Mensagens

"Quem dá e tira nasce uma tira"

Imagem
Quando era criança (às vezes ainda sou, temos sempre uma criança dentro de nós) aplicávamos esta frase quando alguém, geralmente um alguém da mesma idade, dava algo e depois tirava. Foi assim com a Pulga. Ela ofereceu-me um colar. Escolhido por ela, comprado por ela, quando foi de férias a Lisboa: " Vou dar-lhe uma prenda que a velha cuida de mim!" Não, nada disso! Foi mais: " Pega lá, já que perdeste a cabeça por minha causa numa loja... pega e cala-te ". Não, também não.Foi mais: " Quando eu for de férias vou trazer-te uma prenda e há-de ser um colar  para depois eu usar." Este é que foi o pensamento!! E trouxe. Promessa cumprida.  Mas, como ia a dizer, ofereceu-me. Afinal, quem mais o usa é nada mais nada menos que ela própria. Eu? O quê? Colar? Sim, vejo-o, no pescoço dela. Usar? Claro, no dia em que ela me deu. Ao "despois"...nada. Mas não é ela que usa todos os meus colares? E todos ao mesmo tempo, note-se. Se a profe

Para recordar

Imagem
Estrada Regional 101. Hoje desactivada devido à sua perigosidade e queda de pedras. Em substituição construiu-se uma mão-cheia de túneis e viadutos que ligam São Vicente ao Porto do Moniz, Ilha da Madeira. Mas a sua beleza mantém-se fiel às origens. O fotógrafo? Ele mesmo: o mê senhor. Ver mais aqui . (clicar na palavra)

Quando so olhos do coração precisam de ver melhor que os da razão

Imagem
Ao pequeno almoço dou a pastilha de tomar em jejum à minha tia-velha. Ao lado coloco a caixa com a restantes e a embalagem do colírio para os olhos. As Pulgas sempre atentas e cuidadosas dizem: - Titia as gotas. Não te esqueças. .... - Não titia. Não é assim...!! Onde estão as gotas?- Pergunta a Pulga. Olho. Vejo minha tia a fazer a menção de ter engolido, pois fazia com o dedo o percurso. Colocou o indicador na garganta e desceu até ao estômago.. - Já estão aqui - diz ela. Atenção, algo de errado. Viro a cabeça para ela, pois estava a preparar a refeição das Pulgas e pergunto. - Onde deitou as gotas? - Na água. Satisfeita por ter feito algo certo? Sim, sem dúvida. Por isso os olhos do coração hoje tiveram...colírio.

Há um mês mais coisa menos coisa...

...Que ando aqui a brincar à Internet com a Zon Madeira. Foi há um mês que esta coisa começou a variar do miolo. Ou seja a vir e ir; a chegar e a partir; a entrar e a sair...a regressar... Um dia com...Um dia sem... Já estou pelas pelinhas com o serviço. Ora é do cabo, ora é do sinal. Pagar um serviço sem ter usufruto é lixado. Não que seja viciada (que vicio só de sapatos), mas... é como um injecção diária de amizade que preciso de levar na veia. E estou a ficar atrasada nas visitas e fico sem saber de novidades. Isto vai ter fim, ai vai, nem que seja à pedrada.

Deu-me uma recaída. Pensava que estava imunizada contra esta doença

Imagem
Não há nada mais romântico que olhar o pôr-do-sol a bordo de um cruzeiro. (Algures, entre Maiorca e Málaga, o meu pezinho)   Não, nada disso. Engano. Não há nada mais romântico que olhar para umas sandalitas novas. O pôr-do-sol, esse, até passou despercebido e esmoreceu! Julgava eu que o vício de olhar para montras com sapatos tinha passado, afinal não. Assim que vi sapatos, deu-me uma recaída. Forte, com perda de visão e de noção.  Eu...eu... perdi-me! O vício é uma droga e ao vê-los ali à mão, numa rua cheia de sapatarias, sem procurar, dá uma vontade de agarrar e snifar pelo nariz adentro. Ou melhor, pelos pés adentro. Não resisti a umas sandalinhas! Até consegui que o mê senhor, farto de me ver a entrar em todas as sapatarias e experimentar mil e novecentas sandálias porque: umas era a cor, outras, o modelo, a pele, a qualidade, o tamanho para o meu pé de Cinderela (38/39) já me dizia: "olha, ali tem mais uma sapataria." A ver se me despachava!

E eu? Sou um saco de batatas ou quê??

Imagem
  Ontem saímos à noite. Entre família e amigos em pacote familiar com Pulgas à mistura.  A tia-velha ficou na casa da minha sogra que se disponibilizou para fazer de beibi-sitere (inglês)  Lá em casa da sogra, o meu cunhado passa por ela e delicadamente, pergunta se ela está boa.  - Não. - Responde de mau humor. A minha cunhada volta à carga com a mesma pergunta. Levou com a mesma resposta: - Não. Mas...Qual a razão de tamanho mau humor? "Eles pensam que eu sou um saco de batatas. Tiram daqui... e põem ali. Tiram dali... e põem aqui. " E acrescento, este mau humor durou ...horas.