Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta o meu rural

O "Francês" é um filha da mãe mãe dum judeu

Estou possesssa com o meu vizinho de apelido "O Francês". O sacristo tem ali a me fazer gretar "ei beiças" só de ver, uma figueira carregadinha de figos. Ora, o judeu, como eu o chamo deixa os frutos caírem, morrerem, ou falecerem como diz o mê Gu-Gu, e não vende, nem dá. Nem oferece. Este gajo é mesmo um furcas do demo. Ainda há dias alguém lhe perguntou se vendia, e ele simplesmente virou rabo e nem respondeu. Judeu do estapor que prefere ver os figos no chão do que oferecer aqui à vizinha do lado esquerdo uma safatinha de figos de mel, sabendo, como vocês sabem, a loucura que tenho poe figos que sou capaz de subir àrvores maiores que eu, e eu até sou mulher alta (aqui suspiro por só ter um metro e noventa), e vendo a cena dos figos espalhados no chão, apetece-me chamá-lo de judeu, furcas, inguista e outros epítetos que agora não me vêem ao miolo. Ah, acrescento que este sovina é também o "Mata gatos".

Se era para me fazeres aborrecer, enganaste-te

Tem sido uns dias de loucura total. Estas festas populares põem-me derreada, mas adoro. Verão é assim, com bailaricos até cair de lado, um equilíbrio nas pernas e na mão, pois que, o copo não pode verter o sagrado líquido. O pior, bem, o pior é aguentar até de madrugada a dançar em cima de uma calçada de pedra. Mas o melhor passou na noite de quinta-feira quando eu atravessava a arena, qual forcado amador de Sintra, à procura do touro, perdão, da família, sítio estava montado o palco para o Toni Carreira e que, pelas oito horas - e ele actuava às dez e meia, já o mulheredo vibrava e cantava: umas sentadas a aguardar o lugar bem por baixo do cantor, outras de pé a bambolear o corpo aos titmos modernos. Eu, rapariga a queimar os últimos dias nos meus cinquenta e nove anos (uma vez que em Dezembro entro nos sessenta), passo por um camafeu talvez com a minha idade, bem parecido, chapéu à venezuelano, calções curtos, tentando encobrir a idade julgando-se com menos trinta quem sabe?, copo d

Oito leitões, duas porcas, dois coelhos, uma cabra...

...um carneiro, dois cachorros, vinte bisalhos, um porco, três gatos, uma ninhada de muitos gatinhos e duzentas e noventa e nove moscas compõem o espólio do meu vizinho. E, hoje, as Pulgas foram à quinta do senhor Agostinho, que se situa em frente à minha casa. E se pensam que vivo na meia serra, desenganem-se. Foi uma alegria! Além dos animais há as bananas, maracujás, pêras abacates, semilhas... Tudo aqui no Funchal.

Cheira-me a que...

...só vai estar sol e bom tempo na minha terra, ou seja, na Madeira. É que, por aqui, já cheira a outono, folhas no chão, chuva, gente já dentro dos shopes a comprar roupas de inverno, gentes de mangas compridas, botas de cano alto, de pêlo por dentro, mai góde ! casacos, impermeáveis e eu, aqui de calções, blusas leves, um mísero casaquito... Enfim, esta minha cabeça não regula bem e parte do pressuposto que o tempo bom do meu rural vem impregnado no corpo. Convence-te, mulher do rural, se queres sol e dias compridos não te metas ao mar.

E peço responsabilidades a quem?

Imagem
Ao senhor vento que cuspiu a cortina pela janela fora e a dita teve a desdita de se prender no tapa-sol que por sua vez fechou a abriu à descrição deixando neste estado lastimoso a cortina? E agora faço, quiçá, uma reclamação por escrito e exijo uns cortinados novos. Bem que precisava! Ou, então avança um peditório... Alguém?

Mas há dúvidas...

Imagem
...Que é português? Ninguém duvida, claro. E os outros é que são os otários. Nós, os que respeitamos, os que para passar têm de fazer transgressão ou então esperar... Porque a Madeira vive do turismo há que ser simpático e levar os turistas ao colo (força de expressão), até ao passeio para ver as vistas. Eles, os turistas, não podem andar muito, caramba...

É sempre assim, não é?

O mê Bisalho apetece-lhe chicharros fritos com milho cozido. Se vos disser que dei a volta à ilha e não há um estupor dum chicharro, devem achar que estou a caçoar. Mazé, darlingues, não há em lado nenhum. Ainda me sentei a pensar (não sei pensar de pé, cansa-me as pernas), e só tenho um pensamemto àcerda da falta dele. Realizou-se a festa do peixe espada preto em Câmara de Lobos e, pelo que observei, os xavelhas estavam todos encostados à baía, à linda baía de Cãmara de Lobos. Não se deitaram ao mar para a faina. Pescar só se fôr lá pó fim de semana quisto de andar em arraias também cansa. Para quem não saiba, "xavelhas" são o tipo de barco próprio desta localidade, embora os naturais de Câmara de Lobos sejam também conhecidos por "xavelhas" por serem, maioritariamente, pescadores.

Eita, tanto caralhinho junto!

Imagem
Estão à vista de todos no Miradouro do Cabo Girão que, como sabem, é o mais alto promontório (ou cabo) da Europa. Ide, senhoras e comprai antes que esgote. Eu tenho três em casa e um em Braga. Que nunca me falte um caralhinho prá mão, e para servir os amigos.

Festa do Peixe Espada Preto

Imagem
E que tal uma poncha de tangerina a olhar a baía de Câmara de Lobos, às duas da manhã, depois de dançar até cair ao som dos Abba, é bom não? Pois é, caiu que nem azeitonas! E se acrescentarmos uma bela espetada no Estreito? Atão, cai que nem tordos. Contra-senso, ir à festa com a barriga a rebentar de carne quando o mote era o peixe espada. Talvez! Mas a poncha estava divinal!

Quem conhece?

Imagem
Se há p or aqui alguém que conheça, levante o dedo ou dê um passo em frente. Que eu veja, sim?

Tabaibos...

Imagem
...ou como dizem os camones que nos visitam: "tobeibos". É, assim, uma coisa fora do normal, só nesmo para quem aprecia. Também chamados de "figos da Índia", dão, por aqui, no meu rural, como ervas daninhas nas tabaibeiras cheias de espinhos. O homrm que me serviu, salvo seja a expressão, tirou-os de dentro da casca com as suas mãos, sem luvas. E se vos disser que  fiquei eu com picos, acreditam?

Ai é!? Os portugueses têm uma má imagem de Portugal?

Pudera, se somos nós que vivemos neste país como não ter uma (má) imagem, quiça a mais correcta? Pensem comigo, se faz favor. Os estrangeiros adoram Portugal, acredito, eles ganham mais que nós e estão de férias logo, toca a não olhar a meios, e desembolsar o que amealharam para as férias, cpisa que nós não temos hipótese de fazer. Nós quando vamos de férias para a estranja tudo é mais caro. Atentem no exemplo: em Espanha Continental, uma bica custa mais de um euro em qualquer café espeluncoso que por lá haja. Em Portugal uma bica custa menos de um euro em qualquer sítio tomando de exemplo a espelunca que falei. Um castelhano que por cá faça férias toma dois café pelo preço de um, logo, acha que em Portugal é barato. E depois, o ordenado mínimo e a reforma de outros países da zona Euro, são superiores ao nosso e, por isso, mesmo doentes, de bengala, em cadeira de rodas, e de idade avançada têm possibilidades de férias. Nós por cá...bem, não preciso de dizer que os nossos reformados nã

Lá isso é verdade!

"É uma escola com boas saídas", diz um aluno à reportagem feita numa escola secundária devido ao afluxo de matriculas que, ao fim do terceiro dia, já está lotada. Eu acredito, também andei lá, e reparei há pouco tempo que alargaram as portas, hoje já ninguém se atropela ao sair. Tem boas saídas, sim senhora. E boas entradas também. Referia-se, obviamente, às saídas profissionais mas engasgou-se... nas saídas.

Hoje foi dia de ...

Imagem
...praia. E esfoliação do corpo, principalmente calcanhares e massagens de pedras quentes nas costas, acompanhado de uma bela dose de lapas e camarão com uma bejeca fria. Foi bom, não? Fotografia: Praia da Ponta de Sol

Jéssica, responde à mãe, oh, filha!

Farta e cheia de ouvir a vizinha do bairro a chamar pela filha. É que a estuporada da Jéssica mete-se em lugares onde a mãe não a vê quando está à janela e começa aos berros chamando a "Jéssica" que faz orelhas de mercador à mãe. "Jééééééééééésica, onde tás, filha". Todo o santo dia é isto! Rásparta a filha da mãe da piquena que não ouve chamar. Ou é surda!

Plenamente de acordo

Imagem
Aliás, até acho que é um desperdício as crianças frequentarem a escola, bastava a inscrição na pré e só iam ao fim de cinco anos à festa de finalistas (com cartola e tudo) receber o diploma. E porque não, senhor secretário, virar o discurso para os alunos e pais e fomentar o estudo em vez do facilitismo? Grande secretário de fato, gravata e cartola!

Por esta não esperava! Chuva em Julho!?

Lembram-se de saberem que, hoje, por aqui, neste pedaço de céu é feriado. O que não se lembram nem o diabo se lembrava de como podia chover toda a santa manhã. É isso, darlingues, santinhas da minha vida, do céu não caiu notas nem moedas caiu chuva da grossa, senhoras e senhores, que parecia o Dilúvio Final. Meio-dia mais parecia meia-noite tal era a escuridão, estou a hiperbolizar um pouco para dar ênfase, entendem? Mas que estava escuro lá isso é verdade. E prontes um feriado com chuva é deveras aborrecido e apetece chamar à sala escura o senhor São Pedro e lhe dar umas taponas no...focinho, perdão, nariz, fuças, ventas...

Amanhã sou eu a folgar

Imagem
E porquê, perguntam vocês. Porque amanhã é feriado cá na região. É o dia da Autonomia. Além disso é o 182.º dia do ano no calendário gregoriano   (183.º em anos bissextos ) e faltam, precisamente 183 para acabar o ano. Portanto, já percorremos metade. Um conselho de amiga: vamos acabar o que começámos? (As coisas que eu sei! Aí se não fosse a Wikipédia!) Fotografia: Seixal, um local pitoresco a norte.

Mês de São João

Está a acabar e com ele os dias de capacete. É que dá sono daí se dizer que o mês de São João é o mês do sono. Ora bem, e perguntam vocês o que é tempo de capacete, e eu, rapariga dada a respostas digo. Proteger a cabeça. O tempo de capacete é como se houvesse um entre o céu e a terra ou, como se cada um de nós andássemos com um não possibilitando que o sol brilhe nas nossas cabeças. As coisas que eu sei!

De regresso às origens toda partida mas inteira

Imagem
Uma viagem fantástica sempre a ver o Atlântico, lá em baixo, sereno. Mas depois... Depois é aquela maldita volta para fazer o "U" onde parece que a asa direita toca o mar enquanto a esquerda toca o céu. Eu devo ser a única que na barriga do pássaro mando todo o meu peso para a esquerda a fim de equilibrar aquele malvado enquanto tremo devido aos redemoinhos de ventos e ele abana feito uma lata cheia de moedas. E eu rezo às alminhas...