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A mostrar mensagens com a etiqueta o meu rural

Ó senhor guarda não leve a mal...

Um acidente num dia de chuva, coisa muito comum por aqui, no meu rural. Um polícia de apelido ou alcunha, como quiserem dizer :"Robocop", estava a gerir o trânsito, aliás, estava de telemóvel em punho, diz ele que "pedia o reboque", a sério!?, pergunto eu, e...linha contínua, portanto, proibido passar, principalmente, quando a polícia está por perto. Ele distraído com o telemóvel, dei um apitinho para acordar. Bem, acordou mal-disposto a esbracejar, assim como eu gosto, e que me dá uma coceira no céu da boca, e a mandar, com os braços mudar de rua para um sítio completamente oposto ao que eu ia. Fiz-lhe, também, com o dedo a indicação "por aqui" enquanto ele, com os braços no ar dizia "por ali". Até que fez o que devia estar a fazer, ou seja, controlar o trânsito, e mandou-me passar mas com a indicação de parar ao cruzar com ele. E começa o "bailhe". De braços no ar como se dançasse o vira e a dizer "olhe, quando vou às urgências

Já chateia

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Eu sei que ela é necessária, eu sei que há quem precise, eu sei que sem ela não haveria vida na terra, eu sei...eu sei... Mas também sei que em demasia não é agradável, que em demasia prococa estragos provoca depressão. Eu sei disso tudo. Mas sei que já aborrece esta chuva miudinha e, por vezes, grossa, esta humidade no corpo. Será que não chega já? Caramba, ainda é Outono. Que mania de pensar que outono é inverno!

Que coisa desagradável!

A minha mana está cá de férias, fugiu, entre aspas, do frio e da chuva e rumou à ilha onde o sol brilha sempre. Ou quase sempre. E não é que tem apanhado com chuva no lombo o dia todo? Está possessa. Eu estaria também. Embora com uma temperatura de 25 graus, de chinela no pé, calção curto e blusa fina não deixa de ser desagradável ter de se munir de "regedor", o mesmo que guarda-chuva sempre que sai. Ela bufa o dia todo, ela esperneia, ela pergunta-me se vai melhor, como se....como se eu, rapariga de meia-serra, rural, percebesse de tempo. Fico aborrecida por que ela trazia fato de banho para mergulhar nas águas cálidas do Atlântico, mas o mar, esse "estapor" está nervoso, como diz ela. Nervoso é pouco para justificar as ondas e a fúria ao bater nas rochas, diria antes agressivo. Mas não deixa de estar melhor aqui, no meu rural, do que em Londres onde está uma temperatura de partir cabeças e chove desde que nasci.

É sexta-feira

E, por aqui, no meu rural chove. É o bastante para me pôr de mau humor, de beiças, com a brotoeja em erupção e com a bílis a sair pelos cantos da boca. Por isso, darlingues, "saiam da minha trás" que isto hoje está numa de espalhar-brasas... Boa sexta-feira àqueles como eu que adoram um naco de chuva a cair do céu como se fosse canivetes.

Agradável rotina

E recomeço hoje o meu dia rotineiro. Levanta, limpa, varre, dá de comer a a quem tem fome e olha pra mim de soslaio, e não, não me refiro às Pulgas, engoma, lava, e bloga. Sim, que isto dá trabalho, isto de ter sempre assunto na manga dá uma trabalheira, embora seja um trabalho agradável. Por isso desculpem a falta das minhas visitas "quisto" de ser socialaite dá cabo do canastro. E enquanto o almoço cozinha-se sozinho (está no forno, ora), vim de raspão dizer isto mesmo: estou de rotina-faxina. Daqui a pouco entram por aquela porta (e aqui aponta para ela a fim de visualizarem), as Pulgas para a almoçarada e juro que a primeira coisa que me vão perguntar é pelas prendas. Ora bem, como seu não soubesse que gostam de mim e mais quando trago algo nem que seja uma "porcaria" do chinês, a pergunta já vem encastrada na ponta da língua. Pobres estas minhas Pulgas!

Mas o que é isto?

Não há forma de se decidirem lá nos altos, e certamente, o metereologista do céu faleceu ou desceu aos infernos, é que andam aos tombos sem saber o que fazer em relação ao tempo! Ontem um dia fantástico, com muita humidade, bem sei, que a água, como disse, caía pela faceira abaixo, hoje acordei molhada, ou melhor, com chuva. Uma pessoa até acorda com fel nos bofes e a espumar bilis só de não sentir o sol a entrar pela janela. Ah, mas isto não fica assim, não fica não, nem que eu remeta um fax directamente ao Pedrocas a orientá-lo. E, como diz o mê Gugu, e bem que disse: "se já choveu no verão não devia chover no outono". Assim como se fosse por quantidade remetida de cima para baixo e, olhem, já tivemos dose dupla. Vamos mazé dar as mãos e fazer a corrente de oração e avançar com um abaixo-assinado a ver se resulta. Chuva sim mas SÓ no inverno e esse ainda vai tardar. Caramba, uma pessoa até acorda tristezinha! E ai levar tempo a ficar alegre, pelos vistos. Ai, como detest

Só mesmo numa de fazer inveja

Estamos com 27 graus. E eu estou aqui embuseirada sem vontade de fazer o que quer que seja pois que os pingos caem pela faceira abaixo. Vou mazé  descansar que o fim do mundo não é hoje e amanhã também é dia e, depois, se fizer tudo hoje amanhã não tenho nada para fazer. Mas mesmo com 27 graus às cinco da tarde quem pode?

O "Francês" é um filha da mãe mãe dum judeu

Estou possesssa com o meu vizinho de apelido "O Francês". O sacristo tem ali a me fazer gretar "ei beiças" só de ver, uma figueira carregadinha de figos. Ora, o judeu, como eu o chamo deixa os frutos caírem, morrerem, ou falecerem como diz o mê Gu-Gu, e não vende, nem dá. Nem oferece. Este gajo é mesmo um furcas do demo. Ainda há dias alguém lhe perguntou se vendia, e ele simplesmente virou rabo e nem respondeu. Judeu do estapor que prefere ver os figos no chão do que oferecer aqui à vizinha do lado esquerdo uma safatinha de figos de mel, sabendo, como vocês sabem, a loucura que tenho poe figos que sou capaz de subir àrvores maiores que eu, e eu até sou mulher alta (aqui suspiro por só ter um metro e noventa), e vendo a cena dos figos espalhados no chão, apetece-me chamá-lo de judeu, furcas, inguista e outros epítetos que agora não me vêem ao miolo. Ah, acrescento que este sovina é também o "Mata gatos".

Se era para me fazeres aborrecer, enganaste-te

Tem sido uns dias de loucura total. Estas festas populares põem-me derreada, mas adoro. Verão é assim, com bailaricos até cair de lado, um equilíbrio nas pernas e na mão, pois que, o copo não pode verter o sagrado líquido. O pior, bem, o pior é aguentar até de madrugada a dançar em cima de uma calçada de pedra. Mas o melhor passou na noite de quinta-feira quando eu atravessava a arena, qual forcado amador de Sintra, à procura do touro, perdão, da família, sítio estava montado o palco para o Toni Carreira e que, pelas oito horas - e ele actuava às dez e meia, já o mulheredo vibrava e cantava: umas sentadas a aguardar o lugar bem por baixo do cantor, outras de pé a bambolear o corpo aos titmos modernos. Eu, rapariga a queimar os últimos dias nos meus cinquenta e nove anos (uma vez que em Dezembro entro nos sessenta), passo por um camafeu talvez com a minha idade, bem parecido, chapéu à venezuelano, calções curtos, tentando encobrir a idade julgando-se com menos trinta quem sabe?, copo d

Oito leitões, duas porcas, dois coelhos, uma cabra...

...um carneiro, dois cachorros, vinte bisalhos, um porco, três gatos, uma ninhada de muitos gatinhos e duzentas e noventa e nove moscas compõem o espólio do meu vizinho. E, hoje, as Pulgas foram à quinta do senhor Agostinho, que se situa em frente à minha casa. E se pensam que vivo na meia serra, desenganem-se. Foi uma alegria! Além dos animais há as bananas, maracujás, pêras abacates, semilhas... Tudo aqui no Funchal.

Cheira-me a que...

...só vai estar sol e bom tempo na minha terra, ou seja, na Madeira. É que, por aqui, já cheira a outono, folhas no chão, chuva, gente já dentro dos shopes a comprar roupas de inverno, gentes de mangas compridas, botas de cano alto, de pêlo por dentro, mai góde ! casacos, impermeáveis e eu, aqui de calções, blusas leves, um mísero casaquito... Enfim, esta minha cabeça não regula bem e parte do pressuposto que o tempo bom do meu rural vem impregnado no corpo. Convence-te, mulher do rural, se queres sol e dias compridos não te metas ao mar.

E peço responsabilidades a quem?

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Ao senhor vento que cuspiu a cortina pela janela fora e a dita teve a desdita de se prender no tapa-sol que por sua vez fechou a abriu à descrição deixando neste estado lastimoso a cortina? E agora faço, quiçá, uma reclamação por escrito e exijo uns cortinados novos. Bem que precisava! Ou, então avança um peditório... Alguém?

Mas há dúvidas...

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...Que é português? Ninguém duvida, claro. E os outros é que são os otários. Nós, os que respeitamos, os que para passar têm de fazer transgressão ou então esperar... Porque a Madeira vive do turismo há que ser simpático e levar os turistas ao colo (força de expressão), até ao passeio para ver as vistas. Eles, os turistas, não podem andar muito, caramba...

É sempre assim, não é?

O mê Bisalho apetece-lhe chicharros fritos com milho cozido. Se vos disser que dei a volta à ilha e não há um estupor dum chicharro, devem achar que estou a caçoar. Mazé, darlingues, não há em lado nenhum. Ainda me sentei a pensar (não sei pensar de pé, cansa-me as pernas), e só tenho um pensamemto àcerda da falta dele. Realizou-se a festa do peixe espada preto em Câmara de Lobos e, pelo que observei, os xavelhas estavam todos encostados à baía, à linda baía de Cãmara de Lobos. Não se deitaram ao mar para a faina. Pescar só se fôr lá pó fim de semana quisto de andar em arraias também cansa. Para quem não saiba, "xavelhas" são o tipo de barco próprio desta localidade, embora os naturais de Câmara de Lobos sejam também conhecidos por "xavelhas" por serem, maioritariamente, pescadores.

Eita, tanto caralhinho junto!

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Estão à vista de todos no Miradouro do Cabo Girão que, como sabem, é o mais alto promontório (ou cabo) da Europa. Ide, senhoras e comprai antes que esgote. Eu tenho três em casa e um em Braga. Que nunca me falte um caralhinho prá mão, e para servir os amigos.

Festa do Peixe Espada Preto

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E que tal uma poncha de tangerina a olhar a baía de Câmara de Lobos, às duas da manhã, depois de dançar até cair ao som dos Abba, é bom não? Pois é, caiu que nem azeitonas! E se acrescentarmos uma bela espetada no Estreito? Atão, cai que nem tordos. Contra-senso, ir à festa com a barriga a rebentar de carne quando o mote era o peixe espada. Talvez! Mas a poncha estava divinal!

Quem conhece?

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Se há p or aqui alguém que conheça, levante o dedo ou dê um passo em frente. Que eu veja, sim?

Tabaibos...

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...ou como dizem os camones que nos visitam: "tobeibos". É, assim, uma coisa fora do normal, só nesmo para quem aprecia. Também chamados de "figos da Índia", dão, por aqui, no meu rural, como ervas daninhas nas tabaibeiras cheias de espinhos. O homrm que me serviu, salvo seja a expressão, tirou-os de dentro da casca com as suas mãos, sem luvas. E se vos disser que  fiquei eu com picos, acreditam?

Ai é!? Os portugueses têm uma má imagem de Portugal?

Pudera, se somos nós que vivemos neste país como não ter uma (má) imagem, quiça a mais correcta? Pensem comigo, se faz favor. Os estrangeiros adoram Portugal, acredito, eles ganham mais que nós e estão de férias logo, toca a não olhar a meios, e desembolsar o que amealharam para as férias, cpisa que nós não temos hipótese de fazer. Nós quando vamos de férias para a estranja tudo é mais caro. Atentem no exemplo: em Espanha Continental, uma bica custa mais de um euro em qualquer café espeluncoso que por lá haja. Em Portugal uma bica custa menos de um euro em qualquer sítio tomando de exemplo a espelunca que falei. Um castelhano que por cá faça férias toma dois café pelo preço de um, logo, acha que em Portugal é barato. E depois, o ordenado mínimo e a reforma de outros países da zona Euro, são superiores ao nosso e, por isso, mesmo doentes, de bengala, em cadeira de rodas, e de idade avançada têm possibilidades de férias. Nós por cá...bem, não preciso de dizer que os nossos reformados nã

Lá isso é verdade!

"É uma escola com boas saídas", diz um aluno à reportagem feita numa escola secundária devido ao afluxo de matriculas que, ao fim do terceiro dia, já está lotada. Eu acredito, também andei lá, e reparei há pouco tempo que alargaram as portas, hoje já ninguém se atropela ao sair. Tem boas saídas, sim senhora. E boas entradas também. Referia-se, obviamente, às saídas profissionais mas engasgou-se... nas saídas.