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A mostrar mensagens com a etiqueta a minha cabeça já não é o que era

Ai domingo! Ai destino! Ai corpo partido!

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E a calmaria "estalou-se" (como diria um aluno meu se estivesse aqui a escrever) ... Hoje, avó e Pulgas jazem a lastro nos canapés da sala, em cima do tapete ou no chão extremo... Ontem foi noite grande. Começámos por ver Zambujo, sentado numa cadeira, soltando acordes que aprecio mas Pulgas não. Ao fim de cinco minutos se pudessem mandavam o Zambujo cantar o "bailhinho" ou a Mula da Cooperativa para poderem dar largas às canelas. Mas não, Zambujo continuou nas suas melodias independentemente se se gosta ou não, e já Pulgas pediam para ir ver o C4 Pedro que é, por assim dizer, mais a onda delas. Depois de escarreirarem pela Avenida do Mar e ementes Zambujo não cantava "o pica do sete" esta aqui foi entoando as canções, mas assim que "O pica" chegou trouxe a Maiveilha para cantar, e os outros continuavam nas carreiras. Rápido para o carro e C4 esperáva-nos em Câmara de Lobos. Só que não! Ele ainda estava no camarim a fazer as trancas

À espera que acabe...e como sempre tão confusa!

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Os santos populares é uma quadra muito vivida cá na região. É a altura em que bandas do continente (que antiganente nem sabiam que existiam uma ilha portuguesa chamada Madeira e as cúpulas não apostavam na vinda até cá) vêm e, é uma roda viva de eventos com as bandas do momento. Ora, esta rapariga que vos escreve nunca teve a oportunidade de ver ao vivo as pessoas que conhecia de ouvido. Por isso não tenho sossego nesta cabeça já de si desassossegada. E é ir a todas como diz o José Malhoa. Mas vejam o meu azar. Meu e de muitos... A Madeira é pequena, toda a gente sabe disso, mas leva tempo nas distâncias. Como os santos fazem anos no mesmo dia as festas são coincidentes, não é verdade? Atão os artistas convidados estão cá nos mesmos dias. Ontem fui ao Diogo Piçarra em Câmara de Lobos, já não fui à Rosinha em São Jorge nem ao Lucas e Mateus na Ribeira Brava. Hoje uma dúvida m'atormenta. A Aurea vai cantar em Câmara de Lobos os Amor Electro na Ribeira Brava. Nem de avião ne

Férias são férias e geralmente a concretização dos sonhos

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Farta de esperar pela sorte e pelos milhões que andam por aí a apregoar que vai sair a quem tenta a sorte vou dar uma volta a esta vida. Sou rapariga de ideias fixas e se me mete uma daquela difíceis não descanso sem tentar - pelo menos tentar, obter. Foi isso! Meteu-se-me na cabeça que este ano vou cruzeirar. Porque é algo que adoro, porque não sei lá se vou estar aqui por mais anos! E pensar em mim em nós também é um dever. Deu-me uma febre e enquanto ela esteve alta - e foi nestes dias que girei o globo, que pesquisei um cruzeiro maneirinho e fiquei embeiçada por um. Um sonho desde há muito guardado nas gavetas e que de um momento para o outro tomou forma. Era uma formiga depois centopeia e tornou-se num dinossauro. Sabem que daqui do Funchal partem muitos cruzeiros, esqueçam esses, pois que de ilhas estou farta. Sabem também que há países que nos tocam seja pelo estilo de vida seja pela riqueza arquitectónica. Foi juntando esses dois ingredientes que me apaixonei pelas Capit

Preparando o destino das minhas férias de verão

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Agarro no globo terrestre coloco-o na mesa, faço-o girar e de olhos bem abertos vejo passar países que adorava visitar. Escandinávia, Rússia, Madagáscar, América, Canadá. Depois, de olhos fechados para dar seriedade ao momento, imagino-me nesses países enquanto ele rodopia sem parar. De dedo esticado preparo-me para baixar e peço os anjos e arcanjos que concedam o desejo... Ao fim de várias voltas e assim que baixei o dedo parou. Abri os olhos. Nem queria acreditar! Os astros conspiram para me atazanar o juízo. Jámé. Irritada, meto-o debaixo do braço e volta novamente ao quarto escuro até aprender a satisfazer os meus desejos como se fosse uma bola de cristal. Estapilha, rásparta esta sorte que tenho nos dedos.

De hoje a seis meses...

...vai ser natal outra vez. Tanto tempo... Esta espera deixa-me em desespero. Que eu sou amante do verão, mas o Natal deixa-me embeiçada. Adoro caramba...

Esta coisa dos sensores...

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Ora eu sou rapariga que nasceu ainda Salazar era vivo e por conseguinte estas modernices bolem-me com os nervos e o sistema nervoso central entra em erupção. Estava eu numa casa de banho de um café quando os sensores apagam, sim, eu demoro muito na casa de banho mas sabem sou "dureira" como dizia a minha santa abuelita que era reles com'um touro. Atão a p'ssoa tá sentada concentrada na obra (por aqui dizemos obrar), e tem de fazer sinagogas e abanar os braços como que a pedir socorro quando está no sítio que merece descanso e sossego? E depois apaga e tem de fazer o serviço todo às escuras (e como estava negro mê dês!), e por mais que mexa os braços, as pernas, e faz que dança a Lambada não dá luz. E o papel? Onde raio está o papel? Só depois quando abre a porta para sair é que descobre que os sensores estão fora da casa de banho na zona do lava-mãos. Mas isto tem cabimento?! Uma p'ssoa tem de ir com as calças na mão à rua para ter luz na casa de banho?!

Tenho de falar com ela mais vezes. Ela levanta-me o ego

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As avós de agora são as raparigas do meu tempo de menina e de escola. Não nos encontrámos como mães mas reencontramo-nos como avós. Olho para as minhas amigas e vejo o quanto estamos fofinhas, redondas, rugosas, esbranquiçadas ou com tinta castanha, preta e as mais extravagantes de vermelho, mas felizes claro, a correr atrás dos netos. Ora estava eu a "meter na jaca" (o mesmo que enfardar/comer) e olho para uma - a mais redonda de todas - comendo do mesmo...não do mesmo mas igual ao que eu estava a comer e, em jeito de brincadeira, digo-lhe: "Hoje ninguém se pesa. Proibido. E não há-de fazer mal, não achas? É por eles." - Ah, pois tu queixas-te! ? Tu podes comer de tudo que não engordas, estás magra; sempre te conheci assim, eu é que sou uma bola, sempre fui gorda. - Ó rapariga tens falta de vista! Eu engordei 10 quilos.- digo-lhe. - Engordaste o quê, onde é que está "essa gordura". E mirava-me de cima abaixo com ar de de que diz: "parva, dep

Para onde é que ela vai?

Chego à lavandaria e vejo a máquina de lavar roupa - a tal que faz tudo desde esticar a encolher - a correr. Esperei para ver o jeito dela e pensei cá comigo: "deve ir à tasca do Bexiguento mas está, redondamente, enganada". Não que eu não permita, por mim até pode, mas ainda não a vi dar grandes passeios, só de aqui para ali e mainadinha". Deixei um instante mais, sempre atenta a ela, não vá a estapilha da máquina meter-se a descer três lances de escadas. Esperei. Enquanto pôde lá foi a toda a velocidade até que parou. - Paraste? - Perguntei-lhe. - Tens medo. Ah, atão era isso! - Ainda lhe disse. E voltei a chamar à atenção da menina e a ameaçar que é a última vez que vou buscá-la à porta da entrada e a dar-lhe a mão até ao sítio de onde nunca devia ter saído. "Agora de castigo vais lavar enquanto não chega o dia do Juízo Final e sem sair do lugar, canão...." Nem lhe disse que depois da afronta de borrar os meus lençóis brancos de rosa choque, de ter enc

Por falar em roubar...

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Não sou rapariga de ver e não mexer no que toca a fruta, não sei, deve ser um trauma de pequena e não consigo me  curar. Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique, Goa e Macau já fui até Timor e em nenhum sítio houve alguém capaz de curar este vício de roubar figos também diospiros também cerejas entre outras que estejam na estrada. Conhecem o Santuário de Nossa Senhora da Abadia e o Mosteiro de Santa Maria ambos em Amares? Já passaram por Tarouca por esta altura em que as cerejas estão vermelhas, apetitosas e caras? "Vaiam" por lá em Junho e por Amares em Outubro e depois contem-me se resistem a tanto diospiro caída no chão e outros mais nas árvores, arreganhados, e em Tarouca tanta cerejeira em fila indiana com elas tristezinhas, de olhinhos cheios de ramelas de tanto chorarem de tristeza a pedir: " poramordedeus c ome-me, leva-me numa viagem da boca até ao estômago, quero conhecer o teu interior porque dizem que o interior da pessoa é que é o genuíno, q

Estava a morrer e ressuscitou

A minha filha tinha uma Phalaenopsis mais murcha que os dedos quando estão muito tempo na água. As quatro folhas que a compunham estavam a apontar para o chão de tristes e cansadas e, quiçá a precisarem de um alento para prosseguir. Ela disse que a planta não dava nada assim naquele estado . Eu, como boa samaritana, livrei-a (a planta) de morte anunciada  e recolhia na minha humilde casa. Prestei-lhe os cuidados paliativos, facultando-lhe: bem estar, apoio psicológico e emocional. Até música lhe dei. A planta, cujas folhas olhavam para o chão, aos poucos elevaram-se para o alto. Eu estava satisfeita com a progressão da dita phanaenopsis, lenta, mas mesmo assim a arrebitar. Mudei de vaso, deitei terra fresca e quando a minha filha veio buscar as Pulgas, eu quis logo mostrar a evolução da planta.  Ela olha para a planta e... - Óh, mas não tem flor! Ora agora! Já queria uma flor! Na próxima espeto-lhe uma de plástico do chinês. E, depois, minha filha, aqui nesta casa

Agora a sério: vamos para a brincadeira...

Tendo em conta o anterior poste sugiro escrever numa frase o que querem que as pessoas digam, um dia, quando falarem de vocês. Usando a letra da canção vencedora da Eurovisão, acrescentem agora... "Se um dia alguém perguntar por mim digam que eu...." Vamilhá ...porque é importante deixar a nossa marca neste mundo.

Se um dia alguém perguntar por mim...

....digam que eu nasci para viajar. E que vivi a sonhar com isso. Se um dia alguém perguntar por mim digam que eu extravasei, cansada de magicar numa forma de ser rica para poder viajar. Digam que ninguém ouviu as minhas preces e o meu coração sofreu, sentiu paixão e cedeu... Se um dia alguém perguntar por mim só têem de dizer que fiz muitos planos e, devagarinho, voltei a aprender que não se faz nada sozinho e nem com preces e oração o dinheiro chega. Digam que sem nada para dar sou uma pobre rapariga com um desejo imenso de ser rica... Meu bem, se um dia aqui não estiver é que sem fazer planos do que virá depois o meu coração sucumbiu por dois. Hoje deu-me para isto: ser parvinha. Olhem se um dia alguém perguntar por mim digam que também era parvinha nalgumas horas...

Estou apaixonada. Perdidamente apaixonada

Vi-o e o meu coração acelerou de tal forma que saiu do peito e corri para o apanhar. E depois, os meus olhos não viam mais nada a não ser ele. Uma audição de bandolins e nem conseguia ouvir a música só porque o som aos meus ouvidos não era tal qual o do meu coração apaixonado. Mê Dês, que sufoco! Ainda disse em boca-pequena à minha filha, sem que nada ninguém ouvisse, se ela conhecia. Disse-me que  não. Pedi-lhe que perguntasse à professora, mas, certamente, era mais conveniente mandar mensagem para que ninguém ouvisse. Lindo e estou completamente perdida de amores por ele...e sonho....e imagino-o aos meus pés rendidos a mim... Dsejo há muito tempo uma lufada de ar fresco na minha vida...tem de ser meu.... Estou à espera que me diga. Por favor, por favor, pelise  (e aqui colo as mãozinhas para o céu), diz-me se sabes onde posso comprar um par de sandálias iguais às que estavam nos pés da professora de bandolim, diz-me filha linda, canão a mami morre de desejo!

Mas só a mim!? Porquê mas porquê?

Uma pessoa toma banho, está toda ensaboada, de repente apercebe-se que a água esfria. Chama pelo cabeça de casal, ele não ouve. Berra o nome dele "caté" os cachorros responderam, mas ele não. Uma pessoa gela dentro do poliban, embrulha a toalha no corpo cheio de sabão. Chega à boca da escada volta a gritar pelo hôme, hôme responde, aleluia! Diz que estava longe, caramba, a casa é grande, mas... Diz-me que provavelmente não há gás... Uma pessoa arregala os olhos ementes treme de frio...uma pessoa desespera enquanto o hôme arrasta a garrafa, muda a cabeça, encaixa, roda, guarda, fecha o espaço das garrafas entra em casa e grita que está pronto. Valha-me Nossa Senhora do Banho Tomado e da Água Quente! Agora sim vou -me vingar! Não há  corpo que aguente este estado de congelação!

É o início do fim...

Agora já posso voltar a ser adulta. É que neste dia fico assim  pó  tonta , pó  patética e desejando de ser (e como não posso ser por razões que a própria razão não me diz) posso pelo  menos parecer e tentar ser criança. É isso que faço. Adoro este dia. E, devem estar a dizer: ah, que giro! É por ter netos, é por gostar de crianças, é por ser lembrar de quando era criança, é por ter estado sempre rodeada de crianças, é ... Não é não senhor. Estão  quadradamente  e alguns triangularmente enganados. Gosto porque começa o mês de Junho. Tenho uma paixão por este mês. É o final do ano lectivo, é o início do verão, é o calor, as sandálias, os calções, o entardecer na praia, as lapas, as cervejas, os almoços tardios, os bailaricos ... Mais razões? E você que me lê, porque gosta deste mês?

Não aguentava mais esta situação

Pus termo a uma relação que já durava há algum tempo. Não se admirem, aqueles que me conhecem sabem do que falo. Há uns tempos para cá sentia-me desconfortável, a sua constante presença tirava o ar. Era um sofuco, eu estava no limite. Olhava para ele e pensava no quanto o amei, o quanto sofri para o ter ao meu lado. Mas nestes dias, sozinha, equacionei esta relação e  cheguei à conclusão que já era altura de partir para outra que não me deixasse desconfortável, ansiosa e, acima de tudo, que me fizesse feliz. Ontem, depois de muito ponderar olhei bem para ele ali, esticado na cama disse do alto da minha pessoa, do alto do meu quase metro e noventa.... - Hoje vais sair daqui. Vais dar lugar a outro. Ele ainda questionou que "quem aguentou até agora aguenta mais uns tempos". Mas eu, altiva e orgulhosa, jogando todos os trunfos que tinha na mão, ripostei: - Chega! Ináfe (inglês). Esta relação termina agora. E, juntando todas as forças que ainda dispunha tirei-o da cama,

Pressa muita pressa

Estou na casa de banho a arranjar-me porque as Pulgas estão quase a chegar para o almoço - e só acrescento que "Pressa" é o meu segundo nome o primeiro é "Muita"- abro a gaveta e tiro ao mesmo tempo o desodorizante e o batom. Tenho de explicar a cena seguinte ou chegam lá? Pronto, foi isso mesmo. Debaixo do braço dei batom... Cabeça de catchu...

Deu-me uma...

...Branca, alva, clara,  nívea, assim como quem passou lixívia no cérebro... Não tenho nada para dizer. Estou vazia de palavras. Não me lembro de algo com substância e fico aqui a congeminar e a dar cabo da cabeça e não sai nada. Oca, vazia... Enquanto isso o mundo gira e as horas avançam... Rezem para que seja passageiro. Vamos fazer a corrente de oração.

Sempre na vanguarda do bem servir

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Ai se não era eu não sabiam conjugar o decote com o colar. Não pensem que sou "ingoista" e guardo as dicas da moda só para mim. Que seria da blogolãndia sem os meus conhecimentos? Eu que vim ao mundo para ensinar a forma de usar correctamente os colares. Agora apareçam aqui com o colar de bico sobre a gola redonda que eu mando ver o manual!. Futilidades.

No Portinho da Arrábida

Nunca os meus lindos​ pés e sapatos tinham pisado este local e, a bem dizer, não achei tão lindo como se fala. Quiçá também ajudou o dia sombrio e cheio de maresia que dificultava a vista mas, de verdade, até passei por recantos mais bonitos. Mas não vou falar das visitas, vou falar de uma situação que a mim me incomodou. Éramos dezasseis e ficámos na parte coberta do restaurante que logo a olho nu não merecia nome de restaurante. Mas tinha uma óptima lista de peixe. (Por exemplo: robalo do mar a 42€ ao quilo e o que duas pessoas pediram tinham um quilo), garoupa também. Adiante... Na hora de pagar dirigimo-nos para a caixa de pagamento e vejo numa mesa ao lado duas senhoras e um bebé. O bebé chorava e agitava-se muito. A mãe pega nele deita-o em cima da mesa que até tinha as toalhas e muda-lhe a fralda suja de cocó. Se ela se importou que havíamos jantado lá (e deixados mais de trezentos euros), e merecíamos um um pouco de respeito, penso que não, naquele momento o que realment