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E já dizia o outro: Mudastes?

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Mudei sim, e...? A minha Pulga adora todas as tonalidades do cor de rosa, desde o fuchsia, passando pelo magenta e ficando no pink, rosa pink, ultra pink, light pink, hot pink, dark pink e todos familiares de pink-pink-pink; por isso, e como ela embeleza o cabeçalho daqui do burgo em homenagem ao seu gosto mudei. E, lá está ela a bordo de um rabelo a contemplar o rio Douro, nas férias de verão.

Pousada de Santa Maria de Bouro

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Esta pousada localiza-se no antigo Convento de Santa Maria de Bouro, Amares, Braga. Oferece 32 quartos, restaurante, bar e esplanada, bem como piscinas para adultos e para crianças. Um oásis, portanto, em pleno coração do Minho entre Braga e Gerês. Um lugar excelente para realizar um casamento.

Londres: chuva, frio...

Ontem falei com a minha irmã que vive em Londres há mais de quarenta anos. Depois de falarmos do que nos apoquenta, e da vida dos outros, falámos do  tempo. Ela sabe que adoro Londres por esta altura em que as folhas das árvores caem ao chão secas com várias tonalidades. Fica assim "tipo lindo" (como diz a minha Baixinha) e eu babo-me ao olhar para a miscelânea de cores. Pedi-lhe até para captar um desses momentos em que as ruas estão com lotes (inglês) de folhas e mandar-me para que mate saudades. "Ah, mana, mas está tudo molhado! Ainda não parou de chover desde sábado!" Um arrepio subiu-me desde o culombo até ao carrolo! "E sabes, tá um frio de matar, já tenho o aquecimento ligado, de manhã é preciso raspar os vidros dos carros." Mê Dês outro arrepio, agora a descer. E pergunta-me ela: "e aí?" - Aqui? Olha, nem te digo para não te fazer ciganas! 

Moi-Même, aquela velha biteche

Se vos disser que ainda mantenho o saco da praia exactamente como o usava no verão, cheio, a transbordar de tralhas, são capazes de dizer: "credo, já arrumavas isso!", e quem melhor que ninguém sabe disso senão a minha empregada, Moi-Même? Mas a biteche (inglês) até revirou os olhos quando a interroguei a razão da sacola estar ali em cima de uma cadeira. Eu própria olho para ele daqui de onde escrevo e apetece-me, sim, só me apetece... ir arrumá-lo e num momento assola-me o desejo. Vou? Não vou? Pronto, não vou. Mas aquela voz de culpada atormenta-me: devia eu arrumar? Devia eu levantar o rabo daqui agora mesmo, guardar as tralhas e desfazer o saco? Mas não, recuso-me a fazer o trabalho dela. Digo, em boa verdade digo, acredito no que aquela safada disse para mim quando exigi, sim, leram bem "exigi" que guardasse. Passo a escrever na íntegra: "vai continuar assim mais um tempo é que daqui a dias é verão outra vez". E eu - a patroa, acredito que é tem

Alto Douro Vinhateiro

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No outono, o Alto Douro Vinhateiro veste-se de cores quentes e proporciona esta imagem ao contemplarmos os vinhedos.

Uma mistura de estilos

Ao andar pelo Funchal fiquei sem saber qual a moda de agora, qual o estilo certo desta época. Vi gente com botas de cano alto, outras com botas, mas de cano curto, botins, chinelas, sandálias, sapatinhas; meias opacas, meias transparentes, meias finas ou grossas, sem meias; calções, saias, vestidos, calças. Gente de casaco de lã grossa, (ufa, até me arrepiei de calor ao ver isso!),meninas com topezinhos reduzidos com a barriga à mostra, saias quase quase tão minúsculas que mais parecem um pano de cozinha, enfim, logo eu que esperava ver as modas deste outono, por que quero mudar o meu roupeiro,(o armário, não as roupas) vou ter de visitar outros sítios à espera do melhor estilo para mim pois fiquei sem saber. Mas para homem está já ajustado o estilo: sapatos abertos com peúgas, estilo "estou de férias não me chateiem com isso" ou "estou de férias, tenho frio nos pés mas nas pernas não" e por cá uma vez que esta ilha é turística, é o pão nosso de cada dia.

Poeto e os Áceres

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 Por que no outono enchem-se de folhas coloridas. Por que à memória vem um sítio que adoro nesta época do ano: Porto. O meu Porto.

Vinde até mim e digam

Mulheres do meu burgo, cheguem-se aqui, mas tragam o bordadinho que hoje vamos falar da vida alheia; escolham um banquinho, abram a cesta do bordado e façam filhitro à volta dos lenços para entregar na casa dos bordados. Mulheres minhas, já tão assentadas? Atão "vamilhá" a pôr a bilhardice em dia. Mas antes de se bilhardar da vida alheia, digam-me: já limparam os armários pá Festa? Já puserem as "images", os santinhos de molho na banheira da casa de banho? Já tirarem o pó do guarda-fatos e as teias de aranha do tecto? E sacudirem as roupas de cama antes de guardar-elas que o itono já tá a espreitar? E os cacarecos pa enfeitar a lapinha, já tirarem do sótio? Atão antes de saber da vida dos outros andor lá limpar a casa cu natal tá quasaqui.

No meu quintal...

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Esta trepadeira, que julgo ser daninha, cresceu num vaso sem ser plantada, e sempre por esta altura do ano cobre a parede e corre para o sol. Não sei o seu nome, mas também não interessa, pois não vou chamar por ela. Só sei que embeleza a minha parede de pedra. *Uma fotografia por dia.

Onde pára a polícia

Se fosse uma pergunta responderia que pára nos parques sem retirar o tiquete do parcómetro e sem cumprir o seu dever cívico . Estava uma viatura da Polícia estacionada num espaço reservado a utentes que retirem o bilhete e o coloquem visível, e os ocupantes - os policias - fora da viatura. As pessoas dirigiam-se ao parcómetro retiravam o bilhete e colocavam no respectivo carro. Isto tudo perto das 14 horas hora em que termina a obrigatoriedade de meter a moeda. O policia, atrevidote, ao ver as pessoas a formarem fila, diz com ar sarcástico e sorriso trocista: "não sei por que vêm tirar o bilhete, não estou cá para controlar quem mete a moeda". Diz o mê senhor, que cumpre o seu dever cívico sempre que lá estaciona, e, olhando para o tablier do carro da polícia, para constatar antes de falar... - "Pois não. Que moral tem de vigiar os outros se também não retirou o tiquete ?"  E como sempre, acabo com a frase que faço uso quando vejo que os cumpridores são goza

Navios na Pontinha

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 O porto do Funchal, hoje, sábado, com três navios de cruzeiro e um navio oceanográfico/hidrográfico (Beautemps-Beaupré) . E o clima? Nem me façam essa pergunta por favor... já sabem a resposta: só mesmo aqui no meu rural.

Eu ainda sou do tempo...

...Em que hoje era feriado e andávamos de saquinho às costas a pedir Pão por Deus, nada de doces e travessuras nem o rai quiú parta com estas modernices. Era dia de comer castanhas, nozes e frutos de  outono. A tradição já não é o que era. E isto de se mascarar neste dia acho uma aberração, um contra-censo. Carnaval antecipado é o que parece. Valha-nos as escolas que ainda mantêm a tradição, canão nem dia de pão por Deus parecia. Fora com estas americanizadas. Portugal ainda tem tradições e "vamilhá a manter-elas".

Quase que me matavam!

Em referência ao postezinho dali de baixo acerca do cruzeiro com as moedas recolhidas durante o ano, tenho a acrescentar que os há por menos de 300 euros a partir do Funchal. Refiro-me a um que custa somente 60 euros. Admirados? Eu explico. É um cruzeiro de um dia. Ao Porto Santo, ali imenso ao lado. A diferença é que neste cruzeiro temos de pagar o que consumimos, ao passo que nos outros está incluído no preço do bilhete. Por isso, não me matem mais. Há ou não há a menos de trezentos euros?

De fato ou sem fato?

Pipole, se escrevem de acordo com o novo acordo ortográfico, não precisam de escrever de fato, por que de facto é necessário colocar o "c" a meio do fato, Sim? Perceberam? Chiça, o que seria de  vocezes se eu não explicasse esta coisa.... Facto tem um "c" a meio, repitam até interiorizarem e deixem o fato no cabide. Não vistam o fato para escrever porque de facto escrevem melhor sem ele.

No poupar é que está o ganho

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Ao falar com um antigo colega aposentado como eu, e apaixonado por cruzeiros, como eu, diz-me ele que deita num mealheiro dois euros por dia - um dele e um da mulher - e no fim do ano tem dinheiro para fazer um cruzeiro. Ora, eu sou uma rapariga dada a festa, cruzeiros e cu no ar e até dou tudo, sim, tudo, leram bem, para andar no mar dentro de um barco a comer e beber. Atão e só para que fique registado e para não me esquecer, e se isso acontecer sei bem que querem o melhor para mim e vão alertar-me para o efeito, a partir de hoje vou colocar um euro num pote e jogar a chave para o fundo dum poço cheio de água verde e piranhas. É que vou começar... e é já. Ora bem, vamos a contas: um euro por dia vezes 365 dias dá uma coisa mais ou menos como 365 euros para mim; mais trezentos e sessenta e cinco euros pó meu senhor dá um total de...pois, é isso mesmo. Fotografia: A bordo do "Adventure of the seas", alto-mar entre Sardenha e Roma.

Aos papás e mamãs...

(...Avós, tios, padrinhos e família em geral) têm mesmo de levar as vossas criancinhas de carro até à porta da sala de aula? E esperar que entrem? E dizer o adeus, até logo, e a mamã vem buscar-te às quatro, veste o casaquinho, aperta a gola, puxa as meias e toma atenção na sala de aula? E às quatro deixar o carro estacionado à porta, entrar pelo colégio adentro até à sala-parque vir com o rebento pela mão, abrir o porta bagagem do carrinho tipo Mercedes, BMW, jogar a mochila, fechar a bagageira, abrir a porta de trás, colocar o menino na cadeireinha, esticar o cinto, fechar a porta, abrir a porta do condutor, ligar a ignição, puxar o travão de mão e...ala que tem uma fila de carros todos parados à espera que sua excelência se despache a andar e nem se digna, pelo menos, olhar para o carro atrás, que sou eu, e dizer desculpe, obrigada? Gente da trampa, como educam os seus filhos...

Bebé emociona-se com a mãe a cantar

Sempre soube que o Rod Stewart mexia com os corações de mulheres apaixonadas ou sensíveis a questões de amor, mas que um bebé se emocionasse a ouvir a mãe cantar a canção do rei: "My heart can´t tell you no" até fiquei comovida, não pela voz da mãe, mas pelas expressões e sensibilidade da bebe de 10 meses. Até eu me emocionei, caramba, não posso ver ninguém chorar que faço companhia. Vejam, entrem por aqui .

15 é o número de telenovelas

Quinze é o número de telenovelas que as televisões generalistas portuguesas passam durante o dia. Seis na SIC e TVI, 3 na RTP. Por isso há gente que não se levanta do sofá nem que caia o Carmo e a Trindade.  Quem pode? Isto sem contar com a Casa dos Segredos. E eu que não sigo nenhuma!

Responda quem souber

Não é suposto os senhores agentes da autoridade, vulgo polícias, tirarem o tiquete de estacionamento num parcómetro e colocarem no tablier do carro à vista de todos? É que hoje três agentes, vulgo polícias, pararam num estacionamento de linha azul em frente a um café cá da urbe e grudaram ao balcão, bebericando e conversando, e o bilhetinho... cadêle? Dever cívico, o que é isso?

Acompanham esta novela?

Não há ninguém que não fale desta novela e não esteja à espera das cenas dos próximos capítulos. Sinceramente, nunca esperei de saber que a Bárbara Guimarães era vítima de agressões continuadas. Se só ouvisse de passagem ficaria a pensar que ela é que era a agressora. Olhando o corpaço dela e o corpinho do Carrilho era de supor o contrário. Mas as aparências enganam, lá diz o ditado. Não tenho nada a ver e a me meter nesta história, mas depois de ver o senhor ministro à porta de casa da ex-mulher pelas dez da noite a debater-se para ver os filhos fiquei com um prurido e só me apetecia chegar-me a ele e perguntar-lhe o que fez durante o dia, se aquela é a hora de incomodar os filhos que certamente estarão na cama.  E depois o ar calmo como é apanágio dele e, deixem que vos diga sempre o achei uma mosca morta incapaz de levantar a mão para matar um mosquito que poisasse no seu nariz, engano meu, com que respondeu ao jornalista dizendo que "agora vou dormir". Depois, ao ler

E depois há aquelas burras...

Sim, estou a chamar-me burra, estúpida, parva e mexilhona ao mesmo tempo bato com o punho na testa a ver se emendo. Mudei para o Google + à experiência e como não gostei pela simples razão de não permitir que quem usa o blogger não poder comentar e ainda porque não há moderação de comentários (e perco-me neles). Aqui dou a mão à palmatoada pois não li as entrelinhas. Queria eu voltar ao antigo mas não posso. Quer dizer, posso, ao fim de um mês. Por isso, amigos que não têm google+ peço desculpas. Já pedi o retorno mas estou de castigo.

E depois há aqueles...

...Ou aquelas que deixam as tiras de entrecosto no forno enquanto vão fazer qualquer coisinha e só se lembram quando ao fungar e inspirar o ar em volta lhe cheira a queimado. E vão à pressa abrir a porta do forno e vêem que não há remédio. Essa sou eu. E sai douradinhos para o almoço das Pulgas, enquanto a avó e o avó trincam o esturricado! Que remédio, não?

" Não existe mãe solteira, existe mãe"

  Palavras do Papa Francisco, que, como se sabe, continua a mexer e a incomodar o Vaticano com as suas palavras. Esta Papa ainda acaba queimado... Se quiserem ler entrem por aqui.

Mas será mesmo?

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- Avó, o avô tá-te a chamar - alerta-me a Baixinha, cinco anos espevitados, uma vez que eu, por vezes, não oiço, ou finjo que sou surda. - Mas quando é que ele não me chama?! - digo com ar de desalento. - Amanhã. Amanhã... - responde ela sem deixar de brincar com as bonecas e interrompo o seu pensamento. - Amanhã? Porquê? - pergunto intrigada! - Sim, quando ele estiver na escola não te vai chamar. E eu pergunto: será que não? Ela levanta os olhos e ri-se.  Fotografia: Baixinha, a bordo do rabelo num passeio no Douro, com os tios, avós e mana.

Já sei que é recorrente

Mas deixo aqui expresso que aceito contrariada a hora de Inverno. Mais valia deixar como estava: de manhã, pelas oito horas ainda a amanhecer e de tarde, pelas oito entardecer. Detesto o amanhecer pela raiada da manhã e o entardecer tão cedo. E por aqui, no meu rural só anoitece às seis e meia da tarde, valha-nos isso, e mesmo assim é cada dia cada par de beiças à espera por Janeiro, porque "por Janeiro fora cresce uma hora".

Mãe fora dia santo em casa

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- Avó, podemos beber sumo à refeição? - pergunta o mê Gu-Gu, quando num dia desta semana estive em casa deles, ao jantar, porque os pais tinham uma reunião. Digo-lhe que as regras são para se respeitar e adianto que sei que ao jantar não costumam beber sumo. - Mas avó, a mãe foi para a reunião, por isso não está em casa. - Eu olho para ele tentando aguentar um riso quando ele acrescenta - Se ela não está não vê. Ao mesmo tempo que com o copo na mão, esticado, espera que se verta o sumo pedido.

Avó descabeçada, sim sou eu

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 Às sextas-feiras é dia de batatas fritas para as Pulgas e elas levam isso em conta, aliás a peito melhor dizendo, eu é que nem por sombras me lembrei de que era esse dia fabulástico para elas. Ao chamá-las para jantar digo que há uma surpresa. Erro meu, mais valia estar calada devido ao esquecimento, mas ao ouvir esta palavra "surpresa" saltam em coro: "batatas fritas". Aí é que esta cabeça onde crescem cabelos brancos nunca vistos é que se alembrou que: "era sexta-feira, dia da Santa Batata Frita." E agora descalça a bota! Nem uma semilhinha que pudesse descascar para alegrar aquelas caras desalentadas! Ainda houve uns fios de lágrimas, ainda houve beiças dependuradas, ainda houve amuos, mas depois nada como um avô a prometer que "amanhã assim que o avô se levante vai comprar batatas e haverá batatas fritas para o almoço." E sabem? Ainda não se levantou - o avô, e ainda não pararam de perguntar se sempre se concretiza as batatas fritas p

Hoje, só se for uma rapidinha

É verdade. Hoje não posso estar muito tempo no bem-bom, não senhora, é entrar, olhar, sair, vestir e, siga, cada qual para se lado. Refiro-me a estar aqui. É mesmo uma rapidinha com um desejo de bom fim de semana, pois então. Admirados por ser tão rapidinho? Tenho um encontro...

Hoje estou naqueles dias

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Naqueles dias em que me irrito com o tempo, naqueles dias em que a chuva me incomoda, naqueles dias em que sinto que cogumelos nascem debaixo dos braços, naqueles dias em que a humidade pega no cabelo, naqueles dias em que olho para a rua e penso naqueles que mesmo com chuva necessitam de sair de casa, e hoje, como estou naqueles dias, estou amorfa. E nestes dias penso como sou felizarda por ter Pulgas à minha roda. Nas naqueles dias sinto-me acalorada. (Será das "armónias" ou das "armonas"?) Fotografia: Pulgas a maiveilha e a Baixinha, na praia de Matosinhos (ao longe o Castelo do Queijo), em 28 de Junho 2013 às 19.30

Estou tão zangada

Esperei, esperei e voltei a esperar, até andei a vigiar o carteiro, mas nada. Nada, não chegou o convite para o baptizado do príncipe real. Fica tu sabendo ó keite , posso ir muitas vezes a Londres mas não te vou passar cartão, nem te vou visitar mesmo que andes atrás de mim a pedir para tomarmos aquele praiveite ti, (oquei in ingles: private tea) às cinco no faquingam palace . Podes crer. E estou tão zangada que nem coloco aqui uma pintchare do baptizado. Ora toma lá!

Casal chinês vende filha para comprar iPhone?

Mas que mundo este! Até me arrepiei ao ler esta notícia! Às vezes até penso que é melhor não ler, nem os títulos. "Um casal chinês foi detido após terem sido acusados de vender a própria filha e usarem o dinheiro dessa mesma venda, para a compra de vários artigos luxuosos, entre eles um iPhone. A notícia foi dada pelo jornal britânico Daily Mail, onde consta que o jovem casal de Zang e Teng haviam colocado diversos anúncios anónimos num jornal para que a sua bebé fosse “adoptada” (ainda esta não havia nascido). Apesar de o preço da negociação não ter sido oficialmente divulgado, estima-se que tenham sido cerca de 50,000 yuan (6.000 euros). A polícia de Xangai conseguiu detectar este caso e acusar o casal de trafico de seres humanos, após criminosos terem aceite a oferta para a “adopção” da criança que, na altura da venda, teria menos de 1 mês. Após a venda, assim que o casal recebeu o dinheiro, este foi imediatamente gasto em produtos de luxo, como roupas, arti

E já está a acontecer

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"Um dia isto tinha que acontecer  Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escon dendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos."  "Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do cu

Estão todos contra mim

É uma cabala, como diz o nosso presidente da região, o que me estão a fazer; é uma trama para me deitarem abaixo, mas isto não fica assim, ai não que não fica, eu vou lutar, vou espernear e bater em quem me aparecer à frente... Estou irritada, fula, possessa. Poderei até dizer com o diabo no corpo. E isto só me acontece quando...quando ..quando não durmo bem de noite. Nem valeriana nem passiflora nem o diabo a quatro. Nada. Por isso, se não querem confusões cá com esta que sou eu, mantenham-se fora do perímetro. Prontes, desabafei, agora vou dormir.

Ando aqui com um prurido...

Vejo onelaine o folheto de um supermercado que diz "sabe bem pagar tão pouco" e reparo que a Dourada da Madeira comprada por mim, ontem, cujo preço ao quilo foi de 3,39€, hoje, no folheto, está em promoção de 25% . Bem, esfreguei as mãos uma na outra e pensei cá comigo, se ontem, sem ser em promoção, era a este preço, hoje, em folheto, certamente, é preço inferior. Engano meu. Uóte? Arregalo os olhos para ver melhor. Vejo mal no folheto? Como? Era a 6,99€? Onde? Quando? Ontem comprei a 3,39€ na Cancela. Por isso, eu sou, fui e serei sempre uma rapariga que não acredita em saldos, promoções, rebaixas e descontos, e mais ainda, na frase: antes...agora... Por isso, olho no preço. Manias!

Vozes sensuais masculinas

Ora cá está um tema que eu vou abordar a propósito do postezinho sobre o casamento do Diogo Infante. Dizia eu à Afrodite (cliquem nela, sem medo) que adoro a voz sensual deste senhor, do Diogo Infante, claro, e acrescento que sou uma apaixonada por vozes quentes sejam femininas ou masculinas. Verdade, gosto de vozes que sobressaiam entre as outras; não daquelas fininhas, agudas, fazendo de criancinha mimada, que infelizmente também sobressaem; não destas, nada disso, refiro-me àquelas graves e roucas como a do Olavo Bilac (ai que voz, Mon Dieu de la France!). Uma voz sensual e quente sussurrando no ouvido, quem não gosta dê um passo em frente.  E pus-me a pensar em vozes masculinas e, creiam, deu-me uma branca tão grande que só me lembrava da do Olavo Bilac. Será que algum(a) voluntário(a) me ajuda a descobrir outra voz máscula-quente-grave-rouca-e-sensual? 

Cavalas com molho de vilhão e Frei João

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Até rima.  E, não é engano, é assim que se diz à boa maneira madeirense: vilhão. E não vilão. A acompanhar uma bela duma salada de alface e um bom dum tinto: Frei João, colheita de 2009. E vivó velho! Caramba, vai-se uma garrafinha, assim (e eu dou estalinhos com os dedos...)

O Diogo Infante casou-se?

O que interessa isso? Só porque casou com um é preciso tanta celeuma? Se fosse com uma mulher, isso sim, seria de admirar e de noticiar...Que sejam felizes junto com o seu filho adoptado. Recorde-se que em Abril de 2012, Diogo Infante deu uma entrevista ao Expresso na qual revelou que tinha adoptado “há um ano e pouco” um menino, que se chama Filipe e tem agora 11 anos. Em Setembro do mesmo ano, em conversa com a CARAS falou da experiência da paternidade: É algo absolutamente revelador. A forma como olhamos o mundo muda, as nossas prioridades alteram-se. Uma criança devolve-nos uma nova medida para a nossa própria existência e obriga-nos a repensar uma série de coisas, para depois podermos passar-lhe todos os ensinamentos que queremos. É evidente que estou feliz e a viver uma fase muito saudável da minha vida, o que também me ajuda a relativizar tudo o resto. Esta nova disponibilidade que adquiri [após deixar a direcção do D. Maria II, em Novembro de 2011] veio na altura justa, por

E agora descanso

Pulgas, gatos, cachorros e marido alimentados e postos fora de portas, andor para a escola que faz-se tarde; roupa passada a ferro e arrumada, agora é a minha vez de estender as canelas. Bendito seja o descanso.

Sou sempre a última a saber

Aliás, até dizem isso quando se fala em adultério. Mas não, não me refiro a adultério, mas sim, ao meu gato que antes de ser meu era da minha filha, mas o estapor quase que dava cabo da casa e ainda só estava nos sofás, por isso, veio recambiado para cá. A principio estranhou mas depois entranhou, como diria o Pessoa se cá estivesse. Emagreceu muito porque o senhor meu genro atestava-lhe o pandulho com ração à discrição, mas, ao vir para cá submeteu-se às regras e etiquetas da refeição, por isso, tem almoço e jantar, e se estiver mal, olha, que se mude, pois a porta está aberta. Mas, comecei a notar que o estapilha tava gordo que nem uma vaca, e, falando com o meu vizinho, descobri que ele - o meu gato - faz da casa do vizinho poiso, e até come à mesa com a família. A bem dizer, sente-se em casa e... come aqui e come ali. Agora ando aqui a magicar se o mando lá para a casa do vizinho, se lhe corte na comida, ou ainda se feche os olhos e o deixe atestar a mula cá e lá. Caramba, ele é

Há dias em que de manhã...

Estava uma bela manhã de outono: calma, dourada e solarenga. Fui tomar café, e nem tomei, tem graça agora é que me lembrei!, com uma grande amiga que há muito não nos víamos. Óptimo. Falou-se, riu-se, chorou-se... e bilhardou-se. Chego a casa pronta para mudar lençóis da cama pois desde antes do verão que não mudava. E por esta cama já passaram muitos casais, não, credo, não foram todos ao mesmo tempo que não há cá misturas. Como dizia vinha cá com uma pedalada para a lides domesticas e... Começou a chover, a trovejar, a relampejar, e eu sou rapariga que me assusto com estas intempéries, atão, como ia a dizer, mudei só os lençóis e embuseirei-me no sofá, que a bem-dizer já tem cova do tamanho do meu cesto e...querem saber se fiz as lides domesticas? Como posso, sentada de sofá? Queredo ! Que falta de tempo e que tempo.

Já alguém viu um preto de olhos azuis?

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Têm agora a oportunidade de ver. Regalem-se.

Coração triste

- Avó, porque diz ela que tem o coração triste. O coração é sempre alegre . - Pergunta-me a minha Baixinha, cinco anos gaiatos e vivos, ao ouvir a letra de uma canção que tocava na rádio. Digo que, certamente, quem canta está apaixonada por alguém e não é correspondida ou tem saudades dele. - Tu, no fim de semana, não tens saudades do teu namorado, o Rodrigo? - Pergunto-lhe a ver a reacção dela pois sai sempre uma bujarda daquelas que me deixa sem palavras e a rir. - Tenho mais que fazer do que pensar nele ao fim de semana. Portantos, pensar nele só durante a semana, ao fim de semana há descanso.

Não há (só) estrelas no céu

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A Pulga - a maiveilha - no rio Minho nas férias passadas no Norte e Centro de Portugal. Julho 2013

Eu também

"Para economizar vou poupar no combustível do barco de recreio." Disse um entrevistado do nosso Portugal quando lhe perguntavam o que vai fazer para poupar. Pois olhe meu senhor poupe no combustível enquanto outros poupam no pão nosso de cada dia.

Rás parta o mosquito

E olhem que eu até sou defensora dos animais indefesos mas este estapor não me deixava a testa assim que deu 9 horas no relógio da mesa de cabeceira. Vinha de mansinho e, tungas, poisava na minha testa e eu dava uma tapona, na testa, claro, pois não acertava nele. Fugia. Voava novamente. Levantava a cabeça e sem óculos postados na cana do nariz tentava vislumbrar o sacristo. Nada. Não via ou era da falta de vista ou ele escondia-se. Deitava a cabeça para amadornar uma coisinha. Ele regressava. Parecia que esperava por isso. Vinha e, pumba, novamente na testa. Levantava a mão, chapada bem forte. Nada. Já tinha a dita a arder como fogo e ele voava...ainda, o arrogante, a se rir da minha falta de pontaria. Poça, aqui não há quem durma, rás parta este mosquito. Levantei-me e munida do canudo de insecticida dei uma tão forte vaporizadela que ele nem teve tempo de pedir perdão a Deus antes de entrar no reino dos céus.

Não dou vencimento!

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Não dou vencimento a coser botões da farda da minha Baixinha. A escola ainda agora começou e já cosi alguns botões da saia da rapariga. Chega para almoçar com a regeira amarrada às costas e com o botão na algibeira, ou na mão, valha-nos isso que não tenho botões a dar cum pau cá em casa. Aquintrodia foi a bainha de toda a parte de trás da saia. Hoje foi o velcro do sapato que descolou, e lá o avô engenhoca deu um bocado de cola para aguentar mais uns dias. Resta dizer que a maiveilha - que já frequenta o 2º ano - nunca chegou a casa nem com a bainha descosida nem com as tiras da saia sem botão. Feitios! Fotografia: Baixinha, cinco anos gaiatos, a bordo dum rabelo em Junho 2013.

A louca vai voltar?

Até me deu uma volta no estômago quando soube que um certo blogue ia voltar à ribalta. Mê Dês faz com que a louca não volte nunca mais! Louca, louca, louca...que só importuna quem por aqui anda: com palavras loucas, com ofensas, com palavreado impróprio. Não voltes nunca mais. A blogolândia (a que eu frequento) está limpa, não a venhas conspurcar!

É uma sensação

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Não de absorção, como dizia o outro, mas de liberdade, jogar os sapatos à entrada de casa e seguir descalça. E saibam que... há duas coisas na vida que para a mulher é um tormento Ter sapatos apertados e marido ciumento, Chiça, fujam deles!

O que todos querem é mamar

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Haja leite para todos.

Duma mana para outra mana

A mana mais nova, ou seja a minha Baixinha perguntava à mana mais velha porque razão na escola que frequentam (é um colégio de freiras) rezam todos os dias. Diz a mana sabedora mais velha e desejosa de mostrar que sabe a razão, pois já frequenta este colégio há dois anos: "sabes, mana, é a escola do Jesus". É? - admira-se a mana mais nova - ele andou lá quando era pequeno? Bem, só vos digo que esta conversa foi presenciada pelo avô que chegou a casa ainda a se rir.