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A mostrar mensagens com a etiqueta ai que coisa boa é comer

O que faço eu?

Sim, digam-me, se puderem, o que faço eu aliás, o que como eu durante três dias se estou proibida de ingerir saladas, hortaliças, futa, cereais e tudo o que tenha fibra? O outro, o cantor, procupava-se sem saber o que fazer se não tivesse o beijinho, o carinho, o abraço, pois eu estou mais preocupada por não comer frutas, legumes e cereais. Bem, vou viver de beijos e abraços...até quinta-feira, data do exame.

A minha médica de família é cá uma fadista!

Hoje foi dia de médica de família para as costumeiras análises de entrada de ano, sim, que por mais que passe os anos como aposentada eu continuo a funcionar com o ano novo em Setembro, que querem?, ossos do ofício...e a médica já conhecida cá da gente, dizia ao mê senhor que tem de ter cuidado com a alimentação, está um pouco acima da média e depois, o coração...! De repente olha para mim e diz: - Ele não come o mesmo que a senhora. É que tá magrinha! Soltei uma gargalhada daquelas sinceras, fortes, ressonantes. Logo eu que tenho a mania que estou gorda, que preciso de dieta, que não caibo na roupa, que fico triste ao olhar o meu corpo empregado (cheio de pregas, leia-se), afinal estou "magrinha". Ou as lentes dos óculos não estão com a graduação certa dos olhos dela, ou quis ser delicada, ou  fez confusão com outra. Outra, leia "outra mulher" e não "A outra mulher". Por isso meu pipole darlingue ofe mai rarte  hoje vai avançar uma dose de tripas ao

Muito bem explicado

Na pastelaria pergunto o que são "frigideiras", pois que uma amiga aconselhou-me a comer quando estivesse em Braga. "Olhe, são umas coisas redondas com carne." Fiquei esclarecida.

E depois das Bolas de Berlim...

...uma bela e gulosa Paella de Mariscos, não sem antes petiscar uma dose de gambas e pimentos padron "foice". E onde se come a bela da paella? Pois tá claro como água cristalina... Em Baiona à beira-mar vendo as gaivotas. Ai ancas perdoem-me, mas tinha que ser! Depois eu compenso-vos com uma dieta à la carte, mas agora não.

Embrulhada (de estômago)

Isto de fazer noitada, por mais que me custe afirmar, vai pesando no corpo. E, usando o aforismo "quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga" cai que nem tordos hoje. Depois de um prato de ameijoas para entrar, sem fazer conta da tábua de queijos e a poncha de tangerina para fazer a cama no estômago, depois um bacalhau no forno, acompanhado de vinho branco e salada "detox", pudim de maracujá, bolo, e depois... Depois, foi o descalabro. Poncha à Pescador e Regional feitas pelo mê Bisalho e, como sobrava sempre uma porção, mais poncha. De cada vez que se bebia, brindávamos à Vida, à Amizade, à Família e a qualquer coisa, o intuito era mesmo brindar. Três da matina e a gente nisto sabendo que o Bisalho e Madame tinham o avião para apanhar logo pela fresca. Férias e Verão algo que me embrulha o estômago.

É sempre assim, não é?

O mê Bisalho apetece-lhe chicharros fritos com milho cozido. Se vos disser que dei a volta à ilha e não há um estupor dum chicharro, devem achar que estou a caçoar. Mazé, darlingues, não há em lado nenhum. Ainda me sentei a pensar (não sei pensar de pé, cansa-me as pernas), e só tenho um pensamemto àcerda da falta dele. Realizou-se a festa do peixe espada preto em Câmara de Lobos e, pelo que observei, os xavelhas estavam todos encostados à baía, à linda baía de Cãmara de Lobos. Não se deitaram ao mar para a faina. Pescar só se fôr lá pó fim de semana quisto de andar em arraias também cansa. Para quem não saiba, "xavelhas" são o tipo de barco próprio desta localidade, embora os naturais de Câmara de Lobos sejam também conhecidos por "xavelhas" por serem, maioritariamente, pescadores.

Festa do Peixe Espada Preto

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E que tal uma poncha de tangerina a olhar a baía de Câmara de Lobos, às duas da manhã, depois de dançar até cair ao som dos Abba, é bom não? Pois é, caiu que nem azeitonas! E se acrescentarmos uma bela espetada no Estreito? Atão, cai que nem tordos. Contra-senso, ir à festa com a barriga a rebentar de carne quando o mote era o peixe espada. Talvez! Mas a poncha estava divinal!

Tabaibos...

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...ou como dizem os camones que nos visitam: "tobeibos". É, assim, uma coisa fora do normal, só nesmo para quem aprecia. Também chamados de "figos da Índia", dão, por aqui, no meu rural, como ervas daninhas nas tabaibeiras cheias de espinhos. O homrm que me serviu, salvo seja a expressão, tirou-os de dentro da casca com as suas mãos, sem luvas. E se vos disser que  fiquei eu com picos, acreditam?

Vá lá chamem-me estúpida

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Tonta, tantã, parva, retrógrada, velha, inculta e outros, mas que eu não oiça, vá lá, respeitinho, sim?, mas comer bolas de Berlim na praia tem um não sei quê que não me agrada. Aquele açúcar, aquele creme, aquele pegajanço nas mãos aliado à areia que com o vento salpica na bola, deixa-me nauseabunda. E, bolas de Berlim com areia não é para mim, mas já se for um prato de lapas, camarão e polvo de cebolada vai tudo. Assim a modos que lamber os dedos desde o mindinho ao polegar. Bola de Berlim só mesmo ao longe. E no Inverno.

Este meu telemóvel...

...aquece tanto que julgo poder estrelar um ovo em cima dele. Ainda há dias estava eu com ele encostado à orelha e tive a sensação que ela - a orelha pegava fogo, ou então, estavam a falar mal de mim. Não dizem que as orelhas fervem quando somos objecto da conversa alheia? Mas vero, vero, este estapilha dum raio ferve e aquece que se puser uma frigideira faço um bolo do caco. Para comer com o ovo frito que falo em cima supra.

Rosovo

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Há quem chame "Roscovo" , "Arrozconvo" eu prefiro: "Rosovo". Não há quem resista a este prato de origem russa. As Pulgas adoram, o avô também. E então misturado ainda melhor... Comida de pobre mas que faz as delícias na boca. Ingredientes? Arroz cozido, ovos, de preferência dois, fritos com a gema mole. Rosovo uma receita antiga da minha avó desde que um dia leu o Pravda...

Hoje foi dia de ...

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...praia. E esfoliação do corpo, principalmente calcanhares e massagens de pedras quentes nas costas, acompanhado de uma bela dose de lapas e camarão com uma bejeca fria. Foi bom, não? Fotografia: Praia da Ponta de Sol

Uma pessoa não é de ferro

Claro que não se assim fosse não podia comer e beber como se fosse o último dia em que pairasse neste mundo dos homens. Mas sou de carne e osso, não há como resistir a um convite onde o prato principal é atum salpresado. E vamos encher o pandulho numa ceia de São João...sim, eu sei que há muito que foi o seu dia mas se o natal é sempre que o homem quiser também São João o é. E desde que seja para comer e beber não há santo-devoto que resista. Nem uma rapariga como eu.

E então?

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Tal foi o São João? Por aqui foi assim, como manda a tradição.

Como não tenho nada para dizer...

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...e como tenho para comer sirvam-se. Com moderação. Cuidado com os dedos.

Quem tá bem quem tá mesmo bem...

...é quem vive na capital. Caramba, fim de semana prolongado, festas de Santo António, com sardinhas, sangria e marchas. Lá que marchava à minha frente uma bela sardinhada nem vos conto como!

Onde estás tu?

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No paraíso. A comer cerejas.

Estou tão constipada!

Mentira, estou é distraída. Coloquei a panela ao lume para fazer o refogado e sentei-me a ver notícias. Mentira, foi a jogar. Nem o cheiro a esturricado me chegou ao nariz, só despertei para a vida quando o mê senhor, homem de nariz apurado, me perguntou o que era o almoço...assim-como-quem-não-quer-dizer-abertamente-que-cheira-a-queimado-e que-o-comer-foi-p'las-canas-dentro. A resposta foi: Olha, mê senhor, era pa nan ser, mas agora vai ser: "queimado" Olarilha! Bem-bom! Ca vida não permite desperdícios.

Redon, é o melhor que há

Hoje, depois do almoço comemorativo do Dia da Mãe na casa das Pulgas, ao despedir-me pergunta a Maiveilha o que ia ser o almoço de amanhã. Ora, se há uma coisa que não consigo fazer é pensar com a barriga cheia. E muito,mmenos pensar em fazer comer. Ainda se fosse o jantar como era perto das seis poderia dizer-lhe que seria "redon", uma coisa fabulosa que faço, aliás sou perita em "redon". Em verdade vos digo, se ainda tiver o estômago cheio, dá-me uma volta na tripa se me perguntam o que vai ser a seguir. A sério, e dá-me aquela vomtade mórbida de desatar às bolachadas em quem pergunta.

Se eu contasse o que aconteceu a uma bela duma picanha...

...haviam de ser rir. Se eu vos dissesse que... Bem, não conto, caramba, pediram-me para guardar segredo... Mas se eu tivesse a coragem de escrever os tormentos que ela - a picanha passou até ser trincada e apreciada hoje num almoço de família haviam de nunca mais comprar uma para comer porque iam sempre lembrar-se desta. Mas não conto, pronto, tenho de aprender a não dizer tudo o que sei. Manias...