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Não tem a ver o cu com as calças

Deixem-me que diga, já enjoa, isto é, cheira mal que para nós madeirenses quando uma pessoa enjoa refere-se a cheirar mal. Enjoar dos pés é terrível, pfuuuuuuuu... Refiro-me ao assunto "ilha grega presente de casamento do CR7 ao Jorge Mendes". Será que uma p'ssoa já não pode dar o presente que quer? Será que faz comichão a muitos ele ter dado uma ilha, uma mísera ilha grega (e aqui sai um suspiro de saudade do cruzeiro que fiz às ilhas gregas), como gratidão pelos serviços, amizade e conselhos dados? É nobreza de carácter, é gentileza, eu sei que não lhe custa dar, que tem muito mais que não lhe faz falta, mas podia ter dado uma prenda mais semenas, mas não, foi logo uma ilha grega para agora andarem a comentar a relatar disto. A melhor que ouvi foi que devia ter comprado as Selvagens, as Desertas sempre era em Portugal. Mentalidades do diacho. Oiçam minha gente, tomara eu ter alguém que me dê...não peço uma ilha, isso é coisa de pobre, e já há muita gente a dar ilhas.

Vaia e se não for-ir fique em casa

Há muito tempo que não ouvia esta palavra: "vaia". Ouvia-a hoje. Duas mulheres conversavam à porta da padaria. Uma queixava-se que o marido tem saído muito porque está de férias e ela fica em casa, que não tem tido pachorra e "tem tado semenas". A outra responde-lhe: - Olhi, se não quer ficar em casa sozinha vaia. Vaia também. Ora bem! E se não "for ir", que fique "como um cachorro", digo eu. E pergunto, sem que ela me oiça: "e vais-ir (vázir) com ele?" Ai, estes ditos que por aqui se usa (ainda). Isto há gente que não sabe falar "à política".

Vaia e se não for-ir fique em casa

Há muito tempo que não ouvia esta palavra: "vaia". Ouvia-a hoje. Duas mulheres conversavam à porta da padaria. Uma queixava-se que o marido tem saído muito porque está de férias e ela fica em casa, que não tem tido pachorra e "tem tado semenas". A outra responde-lhe: - Olhi, se não quer ficar em casa sozinha vaia. Vaia também. Ora bem! E se não "for ir", que fique "como um cachorro", digo eu. E pergunto, sem que ela me oiça: "e vais-ir (vázir) com ele?" Ai, estes ditos que por aqui se usa (ainda). Isto há gente que não sabe falar "à política".

Vaia e se não for-ir fique em casa

Há muito tempo que não ouvia esta palavra: "vaia". Ouvia-a hoje. Duas mulheres conversavam à porta da padaria. Uma queixava-se que o marido tem saído muito porque está de férias e ela fica em casa, que não tem tido pachorra e "tem tado semenas". A outra responde-lhe: - Olhi, se não quer ficar em casa sozinha vaia. Vaia também. Ora bem! E se não "for ir", que fique "como um cachorro", digo eu. E pergunto, sem que ela me oiça: "e vais-ir (vázir) com ele?" Ai, estes ditos que por aqui se usa (ainda). Isto há gente que não sabe falar "à política".

Olha m' outra!

Um judeu fundamentalista ortodoxo matou uma jovem numa manifestação gay. Até aqui nada de novo, tirando o facto de este orangotango, com todo o respeito por esta espécie, ter tirado a vida a alguém. O caricato, se posso assim falar é que, este judeu esteve durante dez anos preso por ter cometido esta mesma proeza (matou alguém na manifestação gay de há dez anos). Agora digo, matou em 2005, esteve dez anos preso saíu em liberdade e vai cometer o mesmo crime? Fanático misantropo! Certamente, vai para a choldra mais dez anos e lá para 2025, se sair antes da manifestação, tungas pacheco, vai mais um... Ai humanidade que está nas mãos de loucos sem sangue nas veias!

Olha m 'esta!

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Sem palavras! Estou estarrecida! Este pulha teve coragem de matar quem o ajudou? Cada vez me convenço mais que o mundo já não é um lugar seguro! Há gente que não é gente!

A minha avó dizia...

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...e eu contrariava-a sempre (que querem?, este feitio de ser espírito de contradição, mata-me, por vezes) que o primeiro (dia) de Agosta era o primeiro (dia) de inverno. E, hoje, ao olhar este dia que até tenho um leve casaquito vestido lembrei-me dela e, não sei se a senhora minha avó - mulher generaleza da época do Estado Novo, não tinha razão. Avó, oquei, desculpa todas as vezes em que dizias que era respingona, e eu respingava em todas as direcções, minha velha reles que me dava com a colher de mexer o milho na "zarcas" ou costas, melhor dizendo, tens toda a razão. Este dia assemelha-se àqueles em que sendo outono parece ainda verão ou já inverno. Fotografia: Subida para a freguesia da Ilha, São Jorge, zona norte

Adoro ar encanado

Com este calor nada me sabe tão bem como me colocar a meio das correntes de ar à espera do ar encanado. Assim que vejo as cortinas a sair pela janela fora, como se fossem fugir, sinal de ar encanado vou às carreiras puxá-las para dentro e, aproveito a brisa que sopra. Há quem espirre, há os alérgicos, os que fogem delas, os que sentem um friozinho na espinha, sinal de que uma corrente de ar está a passar e fecham logo a porta porque vão constipar. Constipam por antecipação. Eu não. Eu coloco-me, deliberadamente, entre as portas abertas ou entre as janelas à espera daquele ar fresco que me seca o pescoço que me solta o cabelo. Se me sento a ver televisão, e se os calores sobem até à "zorelhas" abro logo a porta. Nada melhor que ar encanado! Dá saúde e refresca.

Eu tão só tão só

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Há muito tempo que não tinha um dia só para mim. E, sendo eu como sou, sagitariana ao expoente máximo, adoro estes dias. Dias em que não programo almoços jantares, dias em que tenho a casa só para mim e oiço até o meu estômago a roncar. Sem Pulgas, sem o mê senhor que foi para o rallie, nem vejo horas. E o que se faz nestes dias em que estou só? Queriam, se estão a pensar que relaxei deitei espreguicei e sornei, desenganem-se...escafiei a casa, desde banho de lixívia a cera e a roupas lavadas nada ficou por fazer. E Moi-Même? Essa bitche, nem levantou o aspirador do chão quando me caiu em cima do pé. Gosto de estar só, com a certeza porém que não estou só.

É já a partir de amanhã...

...que fico com o coração cheio. Aquela parte que me parte e reparte pela saudade chega logo pela manhã. Amanhã, de manhã, a família está completa. Chega o mê Bisalho com a sua Madame (projecto-nora) do norte. Amanhã salto de alegria. Se o mu do tremer ou chocalhar não se aflijam, saibam que sou eu com aqueles saltos que dou para me pendurar ao seu pescoço e enchê-lo de baba. Amanhã pode o mundo acabar que não me importo, pois tenho a família à minha roda. É e será sempre a minha maior alegria.

Detesto gente mal-humorada

Tenho o prazer de conviver de perto com gente carrancuda que não esboça um sorriso como se eu tivesse culpa do dia não ter corrido bem. Custa sorrir mesmo que a vida nos dê limões quando nós queríamos laranjas?

Vá lá chamem-me estúpida

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Tonta, tantã, parva, retrógrada, velha, inculta e outros, mas que eu não oiça, vá lá, respeitinho, sim?, mas comer bolas de Berlim na praia tem um não sei quê que não me agrada. Aquele açúcar, aquele creme, aquele pegajanço nas mãos aliado à areia que com o vento salpica na bola, deixa-me nauseabunda. E, bolas de Berlim com areia não é para mim, mas já se for um prato de lapas, camarão e polvo de cebolada vai tudo. Assim a modos que lamber os dedos desde o mindinho ao polegar. Bola de Berlim só mesmo ao longe. E no Inverno.

Procriar também é um acto natural, não é?

E podemos fazê-lo em público, assim como dar a mama? Esta dúvida corroi-me. É que por este andar vamos passar a ver tudo só porque são "actos naturais" de animais. E para quando um parto natural enquanto se debate a lei da adopção? Ou a da IVG? Isto (ainda) a propósito da deputada argentins que amamentou o seu bebé no parlamento.

Peste grisalha

Há para as bandas da Assembleia da República quem chame aos reformados "peste grisalha". Ora bem senhor deputado eu, na qualidade de aposentada tenho o prazer de ser grisalha, assim como a senhora sua mãe e pai, e, certamente devem estar triste com Vossa Excelência por serem assim considerados. Não sei o vosso relacionamento mas, tendo em conta, a forma como fala dos reformados julgo que os seus progenitores, neste momento, devem pensar que raio de filho que abrótea que misantropo conceberam. Eu ficaria triste se filho meu me chamasse e incluísse neste fragelo que é a peste. E já agora, deixo o artigo de opinião de Ferreira Fernandes sobre o assunto. "Porque me doem as cruzes, a figadeira já não é a mesma e... e... ai, queres ver que me esqueci do que estava a dizer... ah, já me lembro! Porque há razões para isso, só agora vou escrever sobre um assunto que veio à baila há duas semanas. Carlos Peixoto, deputado pela Guarda, deitou crónica no jornal i. Onde escreveu:

Faz muita falta

Como já referi o meu telemóvel aquece como se fosse uma panela de água a ferver, atão, hoje, munida do respectivo, mais a garantia, mais a caixa ainda nova e guardada religiosamente para o dia em que ele adoecesse, fui até à FNAC, passo a publicidade. "Tem algo aqui com importância?" Pergunta o empregado. Retórica, a pergunta, uma vez que tudo o que tenho é importante, seja jogos, contactos ou fotografias. "Mas tenho uma cópia de segurança, porquê?" disse eu. "Ah, vou ter de limpar tudo, pode haver aplicações em conflito. Se não resultar assim tem de ir à fábrica e demora um mês. Aí arregalei os olhos o quanto pude. "Um mês e que faço o quê, sem telemóvel durante um mês?" Encolheu os ombros. Claro, se fosse o dele outro galo cantaria, mas é o de uma cliente. Daí que para ele um mês ou um segundo equivale ao mesmo. O peito, o meu, sobe e desce de raiva. Raiva da boa, assim como há inveja da boa, suponho que haja, também, "raiva da boa".