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Não há remédio ou cura para a curiosidade?

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Recebi uma carta da minha irmã com uns documentos que lhe havia pedido, entre eles o seu Bilhete de Identidade. Abro o envelope e em cima do BI a tapar a sua foto um post-it , com uma frase de advertência: "não olhes para a foto." E o que se faz assim que se lê esta frase? Qual a tendência da pessoa assim que alguém diz: não olhes! Ou quando uma amiga nos diz: Aquele rapaz acolá, não olhes, tá sempre olhando para ti. Pois eu, a primeira coisa coisa que fiz foi tirar o recado amarelo e olhar a foto. E ri-me a bom rir! Até me doeu as "cachadas"...da cara. Na foto, a minha irmã parecia ter visto, não o fotógrafo, mas um leão a vir ao seu encontro ou apanhado um "bigode" (choque). O cabelo espetado, os olhos muito abertos por detrás de uns óculos de Amália Rodrigues, as faces afogueadas como se tivesse corrido a maratona, a boca apertada e nas orelhas, umas argolas que mais pareciam as da ginástica artística. Fotografia: o recado, tirado com o m

Como se pode esquecer uma coisas destas? Será que me perdoas?

Scarlet Perry , a minha querida amiga com quem já tive o prazer de jantar deixou-me de queixo caído. A mim que dou conta o recado, mas como me pude esquecer de ir ao blogue dela? Mas como me pude esquecer de agradecer?? Sou mesmo cabeça no ar. Querida Scarlet desculpa não ter lido no dia em que escreveste,e agradecido nesse mesmo dia. Mas... vou pedir desculpas pessoalmente, naquele sítio onde nos encontrámos ou noutro escolhido por ti. E de penitência, vais arrastar-me, amarrada pelo pescoço até aos Aliados e podes sim, ir dando com a chibata nesta cabeça oca. Só para que fique registado: eu sou uma estúpida por não ter lido esta mensagem no dia certo. E para que saibam o que perdi  leiam aqui . Nunca é tarde. Obrigada.

Vocês sabem lá!!

Bem poderia ser referência à canção de António Calvário, visto eu gostar desta canção interpretada por este senhor no Festival da Canção de 1966. Eu ainda não era nascida (em 1966) mas assim que lancei a boca à rua em vez do choro trauteei a canção. Mas isto para dizer... (e lá vou eu... não a caminho de Viseu, mas a descaminho...)...hoje tinha um ardor tão forte numa nádega, caramba, não percebia o que tinha sido. Coçava mas não conseguia virar a cabeça para trás 180º e não me lembrei de me pôr em frente ao espelho (a idade não perdoa). Assim que o mê senhor chegou, arreei as calças (eita, meus amigos nada de mal, tá certo?) e mostrei. - Ó isso é uma "bábeda" e grande.- disse-me. - Mas deu-me umas picadas. Quanto muito dava comichão e não "furtuadelas". - afirmei, estranhando. Dito isto, o enfermeiro mandou-me à enfermaria (leia-se casa de banho) e nem queiram saber.... Ao contar com todos os  pormenores e fazendo a "imensão" (tradução aqui)

Ai como eu detestava o domingo!!

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Mas agora não. Venham mais domingos iguais a estes de agora, eu recebo-os de braços no ar e até faço "sinagogas" ou "modilhos" para o domingo saber onde estou. Antes abominava e se pudesse trancava-o num sótão e jogava a chave para o fundo de um poço cheio de ratos mortos. De certeza que não iria lá buscá-la. Quando estava no activo profissional (agora estou no passivo profissional) pronto, eu digo as palavras mágicas: quando trabalhava, o domingo era do mais chato que podia haver. Era o inicio de uma semana de trabalho e o fim-de-semana. Era o trabalhar em casa para amortecer as actividades semanais: engomar, cozer, coser, limpar... Mais a planificação das actividades a leccionar, a pesquisa, o andar com a pasta debaixo do braço. A preocupação e a ansiedade. Era ainda a pasmaceira depois do almoço familiar em que toda a gente deitava a cabeça de lado e...passava umas brasas. Era olhar o relógio a ver o tempo a passar, a agonia a entrar e horas de deit

Hoje é Domingo

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...Por que ontem foi Sábado. Antes tinha sido Sexta-feira E...antes do antes Quinta O tempo esteve como sempre esteve Semenos. O dia 24 horas. Mais noite que dia Anoiteceu quando escureceu. Escureceu ainda de dia E antes de amanhecer... Vai continuar escuro E prontes... "Vai vir" dias melhores. Eu nem sabia que tinha este dom da escrita... Se considerarmos escrita a isto que acabei de escrever. Estava lá no fundo, tão no fundo que nunca veio ao de cima. E saiu de lá do fundo tão fundo por que... Hoje é domingo... Ontem foi Sábado... E antes... Escureceu... O dia... E por causa do escuro eu não vi a flor do maracujaleiro. Ah, levei um tempo a escrever isto. Demorou, mas....saiu uma coisa linda! Estou perplexa comigo mesma, com tamanha grandiosidade! Foi um momento...único! Fotografia: Flor do "maracujaleiro". E depois ...vai dar um "maracujal"  ou "murucujal" ou ainda maracujá. Já!

Quando eu sirvo de inspiração!

... Fico com uma vontade de saltar da cadeira e entrar no monitor para abraçar a pessoa.                         Esta tarde chuvosa e escura de sábado, nada agradável mas nem assim desagradável faço a via-sacra das visitas aos blogues. Chego ao Turista Acidental* e fico de boca aberta. O dia que até estava carrancudo de repente... abriu. É que nem sempre correm de feição e este sábado um telefonema deixou-me apreensiva, mas ao ler o artigo da Manuela melhorei. É como um beijinho dado na bochecha quando alguém se lembra de nós. Querida Manuela ainda bem que as conversas que tenho com as minhas empregadas servem de inspiração. Pois comigo estas conversas, tanto com Moi-Même como com Euzinha, dão em transpiração. Inspiro e expiro. E por fim...transpiro. Sigam em frente que vão ter aqui.