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É só para...

...Visitarem o blogue da Ana FVP  é que eu estou lá. Inteira. Verdadeira. Vão por aqui , se faz favor.

E hoje começam as visitas natalícias

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 E logo à noite a primeira das muitas visitas que fazemos pelo Natal. Aqui, no meu rural é assim. E todos os anos se repete. Amigos visitam amigos. Família visita família . Amigos e família juntos nestas noites. E a pergunta que se impõe: o Menino Jesus mija? Claro que sim, cada ano mija mais, deve ter incontinência urinária. São licores de café, de tangerina, de leite, de limão e o Tim-Tam-Tum. Este é uma delícia dos deuses. Leva passas e figos. Bem, eu poderia oferecer um cálice, mas ofereço uma garrafa, vá lá, olhem e passem a língua nos lábios a saborear. Imaginem o sabor conjunto de passas e figos com aguardente e chá preto. E para não subir à cabeça, o álcool, comam uma fatia de bolo de mel, caseiro, feito pelo cunhado (irmão do mê senhor). E saibam que o bolo de mel não se corta com a faca, mas sim com a mão. Sabiam? Neste momento estou com um cálice na mão a beber pela nossa amizade e a trincar um naco de bolo de mel e brindo aos amigos, ao Natal, a nós que neste prec

São pêras, senhora, são pêras

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Um casal amigo telefonou a perguntar se estávamos em casa para vierem até cá tomar um cafezinho, depois do jantar. Digo que sim, mas, para não virem de mãos a abanar, nem metidas nos bolsos, convinha trazerem pêras-abacates da sua pereira que dá frutos como a coelha dá coelhos. Assim, o meu amigo encavalitar-se, esticou-se, apanhou, ensacou e... Batem à porta. Vou ao ao intercomunicador e vejo-os. De repente só ela entra, sobe e eu, dando pela falta do marido, pergunto-lhe:  - Vieste sozinha? - digo em voz alta, a brincar, a rir, pensando que ele vinha atrás. - Ah, sabes, ele voltou a casa. Esqueceu-se das pêras na entrada. Só quando chegou aqui é que se lembrou. Ora bem, ai dele, se não as trouxesse, era certo que lhe dava da chorrica ou da caganeira, durante uma semana. Fotografia: As pêras-abacates do meu amigo já na (minha) fruteira.

Em Portugal é assim. E não há nada a fazer.

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"Sr.(a) Utente Após as 17:00h a entrada no Centro de Saúde, faz-se pela porta principal - Rua das Hortas, nº 67. Caso se desloque em cadeira de rodas, tenha um carrinho de bebé ou alguma dificuldade de locomoção, solicite a abertura desta porta, junto de um funcionário na entrada principal. Agradecemos a vossa compreensão." Ora bem... Esta porta fica num piso térreo que serve para a entrada e saída de doentes nas macas. A porta da entrada principal fica no primeiro piso. Indo pela rua, pelo passeio, é necessário subir. Agora está na altura de colocar as considerações, uma vez que esta porta , a principal, fica no cimo de umas escadas. Como fazer... - Deixar a cadeira de rodas no início das escadas (em baixo) e subir arrastando-se pelos degraus ou de gatas, pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo, e voltar a descer de gatas até à cadeira? - Deixar o carrinho com o bebé dentro, ir acima pedir ao funcionário para abrir a porta de baixo? - Deixar o c

Coisas que eu gosto em Dezembro.

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 A Dear Daisy deu-me  a oportunidade de participar no seu desafio: "Coisas que eu gosto em Dezembro." Ora bem, eu até sou mulher de antanho e acredito que o Natal é em Dezembro e não quando o homem quiser. Dezembro é o mês da Festa e dos meus anos, por isso tem um sabor diferente, mais doce, mais familiar. Dezembro é o meu mês. E deixo que a criança que existe em mim viva como se os anos não passassem. Volto a ser criança no Natal, é isso. As prendas, a magia do Pai Natal, as decorações em casa, a iluminação na rua. Depois, o cheiro, o cheiro dos pinheiros, dos licores, das broas de mel, das roupas a estrear pela Festa. Não sei, mas para mim é a magia que anda no ar. Cresci sempre a acreditar e a esperar pelo Pai Natal. Transmiti aos meus filhos toda a abrangência desta época. Vieram depois os netos e volto a acreditar e a fazer crer que o Natal existe. Nesta quadra, inspiro o aroma da minha meninice, de quando acreditava que se me portasse bem teria as pre

Ai que grande desgraça!

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Nem queria acreditar quando olho para o chão e vejo o que vi. Não! digo eu para mim! Será possível? Mas só a mim é que me acontece? Será que preciso de tratamento psiquiátrico? Será que não tenho cuidado? Será que vou continuar a fazer perguntas e ninguém para me responder? Bolas! Bolas! Melhor seria se fossem bolas, mas não. Deixe-me respirar e já conto. Ainda há pouco há poucochinho, estava eu na lida da casa, a mudar cacarecos de um sítio para outro quando... Tomei um banho. De vinho. Do bom. Do melhor. Para ser bebido na Festa. Ora agora! Sabem quem vai ficar feliz? Os gatos. Sim, a garrrafinha caiu para dentro da taça dos gatos. Esmigalhada! Toda escacarada! Cacos, caquinhos e cacões por todo o lado. E acham que eu deitei fora o comer que lá estava? Nã nã nã. A vida está cara e a crise estalou-se aqui. Daqui a pouco venho cá fazer o report da bebedeira que eles apanharam. Ai que pena! Baco, meu Deus do vinho....derramado, perdoa-me, foi sem quer, e se eu soubesse que ela