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Dia Mundial do Pão

E tenho um pão por aqui. De cereais com passas e nozes. E tenho outro. Muesli... Ah, preferiam que eu falasse de outro pão, é isso? Oquei, eu falo. Pão de cruz, com castanhas a lembrar o Outono. Há mais pães? Ah, pois há, aqueles brindeiros, papo-secos, de água, do caco...para comer com manteiga, com banana e pera abacate.e....há aqueles pães das telenovelas (que não vejo, mas que conheço), os da televisão, do cinema... Desses nem falo e come-se ao natural, sem manteiga...

Já experimentaram?

Agarrar numa fatia de pão torrado, em cima colocar queijo fresco, barrar, espalhar bem em todos os cantinhos, e depois, aí é que é o delírio, a loucura...doce de abóbora em cima do queijo. Daquela abóbora, que não conhecia, assim quase vermelha, feita pela comadre da Covilhã e oferecida com todo o gosto... Nem vos digo! Aliás digo, digo que viciei-me nesta coisa. Sai daqui, ó balança malvada! Tu, tá caladinha e deixa-me deliciar-me, depois logo se vê.

Tiras de pota

Comprei....(sim....que dar o Continente não dá) tiras de pota e agora ando aqui a pesquisar por esta blogoslândia dentro como fazer uma refeição simples, que sim, não quero nada com camarões, caranguejos, e nomes que nunca pronunciei, por isso,  como para fazer uma coisa simples as receitas quevi são emaranhadas com ingredientes complicados, vai avançar a receita recorrente do costume, a modos que, vai à moda da avoGi que não é cá uma rapariga que consiga seguir uma receita à risca. Mas se houver alguém que seja um aficcionado nesta área, não hesite e dirija-se a estas bandas para execurar um belo prato de potas. Vou já destrancar a porta jaste ine queise...

Mamões

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Se os meus gatos falassem...

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....diriam que têm fome, mas como só miam, e eu que já me custa entender a linguagem dos homens, fico a pensar a razão. Será fome, sede, sono ou outra coisa? Fico a olhar para eles à espera que me façam sinal do que querem. Enquanto espero eles miam e miam. Ter eu de aprender a linguagem animal? Um assunto a ponderar. Atão, enquanto estou neste "dilhema" de não consiguir decifrar o que realmente pretendem, nem porque razão fazem acrobacias, vou num pé e venho noutro, encher a tina de salmão com verduras a ver se se calam. E que sorte têm! Eles comem salmão com verduras e eu como uma sopa. Não há o direito!

E foi assim...

...Um belo fim de semana. Boa comida, boa bebida, gargalhadas, asneiras, mesmo com mau tempo é possível passar-se um óptimo fim de semana.

Melhor que Detox ou detocse

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Eu não disse que não gostava de misturar frutas com vegetais crus, o que disse é que não gosto desta mistura no estado líquido, para beber. Gosto de mastigar estes ingredientes. Estas aqui documentadas fizeram as delicias dos convivas de sábado passado. Espinafres, rúcula, alface, couve, alho francês, pimentos vermelhos, maçãs, iogurte, rebentos de feijão entre outros. Não é de agora que faço estas misturas. Mas cada um tritura a sua porção. Com os seus dentes. E como diz uma amiga: "Ai, as saladas da Gi. Adoro-as."

Esta moda de misturar frutos com vegetais crus

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Chama-se sumos Detrox a nova moda, e é ver as meninas de copo na mão passeando pelas ruas. Francamente, a mim dá-me uma vontade de ir a correr à casinha só de imaginar o conteúdo do copo. Tudo o que misture frutos, vegetais crus e sementes a mim não me agrada. Refiro-me a reduzir a líquido, isso é que me incomoda. Dizem que desintoxina o corpo, até acredito, mas eu sou uma rapariga de campo no que toca a estas misturas estranhas de frutas e raízes, vegatais crus, ervas frescas e os afamados supealimentos: bagas gojo,camu, cacau cru, algas clorela e spirolina, semente de chia e erva trigo. Náo haverá outra forma de desintoxicar o nosso corpo? Há. Não perguntem nada sobre isso, pois ainda não cheguei a esse capítulo. Mas garanto, Detrox só mesmo em última hipótese, somente quando estiver com prisão de ventre, daquelas de quinze dias e depois de esgotadas todas as outras hipóteses.

Cheiro a campo

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Aquele cheiro a lareiras acesas à noite e o aquecer dos pés enquanto as chouriças tostam na brasa é algo que aprecio. E comer umas belas dumas farófias, que a bem dizer nuncatinha metido à boca, feitas pela comadre, depois de um jantar regado com vinho caseiro. Se gosto? Claro. É a razão que me faz voltar à Beira Baixa sempre por esta altura do ano. Se gosto de provar um belo chá de urtigas, com uma fatia de queijo serrano em plena Serra da Estrela? Nem perguntem. É algo que me dá prazer.

Vamos fazer a dança da chuva ou a corrente de oração

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Isto dá maçada, mas dá prazer comer. Li, algures, que no continente português chove baldes e banheiras, que o Pedrocas (nome muito carinhoso com o qual eu chamo o São Pedro) tem deitado litradas de água de cima para baixo.  Pois, eu entendo que já estejam fartos de chuva, mas eu, como sou do contra, até peço umas gotas dela para eu não ter trabalho a regar as hortaliças. É que, por cá, neste reino encantado da cidade do Funchal, há muitos dias que não cai nada do céu, a não ser poeira. Tenho sorte, mas também tenho de regar as alfaces.

E depois fico muito admirada quando não consigo fechar o fecho das calças

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A partir destes, sim? Nem todos os exercícios do mundo, nem zumba, nem (poncio) pilates, nem kuduro, nem a ginástica obrigatória que ainda me vem à lembrança quando penso em coisas tristes, de uma professora de seu nome: Dona Águeda, senhora que me fez a vida mais negra quando andava no Ciclo Preparatório (já agora, que as pulgas de mil camelos te infestem o rabo) me fará fechar e subir as calças, até à zona da cintura, sim, que eu cá não uso calças a cair pelo rabo abaixo, se eu, avoGi da Silva Passos Coelho e Portas comer da forma que tenho comido e da forma que tenho bebido. Fica aqui o registo e, que me caia um tijolo no dedo mindinho do pé quando me aproximar de uma taça de sonhos ou malassadas.

Para cortar os excessos do Natal...

...Nada como ao almoço ter de injectar, lá terá de ser desta forma que pela via normal já não há quem aguente meter um garfo pela boca abaixo, um Cozido à Portuguesa. Ou como nós dizemos por cá: "para desenjoar as comidas pesadas da Festa". E venha o Cozido para a mesa que havemos de dar conta do recado.

Debaixo do diospireiro...

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Tenho de contar algo sobre mim. Admirava-me por ver estas árvores cheias de fruto, mas despidas. Para mim, rapariga da cidade, e sabendo que as laranjeiras são árvores de folha persistente cismava por ver "laranjeiras sem folhas e cheias de laranjas". Até que, um dia, coloquei-me debaixo de uma. E não saía de lá. Por que eu adoro dióspiros, porque no meu rural os dióspiros são caros como lume, porque neste lado do oceano dão-se aos porcos e porque quando não temos é que apreciamos. Estava a comer os do chão quando chega a dona da árvore. A princípio fiquei em sobressalto, mas ela, a dona, disse-me "em vez de comer os do chão coma os da árvore". Bem, foi um assalto! Mandei o mê senhor (que é rapaz envergonhado) saltar a cerca e abastecer-se simplesmente por que eu só chegava aos ramos mais baixos e os melhores estavam perto do céu.  Apanhava e dava-me. Eu já nem podia de tantos!... E,a senhora, na sua humilde simpatia, deu-me um saco para encher. Não trouxe

Que desperdício! Por cá come-se ao natural

Quando falei das massarocas alguém que não me atrevo a dizer como se chama só deixo aqui a ligação (e vão às carreiras ver beleza de fotos) perguntou-me se era galinha. Ora, por aqui, no meu rural, come-se massarocas, tanto assadas na brasa, como no forno, como cozidas na panela, só não se come cruas. Uma coisa que me admirava quando visitava o norte de Portugal era ver campos cheios de milho e só exclamava:" Ai que belas massarocas!" E só me respondiam, olhando de soslaio: "Ah, é pós porcos!" Pós porcos?! , mais admiradas ficava. "Sim, e pás galinhas!" Dar aos porcos e galinhas. Deixem-me ser porca ou galinha (prefiro galinha, poça!, que cacarejar eu já cacarejo todos os dias e até tenho jeito, mas roncar...) Mas, adiante, massarocas é muito bom, e atão agarrar numa já cozida ou assada na brasa, empastar manteiga e colocá-la na boca se de uma gaita se tratasse, trincar aqueles milhos é algo que só uma rapariga de bom gosto pode e sabe saborear. E e

Ai qu´eu nan tenho valor!

Mê Dês isto de ser, ou melhor, de querer ser esbelta dói que se farta. Acabada da ginástica de manutenção que mais parece de competição estou sem valor nas canelas; ah, mas isto não fica assim, isto se não roda vai d´arrasto mas vai, vai degavarinho qu´eu nan tenho pressa, mas é para continuar quero chegar ao natal com as tripas vazias pa poder encher-elas, e venham os enchidos, as farinheiras, as linguiças, as dobradas, as entremeadas que eu estou com a barriga pronta para amorfar umas delas. Ai as minhas canelas! Ai qu´eu nan tenho valor! Como dizia a minha tia-velha (e que saudades dela!)

Suspiros! Já dei tantos hoje!

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Se há coisas pelas quais eu mabico e adoço o bico é "suspiros". E ontem tirei a barriga de misérias e toca a "meter na jaca" uma boa dose destes que a fotografia documenta. Estavam divinais próprios de um manjar de deuses. E, hoje, que não os tenho, já dei uns quantos suspiros. Suspiro por não ter suspiros! Ai, mais um e eu era uma rapariga feliz! Mas tão feliz mesmo!

A ceia de São João

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 Atum salpresado, semilhas, batata doce, massarocas, pimpinelas, feijão riscado tudo cozido com casca (excepto o atum que é cozido à parte) . Deitá-lo o Sal para salpresar depois é cozido com ervas aromáticas e servido com cebola, alho cortado e salsa regado com azeite e vinagre. O dia certo desta patuscada é na véspera de São João, mas se o Natal é quando um homem quiser a ceia segue o mesmo ritual. E podemos antecipar ou adiar. Nem digo nada acerca deste conjunto de ingredientes, só digo que é um manjar digno de deuses e são os deuses que o vão devorar em três tempos. Desejem-me só bom-apetite e mainadinha. E tenham também bom-apetite só de imaginar! Fotografia: A do ano passado c' a deste ainda está na calha...

Já pararam para pensar?

Sim, refiro-me (ainda) às cerejas. Já pensaram que cinco euros são, na moeda antiga, ou seja, em escudos, mil escudos? Mil escudos? Mas eu algum dia comprei um quilo de cerejas por mil escudos? Nem uma saca cheia! Mil escudos por um quilo de cerejas!? Só se fossem em quilates! Não me canso de repetir! Onde chegamos nós? Onde nos leva esta Europa! E como hoje é dia de Portugal (ainda) ainda fico com uma "brabeza" em mim! Mil escudos por um quilo de cerejas! Ai, que saudades delas: as cerejas e deles: os escudos!

É tão bom viver aqui!

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 Refiro-me a viver na Madeira, neste paraíso onde tudo é mais bonito, mas também mais caro. Isto de viver numa ilha virada para o turismo é sinal que os preços são para o turismo, por isso, pagamos tudo inflacionado. Comecemos pelas cerejas, fruto desta época dos santos populares e que por cá os preços rondam  os quatro euros e meio quando em Portugal Continental estão a metade do preço? Só para que se saiba: já as comprei a 4,99€, a 4,98€, outras a 4,50€ e as últimas a 3,98€  E não é que o mê bisalho para me "fazer ciganas" manda-me uma fotografia...uma caixa cheia delas, rosadas, vermelho-carmim. Com a pergunta: és servida? Isto faz-se a uma pobre rapariga da ilha - onde tudo é caro - e que por cerejas dá "o cu e os três vinténs"? (bem, é somente uma força de expressão. A tia-velha é que a usava muito) Sejam elas vermelho-cereja, vermelho-carmim, vermelho-coral, vermelhão, vermelho-cardeal, carmesim, eu devoro-as todas e nem olho a quem está ao lado, é

Porque eu tenho tomates

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São pequenos mas são meus. Plantados, regados, cuidados e ainda há pouco comidos. Eu também acho, e respondo aos vossos pensamentos, pois sei que em boca pequena estão a dizer: "Caramba, ela merecia ter uns tomates maiorzinhos que estes. Mas prontes e como se costuma dizer: "cada um tem aquilo que merece" e este deve ser o tamanho próprio para mim, mas sei que há quem os tenha grandes, carnudos e pesados, mas os meus são assim: enfezados, pequenos e murchos mas pelo menos tenho tomates, e depois?