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Um ano depois...

...outra amiga parte. Eramos quatro amigas inseparáveis no tempo de escola. Desde o quinto ano, actualmente, até ao nono. Na altura de rumar para a vida profissional duas escolheram enfermagem, mas eu, por ter medo de agulhas, sangue e traumas optei pela docência. A outra seguiu a parte administrativa. Foi ela que partiu esta noite. Há muitos anos foi-lhe diagnosticado cancro e por cá andou em tratamentos. No ano passado foi ao funeral da minha comadre e estava bem. Voltou o "salvo-seja" e nesta semana esteve mesmo muito mal, mas julgou-se ser da quimio, pois que esta a debilitava bastante. Partiu e deixou um vazio no meu coração. Estará, certamente, a jogar à "matança" com a minha comadre, lá nas nuvens, pois éramos loucas por este jogo. Ainda há pouco alguém me dizia que restam duas, e pediu para nos mantermos cá em baixo. Esse é o meu desejo. Espero que Deus na sua Infinita Misericórdia me conceda esse desejo. Descansa em Paz, Manela - a ruça.

Mas porque não acreditam em mim...

...quando digo que: "Viajar deixa as pessoas mais felizes do que comprar bens materiais." A mim, deixa-me, seguramente, mais feliz que um carro novo ou até um trapo que logo uso e fica ali a criar raízes. Abanem uma viagem (nem que seja daqui para aí) à frente do meu nariz e verão os saltos que dou, assim como um cachorro quando vê um osso replecto de carne.. Está-me na massa do sangue. Viajar é uma experiencia única. Pois, eu entendo, é mais barato um vestido que uma viagem, mas um carro é, supostamente, mais caro. E mesmo assim... Enfim, pensamentos de quem não tem mas faz que tem para enganar-se a si própria.

Há no mundo alguém mais chorona que eu?

Não há não, eu sei. Até me aborreço comigo mesma e dou taponas na cara a ver me emendo ao mesmo tempo que repito até cansar: "Não chorar em frente à televisão quando vejo um filme e fungar está proibido." Até a ver séries! Estas "armonas" matam-me...

"O amor é um lugar estranho"

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Filme para ver e reflectir até que ponto o amor não é suficiente para superar o vício do álcool. Baseado numa história verdadeira que deu início aos Alcoólicos Anónimos. Título original: "When Love Is Nor Enough."

Por isso os meus filhos são inteligentes

Li, que a inteligência é hereditária e é transmitida pelas mães aos filhos. Foi por este motivo que o mê senhor casou comigo, ele viu em mim um poço de inteligência e só assim poderia ter filhos inteligentes. Eu sabia, eu desconfiava que havia um motivo, não sabia era qual. Desvendado. Ai Pulgas da AvoGi que saem à avó! Sigam  http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/inteligencia-vem-da-mae.html

Pode haver quem não goste. Eu gosto.

Das rotinas.

Aqui mando eu

Na minha casa enquanto os meus filhos foram pequenos sempre houve democracia. Cada qual tinha direito a se expressar livremente e as conversas tinham assento na assembleia de mesa. Era, geralmente, ao jantar. Cada qual opinava sobre o assunto em questão mas, a decisão sempre coube aos adultos. A frase: "todos têm direito a dar a sua opinião" era muito usada cá em casa com o restante..."mas a decisão agora será nossa". Julgo que os meus filhos não ficaram traumatizados por não terem poder de decisão. É que traumatizada ficaria eu se estivesse à mercê da decisão das crianças.

Vamos falar das rotinas

"Crianças sem rotinas para dormir apresentam problemas de comportamento". E eu não sei? Durante toda a minha vida profissional debati-me, guerreei com mães por causa da ida para a cama a horas certas. "Às nove?, ela não gosta de ir cedo para a cama. Só depois da novela". Estas e outras do género: "não consigo metê-lo na cama cedo, ele vai quando quer" ouvi da boca de algumas, muitas direi, de mães que não queriam contrariar os seus descendentes. Um obrigado àquelas que por mim passaram que eram excelentes mães e que não se importavam de contrariar os filhos.

Eu sei, mas ele não

O meu gato Ruca é castrado, pobre bicho que não pediu mas teve de ser, a Juju é uma tigresa linda que neste momento está no período fértil e a notícia deve ter chegado a Santana, pela quantidade de gatos que vagueiam por aqui não são só os da vizinhança. Ruca - o Castrado,volha para as cenas e fica a modos que burro a olhar para o palácio do Governador das Indias, não sabe para que é tanto barulho nem a fila indiana de gatos prontos a .... Olha, mas é que nem se importa e mantém-se esticado a apanhar sol. Mas há um senhor que por sinal é meu que anda a fazer uma espera a cada gato que se atravessa à frente. E é vê-lo de vassoura em riste preparado para atacar. E tem avançado umas vassouradas fora do pêlo, é que ninguém consegue ser mais ágil que gato. Mas uma coisa é certa, assim que vêem mê senhor dão de frosques pelo terreno acima. E abaixo.

E eu a pensar que era o avô!

Uma criança de três anos, barulhenta, demasiado rebelde, a gritar e a pular estava acompanhada por um senhor de cabelo branco, com rugas, assim a modos que com a minha idade. O senhor falava alto, quiçá era surdo devido à idade, assim como eu, a criança abria e fechava a porta, pena que não trincou um dedo, assim sossegava, eram praí oito da noite e o crianço não se cansava de incomodar. Até que ouvi-o chamar "pai". Procurei de entre os presentes o pai do crianço. Era o tal senhor de meia idade cabelos grisalhos, assim como eu que, devido à idade de ser avô  não tinha paciência para educar o filho. Cheguei à conclusão que: Pais com idade de serem avós são demasiado permissivos.

Agora já posso esticar os braços

No mês de Janeiro, na sala onde dou uns pulinhos e cambalhotas, ou seja faço ginástica, nem podia esticar os braços nem alongar as canelas. Era tanta a gente a querer queimar as calorias devido aos excessos de carne de vinha d' alhos que não havia espaço nem para poisar um mosquito. Passou Janeiro, entrou Fevereiro as calorias derreteram tanto que já não os vejo. Ainda na última aula havia espaço suficiente para fazer uma maratona. Vamos para Março e a sala está cada vez maior. Agora já posso esticar pernas e braços sem dar chapadas no colega. C' alívio!

E pela primeira vez

Ontem, o me Gu-Gu queria tirar a rodinha que tinha na bicicleta, lá andou atrás do avô que ele lhe fez a vontade. Sozinho intentava andar, perna aqui, pé acolá, meia volta, um trambolhão, outra meia um raspão na parede mas, aos poucos, foi aprendendo sozinho. Hoje a história era essa mesmo: a de um menino que com perseverança começou a andar sem ajuda de ninguém. Contava eu às Pulgas, já na cama que quando queremos conseguimos com esforço e vontade. "Pela primeira vez " o menino conseguiu e que "pela primeira vez" andou... E fui logo interrompida pela Baixinha, a de seis anos, que rematou e "pela primeira vez" o menino rebentou com a bicicleta. Não há volta a dar, esta Pulga vai-me comer as papas na cabeça.

Pingo Doce e os frangos

Que confusão por causa dos frangos no supermercado. É que estavam a 1,39€ ao quilo e vai daí todo o povedo vai de malas feitas pôr-se na bicha do talho. Só sei que perdi um bocado do meu precioso tempo de sábado, mas vai avançar frango assado para o jantar. Já o vislumbro ao longe tostado, crocante...

Mas quem havia de dizer...

...que Fevereiro está de saída. Ainda há dias foi Natal, ainda nem acabei de comer o bolo de mel e de beber todos os licores e Março já está à porta para entrar? Como o tempo passa. Daqui a dias vai ser Natal outra vez...

Como queimar para cima de cem euros em menos de um minuto

Supermercado. Uma hora para comprar, um quarto de hora para arrumar as compras já em casa e em menos de um minuto, só o tempo de puxar o cartão marcar e da conta esfumou-se uma boa maquia. Eita, ca vida, só pagar pagar pagar...