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E falam dos portugueses? Olha lá se os outros não são piores!

Ontem na viagem que tinha a fazer de catamarã, oferta do SPM (já agora aproveito para agradecer), a guia que nos encaminha para o passadiço de embarque pedia para formar uma fila, disse em inglês, em francês e, claro, em português. Todas as pessoas respeitaram excepto um camone que se colou a meu lado, verdade seja dita que ainda me apeteceu dizer que colou-se à pessoa errada, mas deixei para depois. Continuando a andar, todos em fila, eu com o "bife" ao lado como se fosse tivesse azougue, chegou-se ao passadiço. À minha frente estava um casal e continuou à frente, eu, alargando os ombros (pois percebi que o bife tinha acompanhamento), disse à guia quando ela intentava receber os bilhetes que aquele senhor não tinha respeitado a fila (pois adiantou-se de trás para se colar à frente) e ainda lhe referi se fosse um português era logo apontado com o rótulo de falta de educação e...riscas rabetas verguinhas de chapéu de sol. Disse ela que "não se pode fazer nada". Bem,

Cá estou fresca que nem um aipo

E ontem lá fui eu fazer o tal exame que diziam ser cobras e lagartos que ia ficar assim que ia ficar assado e cozido e frito...e com o rabo a doer de tanto evacuar... Dois dias a dieta sem poder comer as minhas saladas, frutas e cereais, um dia só a líquidos eis que estou aqui nem mais gorda nem mais magra. Simplesmente mais saudável. Aquele pozinho é que me deixou enjoada, a sério. Uma carteira e de seguida dois litros de á gua é, a modos que, aborrecido, mas lá tomei e ali pelas três da matina dá aquela volta nas tripas e corro para o "escritório" para a primeira descarga. À saída estava mê senhor, o mê amparo, que julgava ver-me de rastos ou de cara franzida. Nada disso. Estava bem, muito bem. Volta para a cama e às oito uma nova carteira de pózinho e duas litradas d' água, e espera que já vais a correr. Nem me deitei. Nada. Nada mesmo. Comecei a ficar preocupada pois tinham-me dito que se evacuava até sair a tripa grossa e eu nada. Fui até ao "escritório"

Na Repartição de Finanças

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Levei tanto tempo!

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 Eu só via um sapo mas diziam que era um cavalo. Dei voltas e mais voltas só ao fim de dois dias descobri-o. Descubram também o cavalo.

Tenho-me cruzado com pessoas tão secas...

...que julgo que nas veias não corre sangue. Estão secas. Sem seiva da vida. Não manifestam carinho, gratidão, não sentem o dever... Acham que tudo o que recebem lhes é obrigado por inerência da socidade. Só sentem direitos nada de deveres. Falo de gente adulta. Sem sentimentos pelos mais velhos, sem carinhos... Choca-me que passem por mim sem respeito. Dizem que a família é o suporte da sociedade. E quando é no seio da família que se sente esta falta de carinho? Este desamor? Filhos hoje amanhã pais. Semear para colher. E quantos semeiam amor e recebem-se desdém. E se...e se os filhos agirem de igual forma? Os filhos observam e repete o modelo que presenciam. Entristece-me. Uma sociedade virada para o seu umbigo. Preocupa-me o papel destas pessoas - as sem seiva de vida, na sociedade. Parece-me que, às vezes, têm receio de roçar num idoso, será que as rugas passam só por tocar?

Durante três meses...

...eu e o mê senhor temos a mesma idade. Quer dizer: ele começa nos 59 e eu dirijo-me para o final. Daqui a três meses entro nos sessenta e aí ninguém me aguenta (prontus, era só para rimar). Melhor dizendo e agora um pouco de matemática, uma situação problemática como se diz hoje em dia ou um problema à maneira antiga. Se eu sou mais velha do que o mê senhor três meses atão, quando a minha mãe estava na agonia do parto, a gemer e a gritar pela Senhora das Dores e pela Virgem do Parto, a mãe dele estava no prazer da....falta-me a palavra. Coloquem lá vocês que eu tenho de ir a correr a um sítio, posso?

O que faço eu?

Sim, digam-me, se puderem, o que faço eu aliás, o que como eu durante três dias se estou proibida de ingerir saladas, hortaliças, futa, cereais e tudo o que tenha fibra? O outro, o cantor, procupava-se sem saber o que fazer se não tivesse o beijinho, o carinho, o abraço, pois eu estou mais preocupada por não comer frutas, legumes e cereais. Bem, vou viver de beijos e abraços...até quinta-feira, data do exame.

Duas num dia já não aguento

Acalmem-se e aquietem-se que isto ainda nem começou.  Ontem foi a festa de anos do Gu-gu aqui, na casa da avó e, porque o avó faz anos hoje, dia treze de Setembro do ano da graça, resolveu-se juntar o shampoo e amaciador num só, perdão, de repente esqueci-me de que estava a falar de aniversários, ora bem, juntou-se a festa do neto e do avô, como (quase) sempre. Então foi assim: jantámos ainda no dia doze e a partida do bolo foi a treze, assim que deu as badaladas no relógio da igreja o bolo entrou. Por isso hoje é dia de arrumação porque ontem foi dia de diversão. Parabéns ao mê senhor pelas suas 59 primaveras. E pronto, duas num dia é pra rebentar com os intestinos, com o fígado, com o estômago, vesícula, esófago e...com a cabeça porque quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga, não é?

59 anos

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Faz hoje anos o senhor desta fotografia que, por acaso, e foi mesmo por um acaso se tornou "mê senhor". Parabéns e venham mais cinco, pelo menos...

Desceu sobre mim o manto

Estou aqui "embuseirada" metida no canapé, canela esticada, olhar lânguido, com a força e a vontade de me levantar ao longe, vejo-as daqui mas não chamo por elas, deixo-as onde estão, bem longe de mim. O manto da preguiça tapa-as. gmas, penso que desta forma nada se faz. Há que produzir, há que deitar as mãos ao trabalho, agarrar com unhas e, se necessário, com os dentes, "canão" a moleza iinstala-se. Bem, vai disse tudo o que tinha a dizer a mim e a Moi-Même que se encontra sentada ao meu lado, agora vou convencer Euzinha, a empregada suplente brasileira que está em minha casa até agarrar um visto, se possível Gold para permanecer nesta ilha do sol que as coisas fazem-se não aparecem feitas, que as fadas só existem nos livros. Bem, já falei já disse agora vou mazé preparar umas coziquitas para amanhã, uma vez que a grande festa, o arraial de comes e bebes de aniversário decorre aqui na mansão. Umas coisitas poucas para adoçar os cinquenta convivas (e aqui aument

Uma bela pança

"Tens aqui uma bela pança", diz Baixinha segurando no meu rolo, vulgo pneu abdominal, entre os dedos e a apertar subindo e descendo. É caso para uma pessoa que se preparava para ingerir a refeição do dia perder o apetite. Mas eu não o perdi! Com esta frase senti os remorsos a bailar o "Bailhinho da Madeira", sentei-me à mesa com a mão na testa e pensei: "se já o tenho, nada feito, vou mazé contribuir para que se mantenha".

Dia de erguer a voz bem alto...

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...e cantar os "parabéns a você". O mê Gu-gu faz, hoje, seis anos. E vai encetar a caminhada da escolaridade obrigatória. "Vais ser político", digo-lhe eu. " Não, avó, vou ser o homem do lixo". E digo-lhe que todos os trabalhos são importantes e dignos do nosso respeito. Mas..."no carro do lixo?" digo eu sem que ele me oiça. Até lá que mergulhe na vida sempre de cabeça, que faça as escolhas correctas, que nos dê muitas alegrias. E nunca perca o sorriso de boca aberta, franco, estridente e sincero. Parabéns.

Fiquei sem pinga de sangue!

Está aberta a época das análises e exames cá da escriba que vos escreve. Depois da série dedicada às fezes que, cá para mim, é do pior que se pode fazer, depois vem a micção para dentro do frasco hoje foi dia de tirar o meu precioso líquido da veia. Logo eu que sou, desculpem o termo: "cagadinha" desta cena e é ver-me pensar em cavalos brancos e prados verdejantes ementes a enfermeira puxa e suga da veia. Mas, o que me fez esbugalhar os meus limdos olhos cor de alface foi constatar que o meu néctar é diferente do do mê senhor. O meu é a modos que escuro assim como mosto, escumoso, cheio de bolhas, o dele é mais sangria, mais líquido sem bolhas. E, não sei a razão de estar sem foças. Ou sei. Pois, é isso, umas bisnagas de vinho mosto, perdão de sangue faz muita falta ao meu precioso corpo. E depois daqui a dias vou ter de fazer aquele exame que, segundo dizem os "homemsexuais" gostam. Preciso de explicar ou chegam lá?

A mim transcende-me

Há situações as quais fico estarecida só de assistir. "Aquintrodia" uma mãe dava bolo na boca dum menino, ele só fazia o favor de abri-la e o bocado de bolo era metido lá dentro, mesmo assim mastigava, já não era mau. O menino tem, seguramente, oito anos, gordinho e sem paciência para comer, nem sei cmo está fofo, deve ser por conta da comida que é facultada pela mãe. Até aqui nada de mal cada mãe faz pelos seus filhos o que acha ser a melhor forma de os educar para a vida. O que me transcendeu foi o facto do menino ter o tablet ligado nos jogos e usar as mãos para movimentar os bonecos. Ora, se não tivesse mãos, aí sim, sentiria que a mãe era o elo de ligação entre a comida e a boca mas, com aquelas mãozinhas gorduchas a mexer no tablet deu-me uma vontade mórbida de dizer àquela triste coitada que está a criar um pequeno monstro gordo e sem saber que as mãos também são usadas para levar o comer até à boca e não só, mas também para mexer no pequeno tabloide.

E depois do surf, o que se faz?

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Ora, como surfar na tábua de engomar não nos leva longe, baloiça-se na rede que, aí sim, o pensamento voa.