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Há muito muito tempo era eu...

...uma rapariga que vivia o carnaval em toda a plenitude. Era com alegria e ansiedade que começávamos logo após o natal a preparar os trajes para o cortejo alegórico do sábado, e desfiles nos hotéis. Eram dias e dias a trabalhar nos fatos, à noite, pois que durante o dia a vida seguia igual. Era mulher, mãe, docente, dona de casa com todos os trajectos necessários para que as actividades corressem da melhor forma. À noite era outra pessoa. Durante mais de trinta anos fizemos carnaval. Mesmo grávida participava no cortejo, dançava até ser dia, a barriga nunca me atrapalhou nem pesou (a minha filha nasceu em Abril o mê Bisalho em Agosto, por isso, no carnaval estava grávida). A gravidez não me inibia de dançar e participar no cortejo. Depois, os caminhos divergiram, o grupo acabou, o bichinho que roía o corpo morreu. Ontem reunimos alguns membros e foi um reviver de emoções. Saudades que eu tinha de estar no sítio onde tudo começou! Parecia que sempre estiveramos ali, que os anos nã

Cão que ladra não morde, só mostra os dentes

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Sem dúvida!

A minha tia é que tinha razão

Há uns tempos tenho me lembrado da minha tia-velha que faleceu há quase cinco anos e que faz-me tanta falta. Ela e o marido tinham um casamento à maneira antiga, ora o que é um casamento à maneira antiga, perguntam vocês meus amigos, e eu respondo com toda a sinceridade. É um casamento que prima pela longevidade, onde os intervenientes não se falam ou falam muito pouco. O meu tio era um homem reservado, de poucas falas, pouco comunicativo até mesmo para a mulher. A minha tia dizia que se davam bem e eu, na brincadeira, dizia: "pudera, se vocês pouco ou nada falam!" Hoje, acho que o segredo de um casamemto duradoiro não é a comunicação mas sim a falta dela. O silêncio. Quanto menos se falar um com o outro menos nos magoamos mutuamente. Não sei se são as "minhas armonas", ou a falta delas, ou a entrada nos sessenta que me deixa nostálgica!

Língua galega e não me refiro a um prato típico!

Conheço alguém que diz que os galegos falam "portunhol". Por mais que se lhe diga que galego é um idioma juntamente com o catalão, o castelhano e o basco essa criatura continua a dizer, principalmente, quando ouve um galego a falar, que é portunhol. Ora, eu se fosse galega mandava logo uma "parrillada à la plancha" com umas "patatas a murro ao estilo galego" acompanhado de uma "boteia" de vino da Rioja. Era dose! Acho desagradável estar a falar com um galego e dizer-lhe que ele "está hablando portunhol". Ele que experimente dizer isso a um catalão ou a um basco. O catalão era caso para um referendo um basco...bem,  nem quero pensar no que nos etarras... A reter e não esquecer: galego é galego e não "portunhol".

Casar com um morto

Estou ainda de boca aberta! E não consigo fechar! Não, não foi jeito, foi o que li e deixou-me, assim a modos, que parva! Atão não é que na França o casamento póstumo é permitido? Pode-se casar com um morto e passar a ser viúva e se o morto fôr rico além de viúva, rica? Queredo, c' arrepio me dá! Um mundo louco este onde vivo. Confira  AQUI  a notícia.

Mê rico genro

Um genro violou a sogra de 88 anos até à morte. Dizem que, quando estava sério era boa pessoa, mas quando bebia ficava louco. Já tinha dado umas investidas à sogra que, certa vez, saiu nua para a rua, a fim de fugir dele. As coisas que oiço! E como as pessoas ficam quietas no seu espaço sem acusar! No meu rural, mais precisamente no Farrobo, São Jorge, no norte da ilha também há cenas destas. Cada vez mais desmotivada com a humanidade.

Animal é honroso

Um padastro tomava conta da enteada de 35 anos enquanto a mãe trabalhava. Bom homem, um coração de ouro, uma vez que a enteada estava confinada a uma cadeira de rodas - era deficiente motora além de deficiente mental. Numa cadeira sem sem mexer e este animal violou-a repetidamente até que a engravidou. Poderei chamar-lhe animal que não soube respeitar uma deficiente motora e mental? Cadeia é pouco, mutilação dos genitais com uma lima afiada era o ideal.

Família...

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Que seja assim para toda a vida

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Que belo pensamento. Infelizmente há quem use o volume para se fazer ouvir porque as suas frases não têm sentido. Geralmente são os fracos. Conheço quem fala alto e, infelizmente, nada se aproveita do que diz.

"Matar por amor" ou antes "não és minha não és de mais ninguém"

Um homem mata amulherrna via pública diz-se que "matou por amor", pois amava-a que não suportava a distância. Estavam separados diga-se, não sei os motivos mas para aqui pouco ou nada importa. Matou-a. Por amor faz-se tudo até tirar a vida da outra pessoa. Mas há algo que não entendo: este sujeito vivia com outra mulher. Como pode viver com alguém e ter estes pensamentos assassinos para com a antiga? Eu, no meu fraco entender é mais numa de: "ai, não queres viver comigo que sou um violento (não sei se é, estou a hiperbolizar), e de mim não queres nada, é isso? Ai já andas a deitar a asa a outro? Ai é? Atão toma lá um balázio e vê se aprender que se "não és minha não és de mais ninguém". Esta morte não foi por amor foi por despeito, ofendido por ter sido preterido.

Adoro quando me chamam cabra

Não sei, sinto-me como se fôssemos família e partilhássemos os mesmos genes. Sinto-me ligada à pessoa que me chamou como se fôssemos gémeas idênticas, geradas dentro do mesmo saco. Siamesas talvez...sem se saber distinguir uma da outra. Cabra, é realmente um epíteto muito usual. Em falta de outro. E lembrei-me de quando adolescente usarmos a frase: "se sou não tenho fama, mas...(aqui colocavamos a palavra dita pela outra pessoa) é quem me chama."

E pronto...

...já temos presidente. Vamos ter muita "sopinha de massa" para comer. Mas pelo menos fala não murmura. E que seja o presidente.

Entendam-se, para que me entenda também

Li que os peixes ricos em Ómega 3 tais como salmão, espada, atum e halibute têm elevada concentração de metais pesados (arsénio, chumbo, mercúrio e cádmio) e por isso são cancerígenos. Ora bem, no mesmo artigo dizia para se abusar das carnes vermelhas. E de romãs? Romãs!? Vou passar o dia a trincar....romãs!? Fico sem saber o que comer, uma vez que, ainda há dias, havia celeuma por causa das carnes vermelhas. Sabendo que o atum e a espada fazem parte da alimentação dos madeirenses como pão com pêra-abacate, deixa-me surpreendida e indecisa no cardápio a apresentar semanalmente às Minhas Pulgas. Corta-se no salmão de cativeiro, corta-se na carne de vaca, nos enchidos (que são a minha fraqueza, malditos!), e agora é para cortar no peixe-espada e atum? E voltar às carnes vermelhas? Shite, entendam-se, ó pessoal que anda sempre com o nariz na investigacão, e digam de uma vez por todas que não devemos comer nada, e inventem uma pastilha para colocar debaixo da lingua em substituição d

Causa-me estranheza

Alguém que não visita um familiar hospitalizado nem se incomoda em perguntar se ele está bem, mas visita amigos ao domicílio e no próprio hospital. É estranho! Pronto, poderão dizer que, por vezes, há amigos que são mais chegados que a própria família. Mas familía é partilha de sangue e genes, amigos é partilha de convívio social. Família fica amigos vão e voltam. Mas há gente estranha neste mundo!

Uma certa comichão

Basta falar em piolhos e lêndeas e seus familiares mais próximos para eu, avoGi da Silva Bettencourt de Saraiva e Heredia da Costa Silveira (nome pomposo este), começar a sentir os ditos e ditas a correr na minha cabeça. Sinto, sim, umas corridas desenfreadas a fugir do meu dedo... Ainda há pouco, munida de um pente fino, deitei esta enorme cabeleira de Rapunzel na pia, ou melhor, no lava mãos e dentes, a ver se algum escorregava. Nada. Devem estar colados com Super Glo à cabeça ou então dão-se bem neste calorzinho. Não posso ouvir nem falar e atão se vir alguém a coçar a cabeça aí sim, desato também no coça-coça até fazer sangue. Malvados piolhos! Acho até que vai haver criação devido à forma como sinto o piolho a correr atrás da piolha!

Aquele momento do dia

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Aquele instante do dia em que te dá uma paz, uma serenidade. E se há momentos em que me sinto romântica é ao entardecer, no preciso intervalo de tempo em que o dia dá lugar à noite. Sou uma incorrigível nostálgica! Hoje pelas dezoito e vinte e oito, como comprova o gugule era este o ocaso do sol. 18:28 quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 (WET) Pôr-do-sol em São Gonçalo

Sento-me e sinto-me aliviada. Tiraram-me um peso das costas

Uma "amiga" do feicebook ofendeu-me durante uns tempos, nada se passou com ela mas, a relação de amizade que eu tinha com os pais dela simplenamente acabou, por cenas, atitudes e comportamentos que não são admissíveis em pessoas ditas "amigas". Ela, por ser filha do casal, achou de defender os seus, sabendo só e tomando conhecimento das cenas passadas pela parte deles, portanto, só ouviu, se assim se pode dizer, uma parte e tomou logo partido. O feicebook era o lugar comum onde me ofendia sendo as Minhas Pulgas, o mote de escárnio, como se elas tivessem algo a ver com o que se passou. Eram frases, fotografias, tudo com uma baixeza de atitudes, mas também, conhecendo, agora, os seus progenitores como os conheço, acredito que tem a quem sair. Mas continuámos " amigas" no feice e porque não?, não é por isso que se estraga uma amizade. Ela agiu de forma incorrecta, é certo, mas, para ficar a bem os pais tomou a iniciativa de partir para a ofensa barata e sem

Quando as crianças são os reis da casa. E mandam e desmandam

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Quando os príncipes e princesas, como agora se banalizou, são reis e rainhas da casa e decidem o que fazer sobre assuntos de adultos. Bole-me com o sistema nervoso central quando presencio pais a deixarem a decisão para as crianças sobre assuntos da vida familiar. Entendo que elas sintam a necessidade de se sentirem presentes com a sua opinião mas deixar a decisão para crianças de tenra idade é dar-lhes uma tarefa, um peso, demasiado pesado para transportar. E sofrem por não poderem solucionar os problemas da família. Excelente artigo este que li, hoje, e não posso deixar passar sem partilhar.

Muito m' admira!

Fico assim a modos que parva quando vejo críticas ao estilo de vida dos outros, quando a sua própria vida é - quanto a mim e aqui mando umas postas - insossa. Pessoas que julgam a dos outros mas, olhando de fora, tal qual eu a vejo a delas é, também, sem cor. Tão negra e branca! Será inveja esta mania de negativar o que se faz ou não, denegrindo o que se coloca nas redes sociais? A vida como as pessoas entendem de a levar só a cada um diz respeito. Façam uma introspecção, olhem-se bem no espelho, julguem a sua antes de achar que a vida dos outros é mal vivida. A inveja por não ter a vida que lê/vê nas redes sociais é o mote para a falácia que se vê nas mesma redes sociais. E nunca acaba!

Ortorexia, sabem o que é?

Vamos por partes, orto quer dizer correcto, orexia significa apetite. É, basicamente, um distúrbio mental e há cada vez mais pessoas com este transtorno alimentar. A busca pelo corpo perfeito, o medo das doenças, a obsessão patologica por uma alimentação saudável, por uma dieta rígida, a rejeição de alimentos considerados "não saudaveis" com o objectivo de atingir uma saúde perfeita desenvolve a ortorexia nervosa. Este distúrbio faz-se observar na população mais informada, levando a que seja uma obsessão com a análise e leitura de rótulos, contagem de calorias.. Portanto, um distúrbio dos nossos dias e dos que tentam seguir uma linha de alimentação saudável esquecendo que o nosso corpo precisa de todos os nutrientes pecando por excesso de preocupação. Já dizia meu sogro, homem sabedor que, todos os excessos são prejudiciais. Ou, em linguagem vulgar, usando um adágio popular: " Nem tanto ao mar nem tanto à serra".