Sentada estava na esplanada numa tarde quente de sol quando pelas narinas entra fumo de tabaco. Procuro e encontro os que, na rua puxavam pelo cigarro e faziam bolas de fumo enquanto o vento fazia o favor de me introduzir no nariz. Levanto-me e vou para o interior do café que embora pequeno tinha a televisão aos berros, moscas, a gerente a falar ao telemóvel, outra sentada fazendo a contabilidade. Olho em redor, mais ninguém. Sento-me num canto mais sossegado. De repente entra uma madame toda arrebitada, senbta-se à minha frente, de costas para mim, pega mo telemóvel e desata a ...desculpem, a palavra a berrar com a pessoa do outro lado, quiçá, por a televisãfo estar alta. Conversa, berros, gesticulação de mãos e braços a explicar: para aqui e para ali, acolá e mais tarde, anda, vamos ali...quando puxa de um cigarro. Ah, que maravilha, pensei eu, com uma esplanada tão grande e vem fumar neste cubículo. Era cada puxada de dentro para fora e, escusado será dizer que o bendito do fumo e