A Pulga (a neta de 4 anos) contava-me "A História do Capuchinho Vermelho". Aquela história de uma menina que andava sempre de capuchinho vermelho (não tinha outro) do verão ao inverno, da primavera ao outono. Aquela menina obediente, educada, responsável e dedicada cuja mãe pediu para atravessar a floresta com um canastro na mão (cheio de "brisol", poncha, broas de mel, bolo do caco, licor de maracujá), para a sua avozinha (de oitenta anos) que estava doente; e que pediu (para a menina) não falar com ninguém (mas logo que vê o lobo até lhe dá a morada da avozinha) e lá vai pela estrada fora. E o lobo (que era o único naquela floresta) corre, com as patas todas, antecipa-se, para comer a avozinha (que era um bom petisco) e estava na cama (com artrite, artrose, espondilose e bicos de papagaio nas costas); essa(avozinha) que era cegueta e na cama sem óculos não via nada, assim que bateram (na porta) ela manda entrar, pois pensava que era a sua netinha... (a mãe tinha