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Qual é a pressa?

Porque razão as mamãs imsistem para que os seus rebentos, crias mailhindas do mundo aos seus olhos, tenham facebook? Será, assim tão necessário? Antiquada é o meu nome do meio, mas bem podia ser retro ou vintage, vá lá, mas não acho necessário abrir esta porta às crianças.

Ai não, por favor, não

É já a partir de amanhã que é obrigatório escrever sob as regras do AO. Foi a 13 de Maio na Cova da Iria como cantam os meus netos.... Mas não. Foi a treze de Maio (coincidência no dia), na assembleia da república que uns iluminados do governo decidiram mandar deitar abaixo a grafia tradicional portuguesa e optar pela escrita brasileira.  "Na quarta-feira cumprem-se os seis anos do período de transição para a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo em conta a data de 13 de maio de 2009, que marca a entrada em vigor em Portugal",  diz o jornal Económico. Eu, mulher mais teimosa que uma mula manca nem com bolos do caco a sair de uma chaimite se mudo as minhas regras. Não dizem que burro velho não apr ende línguas?

Já não tenho créditos...

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...com as Minhas Pulgas ou seja, já não acreditam em mim quando falo seriamente. A propósito do peixe Halibut.... Qiando fui buscar as Pulgas à escola quiseram saber a ementa para o dia seguinte. Respondo: Halibut. -Avóóó, diz a sério o o que é o almoço de amanhã?! - pede a Maiveilha. Volto a dizer: Halibut. Vira-me as costas sem acreditar e revira os olhos como quem diz: "esta avó sempre a brincar, não há quem a ature!" Daí a pouco volta ao ataque, a ver se dizia outra coisa. Respondo: Halibut... Até que digo para consultar a ementa que estava afixada. Veio com uma cara de desalento e de admiração. E a pergunta já foi outra. - Avóóóó, e o que é "Halibut"? Que, certamente, se ela fosse maior de idade perguntaria desta forma: "avó, que raio de peixe é Halibut?" E eu responderia: mas porque raio lhe deram  nome de pomada? Fotografia: Robalo escalado

Por mais que eu fuja...

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...ele segue-me ou melhor persegue-me. Escolhi o melhor banco do parque da cidade a fim de descansar e fazer o tempo necessário de apanhar as Pulgas. Estava uma tarde de sol agradável com uma vista deliciosa para os barcos na Pontinha, estes da fotografia. De repente tudo mudou. Um casal de forinas (é assim que nos chamam quando vamos à terra deles) , camones, destes barcos sentam- me bem juntinho a mim e, se há coisa que não tolero, é invadir o meu espaço e tomar- me por companhia quando o que eu pretendo é solidão. Fiquei logo de beiças e olhei com ar de dragão para eles. Em contrapartida sorriem para mim. Ai, ca gata quer água! Devem julgar que esta é a cara que faço quando estou satisfeita! E depois o desplante. Estão a ver as chaminés dos navios, estão? E vêem o fumo? Rás parta estes bifes fumadores que se sentaram colados a mim e fazem mais fumo que a chaminé dos barcos! Levantei e procurei lá no parque um lugar para não fumadores... Não encontrei.

Halibut

Sabem o que é "halibut"? Pois eu não sabia até hoje. Andando e aprendendo.

Eu e o Candy Crush ou o Candy Crush e eu

Estou no nível 893 deste jogo do diacho que, segundo parece, é um vício. Falo por mim que não consigo dormir sem gastar as cinco vidas (caramba, tão poucas!). Desde há algum tempo que sonho até com as jogadas, os doces a cair e as estratégias para ganhar. E o mais caricato é que fecho os olhos e comtinuo a ver os doces. Devo estar com o subconsciente toldado por este jogo. E viciada. Eu sei que mais ninguém joga, sei também que não há viciados por aqui, mas digam-me: também sonham com os doces a cair? Melhor, também pensam nas estratégias como eu? Desculpem, não me posso demorar, quero passar ao nível seguinte ainda hoje. Vidas, preciso de vidas... Alguém tem?

Crianças com maquilhagem, desculpem, mas não parecem crianças, mas sim...

...bonecas de loiça. Ou gueixas. Ou ainda mulheres... Na igreja confidenciava uma mãe a outra que foi ao cabeleireiro às sete e meia da manhã. "Sim, que para encaracolar o cabelo da Catarina (fiquei a saber do nome da cfriança...) levava muito tempo". Acrescento que esta conversa foi enquanto o padre dizia a missa da Primeira Comunhão das crianças. Esta mãe falava alto, tendo em atenção que sou surda e ouvi muito bem, quiçá, era esse o propósito: que se ouvisse, dizia que marcou cabeleireiro e maquilhagem para ela e filha. A criança, coitada, tinha a cara pintada, não considero maquilhagem aquilo, enfim. Olhei para aquele anjo vestido de branco, puro, e a cara....bem, a cara...só me lembrei de uma mulher preparada para uma vida fácil. Pena. Muita pena de quem não tem discernimemto e quer a toda a pressa que a filha seja adulta. Uma criança não precisa de estes artefactos que só a transforma em boneca de loiça. Ou gueixa. Ou ainda mulher...

Nunca pensei!

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Até estou assim a modos que parva! Nunca pensei ver o que vi dentro da igreja. Atão não é que, hoje, na missa da Primeira Comunhão vi com estes lindos cor de violeta (mentira, são cor de alface) pais a atender o telemóvel a combinar o almoço, enquanto o padre comandava a missa? Atão não é que também vi meninas a jogar nos seus tabletes e outras de gelado na mão a lamber enquanto o padre dava a comunhão? E não é que vi também mamãs e papás de óculos escuros colocados na cana do nariz numa igreja mais que iluminada. Seria parte integrante da vestimenta? Ah, e vi também gente num corropio a entrar e a sair sem respeito algum pelo momento. Há muito que não vou à missa mas, caramba, muita coisa mudou. Chapada velha, tabletes, gelados e óculos escuros, estilo polícia jogados porta fora e era ver o respeito! Havia de ser com a minha mãe! Avançava logo beliscão...

Preparando o casamento

E digo: se o casamento for igual à Primeira Comunhão há-de ser coisa fina e dispendiosa. Não tenho nada a ver com os gastos mas digo: nunca pensei que para a Primeira Comunhão fosse necessário tanto luxo. Acho até que é uma competição entre pais. Há de tudo. Falo das crianças. E as mães? Também há de tudo ...tipo passagem de modelos. Com produções nacionais e internacionais. Era folhos, era brilhantes, era maquilhagem pesada às dez da manhã, era cabelos aos caracóis, ondulados, lisos, empunados... Minha Santa Teresinha do Menino Jesus, nunca pensei ver o que vi! Mais que casamento real. E, contava-se pelos dedos os que optaram pela simplicidade...

Caramba, sou mesmo boa a fazer tanta coisa...

...menos a tirar o creme amaciador do cabelo. Esqueço-me e depois ando com ele lambido, e não sei qual foi a vaca que o lambeu. Já é a segunda vez neste mês, contando que só lavei a cabeça duas vezes...

Eu vou ser uma estrela

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Diz o mê Gu-Gu, o neto de cinco anos, uma delícia de rapaz no que toca aos galanteios que, quando eu morrer, ele vai tatuar uma estrela no pulso, e assim, sempre que olhar para ela lembrar-se-á de mim. Não apetece espremer as bochechas dele? Eu até fico arrepiada só de tentar visualizar a estrela no pulso e ele a olhar, embevecido, para ela. Um querido este peste, é o que ele é, e assim, tem-me presa pelo beicinho!

Carta aberta ao rapaz das orelhas grandes

Tudo tão bem explicado no artigo de opinião do DN pelo jornalista Ferreira Fernandes. Leiam, entrando por aqui . Vale a pena. Começa assim: "Caro rapaz das orelhas grandes, há que te dizer: tens orelhas grandes..... A propósito do rapaz concorrente ao Ídolos, no domingo passado, ao qual aumentaram as orelhas quando cantou... De mau gosto. Claro que não coloco aqui as orelhas do rapaz como se tem visto por aí em artigos e blogues que condenam esta atitude da produção!

Já vim e já fui

Só mesmo para deixar aqui expresso o meu descontentamento. Aproveito para perguntar se sabem porque é que estou tão cansada? Não sabem? É que eu também não sei a razão de me doerem as aduelas e a zona do colombo. Também não sabem onde se situa o colombo, é isso? É ali para os lados entre o lombo... Eita, e agora também o carrolo!

Às vezes, sou mesmo estúpida

Não é sempre é só às vezes... Vejo uma mota mal estacionada a meio da rua e penso:" qual seria a abrótea que deixou assim aquela coisa"? A resposta veio quando olhei para o lado contrário e uma abrótea, perdão, um polícia dava a um cidadão o cartão correspondente à multa de estacionamento. Eu bem que me apetecia perguntar ao senhor agente se era correcto ele multar uma infracção igual à que ele estava a cometer, mas, de repente, lembrei-me que é fim de semana e não me apetecia mesmo nada passá-lo a ver o sol aos quadradinhos.

Fui apanhada a roubar, que vergonha!

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A minha tia-velha, em vida, vendeu um aparador a alguém. Nunca me disse a quem. Ontem fui ao governo regional tratar de uns documentos e vejo o aparador na sala do secretário. Os meus olhos não se mexiam, fiquei extasiada, pois não sabia que a tia-velha tinha vendido o dito ao goveno. Mas, uma dúvida pairava no ar. Seria o da tia-velha? Não seria? Tudo indicava que sim. Por via das dúvidas fui até ele sem a presença do secretário, claro, e procurei uma gaveta secreta que o aparador tinha. Lá estava ela. Que felicidade. Abri, devagarinho...ainda tinha os colares, pulseiras e lenços da tia-velha, sinal de que ninguém sabia da existência da gaveta. Como eu tinha um saco de compras, tratei logo de esvaziar a gaveta do seu conteúdo e meter tudo no saco, mas sempre controlando a porta a ver se o senhor secretário entrava. Estava quase a terminar, e um sorriso de felicidade iluminava o meu rosto quando me tocam no ombro. Várias pancadinhas a lembrar que não estava só. O meu coração bati