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E depois há aqueles dias em que...

...Estás em casa sem nada para fazer e telefonam a perguntar... - Estão em casa? - referindo-se  a mim e ao mê senhor. Ao ser afirmativa a resposta... - Atão a gente passa aí para falar de..férias. Férias? Eu até cresci! Se há alguém que dá o coiro por umas sou eu. E verdade seja dita: já matei por menos. E pronto, passou-se um bocado da noite agradável a combinar férias em família. Londres, Paris,  Barcelona, Estrasburgo, Porto. Somos assim, fáceis de contentar, e a escolha recai sobre cidades cosmopolitas. E porque não todas juntas, hã? A ver se se concretiza a viagem planeada, e como já lhe chamo: "A viagem Gregoriana".

Dia do Pai...das Pulgas

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Dia do Pai e este foi o postal feito pela Pulga - a maiveilha na escola. O pai e os irmãos. Dai do Pai das Pulgas, dia do pai da mãe das Pulgas que é o mê senhor. O meu pai, bem, é um caso perdido, enfim, nem vale a pena falar dele porque nunca tive pai.

Conhecer eu até conheço

"É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa." Lá dizia Platão Atão eu conheço bem as Pulgas, pois isto é hora a a seguir hora de brincadeira e as conversas são poucas. É que a boca está sempre ocupada com cereais. Eu explico: na hora de brincar, depois do jantar, a Pulguinha nem começa a digerir e pede os cereais; é que, se há pessoal que vê cinema com um caneco de pipocas elas acompanham a sessão de televisão com cereais. Ora o que é que eu descobri nessa hora enquanto Platão descobria a frase? Descobri que elas - as Pulgas têm de estar sempre a roer.

Jesus! É o Diogo Morgado!

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«Este Jesus, Diogo Morgado, é, talvez, demasiado bonito mas a sua interpretação é absolutamente sincera», escreveu o crítico de televisão James Bawden. O Salon refere que «Jesus é aqui retratado pelo incrivelmente charmoso actor português Diogo Morgado», enquanto o Los Angeles Times considera que  «Jesus é exibido como um alto e belo europeu [...] interpretado por Diogo Morgado, com um sorriso que quase define a palavra ‘beatífico’» Oitavo pecado capital: não furtarás. Mas eu furtei do  Diario Digital . E digo, não retiro uma palavra do que está dito. E só olhar é um pecado, não é? E como podemos não pecar por pensamentos, palavras, actos e omissões? Vou daqui rezar o acto de contrição...e Jesus, afinal, não nasceu na Nazaré, mas sim em Lisboa.

Não consigo gostar da Catarina Furtado

Daquele bambalear, daquela pose de boa, daqueles gracejos, daquele ronronar com o micro que parece que o quer comer. Não sei como consegue aguentar aquela postura de mão na ilharga aumentando a anca em sinal de: "querem ver como eu, mulher de quarenta, aguento assim umas duas horas ou mais?" E "querem ver como ainda consigo vestir o vestido da minha filha de três anos?" "Sou mais bonita que tu, tu e tu, não tenho gordura a tapar os ossos e com esta idade e ainda estou aqui a fazer programas" Bahhhh, convencida. Não há pachorra para os seus risinhos!... E não me digam que sou invejosa (bem, só se for da quantidade de euros que recebe no final do mês). Parva.

Começo a ficar farta

Ando aqui numa de: vai-à-rua-entra-pa-dentro-olha-o-norte-olha-o-sul, numa de vigiar o tempo. É que ontem deixei a roupa no estendal da rua a secar enquanto fui jantar a casa dos Pulguedo´s. Já estava enxombrada (como dizia a tia-velha), quer dizer: meia seca, e assim que cheguei vou vigiar e, estava novamente molhada (irra espirra) . Tirei da rua, coloquei no estendal interior e pela manhã olhei o céu, não vá o Pedrocas mandar baldes d´água e eu estar desprevenida, mas começo a fartar de andar a vigiá-lo. Ainda há pouco, cabeça espetada pó ar, nuvens carregadas lá pó norte, o sol brilha cá em baixo. Será que...? Ou será que não... ? É melhor não me fiar no tempo. Vou mazé voltar a por a roupa cá dentro. Ai vida esta de mulher a dias! E Moi-Même (a rais-parta da empregada) que não aparece há tanto tempo! Também começo a ficar farta dela!