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Mas há dúvidas...

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...Que é português? Ninguém duvida, claro. E os outros é que são os otários. Nós, os que respeitamos, os que para passar têm de fazer transgressão ou então esperar... Porque a Madeira vive do turismo há que ser simpático e levar os turistas ao colo (força de expressão), até ao passeio para ver as vistas. Eles, os turistas, não podem andar muito, caramba...

Que pirosa!

Num lanche com o presidente do Governo Regional da Madeira, ao qual estive presente (ei, batam palmas com força, quero ouvir) uma dona de casa toda perfumada, cheirosa, um vestido branco, orlado a prata (que mais parecia uma noiva), óculos à Amália Rodrigues, pulseira no tornozelo, como se dançasse "morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela...", umas sandálias, prateadas, a condizer com os ornatos do vestido, de salto com tiras em cima dos dedos, por acaso, até achei-as giras e, estando eu a babar em cima e a pensar como ficariam tão bem nos meus pézinhos de Cinderela, tamanho 39, os meus olhos, estes que a terra não vai comer, pararam e esbabacaram nos dedos, principalmente, o mindinho de cada pé. O dedo, senhores, o dedo mindinho de cada pé, saía por entre as tiras do sapato e arrastava no chão. Ia-me dando uma aflição caté fiquei com falta d' ar. Que piroso, que obsceno, diria até! E só me apetecia tirar-lhe o fôlego, isso não se faz a umas sandálias t

Jéssica, responde à mãe, oh, filha!

Farta e cheia de ouvir a vizinha do bairro a chamar pela filha. É que a estuporada da Jéssica mete-se em lugares onde a mãe não a vê quando está à janela e começa aos berros chamando a "Jéssica" que faz orelhas de mercador à mãe. "Jééééééééééésica, onde tás, filha". Todo o santo dia é isto! Rásparta a filha da mãe da piquena que não ouve chamar. Ou é surda!

Mulher corajosa sem medo das outras...

...é aquela que, de cabeça erguida, passeia de mão dada com o marido da outra - da vizinha do segundo erquerdo - ao mesmo tempo que distribui carinhos num arraial onde toda a gente se conhece. E ele feliz ao lado dela, e a mulher, perguntam vocês, bem, a mulher está em casa a mudar fraldas à canalha. Eita, ca corage!

"A queima do gato"

Lá para os lados de Mourão, Vila Flor há uma tradição que está a indignar muita gente, embora haja adeptos e espectadores a aplaudir. Pelas festas de São João, colocam um gato dentro de um pote de barro no cimo de um poste ao qual pegam lume. Assim que o calor chega acima o pote aquece e, por conseguinte, parte-se e estatela no chão o pobre gato que, já queimado agoniza e foge do lume andando aos círculos, enquanto os espectadores aplaudem. Ora, além de cruel é desumano e custa-me a acreditar que, hoje em dia, com tantas punições a quem maltrata animais se feche os olhos a estas tradições. Cada vez com menos fé nos homens! Eu até podia pôr aqui o vídeo, mas não...

Então, o final do dia está a ser bom?

O meu, perguntam vocês e eu respondo que não sou rapariga de segredos; o meu está a ser óptimo. Imaginam uma briga entre mulheres com homens à mistura e cachorros a ladrar? Agora acrescentem oito polícias a correr atrás delas e deles e digam se não está a ser giro! E eu à janela feita bilhardeira para não perder pitada. Tá bom, tá... É tal a gritaria - mulheres a falar alto esganiçam - que, ainda, não percebi o motivo.

Para quem acha que cadeado na mala protege de roubos...

...convém ver o que uma caneta Bic faz... Ora  vejam . E depois tirem conclusões.

Como é possível...

...que na praça do peixe o atum seja vendido mais caro que nas grandes superfícies? É que a diferença é de dois euros e meio.

Implantes mamários no rabo

A última moda de "aliuúde" é mesmo esta: colocação de implantes mamários no rabo. Só mesmo para ver no "Botched", programa do canal E. Ah, e este programa é de reconstrução das más cirurgias feitas por alguns cirurgiões plásticos, ou melhor sapateiros plásticos, lá de Berverly Hills. E outros que nem sapateiros são mas têm um certo jeito para medicina, mesmo não tendo carteira profissional (por isso mais baratinhos que os da Big Apple) e rebentam com o corpo das pessoas. Estes vivem em Juarez, no México. Imaginam, não?

E se eu vos dissesse...

...que, hoje, em pleno dia, à vista de todos, no bar onde pais e avós esperam pelos rebentos, estava uma mãe a fazer trabalhos de casa, no livro de quarto ano de escolaridade, do seu rebentozinho, ementes ele treinava trompete, acreditam? Olhem, podem ter a certeza que eu também não acreditava no que estes belos olhos cor de violeta, mentira, são cor de alface, caté passei duas vezes, repito, duas vezes por ela para não jurar falso. E era, caramba! Estava a fazer os TPC,s do filho. Há cada mãe!

Ainda não parei de rir...

...e se me lembro volto a rir. Meu senhor ilumina esta mulher! Vejam, garanto gargalhada certeira. https://m.youtube.com/watch?v=Rs8rhBt4Gec

Se vivessemos num país civilizado...

...num estado de direito, numa sociedade com deveres e direitos mesmo antes da abertura do processo disciplinar ao agente que brutalizou um pai, um avô e ainda um jovem na presença de uma criança devia ser suspenso até se apurar a veracidade dos factos. Mas não, em Portugal não. E deixem-se de desculpas, o agente entrou à cacetada, quanto a mim, se houve realmente a tal cuspidela, algemava-o antes de partir para a agressão. Mas em Portugal é sabido que a PSP gosta de bater, sem olhar a quem, antes de ouvir explicações.

Noiva queria sujar o vestido e ia-se afogando

Manda a tradição que se suje o vestido do casamento. Ora, com esse propósito, uma noiva pretendeu jogar-se para o mar mas o insólito aconteceu, ficou embrulhada ou melhor foi engolida pelo vestido ao saltar da borda do barco. Os convidados aperceberam-se que a noiva estava aflita sem vir à tona, então mandaram-se para a água a fim de lhe encontrar a cabeça que teimava em estar submersa. Quase quase que acabava mal. Veja o vídeo aqui , se quiserem, não obrigo...

Meninas de mota um perigo na estrada

Ao fazer uma curva na entrada de um túnel e, estando uma fila endiabrada de carros no semáforo à espera de luz verde para avançar, à saída do túnel, portanto, em sentido contrário ao que eu ia, eis que, vem uma menina escancarada em cima da mota e porque não sabe esperar na fila faz todo o trajecto ao lado dos carros parados para se colocar à frente, coisa muito comum entre esta classe, fazendo todo o percurso, por isso, na faixa de rodagem onde eu ia. Claro que me assustou ao ponto de ficar com o coração aos pulos dentro do peito. Se ela afrouxou ou até mesmo reflectiu no que fez, qual quê?, nem se inibiu, nem manifestou surpresa por ter um carro virado para ela; isso compete a quem vai na linha certa dentro das regras de condução. E digam-me, não apetecia mandá- lá pazalminhas do purgatório? É que ia dar maçada, mas apetecia. E eu é que sou a otária!

Em que mundo queremos viver?

Que sociedade estamos a criar? Não me canso de fazer estas perguntas depois de ver a agressão do aluno por colegas. Será esta uma sociedade de monstros, de sociopatas? Será que, futuramente, os fracos terão de se submeter aos mais fortes sem se defender para poderem sobreviver? Uma sociedade que olha para para os seus pares com o intuito de os maltratar, de os fazerem bombos da pancadaria. De os ostracizar... Sempre houve violência nas escolas não é coisa de agora. Somente uma diferença: presentemente agride-se para publicar nas redes sociais. E ri-se em vez de o defender, aprova-se a maldade. E pede-se para dar mais... É uma sociedade violenta, agressiva. Jovens com intuitos malévolos que se divertem com a agonia dos demais. Sinto um frio na espinha só de o quanto as crianças estão sujeitas a se cruzarem com deliquentes destes na escola.

Crianças com maquilhagem, desculpem, mas não parecem crianças, mas sim...

...bonecas de loiça. Ou gueixas. Ou ainda mulheres... Na igreja confidenciava uma mãe a outra que foi ao cabeleireiro às sete e meia da manhã. "Sim, que para encaracolar o cabelo da Catarina (fiquei a saber do nome da cfriança...) levava muito tempo". Acrescento que esta conversa foi enquanto o padre dizia a missa da Primeira Comunhão das crianças. Esta mãe falava alto, tendo em atenção que sou surda e ouvi muito bem, quiçá, era esse o propósito: que se ouvisse, dizia que marcou cabeleireiro e maquilhagem para ela e filha. A criança, coitada, tinha a cara pintada, não considero maquilhagem aquilo, enfim. Olhei para aquele anjo vestido de branco, puro, e a cara....bem, a cara...só me lembrei de uma mulher preparada para uma vida fácil. Pena. Muita pena de quem não tem discernimemto e quer a toda a pressa que a filha seja adulta. Uma criança não precisa de estes artefactos que só a transforma em boneca de loiça. Ou gueixa. Ou ainda mulher...

Nunca pensei!

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Até estou assim a modos que parva! Nunca pensei ver o que vi dentro da igreja. Atão não é que, hoje, na missa da Primeira Comunhão vi com estes lindos cor de violeta (mentira, são cor de alface) pais a atender o telemóvel a combinar o almoço, enquanto o padre comandava a missa? Atão não é que também vi meninas a jogar nos seus tabletes e outras de gelado na mão a lamber enquanto o padre dava a comunhão? E não é que vi também mamãs e papás de óculos escuros colocados na cana do nariz numa igreja mais que iluminada. Seria parte integrante da vestimenta? Ah, e vi também gente num corropio a entrar e a sair sem respeito algum pelo momento. Há muito que não vou à missa mas, caramba, muita coisa mudou. Chapada velha, tabletes, gelados e óculos escuros, estilo polícia jogados porta fora e era ver o respeito! Havia de ser com a minha mãe! Avançava logo beliscão...

Preparando o casamento

E digo: se o casamento for igual à Primeira Comunhão há-de ser coisa fina e dispendiosa. Não tenho nada a ver com os gastos mas digo: nunca pensei que para a Primeira Comunhão fosse necessário tanto luxo. Acho até que é uma competição entre pais. Há de tudo. Falo das crianças. E as mães? Também há de tudo ...tipo passagem de modelos. Com produções nacionais e internacionais. Era folhos, era brilhantes, era maquilhagem pesada às dez da manhã, era cabelos aos caracóis, ondulados, lisos, empunados... Minha Santa Teresinha do Menino Jesus, nunca pensei ver o que vi! Mais que casamento real. E, contava-se pelos dedos os que optaram pela simplicidade...

Carta aberta ao rapaz das orelhas grandes

Tudo tão bem explicado no artigo de opinião do DN pelo jornalista Ferreira Fernandes. Leiam, entrando por aqui . Vale a pena. Começa assim: "Caro rapaz das orelhas grandes, há que te dizer: tens orelhas grandes..... A propósito do rapaz concorrente ao Ídolos, no domingo passado, ao qual aumentaram as orelhas quando cantou... De mau gosto. Claro que não coloco aqui as orelhas do rapaz como se tem visto por aí em artigos e blogues que condenam esta atitude da produção!

Às vezes, sou mesmo estúpida

Não é sempre é só às vezes... Vejo uma mota mal estacionada a meio da rua e penso:" qual seria a abrótea que deixou assim aquela coisa"? A resposta veio quando olhei para o lado contrário e uma abrótea, perdão, um polícia dava a um cidadão o cartão correspondente à multa de estacionamento. Eu bem que me apetecia perguntar ao senhor agente se era correcto ele multar uma infracção igual à que ele estava a cometer, mas, de repente, lembrei-me que é fim de semana e não me apetecia mesmo nada passá-lo a ver o sol aos quadradinhos.