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E perguntam vocês

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Querem saber como correu o dia de anos, é isso? Pois, a verdade é que correu, literalmente, com tanta velocidade que quase não o apilhava. E querem saber mais? Entendo, sei que sim. Ora bem... Tive umas surpresas bem boas. Desde a presença de amigos, família, compadres, comadres, primos e amigos de filhos até antigas glórias de profissão no conjunto éramos mais de sessenta pessoas para jantar. Tantos! Tantos e bons, tudo boa gente. Depois do jantar, eu a pensar que havia acabado a festa, vim para casa e estavam todos à minha espera. Caramba, não há coração que aguente. E comeu-se, como se não tivéssemos jantado. Até acordeão, braguinha e viola... Ah, e fogo de artifício que parecia o Fim do Ano... Estivemos a rir até às seis da manhã e para acabar em beleza ainda fomos à missa do Parto.  Bem, cheguei a casa depois das oito da manhã. Dormi depressa, assim tipo micro-ondas que tinha almoço em casa de amigos.

Venham cá todos, sintam-se convidados e...

....já agora que aqui estão, sentem-se à roda da mesa. Repararam no que está no centro? Aproximem-se do monitor, abram bem os olhos e que vêem? Pois, é isso mesmo. Um bolo. E quantas velhinhas tem, contaram? São muitas não são? Pronto, eu ajudo. São sessenta. Sessenta velinhas que equivalem aos anos que já vivi. São muitos? Eu sei! Mas são meus. E agora preparem essas vozes que vamos cantar os Parabéns à avoGi. Um dois três...começar acompanhado de palminhas, sim?

Um bem essencial à vida

Diz-se que a água é um bem essencial tal como o iogurte Mimosa (já agora não recebi nada por passar a publicidade), mas cá para mim os filhos são, sem dúvida, um bem essencial. Sim, claro, sem água não se vive, mas vive-se com sumo, café, aguardente ou outros líquidos, agora sem filhos ou longe deles ou ainda zangados com eles não sei quem sobrevive. E aqui lembro-me da minha mãe que viveu longe de mim! Eu não, os meus filhos são um bem muito precioso para viver sem eles. Não há no mundo dinheiro que pague a presença de um filho. Diferentes opiniões temos, que seria de nós se pensássemos de igual forma?, mas passar na rua por um filho e não lhe falar é de uma crueza sem igual. É o mesmo que deitar água a ferver...

Uma surpresa muito boa

E logo eu que dou um rim por uma boa surpresa, entenda-se surpresa agradável. Estava eu a viajar nas asas de Morfeu, deitada a lastro, cansada da vida e, porque os pais das PULGAS tinham um jantar, elas ficaram a dormir na "azavó", eu, rapariga dada a ver televisão, ontem fui mais cedo para a cama. Estava já sem aparelhos nos ouvidos, sem dentes, sem a perna postiça, mas com os óculos enfiados no nariz porque estava a ler as notícias, quando acendem a luz do quarto no mais intenso. Olho e vejo filha à minha frente, isto já era quase uma da manhã, a dizer que vão levar as PULGAS que o jantar acabou e assim levava a canalha. "Ai não faças isso. Eles estão a dormir tão bem!", disse. "Ah, mas têm de ser. Vou levá-los". Levanto-me para falar melhor ver melhor e ouvir melhor quando.... Entra o mê Bisalho e Madame (projecto)-nora! Ai que me dá uma aflição! Ai qué desta que salta o coração! Ai que coisa maiboa é ter no mesmo espaço filha, genro, filho, nora,

Meia aviada

Estou a modos que entre o todo e o princípio. No meio é onde está a virtude dizem, e é onde estou: a meio do percurso para a conclusão das prendas de Natal. Só falta um poucochinho assim... (E é aqui que coloco o polegar esquerdo quase a tocar no indicador também esquerdo dando a saber o espaço reduzido a que estou de ter todas as prendas no ponto.)

Hoje dei aquele passo

Quando a família/amigos precisam de nós há que reuniu esforços. Hoje foi um desses dias. Um passo daqueles gigantes para que alguém passa encetar uma longa caminhada. Um pequeno passo mas que é o primeiro de muitos que havemos de dar porque família/amigos destes há que preservar. Hoje foi, sem dúvida, um grande dia. Cá estaremos juntos para remar contra ventos e tempestades que surgem na vida. Mais dias iguais a este e eu rebento de felicidade, porque se estiver nas minhas mãos realizar o sonho de alguém sou capaz de ir até ao fim do mundo. E voltar ainda mais feliz.

Às vezes fico "oh!", admirada com tamanha inteligência

Eu supero-me, eu sei, a cada dia que passa fico mais bué-esperta! Para não dizer o contrário. Ontem andei aqui às voltas como cachorro atrás do rabo em hora de ponta porque as luzes do presépio não acendiam e, natal mais gostoso é com muita iluminação. Atão, como tava a dizer antes de me perder nos conformes, as luzes não acendiam e perguntei ao mê senhor, o entendido, a razão de tal escuridão. "Ah, e al e coiso tens de ligar o interruptor. Todos os fios estão ligados a um". Coisas de mestre electricista! Oquei, mensagem percebida. À noite, ao deitar, desligo o interruptor. E fez-se escuridão! Hoje de manhã vou buscar a minha "lambreta"(o m q tablete), e não estava carregado embora estive na tomada. " mas que treta (não foi esta que disse mas, adiante), esta treta (não foi esta...) não carregou!? Uá raio!" E perguntam vocês que neste momento estão de testa enrugada e a pensar mas onde está a relação?!, esta rapariga tá mesmo tonta!" Pois, darlin

Antes eram duas por semana

Agora são três. Duas era pouco para a quantidade de energia que tenho. Atão, eu e mê senhor pensou-se (como se diz por cá), em aumentar, pelo menos, mais uma por semana. Ainda pusemos a hipótese de ser cinco vezes, mas, caramba, não há mulher que aguente tanta estrafega. É a lida da casa, é a beleza da mente e do corpo, é as Pulgas, e agora cinco por semana? Não. Eu sei que se queima calorias, que é saudável mas eu não preciso de estar cinco dias naquilo. É demais, não tenho estofo para tanto. Duas eu achava pouco, sim, eu aguento mais uma, três é realmente a conta que Deus fez. Três eu aguento e ele também. A partir desta semana que agora finda, começou a ser três as vezes que faço...ou antes fazemos ginástica de manutenção. Segundas, Quartas e Sextas. E salta e pula, rebola e pina...

Acabou-se o azedume

Estou aliviada. Até vou gozar o fim de semana na sua plenitude. E venha o sol, o bom tempo, as saídas em grupo. É venham as amizades, cumplicidades e gargalhadas que o que eu vou levar quando partir é mesmo isto: o companheirismo, as alegrias, as risadas, as conversas em família e as noitadas. Ai, as noitadas! Essas é que me matam! E ontem foi o pontapé de saída. Grande noite! E era SÓ uma ponchinha e mainadinha, mas acabámos a comer açorda às quatro da manhã.

Duas na Terra uma no Céu

O mê Gugu falava que temos duas mães: a Mãe do Céu que é de todos e a nossa mãe na Terra, e desenhava com o dedo um semi-círculo em frente das suas duas manas, indicando que a mãe era dos três. A Maiveilha diz que até "pode haver quem tenha três". - Como assim, mana?! "Então, se duas mulheres casarem o filho terá duas mães na Terra e mais a do Céu". Fiquei sensibilizada, como aos olhos de uma criança o amor não escolhe sexos e tudo é claro. E ainda nesta semana foi assinado...

Desce-me um nervoso muidinho

Verdade. Desce e aloja-se na zona das ancas e por mais que choca-lhe não sai quando digo algo e que me comtradizem, só por que sim. E isto agrava-se quando estou num grupo de amigos e fazem-no à frente de todos. A minha mãe, que Deus a tenha sempre num bom lugar disse quando eu, um dia, armada em espírito de contradição, refiz ou melhor corrigi a frase que ela estava a dizer à minha tia-velha, atentem que só disse "não, mãe, não é assim..." Darlingues, a mão voou e caiu nei beiças juntamente com a frase que passo a citar: "mesmo que eu esteja a mentir tu não me contradizes". Hoje em dia lembro-me sempre quando digo algo e logo sai "não é bem assim..." E as beiças ainda ardem, mas desta feita por não deixar voar a mão. Não, eu não sou violenta, mas, às vezes, apetece-me...

Quem diz a verdade não merece castigo

E foi isso que aconteceu. Disse umas verdades e a coisa amainou. Farta, fartinha de gente a me ofender. É inadmissível que uma catraia de trinta e muitos anos me trate como se fosse da sua laia. Caramba, se algum dia um dos meus filhos ofendesse uma pessoa da minha idade e sob a minha conivência. E que eu soubesse! Abomino catraiada nova que se julga suprema-superior e desata a ofender quem nunca a ofendeu, principalmente. E que toma as dores alheias como sendo suas. Menina, vá ver se as galinhas têm ovo, se os cães têm carraças ou pulgas, cuide dos seus pais, e eduque-os, se calhar, também precisam. Não se aguenta com tanta mal-criação!

Porque hoje é sábado

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Ao sábado lava-se a roupa de cama, toalhas de banho, de cozinha e tapetes, não tudo na mesma máquina como a louca da Rita, a minha empregada fazia. Ela misturava os lençóis com os tapetes do chão. Além de louca, porca. Mas isso é outra conversa... Agora, com Moi-Même é outra conversa, esta minha empregada é imigrante do Caribe, mas sabe muito bem que roupas colocar ao mesmo tempo na máquina. É assim a modos que pra lá de Bagdad.... E, hoje, lembro que a minha mana trouxe estas embalagens de "Lenor", amaciador que adoro e não é comercializado em Portugal, pelo menos que eu saiba. Minhas darlingues, se vocês lavarem com Ariel e amaciarem com Lenor digo que é algo fora do comum. O cheiro entra nas narinas e permanece durante dias na cama. E na roupa. E se pensam que este poste é patrocinado pelas marcas acima faladas estão mal-enganadas. Aliás, foi patrocinado pela minha irmã, pois foi ela que me ofereceu. Tenham um bom sábado, e não esqueçam de lavar lençóis e tape

Como é possível?

Uma mulher enceta uma relação há pouco tempo, tem poucos dias, e já fala do companheiro como se o conhecesse a fundo. Conhece os seus gostos dando, até, opinião sobre ele com alguém que lida com essa pessoa desde que veio ao mundo. Fico admirada, pois que num casamento de quase quarenta anos - que é o meu -, ainda estou a conhecer a pessoa com quem casei, como é possível em apenas dias já se opinar de alguém? Bem, eu não posso dizer que conheço o meu companheiiro de viagem, pois que, com a idade mudam de gostos, comportamentos, humor (ai as mudanças repentinas de humor tão comum nas pessoas que entram na menopausa!) e até de atitudes. Conhecer alguém somente com uma convivência de poucos dias, hummmmm, deixa- me surpresa. Dúvidas, só dúvidas!

Meu rico filho!

Quando um filho bate num pai idoso, puxa-lhe até, quase, arrancar os genitais, alastra os maus-tratos também, à mãe, e quando perguntam à progenitora a sua opinião, o que acha de toda a situação, se ele merece castigo, ir preso pelos maus-tratos e ela responde: "não senhor, filho é filho", eu, mera cidadã deste país, fico de boca à banda, pensativa e, um pensamento debita-se e foge-me para a certeza de que "há pais que merecem os filhos que têm".

A noite passada dormi mal

Mas esta noite vou dormir melhor. Deitei-me. Tinha duas pedras de gelo em vez de pés, movimentava mas não aquecia. Levantei-me e fui buscar um robe turco e coloquei-o sobre as pernas. Os blocos de gelo não derretiam. Os pés continuavam gelados. Vira e que trambulha e nada os aquecia. Diacho! "Ah, pois, já sei o que dá aconchego." Novamente levanto-me e procuro no escuro através do tacto. Encontrei. Fui para a cama e coloquei o objecto sobre mim. Eu sei, sempre soube, que o robe da minha mãe faz milagres. Esta noite dormirei melhor com o seu aconchego...

Não preciso de pretexto...

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...para reunir a família e bons amigos. E sábado passado foi um desses dias. Boa comida, boa bebida, muita conversa e, acima de tudo, amizade sem pretensões, sem cuscuvilhices, sem malícias duvidosas e, como se costuma dizer: o resto pouco importa porque "os cães ladram e a caravana passa". E venham mais dias dedicados ao repasto mesmo que sejam carnes vermelhas. E de lapas em excesso. Fotografia: colecção do repasto de sábado passado. E faltam as salsichas, chouriços e outros...

Ele é um deles

Tive o prazer de conviver durante duas semanas com um homem à maneira antiga, daqueles que, ainda, abrem a porta do carro para a senhora entrar ou sair, daqueles que preparam o brequefeste e levam à cama, daqueles que terminam a frase com um   "dálingue", daqueles que tratam a mulher como se fosse uma peça de vidro Morano, um tesouro frágil. Daqueles que colocam a mulher sobre todas as coisas, atenciosos, carinhosos, sempre com uma delicadeza extrema, digo "extrema" sem sombra de dúvida. E não é fogo de vista, ele é sempre assim. E penso que este formato, este calibre há muito que se deixou de fabricar. Com muita pena minha digo que há muitos que não merecem pisar o mesmo caminho que ele.

E esta, hein?

Atão os enchidos são cancerígenos? E agora como faço um belo dum Cozido à Portuguesa? Sim, que Cozido sem chouriço, sem farinheira, salpicão, chourição, salsichão e paio e sem um naco de carne de vaca não é prato que se apresente na Festa. Não há o direito! Podiam dizer isso depois do Natal.

E que tal este calorzinho, hã?

Mas está mesmo como se gosta e se quer. A minha irmã é que tem umas beiças de zanga daqui até Barcelona. É que, na semana passada, caíu agulhas e canivetes do céu, além de um espectáculo de relampejada que toda a gente, excepto eu, tirou fotografias. Mas, a minha mana anda "cus"azeites e pimenta no nariz a bufar quanto mais pode devido a estar um dia de verão, hoje, e de saber que vai estar toda a semana. Não há quem a aguente nem eu que tenho uma paciência sem limites. A bem dizer, julgo que quer levar o sol engarrafado ou no corpo é que não sai de baixo dele, salvo seja.