Bom fim de semana e nada de constipações. Atchimmmmm, atchimmmmm, desculpem, parece que....vou constipar....estes espilros, como se diz por cá, deixam-me sem nariz.

Aprendam comigo agora porque eu não vou repetir

Quando viajarem de avião nunca calcem aquelas botas lindas compradas pela Festa e que faz conjunto com a vestimenta preparada para a viagem só porque vão viajare querem ir a modos que bem arranjadas. É que, ao chegarem à zona de passagem, a menina simpática diz que quer ver o calcado e estica o pescoço para olhar com ar de cobiça aquelas botas lindas e confortáveis que fazem pandã com a roupa preparada para a viagem... e,  aí se tiverem as botas lindas que ficam tão bem além de super cómodas, há que tirá-las dos pés e calçar umas pantufas de plástico, azuis, que mais parecem uns sacos de plástico, coisa mailhinda (mas que não combinam nada, mesmo nada, com a roupa que vestem e fazer a travessia com essa coisa mailhinda calçada, mas que ficam horrivelmente com o resto da roupa), enquanto as botas lindas e demasiado cómodas, compradas pelo Natal, passam pelo raio X. Depois, é aquela cena em que todo o mulheredo se senta, se houver cadeiras (se não faz-se o trabalho em pé segurada ao

Só a mim é que não me acontece

Um casal norte-americano (claro, tinha de ser nas américas do norte!) encontrou enterrado no quintal uma (pequena) fortuna em moedas de ouro antigas, quando passeavam o cão (quiçá, foi ele que farejou). Uma coisa avaliada em sete milhões de euros que estava enterradita à sombra de uma árore no seu quintal. Ora, eu bem que vou tentar a minha sorte lá no meio de tanta terra que tenho no meu rural a ver se alguém no ano de 1847 enterrou por lá umas moedas cá para a escrava que vos escreve deitar a render no OLX se o senhor Governo não lhe deitar as manápulas, que, por cá se isto acontecesse num terreno privado era logo confiscado. O Estado ia chamar-se dono do tesouro. Eles vão colocar as moedas no Amazon, se estiverem interessados ide lá ver.

Uma dúvida que "matormenta"

Ora digam lá, esclareçam-me. Um aluno no segundo ano de medicina já é médico? E a namorada no primeiro ano também é médica? Presunção e água-benta cada qual toma a que quer, e este casal tem rios de água-benta, para não falar de presunção. Acho que se é depois de ter a licenciatura que, como o nome indica, é licença para exercer. Ou sou eu a burra?! Dúvidas, só dúvidas esta minha vida!

"Dilhema" da minha vida

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Assim que emagreço, as bochechas ficam chupadas, metidas para dentro, aparecendo rugas a mais do que as que tenho por inerência da idade e por falta de dinheiro para fazer umas injecções de botox. Ora, isso aborrece-me pois começam a dizer: "ah, tás mais magra" (uau, ainda bem, óptimo, e faço um sorriso largo), "mas tás mais velha" (prontos, borrou a pintura! E faço uma carranca, arregalando os olhos). Ora, isto chateia-me monumentalmente e resolvi tomar uma decisão: ou como à farta e fico gorda, mas com cara lisa e sem rugas, ou continuo a proibir alguns alimentos à boca e, em contrapartida, meto dois ovos, um em cada lado da bochecha e assim, certamente, ficarão lisas e esticadas e só me dirão: "Whaw, tens a pele lisa, mas tás inchada!" Só "dilhemas" esta minha vida, só "dilhemas!

Vá lá, perguntem-me

- AvoGi, já passaste a roupa a ferro? Eu respondo que ainda não, mas estive a olhar a máquina de lavar que além de descer escadas, tingir, encolher e alargar agora deu-lhe para aquecer que até ao abrir a porta fico com as lentes de contacto embaciadas. Mentira, são as lentes mas dos óculos. A roupa ferve a cem graus que nem consigo pegar nela. E depois, prendeu na rotação rápida quese não chegasse a tempo ia encontrá-la desfeita, tal era o calor que libertava. Tudo, mas tudo para atrasar a tarefa de engomar a roupa. Shite, não consigo me concentrar... Dilemas só dilemas!

Será que eu não mereço ser feliz?

Uma pessoa quer, uma pessoa deseja, uma pessoa reza, uma pessoa já experimentou de tudo e nada resultou. Odeio-a odeio-a. Alguém sabe o que fazer a uma cesta cheia de roupa para passar a ferro sem ser passar a ferro, tipo, esgaçá-la toda? Roupa para engomar não me dá felicidade. Eu mereço ser feliz. Dava-me, sim, saber que a moda era andar nu. Nessa altura, eu seria feliz. Eva, para que olhaste pá maçã do Adão? Bem, enquanto não me respondes vou passar a roupa a ferro e ser infeliz.

Eu sei que o blogue é a minha cara...

...Também sei que por uma questão de fidelidade não se deve andar (sempre) a mudar o aspecto. Eu sei isso tudo, mas também sei que gosto de inovar, mudar e, como diz o mê senhor, qualquer dia chega a casa e está ela virada para poente em vez de para nascente porque, eu sou rapariga que, embora conservadora em vários aspectos - e a prova é que conto com 36 anos de casamento - mudo os móveis de sítio, as plantas e tudo o que consigo arrastar sozinha. Isto a propósito da mudança de modelo do meu humilde casebre. Até ver, está assim, a modos que, esverdeado. Dúvidas, só dúvidas esta minha vida.

Agora que acabou o FactorX...

...o que vou fazer ao domingo à noite? Pronto, ocorreu-me uma brilhante ideia. Vou fazer tricot. Afinal....não posso, não sei onde guardei as agulhas. Ah, exacto, crochet. É isso. Vou fazer uma toalha, uma colcha e umas cortinas. É melhor não. Da forma como gosto de me despachar, e ver o fim das coisas, iria sair um naperon, uma manta de bebé e uma tira para colocar no parapeito da janela. O ideal será mesmo ir buscar as meias que tenho ali e apontear. Mas não tenho o ovo, aquele que se coloca dentro da meia, (bai de uei, alguém tem?) eu sabia que não, por isso, opto por pegar nelas meter os indicadores no buraco tornando-o maior e deito-as no lixo. É que, realmente, não sei o que vou fazer nos serões de domingo, agora que o FactorX acabou. Dúvidas, só dúvidas!

30 Graus no Brasil? Vou mazé pra lá

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Eu já vou para aí, não que, aqui, no meu rural, esteja frio, a saber, estamos com vinte (de)graus e até podia subir mais que eu, cá, não me importava nada. Porque gosto é do verão, e a falar com uma amiga que vive no Brasil...(Olá Cida olá Brasil prepara a cama e deita água na piscina que já tou indo, mi aguardi) Ela diz:  Veja como são as coisas... Ninguém está satisfeito com o que tem... Qual a temperatura por aí? Por aqui,  estamos bem mais de 30...  Me manda um pouquinho do frescor da sua ilha tão linda, amiga  Gi .   Funchal quarta-feira, 14:00 Parcialmente nublado 20 ° C

E são dois, definitivamente

Se antes tinha um pêlo nas ventas ali pós lados do queixo, branco por natureza e condicionalismo da espécie, agora são dois. Um ao lado do outro, e ainda bem que se juntaram pois assim com uma pinçada tiro logo. Mas enquanto não tiro sou a rapariga com pêlo nei ventas. E podem chamar, não me ofendo. Tiro ou não tiro...

Preciso urgentemente...

...de dimheiro. Dinheiro, poças,  pah...dinheiro, escrevi mal, mas, homen do norte tá atento... Dilemas, senhores dilemas...