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Na Repartição de Finanças

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Calor humidade e pulgas

É assim a modos que um sufoco estar sentada entre duas Pulgas - as manas - que cá o rapazinho anda na baique. Ambas querem ficar ao meu lado e, para não haver "cozido de beiças penduradas" ou melhor chatices, sento-me entre ambas as duas. Mas depois, nem posso mexer e abrir os braços é, literamente, em cima de mim. Costumo dizer que tenho "azougue" ou em português de Portugal, iman. E fico a modos que galheteiro. E sem poder respirar! Com este calor e humidade que nesta santa terra é sempre acima do recomendado por lei, fico a vender calor e suor.

É desta que emagreço

As manas pulgas, é mais a Maiveilha,  agora deram para me dar chá todo o dia. Isto porque é facil ir à horta, apanhar caninha e hortelã, colocar água na cafeteira, premir o botão, esperar com a mão à cintura igual à peixeira do Bolhão, que muito admiro, abanar a anca ementes espera que ferva, lavar as folhas deitar no bule e vualá: um bule cheio de chá perfumado para beber. O pior, o pior é ter de correr à "casinha" de meia em meia hora. De fome posso morrer agora de sede é difícil. São tão prestáveis estas minhas Pulgas e só querem o meu bem-estar. Chá chá chá meu rico chá chá chá...assim a modos que a dança latina.

Oito leitões, duas porcas, dois coelhos, uma cabra...

...um carneiro, dois cachorros, vinte bisalhos, um porco, três gatos, uma ninhada de muitos gatinhos e duzentas e noventa e nove moscas compõem o espólio do meu vizinho. E, hoje, as Pulgas foram à quinta do senhor Agostinho, que se situa em frente à minha casa. E se pensam que vivo na meia serra, desenganem-se. Foi uma alegria! Além dos animais há as bananas, maracujás, pêras abacates, semilhas... Tudo aqui no Funchal.

Só peço a Deus, aos santos...

...aos arcanjos e a Nossa Senhora do Sabonete que as minhas Pulgas quando forem adolescentes não cheirem tanto a transpiração como a mocinha que veio na fila 13 lugar C. Eu vim no lugar B e quase que vomitava! Ainda estou mal-disposta, caramba!

Mudanças de verão

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Porque o verão lembra praia, água, risos e brincadeiras. Porque o verão é a época que mais gosto, dias compridos, crianças de férias, alegria, bebidas na praia, almoços tardios na rua. Tempo de festas, arraiais, concertos. Porque eu sou, assumidamente, uma amante do verão. Porque as Minhas Pulgas merecem um destaque no cabeçalho: Gu-Gu, Baixinha e a Maiveilha no que de melhor sabem fazer: brincar.

Não há no mundo vizinho melhor que o meu

Vizinho foi de férias, bem merece, caramba, casa às escuras sem gato nem cachorro a vigiar, a não ser os meus que saltam para a casa dele, mas era uma escuridão de demo, à noite caté metia dó. É que, no período normal, no dia a dia, vizinho tem sempre, acho que por esquecimento, a luz da rua acesa. Aproveitei para dizer às Minhas Pulgas que vizinho tinha metido férias, incomodado com o barulho e a galhofa que fazem quando estão na piscina, abre parênteses para dizer que entre gritinhos devido a jogarem água, aos gritinhos quando falam, sim que esta canalha d' agora grita por tudo e por nada, até quando dialogam, gritam sempre, mesmo quando são castigadas, e fecha parênteses para continuar no que prá qui vim, antes que se esfume no pensamento. Atão vizinho chegou hoje das merecidas férias (e, vai ter de ouvir as Pulgas que continuam a gritar e a galhofar durante o dia), mas como interessa manter a boa vizinhança, a casa já está iluminada. E ele, como sempre, deixa a luz da rua ace

Quase que morro

Eu aqui cheia de calor sem me mexer para não desfalecer e não é que duas Pulgas acharam de se pôr ao meu lado? Uma de cada lado bem juntinhas a mim. Eu bem me afasto mas elas chegam-se e chegam-se que os nossos corpos colam-se. E somos três sentadas num sofá quando há mais um enorme ali ao canto mais duas cadeiras de bambu e um chão plano e com tapete onde podem fazer ninho, mas não. Aninham-se ao meu lado, mas bom, bom é mesmo em cima de mim. Canalha do diacho! Sim, eu sei que devem estar a franzir o sobrolho de admiração pois sabem vocêzes que eu adoro-as, mas é que não posso com estas aderentes colantes que mais parecem feitas de velcro. Ou de cola.

Rosovo

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Há quem chame "Roscovo" , "Arrozconvo" eu prefiro: "Rosovo". Não há quem resista a este prato de origem russa. As Pulgas adoram, o avô também. E então misturado ainda melhor... Comida de pobre mas que faz as delícias na boca. Ingredientes? Arroz cozido, ovos, de preferência dois, fritos com a gema mole. Rosovo uma receita antiga da minha avó desde que um dia leu o Pravda...

Despe e veste

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As minhas Pulgas têm o dia muito ocupado, taditas delas!, entre a piscina, a rede para apanhar raios de sol e as brincadeiras é um ai-nos-acuda que o tempo foge por entre os dedos. De manhã tiram o pijama e vestem o fato de banho; à noite tiram o fato de banho e vestem o pijama. Cansativo, não? Mas ainda há tempo para escrever na companhia da gata Juju.

Contentam-se com pouco...

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...estas Minhas Pulgas.

Isto de andar de bicicleta cansa

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As Pulgas, agora que é sempre a abrir no que toca a bicicletar, ninguém as apilha. No fim de semana retirámos as rodas de apoio e agora é andar para a frente, cair e levantar. Hoje foi dia de espairecer e andar em espaços largos. O lugar escolhido foi Machico. O local onde aportou Machim com a sua Ana D'Arfet quando naufragaram e, com isto descobriram a bela ilha da Madeira. Machico é a consequência de Machim.

Quantos queres?

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E eu pergunto: quantas taponas vou dar a quem faz este serviço na mesa da sala? Aí Pulgas, Pulgas que m'atormentam. E, oficialmente, aberta a época do jogo: "Quantos queres".

Abre a porta que eu dou-te um beijo

As minhas Pulgas fêmeas brincavam na porta, uma por dentro a outra por fora, numa porta de vidro transparente. - Mana, abre a porta, deixa-me entrar - pedia Baixinha que estava na rua. A Maiveilha, que estava dentro ria e não abria. -Mana, abre a porta, não estou a brincar e quero entrar. - já de narinas abertas e cara de poucos-amigos. - Abre. Durante um tempo só se ouvia: "abre a porta"; "abre a porta, mana", e a porta mantinha-se fechada. Uma ria a bandeiras despregadas outra deitava línguas de fogo. Até que... -Só abro a porta se me deres um beijo - disse a Maiveilha, com o indicador a indicar na face o lugar onde a outra tinha de dar "o beijo". - Oquei, Mana. Atão, abre a porta! - isto já de sorriso aberto e palmas das mãos para cima e encolher de ombros. Levou a sua avante. A porta abriu-se e juro estava esperando ver o beijo. Não o vi.

São netos, senhora, são netos

Hoje saímos com as três Pulgas, dar um giri por aí e uma senhora que à minha frente, sentada não parava de olhar para nós os cinco, assim que os nossos olhos se cruzaram, estava morta por perguntar. - Filhos...? - e, com a cabeça menciona as três Pulgas. Respondo: Filhos.....da filha, por conseguinte netos. -Ah, dêsculpe, mas é que, presentemente, não se sabe. E, ainda aqui há dias perguntei a uma senhora se eram netos as crianças que estavam com ela e, muito ofendida disse: NETOS? Oh, senhora são meus filhos! Então, a partir desse disse perguntou sempre se são filhos... Pois, eu sei que tenho aparência de ter trinta anos (mais nova que a mãe das Pulgas), sei também que gasto rios de dinheiro que não tenho a fazer plásticas, a esticar, encolher, reduzir aumentar, mas... Também sei que a senhora tinha ocúlos dependurados ao pescoço, sinal que é míope e, estávamos afastadas, daí não ter visto as minhas rugas, ou, quiçá, pensou que é de expressão e o cabelo senhora?, acha que faço ma

Vai dar ao mesmo

Diz a minha Baixinha, a busica de sete anos, espevitada (não sei a quem sai, mas enfim!), que sabe da existência de uma cidade chamada frango. - "Frango" mana? - pergunta, incrédula, a Maiveilha, com aquele olho verde e sorriso matreiro de quem acha que a outra está a dizer uma barbaridade. -Sim, mana. Frango. Há uma cidade chamada Frango. - Reforça com convicção. - Manaaaaaaa, não será Peru?! - diz a outra a ver se por associação... - Ah, pois mana. É isso mesmo. - abana a saia com as mãos na anca e - Opsss, enganei-me - remata para acabar...

Gosto tanto!

Gosto de dias completos, cheios; gosto quando à noite estou cansada mas completa. Hoje foi um dia desses. Mesmo sendo um veste e despe sem parar foi um bom dia. Parque infantil e netos a saltar e a correr sem parar é bom muito bom. Agora estou aqui, derreada, sem forças, sim, que cuidar de netos é um prazer de mão dada com responsabilidade, e não, não andei com eles ao colo, nem às cavalitas para justificar o cansaço, só que estou cansada. Olhar para três, sabendo que cada um está num canto do mundo (parvoice esta, pois que o mundo é redondo!), é ter um olho a meio da testa e na parte de trás por baixo do cabelo é um rodar incessante de cabeça. Mas, amanhá é um novo dia e as forças voltam depois de uma boa noite de descanso.

De tudo um pouco

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Um belo fim de semana onde a chuva, o nevoeiro, o vento, demasiado até, e o frio foram o denominador comum. As Pulgas levavam na ideia brincar na relva à bola e fazer pic-nic, com toalha no chão e tudo, guarda-sol, mas não. Desde cedo os planos foram gorados. Com este tempo nada se podia fazer ao ar livre. Valeu que levaram brinquedos... Caramba, senhor São Pedro, sair da cidade com sol, calções, chinelas, protector solar e chegar ao campo e levar com chuva na cara e frio no corpo, não é nada agradável! Mas foi bom, muito bom. À chegada ainda houve um pouco de sol, quiçá, para que se alguém perguntasse não dizermos que não. Mas foi de pouca dura.

Onde estás tu?

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Sei que estou aqui, em cima, seca que nem um calhau e as Pulgas, lá em baixo, dentro d' água, acabadinhas de dar um mergulho.

Gosto muito...

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...das tardes no parque, deitada, enquanto as Pulgas brincam. E de cuidar das mochilas, lancheiras e até óculos do meu " caixinha d' óculos". Sim, que alguém tem de " deitar o olho"...