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A mostrar mensagens com a etiqueta Eu e as minhas manias

Sábado na blogosfera

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E ao sábado a blogoesfera é a modos que fraquinha. Tá visto que durante a semana é o ponto forte. Tá visto que a blogoesfera também tem horário de expediente. Tá visto que funciona como uma repartição pública, loja ou serviço. A modos que um escritório, é isso, funciona como um escritório.

As pessoas modificam-se

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Com o decorrer da vida as pessoas adquirem a capacidade de se modificar e adaptar às situações que surgem no seu dia a dia. Conheci pessoas para as quais dava um rim por elas, o peito à bala ou punha-me à frente de um camião. Hoje só a pronúncia do seu nome da-me vómitos e uma vontade mórbida de dizer a toda a gente o quão falsos podem ser aqueles que temos por amigos. Foi sem dúvida tempo perdido. Pessoas que apunhalam pelas costas de covardes que são. Pela frente são incapazes de olhar nos olhos. Presentemente fazem parte do passado e quando penso nos momentos vividos em conjunto vejo a falsidade em que me meti. Há gente capaz de tudo. Cuidado com os (falsos) amigos.

Tenho para dar vender ou oferecer

Uma dor de cabeça dos demónios... É sempre que vou ao supermercado... Preciso de dizer que não tem a ver com os gastos? Ou será que tem e eu tento ignorar? Dúvidas, só dúvidas nesta cabeça de arara! Mas porque não inventam uma pastilha que substitua a comida?! Era tão mais fácil!

Eu sou mais cachos e pencas delas...

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Eu acrescento outra função da banana: prevenir cãibras. Daqui para a frente é assim: Está ansiosa? Coma uma banana. Enxaqueca? Banana é a solução. Está com sintomas de anemia? Mastigue e engule uma banana. Vai fazer exercício físico e não quer ter cãibras? Coma uma banana e comprove o resultado. Por isto, meus e minhas queridas(os) comam muita banana. Mas cuidado, que ela faz engordar....E depois não me venham reclamar....Eu avisei... É que engorda mesmo!

Madeixas

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Sou fã de madeixas sejam elas de qualquer tonalidade, mas as que mais gosto são as cinza. E porquê as cinza, avogi do meu coração?! Ora, porque tenho muitos cabelos brancos, não tantos quanto gostaria, é a verdade. Mas também tenho ainda muitos escuros que, por ter pintado com coloração de supermercado, pese embora dissesse "cinza" o cabelo ficou assim para o amarelo gema de ovo.  A sério?! Perguntam vocês. A sério, respondo eu. E todas as manhãs o espelho, que é o meu amigo sincero, dizia que não estava bom o meu reflexo. Por isso, fiz madeixas cinza, mas mesmo cinza, desta vez, e para constrastar foi necessário alternar com castanho escuro. Se gosto!? Até gosto, mas acho-me diferente: passei de amarelo a preto. E assim à primeira vista deu-me um choque pois esperava ver a longa cabeleira branca. Vamos esperar mais um dias e lá para primavera corto, está já decidido e depois deixa andar... Ou melhor crescer sem tintas sem madeixas até que a velhice se instale no cabel

Mimos precisam-se

Hoje foi dia de cuidar de mim, sim queridos se eu não me cuidar quem fará esse trabalho? Atão entrei no cabeleireiro pelas catorze saí às vinte. Mas digo, em boa verdade vos digo: nem me reconheço! Ainda estive a pensar: vou não vou? Ganhou o vou. E fui. E foi descoloração parcial e foi madeixas cinzas castanhas e foi preto para contrastar o branco, olhem meus darlingues, estou derreada, mas feliz. E na próxima quarta já está agendado um banho na raíz do cabelo. Foram setenta euros mas o que é isso para mim, jovem aposentada da função pública com uma pensão fraca? Eu mereço, caramba, se há quem mereça uma mudança radical sou eu por isso cheguei-me à frente. Eu até podia aprantar aqui a foto, mas não, a não ser que me peçam e mesmo assim ainda vai a conselho de ministros.

Por favor, quando me deixares, avisa

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Tocam à campainha com insistência. Estou ainda na cama. Parece que quem toca tem o dedo colado ao botão pois não o larga. Levanto-me, ajeito o cabelo e vou à jane!a. Não vejo ninguém. É estranho! Deve ser a criançada que passa e brinca, como eu fazia em adolescente, e corre a se esconder. Abro a vidraça e um sol quente penetra na pele. Que maravilha de tempo! Não resisto e dirijo-me à porta ainda de pijama para aproveitar o calor do início do dia. Oh, não! Deparo-me com ele à porta da cozinha. Diz-me a sorrir: "não me abriste a porta mas entrei. Já sabes que entro sem pedir licença!" Ele não vinha só, trazia amigos e uma garrafa de champanhe para comemorar... Fiquei submersa num pensamento... Mas já chegaste!? Quando?! Uma culpa me assola e penso: "e eu de pijama, sem batom, sem ter lavado a cara. Que vergonha!" De repente lembro-me... "Pois, hoje é Fevereiro. Entra querido mês põe-te à vontade. Vou fazer um café para nós!"

Um dia arranco-lhe os dentes

Estou farta de que ele olhe para mim mostrando os dentes numa forma de dizer: "qualquer dia mordo-te". Sempre que me aproximo dele, obviamente,  mostra-me a dentadura perfeita e completa, mas irrita-me sobejamente esta atitude. Eu sei que ele tem dentes, eu sei que por serem perfeitos deve mostrar aos outros, não a mim que o alimento todos os dias.  Há dias, numa atitude desesperada, abri a porta da rua e disse-lhe: "Sai. Estou farta de ti!". Mas manteve-e estático sem perceber a minha intenção! Fiz-lhe ver que outros já repararam no seu comportamento e que sinto-me frustrada. Expliquei, fazendo um desenho pormenorizado, que devemos ser delicados com as pessoas, quanto aos intrusos que, porventura, possam invadir o meu palácio, a esses sim que lhe mostre a dentadura, e lhe ferre os dentes. Mas o estapilha do grade não entende (miolos de galinha dum caneco). Melhor dizendo: cachorro estúpido que continua a me mostrar os dentes!

Um dia acordo morta!

Vem a propósito de dormir tão bem que se a Morte me vier buscar nem dou por ela. Estou constipada, fanhosa e por isso sempre a assoar este belo nariz que vai parecer a abóbora que carregou a Cinderela para a festa e, durante a noite nem acordei, nem me dei conta da bruta da constipação que dormiu comigo porque assim que boto este corpo de sereia no leito conjugal nada me acorda nem que uma bomba, salvo seja, detone aos pés da cama. Por isso digo que um dia acordo morta num sítio diferente e nem sei que morri. Estranho, não é?

Ora adeus, passe muito bem

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Atão não dá que o Janeiro tá quase a ir? E dá-me cá uma alegria! É que Janeiro é comprido, parece que não tem fim! É daqueles meses que detesto e nem é pelo frio chuva ou vento qu' isso na m' atormenta. Tesa...Desfalcada...fico sempre "nas lonas" por causa do Natal. E dá que é preciso esticar as notas do dinheiro dum ano para a outro. Por isso, é com muita satisfação que desejo que ele - Janeiro - volte só para o ano e até lá, que venham aqueles meses que realmente gosto. Mas Janeiro tem coisas boas...Os dias a crescer e os passeios ao entardecer que, aqui, no meu rural é sempre um espectáculo único.

Porque hoje é domingo

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Por ser domingo apodera-se de mim um fastio, um desalento no corpo, uma vontade mórbida de nada fazer. Por ser domingo esta monotonia deixa-me desassossegada, sem vontade de falar. Por ser domingo fico prostrada no sofá sem desejos de sair, agarrada à manta quadriculada quente e fofa. Por ser domingo apetece-me não apetecer nada. Serei a única sem vontade só porque é domingo?

Sexta-feira dia 13

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Usando as palavras da minha Baixinha, a neta de oito anos sempre pronta a responder, assim como eu, prontes, dizia ela para não me preocupar pois que é um mito. Ora bem, eu sou rapariga dada a medos e superstições, mas é coisa que não me atemoriza é mesmo sexta-feira dia 13. Logo eu que tenho amor pelos gatos pretos, tenho vão de escada por onde passo muitas vezes, mas também tenho uma cruz de alecrim debaixo do tapete para evitar os maus-olhados e deito uma pitada de sal para trás das costas. Viram? Não sou supersticiosa, mas não vá o diabo fazer cenas....

Lugares de sonho. Londres para sempre

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Sentada na minha cadeira de braços ao lado da Pulga, a Maiveilha, dou por mim absorta em pensamentos bons, de lugares por onde este corpo danoninho já andou. Lugares esses cheios de memórias boas outras nem tanto. Recordo-me da última vez que estive em Londres e foi precisamente em Novembro passado, para o funeral do meu irmão. Oras, Londres, para mim, é a minha casa. É o sítio recorrente quando o dinheiro não abunda para acalmar o desejo de viajar. Quando uma vontade mórbida de arejar se instala no pensamento e fica a moer. Em banho-maria Londres. Só a pronúncia da palavra me deixa de água na boca...

É difícil recomeçar

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Seja em que situação for o recomeço custa um pouco, até mesmo na vida virtual. Refiro-me ao blogue. Parece que não é meu. Tenho a sensação que estou a escrever em algo que não me pertence. Eu que tinha está vida tão entranhada em mim agora só to-me como se fosse colocada aqui num sítio estranho. Imagino que os casais que se separam sentem-se exactamente como eu. Pegar em algo nosso e tentar de novo. Mas vou superar sta sensação de intrusa num espaço que é meu e que em tempo amei mais do que tudo no mundo. Tempo, preciso de tempo para me habituar.

Ora bem, ai pois, o feicebuque

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Muito se fala desta rede social, dos efeitos negativos na vida das pessoas, das fotografias de crianças, da vida-alheia, das intrigas, das falsidades and so on... Critica-se os que lá coloca todos os momentos da sua vida, como também se crítica quem só lá vai para ver a vidinha dos outros. E, geralmente, são estes que os criticam os que lá colocam toda a sua vida. Mas o feicebuquet em coisas boas, uma delas é a possibilidade de ter grupos fechados. Ora, o que é isto? Muito simples. Neste grupo só quem está inscrito é que vê e pode publicar comentários. Oras, eu e mais uns quantos amigos temos um grupo onde se coloca as fotos que tiramos em conjunto (uma forma de mostrar e partilhar com as pessoas que fazem parte da fotografia, uma vez que nem sempre estamos juntos) o que faz com que as fotografias captadas nos momentos especiais,aqueles momentosemque somos apanhados desprevidos, a mexer no nariz,a coçar certos sítios, entemdem? sejam vistas e comentadas por todos os interveniente

Sapatos novos pés antigos

E, hoje, levei os meus sapatos novos a passear e eles portaram-se tão bem. Assim que cheguei a casa dei-lhes um beijo e agradeci por não terem atrofiado os meus ricos pezinhos de cinderela número 39. Umas pantufinhas estes queridos! Foi como se tivesse saído descalça a pisar, com os meus finos pés, as pedras da calçada. Obrigada a quem me proporcionou a compra de uns sapatos tão quiduxos, tão fofos tão queridos. Eu e Moi-Même. Porque se há coisas na vida que para mim é um tormento é, precisamente, ter sapatos a martirizar os pés.

Quantos estúpidos existem...

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Ou são estúpidos ou não vêem a lua, mas querem ver a cor do verniz ou o tamanho do dedo.

A propósito de...

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De que serve um ramo de flores se a forma de se tratar a mulher não muda? Só porque é dia oito?

Não sei porquê!

Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas, o pior é que há sempre meias a mais (ou a menos depende da perspectiva). Isto leva-me a pensar que dentro da máquina elas zangam-se e na rua descasam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas, credo em cruz, sim se calhar morrem afogadas, coitadas! Ou então desintegram-se tipo "Missão Impossível"! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares...

Já vos aconteceu certamente

Hoje, chego aqui ao meu humilde casebre para poisar a modos que passarinho num galho e dizer alguma coisa, mas não sai nada. Estou sem cérebro. Perdi-o, não sei onde o deixei, certamente algures entre o dia de ontem e o de hoje. Por isso meus e minhas darlingues nada a dizer. Aliás, digo que a minha cabeça já não é uma boa cabeça. Outrora sim, ó se era, muito boa mesmo, redondinha como uma bola de catchu, e rodava como um pião! Hoje não! Que pena!