"Quem dá e tira nasce uma tira"
Quando era criança (às vezes ainda sou, temos sempre uma criança dentro de nós) aplicávamos esta frase quando alguém, geralmente um alguém da mesma idade, dava algo e depois tirava. Foi assim com a Pulga. Ela ofereceu-me um colar. Escolhido por ela, comprado por ela, quando foi de férias a Lisboa: " Vou dar-lhe uma prenda que a velha cuida de mim!" Não, nada disso! Foi mais: " Pega lá, já que perdeste a cabeça por minha causa numa loja... pega e cala-te ". Não, também não.Foi mais: " Quando eu for de férias vou trazer-te uma prenda e há-de ser um colar para depois eu usar." Este é que foi o pensamento!! E trouxe. Promessa cumprida. Mas, como ia a dizer, ofereceu-me. Afinal, quem mais o usa é nada mais nada menos que ela própria. Eu? O quê? Colar? Sim, vejo-o, no pescoço dela. Usar? Claro, no dia em que ela me deu. Ao "despois"...nada. Mas não é ela que usa todos os meus colares? E todos ao mesmo tempo, note-se. Se a profe