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É caso para divórcio

Esta minha relação vai ter um fim. O que é certo é que ele ganha-me neste jogo. E por mais que eu lute, ele leva vantagem. E na cama, senhores, ele é o rei. E deixa-me de rastos. Sem dormir. Vou tomar o conselho de quem me aconselhou a sair desta relação. Portanto, a partir de hoje, estou oficialmente divorciada do...sono.

Zanguei-me com ele por causa dela

Sinto-me atraiçoada e estou de rastos, uma mulher não merece. Toda a noite com ela e eu aqui esperando feita parva porque tenho fé que, mais tarde ou mais cedo, ele chegará.. Deito-me sozinha, tem sido assim ultimamente, ele não se deita comigo. Na cama, espero que chegue, uns dias tarda mas vem, outros, como ontem, não veio. Espero, quieta. Abro o olho, não não está aqui, deve estar com a outra. Eu não mereço! Decididamente, não. Levanto-me, procuro-o pela casa, não vá estar por ali perdido. Quero indicar-lhe o caminho certo: o da minha cama. Não está em nenhum lado. Volto à cama, fecho os olhos mas não consigo dormir, a minha pergunta mantem-se: onde anda ele? Com ela, digo baixinho. Só pode! Mas por quê? Por que razão? Onde errei? A cama vazia responde-me. Ela. Ela. Volto-me, mais uma revivolta, procuro-o. Ainda não chegou. Imagino ele e ela a rirem-se de mim. Fecho um olho, depois outro, a ver se chega. Nada. Quando ele chegar vou estar ainda de olho aberto, quero vê-lo, quer

Pedras no caminho...

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...quem não tem e nunca teve dê o primeiro passo. As minhas vou tentando afastá-las à medida que a  encontro, mas de tanto me agachar para as afastar doem-me as costas, daqui para a frente vai ser a pontapé até que os pés me doam.

Posso ir mas vou de trombas

Não consigo dormir de meias lembra-me mortos. Sim, que os mortos não levam louboutins... Aquintrodia dormi, porque tinha frio nos pés, ao acordar estava de barriga para o ar com os dedos entrelaçados no regaço, por sorte tinha o coração a bombar, bumba catrabumba bumba, que cá o meu cerebro mandava mensagem a dizer que tinha batido as botas. Caramba, que cagaço apanhei. Por isso posso ter os pés tipo, bloco de gelo, mas meias, não obrigado. Não vá ela pensar que estou em posição e...levar-me. Recuso-me a ir e quando issso acontecer lá para o ano de três mil novecentos e noventa e nove vou empurrada e contrariada e saibam que vou reclamar esta vida e a outra.

Afinal fui e vim...

Bateu mais forte a decisão de ir. E era só uma ida ao cabeleireiro dar um ar mais jovial para o Natal e, fazer uma mudança de visual, assim a modos que, tornar nova uma peça antiga, agora imaginem se a indecisão era entre fazer uma viagem ou ficar em casa. E tem q´se gode ai ame blondi agueine (em inglês se faz favor). Saudades! Saudades! Espelho meu espelho meu há no mundo mulher mais bela que eu? Há sim. Moi-Même.

O meu dilema de hoje...

Vou...Não vou...afinal vou...hummm, não vou...sim, vou....não não, não vou... Dilemas só dilemas esta minha existência. De segundo a segundo perguntando a mim mesma: Vou? E respondo: Não. E pergunto, admirada com a resposta que tinha dado: Não vou!? E respondo: Claro que vou! Ai que coisa mais aborrecida uma mulher não ter a certeza do que fazer. E depois... Mantem-se a indecisão. Vou ou não vou?

No ano passado foi assim

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Este ano ainda não sei. A ver vamos.

Onde posso comprar isto?

Isto refiro-me a pozinhos de perlim pim pim para inalar como se fosse uma dose de cocaína que me dê uma pedalada forte para deitar mãos à obra. Caramba. Meu povo o Natal está quase a chegar e não cheiro vontade de fazer seja o que for (e não tenho nariz entupido, não pensem que é por isso) nem me deu o frenesim. Mas digo, quando me der a febre ninguém m' apilha.

Expliquem-me que não entendo

Primeiro retira-se quatro feriados no ano, depois dá-se duas tolerâncias de ponto à função pública no mesmo mês, deixando os outros a chuchar no dedo como sempre. Governo justifica decisão com o facto de o dia 25 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro calharem numa quinta-feira. É aqui que peço o favor de me explicarem porque, sinceramente, não entendo. Como também não entendo este governo desgovernado. Será que por haver eleições é uma forma de engodar? E o povo vota...

Eu olho para a direita e pisca-pisca olho para a esquerda e pisca-pisca

Só não pisca-pisca na minha casa, mas de resto já pisca-pisca por todo o lado. Refiro-me à árvore de Natal e demais decorações. Por aqui, non rien de rien ...non je ne regrett rien...parece-me ouvir a Edith Piaf a cantar. E vai cantar mais uns dias...

Se há fraldário devia haver mamário

E, assim, acabavam-se os olhares indiscretos. E os constrangimentos. É que a fralda é mudada no lugar próprio para que a criança não seja exposta a olhares, assim a mama seria facultada no local para o efeitopelo mesmo motivo: exposta a olhares. Em ambos os casos estão sempre partes do corpo à vista. (A propósito do poste do andar de baixo.)

Poste para levantar poeira. Ou talvez não

Uma mãe estava a amamentar a filha, com o seio de fora, num hotel luxuoso no centro de Londres quando o empregado veio com um guardanapo e aconselhou-a a tapar-se. Política do hotel, disse ele. Acho correcto. Pois que se outra pessoa estivesse com a mama de fora no restaurante do hotel também teria de se cobrir. E não me venham dizer que é a coisa mais natural do mundo expor a mama para dar de mamar. Natural é colocar a foto no feicebuque e no tuiter e dizer-se ofendida por ter de se cobrir. Mas onde já se viu sentir-se ofendida por ter de se cobrir? Em meu entender a amamentação é uma atitude privada entre a mãe e a cria tal como a mudança da fralda. Mas será que o bom-senso e decoro estão fora de moda? Todo o artigo, indo  por aqui .

Sou assim. Digo uma coisa e faço outra

- Avó, olha uma aranha. Uma não, duas. - Chama-me a Pulga - a maiveilha, ao mesmo tempo que aponta para o sítio onde elas estavam. Na parede da cozinha. Como sempre, disse para não matar pois se elas existem é porque são necessárias e têm um papel importante na vida animal. - Ah, pois, para fazerem as teias.  Podia ter dado uma lição de biologia, mas ocupei-me a matar as aranhas antes de fazerem a teia, mas claro, depois das Pulgas sairem para a escola não quero ser tida como "faz o que eu digo não faças o que eu faço".

Detesto perguntas óbvias...

...tanto quanto detesto gente estúpida e bolos de chocolate. "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. No que respeita ao universo ainda não há certeza absoluta", lá dizia o grande, o enorme Einstein e, pelos vistos (lidos, ouvidos e falados), tem toda a razão.

E diz que é moda pintar os sovacos de cores berrantes

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Diz que sim, que pegou de galho a moda de deixar as barbas de milho, vulgo pêlos das axilas e pintar de cores vivas. A moda foi lançada por uma cabeleireira de "aliuúde" (e não é lá que se inventa tudo?) e está a ter muitas adeptas ( não tarda muito e os machos também vão aderir). O mulheredo, lá nas bandas do tio Sam, anda todo a deixar crescer pelo no sovaco para pintar de lindas cores berrantes e poder exibir nas redes sociais. Não tarda muito e a moda vai ser pintar lá mais abaixo, bem, imaginam onde, não? Pernas claro, acertaram. Era bem giro pernas peludas e pintadas de rosa-choque. E uma dúvida me assola. Quem fez depilação definitiva agora como vai ser para poder estar na moda? Implantes só se for. Só preocupações esta minha existência! Ora entrai,  por aqui , para ler a notícia toda.

Se isto não é fazer publicidade...

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...atão, publicidade não sei o que é. Mas é bom disso tenho a certeza, pois bebo como daqui para aí. Tão a ver quilómetros? É isso.

E a propósito de Cante (Alentejano)...

...lembrei-me que aqui no meu rural há quem use a frase "de cante a cante" quando se refere a alguém que vai bêbedo. O mesmo que "de canto a canto". Há pessoas que "falem assim" são os que vivem em São Martinhe ou em Sant' Antoine. Ali nas bandas onde vivia o Cristiane Ronalde - mê rique filhe.

Em verdade em verdade vos digo: esta é a melhor época do ano

Natal. Natal é...cheiro a bolos e a broas de mel, a pinheiros acabados de cortar, a picles cortados na panela com mostarda, é cebola de escabeche perfumando a cozinha, é licores a repousar nas garrafas, é a matança do porco, as compras de última hora, é o cansaço das limpezas, é o desejar "Feliz Natal" a quem por nós passa. Natal é sem dúvida alguma em Dezembro e a melhor época do ano. Sem antecipações.

E eu levei tanto tempo a dizer "canto alentejano"

Sim, que para mim achava que era canto. Pois se cantavam. E, quiçá, julgava que quem dizia cante estaria a pronunciar mal a palavra. Foi preciso ser considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade para passar eu a dizer Cante. Mas que me soa mal isso é verdade. Pois, que no canto se cante em modo alentejano.

Uma grande verdade

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Lido na porta da casa de banho de um centro comercial, quiçá onde esta princesa lhe fugiu a boca para a verdade.

Há barco na Pontinha

Pela quantidade de camones descascados que passeiam pelas ruas do Funchal há barco. E o tempo que faz? Isso é ponto assente. Eu disse: descascados, não disse? Maravilhoso este meu rural. Se dúvidas há...venham até aqui.

E o Juramento de Hipocrates é o quê?

Mandar o doente para casa com alta e morrer duas horas depois? Medicar Brufen para todas as maleitas? Achar que uma dor no corpo é baboseira? Dar pancadinhas nas costas de quem entra nas urgências e dizer: "isso não é nada" e logo depois mandar para o bloco operatório quando a pessoa suja os sapatos do senhor doutor com golfadas de sangue? E, por fim, ser tão frio com os doentes, mais que um bloco de gelo e, não mostrar sentimentos quando alguém perde um entre-querido? Ou todos estes médicos faltaram à aula de ética médica? Estou a generalizar? Nem por isso. Já agora, porque não dizer cinquenta vezes a frase seguinte: " Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais. " (Dale Carnegie)

Ai ele é isso?

Não entendo o que faz as pessoas tomarem como suas as dores alheias? Será por amizade? Uma pessoa deixa de ser (meu) amigo por razões que aqui não vou divulgar, então um amigo comum aos dois deixa de falar (comigo), vira a cara, tenta passar despercebido, em suma, finge que não vê. Eu pergunto: não me viu? Será que estou a tirar conclusões precipitadas? Por acaso estou diferente? Ou deixou de ser (meu) amigo? Se é isso, que chatice. Risca-o da lista, avoGi, sei que estão a dizer em surdina. Não era teu amigo, mulher, oiço também, tomou partido, só pode. E eu respondo: mas sabe de algo que eu não sei? É que eu não contei nada. Quanto a mim, apelido de tonto, parvo, e está a votar do lado errado. Isto de tirar ilações sem ouvir as duas partes é reles, pois vê somente um lado da questão. E eu que o tinha em grande consideração. Paciência!

E hoje era suposto ser feriado

Mas o governo troca-nos as voltas. Numa de produzir mais, mas sempre se diz que produz-se mais e melhor quando estamos felizes e, português descontente por ter sido roubado o feriado trabalha sim, mas sem alegria. E ia saber tão bem esta segunda feira de descanso. E lembro-me de roubar giz no colégio que frequentei para escrever nas portas a data: 1640. Era uma alegria! Não escrever, mas roubar às freiras um pau de giz. Eu era uma boa bisca quando era criança.

A propósito do primeiro congresso de madastras e padrastos

Cá para mim madrasta é aquela que substitui a mãe quando ela morre. Não a nova companheira do pai. Presentemente algumas crianças têm um pai, uma mãe, uma madrasta e um padrastro. Mais uma mostra do quanto eu sou antiquada!

Eu sou aquela que entra na confeitaria e...

...não come bolos, nem um, só pergunta preços. Agradece e sai quando o empregado todo gentil pergunta se quer alguma coisa. Não, só vim conhecer o espaço.

Mantenha o seu filho longe das tecnologias

Há muito que faço uso desta frase. E hoje até cresci quando li o artigo. E para mim perguntei: "mas é necessário um estudo?" Ainda há dias, lembram-se, de ter escrito que uma certa criança só come se estiver com o tablet na mão? Aqui em casa não há telemóveis (de brincar há muitos), para crianças, nem nada que se assemelhe, embora a Pulga - a maiveilha aponte sempre as colegas, e chama-me  com a frase: "avó, tás a ver, aquela menina é mais pequena que eu e tem telemóvel". Pois minha busica, mas tu não precisas pois eu venho sempre te buscar. Só se for tabletes. Mas de chocolate. Estou a brincar, até por que não sou avó de dar chocolate nem guloseimas às minhas Pulgas. Se estiverem interessados em ler o artigo, ide, por aqui.

Se um é lindo dois é...

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Acho que ontem todos os funchalenses andaram de nariz no ar. Ver dois arco-iris é motivo de alegria. E todos nós pedimos um desejo.

Esta coisa do vento é uma treta, não é?

Não se pode andar na rua que prece que somos jogados de um lado para o outro, e os peneiros que caem deixam-nos húmidos mas com vento não há hipótese de abrir o guarda-chuva. Mas é uma treta, não é? É que, por cá, estes alertas laranja e vermelhos não surtem efeito. E depois, chuva e vento é próprio desta estação e sempre houve não de agora, pois não? Mas esta coisa do vento é uma treta, não é? Encerrar o aeroporto, desviar aviões para Tenerife, cancelar a vinda de cinco cruzeiros que trariam oito mil pessoas à região e, os comerciantes estavam à espera de fazer algum, é uma treta, não é? E nós por cá a ver as ondas no mar alto, ferozes como só elas nem estamos aflitos, a vida segue igual porque a Madeira está para estas intempéries como os Açores para os vulcões e os tsunamis para o Japão. E o mais importante é que a água não chegue aos pés da cama, que o sol brilhe e que as crianças brinquem de mangas curtas. Mas é tudo uma treta, não é? Há gente que só passa na vida d' agent

Sexta-feira negra ou dia de dar movimento ao dinheiro?

E mais uma forma de não deixar que o ordenado crie raízes no porta-moedas. Mas, se antes havia o subsídio de Natal que se recebia neste mês, e havia dinheiro, agora com ele diluído pelo ano inteiro, a carteira está igual ao mês anterior. Se faz falta dias destes durante o ano? Sim. Se é uma oportunidade de comprar mais barato? Sim, creio. Mas é aqui que imagino as filas na caixa de pagamento, os empurrões, o puxa-empurra. A sexta feira pode ser negra para quem compra, vendo o dinheiro que sai a jorros, mas será clara para os que aderiram a esta ideia quando fizerem a contabilidade. Uma forma de atrair mais consumidores atravês dos descontos e, iniciar a época das compras de Natal. Lá vai o povo aproveitar as promoções, descontos, tentando agarrar a melhor oportunidade. Quanto a mim, sentada, espero que o negrume passe.

Orgulho d' avó

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Ter alguém que faz estas tranças sem levar dinheiro algum só por que eu sou cliente, é ter alguém que nos é querido. Todo o resto vem por acréscimo. E tenho orgulho em ter estas Pulgas vaidosas que quase nem mexem a cabeça.

Só numa de...

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...matar saudades deste bicho. Já fui tão feliz nele. E já levei a família a ser feliz, porque a felicidade que sinto gosto de partilhar com os meus. E, sempre que por aqui passa bate uma saudade. E esteve na Pontinha, hoje. Tão bom cruzeirar!

Mas que enjoo!

Acabei de passar por uma madame que de tanto perfume que tinha enjoava. Mê Dês, é preciso tanto para dar um ar de sua graça? Inda por cima daqueles fortes... Fiquei com uma dor de cabeça! Agora vou ali fazer uma cura de desenjoo. Com alecrim. Para tirar este pivete. Perfume em demasia cheira mal, ou seja enjoa.

Sou, realmente, abençoada

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Apanho as Pulgas e decido passar no cabeleireiro onde sou ciliente, embora, como já referi, há muitos anos que por lá não ia, mas a amizade ficou, para apresentar as Pulgas à dona do espaço, pois que na última vez em que lá estive havíamos falado delas. Entro e digo "pronto, o prometido é devido cá estão as minhas Pulgas". Depois dos cumprimentos... 'Ai, dona Gi, sente-se para dar um jeitinho" ao cabelo, mas respondi que não tinha tempo que queria ir ao cais e a  nmãe das Pulgas estava à espera... "Não sai daqui sem dar um jeitinho, não demora muito" e já me põe o penteador segura na escova e começa. Entretanto fazem duas tranças à Baixinha e uma à Pulga maiveilha. O mê Gu-Gu a ver que nada ia chegar resolve que quer uma crista. Alta, muito alta. Depois de todos penteados, Gu-Gu feliz com a sua crista não parava de a amaciar... A Baixinha, neta de seis anos com humor sui generis, olha para o irmão e diz... Ai, rapaz pareces um ananás.

Por acaso sabem me dizer...

...onde é que está o comando da televisão? É que tenho o técnico da Zon para arranjar a box já desmontei a casa e não o encontro. De uma coisa tenho a certeza: aqui há mão de Pulga. Elas escondem para que o outro não mude de canal. Já telefonei a ver se se lembram, nada; nenhuma escondeu, nenhuma sabe...não foi uma não foi outra e não foi o buzico... Até que... Baixinha lembra-se. Ah, já sei onde está, diz ela. Claro, foi ela quem escondeu. Desta vez. Mas que Pulgas que põem a cabeça da avó pior do que já está. E o técnico agradece! Eu também, mas quando estiverem aqui vão levar uma malha de fio de luz dobrado. Olarilha! Uora se vão! Aqui há mão de Pulga, não sei é de qual!

Eu, como sempre, muito convidada

Ainda não comprei nada, nadinha de prendas de natal. Ainda não decorei nada nadinha da casa, ainda nem sei para que lado me voltar devido a tantos convites para jantar. Viro-me para um lado, lá está um convite; viro-me para o outro, ops, um convite, levanto a cabeça, mais um. É de antigas colegas....ops...colegas de profissão (não venham lá os quiduchos levantar poeira outra vez!), é de amigos, família, dos aposentados, de ginástica, do voluntariado, do póquer, da canastra e depois as missas do Parto e o mais importante: o meu aniversário...hip hip hurra. Caramba, é tudo em Dezembro? E Dezembro só tem 31 dias. Sou, realmente, uma rapariga muito socialaite.

Árvores de natal dentro de casa ainda não, obrigada

Que se enfeite os shopingues (pois que é uma manobra de marquetingue), que se decore as ruas ainda vá-que-não-vá, que nos entre em casa a publicidade através da televisão, que se faça listas imaginárias e listas de desejos, que se prepare os licores e as carnes, bem como os picles aceito mas decorar a casa com o pinheiro e a lapinha...jamé. Vivamos cada mês intensamente...aproveitemos o Novembro sem antecipar o Dezembro.  Mais dia menos dia a lapinha é enfeitada em Outubro ou no primeiro dia de aulas. Ainda hoje comi castanhas assadas. Enquanto me cheirar a outono... ...E, no meu palácio, enquanto houver castanhas o pinheiro continuará na floresta.

Não percebo nada de política

Sou, portantus, inculta neste capítulo, mas percebo de justiça. Sei que pode tardar como o frio, que ande por onde andar no inverno há-de chegar. Entendo que, num de-repente muda o governo assim como se muda de meias e, aqueles que agora esfregam mãos de satisfação, cá fora, num instantezinho estão lá dentro. É uma questão de tempo. Também acredito em manobras de diversão tanto quanto acredito em bruxas.

E o que dizer disto?

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Estou pronta para sair. Lábios pintados de vermelho escarlate, cara fresca cheia de creme anti-rugas, carteira numa mão, chave do carro na outra, olho ao espelho e sorrio. Estou bem, muito bem mesmo. Ego nos píncaros e saio. Mas algo não batia certo nem mesmo a insistência do olhar das Pulgas me alertou. Só quando coloco o pé na degrau das escadas é que o branco do calçado contrastava com a meia castanha. Oh, diacho! Oh, mulher perdida! Nãn tás bem! Tinha as chinelas de andar em casa ainda calçadas. E não fazia conjunto! Estas que, aqui, estão nos pés da Pulga-a maiveilha.

Numa de reduzir encargos

Adeus Telecines 1,2,3 e 4 e tv séries. Fomos muito felizes enquanto durou. Mas olha, o dinheiro é pouco para supérfulos e prefiro alimentar a boca que viver de ilusões; é que não prescindo de um bom vinho acompanhado de um bom queijo antes da refeição. Posso ainda vir a cortar mais mas nisso eu não corto ou não me chame avoGi-aquela-que-abre-uma-garrafa-de-vinte-euros-para-molhos.

É tão fácil ser feliz...

...Nós é que complicamos a vida com as decisões que tomamos, com as escolhas que fazemos no caminho que traçamos. Para ser feliz há que dar apreço aos momento que vivemos, encontrar prazer no que fazemos. Para ser feliz há que viver a vida consoante as nossas expectactivas e não de acordo com o que os outros pensam ser melhor para nós. Para ser feliz não podemos permitir que as opiniões dos demais nos distraiam do caminho. A vida tem um fio condutor, é a modos que um elástico preso entre os nosso dedos; pelo caminho da vida deixe-o esticar até mais não, mas não o solte. Nunca. Assim perderá o controle sobre a sua vida, deixando que os outros se apoderem da ponta do elástico. Não tente agradar a todos, essa é uma missão impossível pois que somos todos diferentes. É este o meu lema de vida. E tento aproveitar ao máximo nunca me esquecendo de mim própria só para que os outros gostem de mim. Esta sou eu e não tempo para mudar, quem quer quer quem não quer que queira.

E dizem que os homens são mais desarrumados?

Meu povo, estais enganado. Há homens tão mas tão arrumados e mulheres tão mas tão desengonçadas no que toca à arrumação. Há homens que mesmo estando num hotel para passar duas noites, assim que chegam ao quarto, mesmo ainda antes de ver as vistas, vão logo tirar a roupa da mala e colocar nos cabides tão alinhados, milimetricamente colocados, no roupeiro. Eu, mulher despachada e com outros interesses em mente deixo a mala e dirijo-me à varanda, observo as áreas circundantes, olho para as varandas a ver se tenho vizinhança, ver as vistas vá lá...só depois é que faço uma vistoria ao quarto. Cheiro os lençóis, passo a mão na cabeceira, vejo debaixo da cama, sei lá, pode ter um esqueleto...e concentro-me na casa de banho. Verifico a desinfecção, cheiro as toalhas...e depois disto olho para a mala e penso: desarrumar para quê? Está tão bem assim. Já arrumada para a saída.

E depois há aqueles momentos em que...

...reparas que estão todos entretidos e aproveitas para te sentares no trono, porque quando lá estás precisas de estar só. E, sentada ouves passos. De repente entram três Pulgas apressadas, uma que quer pentear-se, outra que quer uma mola para o cabelo e o mais novo pretende fazer chichi, e já salta e pula logo seguidas pelo macho da casa que, sabendo o quanto gostas de sossego quando obras vem atrás (das Pulgas) para que não aborreçam a avó. E, assim, a obra que ia fazer...não foi feita. E existem mais dois tronos nesta casa. Pulgas mãos chatas não há, têm de destronar a avó.

Eu indico o caminho da luz, sigam-me

Dizem que não sou a única madeirense na internet. Oh, que coisa! Eu aqui a pensar que não havia mais ninguém com internet cá no rural. Chatice! Mas de uma coisa tenho a certeza: sou a única com este blogue. E, neste reino sou a rainha, por isso, mando eu, sim? Faço e aprovo as leis também. Aqui recebo amigos, faço as honras da casa e dito as regras. Quem vier com um sorriso recebe um de volta, ou até dois vá lá, os outros que vêm com pedras na mão cá estou de peito aberto para receber e me defender como posso. Cuidado, pode fazer ricochete. Este espaço não representa os madeirenses em geral mas sim eu e as minhas Pulgas, em particular. Que fique bem claro que escrevo como quero, uso as palavras da forma que gosto. Sou como sou e não deixarei de ser quem sou só para satisfazer egos que por aqui povoam. E agora falemos de flores e da fotossíntese. Ou se preferirem, e porque estamos a um mês da Festa, de sandes de vinha d' alhos e de cebolas descabeche. Chega de amargos de boca! A

Pensar uma coisa e fazer outra

Resume-se a isto. Pensava eu que ia ter uma tarde sentada de sofá a preguiçar depois de ter dado descaminho às Pulgas, ou melhor depois de tê-las entregue aos pais, eis que, aquele com quem vou à bola, lembra-se de ir até aos píncaros da montanha captar uns momentos pois que não chove, está sol e uma temperatura que convida ao passeio. Atão esta rapariga que vos quer bem, vai ter de se levantar âncora da cadeira que já tem lomba, e acompanhar o hôme. De uma coisa tenham a certeza: vou tomar uma bela poncha. Mas estes maridos não deslargam...

Parecem bandos de pardais...

As minhas vizinhas do bairro até parece que vigiam a chuva é que, assim que dá um esteio, metem a chave da porta no dedo mindinho da mão, telemóvel última geração entre os dedos, porque as unhas de gel, compridas, com estrelinhas e corações não permitem agarrar, porta-moedas debaixo do braço, e caminho chão com elas até à tasca da esquina para aquele cafézinho em grupo. E viva a ajuda do senhor governo.

Se há coisas que adoro...

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...é poder passear pelo meu rural com as Pulgas, num dia de chuva, e ver este colorido, até parece que a natureza se deslumbrou para me receber. Aqui sim, é Outono. Tão pouco e sou tão feliz.

Eu, preconceituosa me assumo

Se por afirmar que uma educadora e uma ajudante não são colegas, se por entender que existe uma hierarquia dentro da comunidade educativa onde as auxiliares têm um papel importante, mas não são docentes, se por achar que não somos todos colegas só por que pertencemos à mesma instituição, se por não aceitar que as auxiliares tratem por tu cá tu lá as docentes, porque são mais novas, se existe um estatuto da carreira docente onde só fazem parte os professores e educadores e, sim, estes são colegas, se entendo que as docentes não são obrigadas a justificar perante as auxiliares certas atitudes da sua vida, certos comportamentos porque partilham o mesmo espaço então sim, sou preconceituosa. E se como já referi há uma hierarquia dentro da instituição é porque, afinal, há diferentes funções, se existem diferentes funções então somos colegas dos nossos pares e não de todos. Se o Sumo Pontífice é o Papa, o padre António não é colega do Papa embora pertença à mesma instituição. Ou seria papa ta

Escandalizada

Vou ao parque com as Pulgas ementes a mãe não passa para nos dar boleia mas penso seriamente em deixar de ir; é que, por coincidência, vai também à mesma hora um grupo de adolescentes e, não me incomodam que andem no balancé, nos baloiços, no escorrega, embora seja para as crianças o que me incomoda é o palavreado que usam uns com os outros. Ainda há dias ia perguntar a um deles se falam assim em casa com os pais, mas depois.. Mantive a boca fechada. E comecei a pensar se os pais também não falariam da mesma forma. E depois, sujeitava-me a ouvir umas bujardas dirigidas a mim. Não sou mulher de não dizer um palavrão, mas na boca de adolescentes dá-me uma coceira na sola do pé.

E com esta me despeço

Quando queremos dar por concluída uma conversa nada como mandar a outra pessoas "caçar grilhos". Ou então, como se diz em Câmara de Lobos, uma cidade piscatória cá do rural, "sai da minha trás". Por isso, a partir de agora discussão encerrada ali no andar de baixo. E isto é só blogues, não é?