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Um dia acordo morta!

Vem a propósito de dormir tão bem que se a Morte me vier buscar nem dou por ela. Estou constipada, fanhosa e por isso sempre a assoar este belo nariz que vai parecer a abóbora que carregou a Cinderela para a festa e, durante a noite nem acordei, nem me dei conta da bruta da constipação que dormiu comigo porque assim que boto este corpo de sereia no leito conjugal nada me acorda nem que uma bomba, salvo seja, detone aos pés da cama. Por isso digo que um dia acordo morta num sítio diferente e nem sei que morri. Estranho, não é?

The Big Picture

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Não sei se acompanham este programa na RTP. Refiro-me ao The Big Picture. Cá para mim que ninguém me ouve ou me lê digo que parto-me a rir, deixem-me usar esta metáfora, ao ver a cultura geral dos concorrentes. Eu também não sou uma enciclopédia e a minha cabeça já não é o que era, mas sei que tenho 32 dentes na boca sem precisar de a abrir, meter o dedo indicador e contar em frente às câmaras... E depois ainda duvidar da contagem, dizendo que na realidade são 36 pois faltam-lhe os do siso. Mas a melhor foi nem ter essa opção nas alíneas. Posso rir?

Existo por isso penso

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É por pensar que decido escrever. É que tenho tantos pensamentos cá dentro e, antes que chegue o primo alemão, o Alzaimer, quero deixar registado todos os meus bons e maus pensamentos. A vida é demasiado curta para se dar atenção a mesquinhices de segundo nível. Oras, no natal, numa das minhas viagens alguém a quem prezo muito, disse que sentia saudades dos meus registos (das minhas parvoíces, quiça), do meu sentido de humor e acima de tudo da forma metafórica como escrevo. Isso começou a mexer cá dentro e um desejo mórbido de recomeçar fez com que deixasse de parte certas cenas menos boas e mostrar ao mundo que ainda estou viva e com vontade de partir a loiça toda. Por isso meus aqueles e aquelas aqui, perante vós, de joelho ao chão numa forma de remissão de pecados passados, estou pronta a estoirar os dedos e as unhas pintadas de vermelho-sangue com a batida nas teclas e escrever até meter dó... Bem-vindos de novo e bem-vinda eu...

Não sei porquê!

Coloco as meias casadas, ou seja aos pares na máquina de lavar e ao tirar coloco no estendal, quando estão secas faço o que se faz: juntá-las ou casá-las duas a duas, o pior é que há sempre meias a mais (ou a menos depende da perspectiva). Isto leva-me a pensar que dentro da máquina elas zangam-se e na rua descasam-se. Divorciam-se. Só pode ser por esta razão que ao dobrá-las há sempre meias solteiras. Ou divorciadas. Ou viúvas, credo em cruz, sim se calhar morrem afogadas, coitadas! Ou então desintegram-se tipo "Missão Impossível"! Mas que sobram ou faltam lá isso é verdade! E eu juro: meto-as aos pares...

Tal qual eu

O mê Gugu, neto de seis anos, esperto que nem um alho (não percebo a lógica desta frase, mas adiante), disse-me que tinha um cromo do Cristiano Ronaldo, contente que estava (afinal este craque move corações), e que ia escondê-lo "bem escondido para ninguém roubar, tão bem escondido que passados dez dias nem eu vou saber onde o escondi, avó". Ri-me porque, afinal isto toca a todos: novos e velhos, está mania de esconder e passados "dez dias", como diz o meu Gugu, não saber onde se escondeu o dito.

Já vos aconteceu certamente

Hoje, chego aqui ao meu humilde casebre para poisar a modos que passarinho num galho e dizer alguma coisa, mas não sai nada. Estou sem cérebro. Perdi-o, não sei onde o deixei, certamente algures entre o dia de ontem e o de hoje. Por isso meus e minhas darlingues nada a dizer. Aliás, digo que a minha cabeça já não é uma boa cabeça. Outrora sim, ó se era, muito boa mesmo, redondinha como uma bola de catchu, e rodava como um pião! Hoje não! Que pena!

Eu ponho-me a jeito para isso...

Adoro fazer-me de inculta e, por vezes, tonta para atinar e brincar com as minhas Pulgas quando me fazem perguntas. Para constatar se elas sabem a resposta, digo que não sei, muitas vezes são assuntos de escola, por exemplo: contas de somar, sons de letras, reis, rios, metade dobro e por aí adiante... Há dias o mê Gugu, na mesa, ao almoço, dizia ao avô ao mesmo templo que saboreava o lombo de porco com nozes que: "a avó é boa a fazer comidas não não é boa da inteligência" e com o dedo indicador fazia círculos na têmpora. Burra sim, mas com mãozinhas de fada para as tarefas domésticas. Ao ponto que cheguei! Mas pronto, pus-me a jeito de ouvir...

Corto cabelo e pinto

Hoje tirei a tarde para cortar e pintar. Sim, minha e meus aqueles que pululam por aqui, eu corto cabelo e pinto em casa. Assim c' as Pulgas foram para casa meti mãos ao cabelo. Ao cabelo e à tesoura ementes fazia a mistura da tinta para pintar o cabelo de vermelho, mentira foi de verde. Agora repouso com a cabeça dentro da touca à espera c' coisa se mescle e ó depois vou mter-me na banheira de espuma para um banho relaxado, perdão relaxante. Hoje tirei o dia para estar comigo. Hoje eu comigo fiz miminhos a mim em vez de mimar outros. E querem que diga a verdade? Adoro-me!

Se há gente com medo eu chego-me à frente

Meus e minhas se há uma pessoa neste mundo redondo com medo de andar de avião essa sou eu. Tenho medo e pavor e sofro por antecipação. Semanas antes ao mesmo tempo que arrumo a valise vou às carreiras visitar a "casinha". É aquela volta nas tripas que faz-me correr... Ora bem, isto para dizer que também gosto de ver uma série no Discovery sobre desastres aéreos. Isto acontece basicamente antes de viajar. E já vi de corrida uns tantos episódios. É o medo a aumentar juntamente com corridas à casinha de banho e as unhas é que pagam. Já lá vão três!

Às vezes penso qual será a melhor maneira de morrer

Embora fique assente aqui neste pedaço de céu que toda a gente lê, não é bem "toda a gente" mas é meio mundo que eu, AvoGi Bettencourt da Silveira Mortágua e Passos de Coelho Costa não quero morrer e quando isso acontecer vou contrariada, com uma cara de poucos amigos e com o esgar 48, aquele de raiva, na minha linda face rosada mas, por vezes, estes pensamentos saltam-me da cabeça. E porquê estes pensamentos a ferver devem estar a pensar vocês meus e minhas... Ora porque eu assim que me deito ferro no sono e pode cair pedras, podem tocar bateria acompanhada de tampas de panela bem ao meu lado que não há forma de acordar. Atão pensei que realmente a melhor maneira de partir, já que tenho de partir arrastada pela Morte embora contrariada, é a dormir. Assim a modos que acordar morta lá nas bandas de cima. Ai queredo, Zazuze, estes pensamentos matam-me! E logo eu que "não quero morrer nem morta". Trágico!

Dormir nua além de saudável emagrece

Ora aqui está a razão de eu ser gorda. Se há coisas que detesto é dormir nua, com o lençol a sarrafar no corpo, a sentir o desconforto da falta (principalmente das cuecas) da roupa no corpo, nos ombros. Sei de quem é "obrigada" a dormir nua, uma exigência do marido, nas é gorda como um texugo. Portanto deve ser a excepção à regra. Nunca serei magra, é uma certeza que tenho, não vale a pena fazer exercício, correr, pedalar quando a solução é tão simples, mas sem sucesso para mim. E juro vou experimentar dormir como nasci, dou o prazo de uma semana ao corpo e, se não emagrecer, volto aos meus lindos pijamas. E vocês meus e minhas são magrinhos? Em vez de perguntar se dormem nus...

No Texas é que é!

Atão não dá que no Texas os alunos podem, agora, levar armas para a escola? "Aquilo" à que vai ser! A modos que os alunos vão trocar armas como trocam cromos e medir perícia. Houve uma altura em que mediam contas bancárias do género: "eu sou mais rico que tu". Mas digam-me uma coisinha que não entendo: é normal? Será normal uma criança levar uma arma para a escola? Serei eu a tonta parva que está situação vai trazer muitos dissabores aos professores?

Só hoje

Meus e minhas, só hoje é que deitei o edredon na cama. Só está noite é que senti frio, sabem que caiu neve na serra, não sabem?, sabem também que sou friorenta, não sabem?, e sabem que frio e eu não pertencemos ao mesmo círculo de amizades, vai daí só agora pus o dito na cama. Ele até olhou para mim com aqueles olhos ramelosos e quase a perguntar "só agora?!". Antes que dissesse algo expliiquei-lhe como se explica a uma criança de dois anos que "a mamã tem frio, a mamã detesta o frio, atão a mamã permite que ele se estenda ao comprido na cama de casal. Ele entendeu. Este meu edredon é tão esperto.

Saí de casa

Meus e minhas...saí de casa hoje para ver a neve, coisa rara aqui no meu rural (e, por isso, vai toda a gente até aos píncaros da serra para ver a branca mais branca não há). Cheguei lá ela não estava aliás estava mas não se podia ver. A bófia não permitia. Olha, de raiva tomei uma poncha de frutos vermelhos, uma canja, e um picado de carne acompanhado por um Dom Ermelinda divinal. Ah, e pão com manteiga d' alho, "quilhos" empastados nele. Não houve remédio. Fui de balde e vim de ceira ou seja neve cad' ela? Vocês viram? É que eu também não. Aquela coisiquita no lado da estrada, não conta, pois não?!

E, depois, não digam que não avisei

No espaço de uma semana encontrei dois telemóveis da marca Samsung ", ambos foram entregues ao seu legítimo proprietário. Mas, desde já, fica o aviso: o próximo não entrego, aliás, entrego sim, a alguém que sempre desejou ter um Samsung: Moi-Même, a minha empregada doméstica emigrante do Caribe a trabalhar, ilegalmente, na minha mansão. Se ela não quiser ofereço à Euzinha, a outra empregada, brasileira, com um bumbum do tamanho do mundo que às vezes substitui Moi-Même nas tarefas. Por favor, não percam nenhum ao meu lado. Fica o aviso.

Noras: aquelas que tiram a água do poço e as outras as que põem a cabeça a andar à nora

Bem, hoje foi dia de falar através do Feicebuque, com uma amiga de infância. O tema só podia ser: filhos, noras, netos. Não se falou de genros pois que esta minha amiga tem filhos, daí que lhe entrou pela porta dentro, mulheres. E rásparta o demo, mulheres são complicadas como o catano! E noras..bem, nora é aquela coisa que nos leva o filho e molda-o, transforma-o, embrulha-o, e no final de temporada ainda o devolve já gasto, sem cabelo, sem dentes e com o dobro do tamanho. Mas continua a ser nosso filho.

O que me mete mais nojo é ter amigos destes

Ora minhas e meus amigos que aqui entram, tenho uma pergunta para vos fazer. Digam o que mete mais nojo, que seja caso para franzir a testa e com aquela cara de "mete nojo" dizer que repugna e, pegar nela como se fosse um escarro verde: uma mola do cabelo em cima de uma mesa ou os tapetes do chão em cima de sofás colocados lá para varrer o chão? É que, a pessoa que me disse para tirar a mola de cima da mesa que lhe metia nojo é a mesma que coloca os tapetes em cima dos sofás, e atravessa a cidade com um saco de fezes acabadas de fazer para deitar num balde de lixo. Acontece-me cada uma!

Poncha da Madeira

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Seja ela Regional, de Maracujá, de Hortelã, Tomate Inglês ou Laranja mais que duas dá piela. Mas o amendoim enxuga... Por isso consumir com moderação. Eu tomei duas: uma de tomate inglês e uma de Hortelã, não sei, mas estou a modos que constipada e a hortelã faz milagres. Não sei é o aguardente!...

Pronto, estalou o verniz

Mazêu, tonta do demo, sabendo que hoje tenho uma festa de carnaval e preciso das unhas pintadas vou tirar ervas dos cântaros. Sou mesmo tantã. A sério!?, como dizem ass minhas Pulgas! Agora tenho de retocar uma unha e esta coisa dá maçada. Dá o primer, depois a base, depois o verniz mais uma camada e por fim o top, sendo que se cada vez vai ao catalisador. Posto isto só mesmo eu com esta cabeça de melancia é que tira ervas e mexe na terra sabendo que...

Mãos ao ar isto é um assalto

Hoje o meu primeiro assalto de carnaval. Por aqui, no meu rural, dizemos que é "um assalto" quando disfarçados chegamos à casa de alguém. Por isso só passo aqui de raspão para deixar desejos de Bom Carnaval. Espera-me uma bela jantarada...e como alguém há dias dizia-me: "ainda bem que gastas o que comes, canão rebolavas tipo bola de catchu." Agradeci o elogio uma vez que sinto-me bem com aquilo que como e com o que desgasto. Au revuárre, bai bai, saionara, ofedevidarzê para aqueles e aquelas que não hablam português...só portunhol...