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E já lá vão trinta e três

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Mais um ano para festejar e por favor digam: 33. Mais uma vez: 33. Nem eu acredito que já fez trinta e três!... Hoje, dia 17 de Abril, faz anos que nasceu aquela que futuramente daria o mote a este humilde casebre. A mãe das Pulgas. Parabéns e muitas, mas mesmo muitas, felicidades e alegria. 33...33...33... custa-me a dizer...tenho de me convencer que a idade também avança para a malta mais nova e não é só um custo para os idosos.

Milhões de coisas excepto...pessoas

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- Avó, o que queres que desenhe? - pergunta-me a Pulguinha, a neta do meio, com os cinco anos mais espevitados que uma cozinheira a petróleo, folha e lápis na mão, pronta a desenhar o que eu escolher. Eu respondo - Desenha a tua família. - Olha - diz-me ela com a mão na anca assim a modos que peixeira (sem ofensa às mulheres que vendem peixe, sim?) - eu só desenho: carros, motas, mesas, cadeiras, óculos, comida, brinquedos... Tudo, milhões de coisas menos pessoas. - E reforça como se eu não tivesse percebido e por via de dúvidas... -  Eu desenho tudo o que há menos pessoas. Pronto, tamos entendidos? E por isso, descansou o lápis e sentou-se a ver televisão.

Eu, Moi-Même e Euzinha

Estava eu já a deitar lume p´las ventas de tanto escafiar, olho para o sofá e vejo Moi-Même, a minha empregada, sentada a tomar um cafezito e a comer um bom dum pão de cereais que custam os olhos da cara cá à senhora. Pergunto-lhe se não há nada para fazer. Responde-me logo que está cansada, por isso, merece um descanso e, até aproveitou para me convidar a sentar-me no sofá que é meu, no lugar que é meu, por inerência. Claro que não me sentei, ora essa, ia cá eu, senhora dona da casa, me sentar ao lado de uma empregada, e até lhe deitei uns olhos de labaredas... Voltei a dizer a Moi-Même que vai sendo horas de fazer algo de proveitoso e, aconselhei-a, a abrir bem os olhos a fim de constatar que há uma ligeira camada de pó... Aquase nem me deixava acabar... E, sabem o que me disse, a mim, sim, aquela bruta de Moi-Même, empregada francesa em modo ilegal? - Limpa tu que estás na retrete (francês)! Ainda bem que Euzinha, a outra empregada de limpeza (esta, brasileira) fez o serviço

Mas por que razão?

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- Avó, por que é que as senhoras usam soutien? - perguntou-me a Pulga - a maiveilha numa sessão de perguntas. Bem, imaginei tantas respostas para dar... Para sustentação dos seios, para não abanarem quando andam de  carro, para puxarem para cima quando estão descaídos, para dar volume quando os seios são pequenos, colocando uns enchumaços, para não descaírem, se são grandes e evitar que cheguem aos joelhos, para não andarem soltas, e ajeitá-las para proteger de cotoveladas. A cada resposta dada ela rematava a rir: " não é! Não é nada disso! Não sabes? - por fim, perguntou-me e respondi que não  já sem saber a razão de se usar um sutião (como se dizia por cá) - Para não apanharem frio - continuei a olhar para ela à espera de mais... - As maminhas! - e apontando para as suas, sorriu. Tão claro como água cristalina da ribeira. Nós, adultos é que complicamos.

Havai...

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...Ah vai não. Ah foi! Aliás, fomos até Santa Cruz com as Pulgas e o dia estava assim ... Pelas 19 horas, marcava 21,5 graus no termómetro da farmácia no centro da cidade. E ainda me perguntam qual o melhor lugar para fazer férias!...

Só eu...e mais ninguém!

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Estava eu, no chão, de rabo para o ar, assim como os alemães quando perderam a guerra, a recolher todos os brinquedos espalhados e pergunto, cantarolando. - Quem vai ajudar a avó? - a ver se havia alguma alminha caridosa e altruísta... - A mana - responde logo a Pulga, apontando para a Pulguinha que, sentada, brincava, descartando-se assim da arrumação. - E mais? - pergunto eu, olhando para ela a ver se dizia que dava uma mãozinha.  - Mais ninguém! - responde o mê Gu-Gu muito antes de, sequer, a irmã poder responder sem deixar de olhar para a televisão. Portanto...averga a giba, avoGi!... Fotografia: Num dia oferece-me uma flor no outro dá-me cabo do canastro!...