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A mostrar mensagens com a etiqueta Pensamento meu: crianças sem rotinas

Dia do Pijama essa fantochada de carnaval

Nesta semana do Carnaval há um dia reservado ao pijama, parece que institucionalizado e, apoiado por muitas escolas. Resta-me dar a minha singela opinião. Não gosto. Não gosto de ver as crianças na escola de pijama, nem pelas ruas; entendo que esta peça de roupa serve, exclusivamente, para dormir e não para andar pela rua muito menos para levar no corpo para a escola. Acho até ridículo, ainda mais, quando os docentes que corroboram com esta idiotice vão mascarados de: "acordei tarde e não tive tempo de me despir e, já agora, vou mesmo assim que é o dia do Pijama" E depois lá virá um dia em que a criança quer ir como dormiu e leva umas taponas da mãe para se despir e se despachar. Mas há forma de entender os adultos? Perguntarão as crianças no dia em que quiserem ir de pijama para a escola.

Irrita-me solenemente...

...ver uma criança que já frequenta a catequese e deve ter, quiçá, sete anos vir de chucha na boca. Pronto, era só isso, é que, mete-me nojo. E dá-me uma coceira no miolo. Não tenho nada a ver com isso, eu sei, e até pode vir de fralda, de cigarro na boca ou até a mamar (refiro-me nas mamas da mãe) mas é que, há situações que me transcendem. E, volto a dizer: não tenho nada com isso. Eu sei.

Aos papás e mamãs...

(...Avós, tios, padrinhos e família em geral) têm mesmo de levar as vossas criancinhas de carro até à porta da sala de aula? E esperar que entrem? E dizer o adeus, até logo, e a mamã vem buscar-te às quatro, veste o casaquinho, aperta a gola, puxa as meias e toma atenção na sala de aula? E às quatro deixar o carro estacionado à porta, entrar pelo colégio adentro até à sala-parque vir com o rebento pela mão, abrir o porta bagagem do carrinho tipo Mercedes, BMW, jogar a mochila, fechar a bagageira, abrir a porta de trás, colocar o menino na cadeireinha, esticar o cinto, fechar a porta, abrir a porta do condutor, ligar a ignição, puxar o travão de mão e...ala que tem uma fila de carros todos parados à espera que sua excelência se despache a andar e nem se digna, pelo menos, olhar para o carro atrás, que sou eu, e dizer desculpe, obrigada? Gente da trampa, como educam os seus filhos...

E já está a acontecer

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"Um dia isto tinha que acontecer  Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escon dendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos."  "Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do cu

Se há cenas que me transcendem...

...É ver meninos pequenos a fazer uma escandaleira no supermercado, a deitarem-se no chão, a lamber e morder as mãos, a rastejar como recruta por que querem algo que a mãe não dá, e, a sua santa mãezinha impávida e serena como se a criança fosse filha das ervas verdes, isto é, como se  não fosse sua. E toca toda a gente a ter de ouvir os berros, a birra e a má educação da criança e a impassividade da mãe. Ai belas taponas e viesse a LPCMTI (Liga Portuguesa Contra Maus Tratos  Infantis) que iam ver... Antigamente dizia-se: "quem dá o comer dá o ensino" mas hoje em dia parece as mães têm medo dos filhos e este adágio passou à historia. Ai Pulgas cá da AvoGi que nem tentam...

Como criar um deliquente

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Roubado, com todo o carinho e desfaçatez, do feicebuque. 

Pensamento meu: café e crianças, uma mistura explosiva

Esperem lá um instantinho! Eu acho que li bem os comentários acerca da publicação antes desta. Ora digam lá, mas devagar que não tenho pressa: há médicos que recomendam café às crianças com PHDA? Café de máquina, expresso, bica, cimbalino?! Durante anos de serviço, por mim esbarraram crianças com problemas de hiperatividade, e sempre lhes era recomendado uma dose de Ritalina, agora basta um café logo de manhã? Afinal a solução era tão simples: uma boa dose de cafeína pela manhã! Eu sempre me insurgi com mães de alunos da minha sala, note-se, que davam o pequeno-almoço constituído por café (de máquina) e um pastel de nata ou uma ferradura na tasca da esquina em frente à escola. Olha lá, elas e que eram as sabedoras e eu a burra! Café de máquina bem forte faz acalmar e sossegar as crianças com deficit de atenção, não sabia! Se bem que nos adultos funciona ao revés; é que se ouve dizer que certas pessoas ficam agitadas e sem dormir se bebem café de máquina.

Agora é moda?

É moda ou eu é que estou mais atenta, é que tenho visto muitas mães a darem café, aos seus rebentos. Olhem, não foi uma nem duas nem talvez três vezes; foram mais que muitas que constatei darem este néctar, ou estimulante, às crianças, na pastelaria onde usualmente eu tomo o meu cafezito. E bebem o seu garotinho, (julgo ser com leite. Deus que me acuda e me guarde de ser bica ou italiana!),  e, por vezes, com a colher ainda rapam o fundo da chávena para absorver o açúcar. E depois, digam que ele é... e tal e coiso... hiperativo e encham o sistema de ritalina. Ora esta!

Alcançar o quadro de honra é como alcançar o Céu

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Nunca vi tanta preocupação dos pais para que os filhos pertençam ao quadro de honra da escola. Mendigam, pedem, subornam, acusam, mexem, remexem, ajoelham-se e fazem tudo, tudo para que os seus filhos (que não merecem este lugar) estejam no quadro. Tudo fazem para uma classificação num placard. E, o que se pretende com o quadro de honra? Incentivar a excelência, claro. Só que os excelentes alunos não precisam de incentivos, prémios, recompensas, reconhecimentos e muito menos o nome colocado num quadro. Eles são excelentes e ponto final parágrafo. Mas há o reverso. Há os que não são excelentes, nem bons (mas que os pais querem que sejam) e por isso cabulam, mandriam, baldam-se, preguiçam, mas sabem que por fim o nome lá vai estar devido à insistência, à impertinência, ao pedido dos pais ao director de turma. O que mais me aborrece nisto tudo e falo com o sentido do dever, com o sentido do rigor é que há professores que pactuam com estes pais. Haja rigor. Haja honestidade. Haja j

Menina, tenha modos

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No comboio senta-se à minha frente um casal. Ela adolescente, ele já entradote, com entradas na cabeça ou seja quase careca. Assim que se sentam, ela dá-me um pontapé foi sem querer eu sei, mas deu. Trocámos um sorriso, o meu amarelo o dela esverdeado. Mal o comboio desliza começa o arraial, a festa. Eram beijos daqueles de tirar o fôlego, depois uma lambidela na orelha dele, logo de seguida uma transfusão de cuspo. Mexe, remexe, troca a perna, coloca em cima dele. Braço no pescoço, mão na cara, repenica mais um beijo. Eu nem sabia se olhava ou...se olhava! Bem tentava não olhar, fechava os olhos mas, caramba, não ia fazer uma viagem às cegas! Ele, mais comedido, talvez por ser mais velho sorria, mexia-lhe no cabelo. Ela pedia beijos. Beija-me dizia. Só faltou fazerem meninos! A sério! "Querida filha (isto para não te chamar: adolescente "asneirona", parva, sem modos nem decência!) atenta ao que te digo; não era preciso tanta demonstração, deu para perceber o qu

Nesta preciso de ajuda

Estar no colo da mãe é castigo? Explico: Certa dia uma criança estava a portar-se mal, muito mal; incomodava toda a gente com os seus gritos e arrastar de cadeiras. A mãe lia uma revista, mãos nas orelhas, não sei se para não ouvir os gritos do pequeno ou/e para melhor se concentrar, absorta na vida das actrizes e actores e no resumo das novelas. As pessoas olhavam em volta, a mãe nem por isso. De repente levanta a cabeça quiçá devido ao intensificar de ruídos olha pó "crianço" e diz-lhe: Se te portas mal vens, de castigo, pó colo da mãe. Ora aí está uma coisa engraçada eu sempre achei que o colo da mãe não era uma forma castigo mas de aconchego. O menino continuou até que a sua rica mãezinha muito extremosa deixa a leitura? Não. Isso pensaram vocês! Não, concluiu a leitura, dá-lhe um "puxete" no braço e enfia-o no colo. E sabem? o "crianço" calou-se. Será que ele entendeu como um castigo? Ou a birra, gritos faziam parte da chantagem do menino para

Pensamento meu: Valores

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A minha mãe e tia-velha ensinaram-me bons exemplos tenho a certeza. E é por ter tanta certeza que hoje em dia dá-me uma comichão na sola do pé e coço o nariz quando vejo a falta de educação da parte de crianças com a conivência dos pais. Chegou-se a um ponto em que não se pode dizer nada ou emendar as criancinhas por que podem traumatizar. Agora pergunto eu: E os adultos não ficam traumatizados com tamanha falta de educação vinda de crianças? Elas mandam. Elas comandam. Elas decidem. Elas desmandam. Não abdico dos meus princípios e ideias e propus-me a passar esses valores aos meus filhos, e agora aos netos, mas tenho de aprender a não me deixar magoar com certas atitudes. Por que nós, os adultos que não permitem certas atitudes, é que somos os otários. Ainda estou em formação contínua. Continuo a viver e a aprender. Tenho pena desses pais. Sim, muita pena mesmo, pois os filhos crescem e a frase martela-me no pensamento: filho és, pai serás... Que futuro para nós?? Que

Come c´ o teu mal é fome!

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No café estavam ao meu lado mãe, filha e amiga. Em cima da mesa duas chávenas de garoto e um pacote de kinder Chocolate. A criança com os seus 5 anos comia e lambuzava as mãos, a boca, as bochechas . A mãe embrenhada na conversa com a amiga. Digo eu ao meu senhor: queres ver que a catraia já comeu o pacote!  A mãe de repente lembra-se que tem ali ao lado uma criança e chocolates. - Não sei em que instante ela comeu oito!! - diz a mãe muito alarmada.                                     Nem eu! Mas como diz o outro: cada um é como cada qual...

Educar para a cidadania: mito ou realidade

Estava uma sala cheia de mamãs e duas avós enquanto as meninas tentavam ser uma Margot Fonteyn , mas enquanto não chegam a se esticar tanto, continuavam no estúdio de ballet. As meninas da aula seguinte brincavam. Nada de mal, estão na idade. Mas, a brincadeira era saltar das cadeiras para o chão ao mesmo tempo que gritavam alto, cantavam e desarrumavam a sala. As suas mamãs liam tão absortas que não ouviam os gritos nem viam os saltos e os pés em cima das cadeiras. Uma avó pescava bodeões e eu atenta à desordem já com aquele calor da brotoeja a subir dos pés à cabeça. Assim que a brotoeja se transformou em bâbedas* salto da cadeira e dirijo-me à encarregada. - Desculpe, mas as mamãs destas meninas são aquelas que estão ali sentadas? - perguntei ao mesmo tempo que apontava para elas. - Pois...... É isso mesmo! - responde, com um leve levantar de ombros, como que a dizer que não tinha a culpa ou que não deveria ser ela a impor respeito e disciplina. E lá foi arrumar a

Pensamento meu: Hiperactividade

A Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) ou somente Hiperactividade tem servido para justificar comportamentos inadequados de crianças, demonstrando assim a falta de pulso dos pais que se refugiam na perturbação para justificar o injustificável e as situações inadequadas. Eu já ouvi pais ao verem os seus filhos numa situação que para mim é mau comportamento e indisciplina (e muitas vezes falta de civismo e respeito pelos outros) dizerem simplesmente: "ele é hiperactivo". E pronto, está justificado o seu comportamento. Crianças que puxam as calças de adultos desconhecidos, crianças que no restaurante jogam a comida pelo ar, crianças que destroem o computador não são crianças com diagnostico de PHDA mas sim com CCFR (Crianças Com Falta de Regras). "Em termos práticos, diríamos que uma criança com PHDA manifesta na sua actividade diária padrões comportamentais em que a actividade motora é muito acentuada e inadequada ou excessiva. São crianças q

Porque...

...É que hoje em dia as mães têm medo de dar um raspanete nas crianças? Traumatiza? Quem? Os adultos que presenciam tamanha falta de civismo e educação em crianças com 3...4 anos.

Ai se fosse no antigamente!

Hoje chego ao infantário, à sala da Pulguinha (a dos 2 anos) e estava um menino a brincar com uma boneca. Achei giro e até comentei com a ajudante:" Está a treinar para ser pai. E vai ser dos bons. Há alguns anos atrás era logo olhado de lado ". - É verdade - dizia ela.- E era logo tirada a boneca e mandado brincar com carrinhos. Meninos não brincavam com bonecas. - E em casa a mãe já ficava preocupada - comentei.-Ainda bem que tudo mudou e hoje, já na escola eles brincam com todos os brinquedos e serve de preparação para o futuro. E vim para casa a magicar...deve ser por nunca terem brincado com bonecas ou por ser "proibido" que há muito homens (os de 50 ou mais) que não sabem cuidar de bebés e nunca pegaram numa boneca. Eu conheço alguns...muitos que por mais que se modernizem não mudam certas atitudes.

Pensamento meu: alunos doentes

A propósito dos alunos em casa a recuperar da gripe A. "Pais querem filhos a estudar em casa durante a recuperação." Se calhar só querem nestes dias (durante a recuperação) que nos outros, os profs nem se atrevam a mandar trabalhos. Fico apreensiva com esta notícia. É que há tanta polémica por causa dos TPC´S, uns a favor outros contra. (E os profs que se amanhem com estes queres). Agora que os pais querem toca a satisfazer. Os profs enviam por correio electrónico, ou telefonam. E na sala só fazem revisão da matéria. Onde está a coerência? É que sempre faltaram alunos à escola e os profs nunca atrasaram devido à doença dos seus alunos. Agora só fazem revisões? Que justificação recebem os pais dos alunos que não faltam? Sabendo que a gripe não atingie todos ao mesmo tempo. Como ficamos? Os alunos só vão rever matéria? E as metas a atingir? Já sei, no final do ano a justificação para os manuais não terem sido usados e manuseados vai ser. "Olhe, foi por causa da

Eu também penso

Fico aqui a pensar que antigamente os professores eram uma classe de pessoas agressivas, autoritárias e violentas. Os tempos mudaram com também a forma de estar dos professores. Presentemente os professores são: abusadores de crianças, tarados sexuais, permissivos e outros epítetos. O "tocar" numa criança hoje em dia é visto (pelos encarregados e educação e pais) como uma forma de violência ou assédio sexual. Em que "toque" ficamos? Onde está a assertividade? Ou a assertividade não é olhada pelos encarregados de educação como uma forma de educar? (Não estou a defender o professor que foi afastado da escola por assédio sexual e comportamentos impróprios.)

Vandalismo: para reflectir

(tirado da revista Sábado) Criminosos aos 3 anos de idade A idade de responsabilidade criminal na Escócia é a mais baixa da UE: 8 anos. Mas pode não ser suficiente. Na semana passada a polícia acusou duas crianças de 3 anos de vandalismo e desordem. Os dois rapazes fazem parte de um grupo de dez-incluindo duas raparigas-com menos de 5 anos e idade, que desde Maio, têm sido investigados por vários delitos, incluindo ofensas corporais. Segundo o jornal britânico The Sunday Times , nos últimos três anos mais de seis mil crimes foram cometidos por menores de 10 anos. Portugal devia copiar a ideia (já que copia outras).