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Oh, gente amiga!

Sosseguem. Não emigrei, não escafedi, não fui de férias, não me econdi e muito menos azouguei. Estou cá de corpo e alma, mas com outras prioridades e vai daí o "bilhogue" fica entregue aos deuses. Nenhum deles escreveu, dizem vocês. Eu deixei bem expresso que sempre que me ausente umas horas da bloga, eles devem escrever calquer coisinha, mas não escreveram nada? Diabos. Mas estou cá, por enquanto...

Muito mal vai o nosso Portugal

"Em 32 cursos houve entradas com média inferior a dez", é um dos títulos do "Notícias o Minuto". São, precisamente 829 alunos que vão "patinar" logo no primeiro ano. Muito mal se estuda, muito mal vai esta permissividade de entrar num curso com média baixa e esperar que uma estrela brilhe no céu e uma porta se abra no mercado de trabalho. Mas uma dúvida me assola a consciência, quantos com médias altas não poderão entrar na faculdade por causa de meios económicos? Continuo a achar que a sociedade é injusta e premeia os que menos se esforçam na vida. A notícia toda ( aqui ).

Meu rico filho!

Um adolescente mata a mãe, não sei porque motivos ou, melhor dizendo, se porventura há motivo para tirar a vida a alguém que nos deu a vida, mas este jovem lá das américas, mata a mãe e depois vai dormir, descansadinho na sua caminha. Era um jovem excepcional na escola e boa pessoa, dizem mas, algo não esteve bem naquele dia. Dscobriram o corpo da mulher de 44 anos, morta, quando um técnico bateu à porta e ela foi aberta pelo rapaz que tinha sido acordado pelo som da campainha. Quano lhe perguntaram pelo sucedido não mostrou qualquer arrepenimento. "Mê rique filhe, ézomê orgulhe!" como diz a minha amiga Dolores ao falar do seu Cristiano.

Não consigo olhar!

Aquela imagem do menino afogado, de barriga para baixo numa praia turca é a "fotografia do naufrágio da humanidade" como refere o "Público". Não consigo estar mais do que um milésimo de segundo a olhar sem que as lágrimas bailem nos olhos. É deveras constrangedor! E a imagem do polícia que o leva nos braços o é também. Vinham à procura da Vida e encontraram a Morte. Eu não consigo olhar mas ao mesmo tempo olho aquele menino que morreu no mar e penso que algo está mal. Algo está a acontecer e o mundo deixou de ser um lugar seguro. Se quiserem ver entrem ( aqui ).

Obrigada, é bom saber que não sou maluca!

Ide ler o artigo e depois digam calquer coisa. Logo eu que falo com Moi-Même todo o dia! E ela responde, o que é o pior grau de maluqueira. Vou já dizer a Moi-Même - aquela empregada que tenho desde há muito e que é uma mula teimosa - que neste momento está de perna esticada no canapé ao invés de fazer as lides domésticas para ler. Ai entrai ( aqui ) e aliviem-se aqueles que como eu falam sozinhos. Não sou maluca, não sou maluca, afinal sou um génio. Coisa maibaua de se saber! Até a afta bucal deixou de doer.

Ora bem! Vamilhá a ver se nos entendemos!

Alguém muito querida cá deste "bilhogue" que é omeu humilde casebre, uma vez que é nele que me refugio, que me escondo, que me divirto também, apontou-me para o erro da palavra "deixá-los". Dizia ela que estava errada, que escrevo com erros, que sou burra que os meus alunos devem ter tido dificuldade em me entender que não coisa que coisa, que mais coisa e merdinhas sem a importância que não dou, mas, este, vou dar resposta. Querida carrapata de estimação, nós madeirenses dizemos esta expresão em vez da correcta e, se não sabe a menina, vai ficar já a saber que eu esrevo muito "à madeirense" muito à forma peculiar que nós falamos e que é do conhecimento de todos. Eu sei que é "deixai-os", uora se sei não era necessário ter escrito "cinque milhe" vezes ou perto disso para que eu aprendesse. Sabe, dizem que "burro velho não aprende" eu sou mais não querer aprender porque capacidade tenho. Mas obrigada, minha carrapata que não

Úlceras bucais e outras lesões orais

Estou farta de ter estas estafermas na boca. Além de incomodar impossibilitam-me de falar. Atão não é que tenho uma úlcera bucal aqui mesmo à entrada? Estão a ver? Aproximem-se, caramba, estou farta de estar com a boca aberta para verem e vocês nem se aproximam? Não é contagioso, podem chegar-se ao monitor. Uma pessoa até lhe custa a engolir a comida, uma pessoas quer falar e a malvada da dita estorva, uma pessoas até pra rir fá-lo de boca fechada como se tivesse um dente podre! E arreganhar está fora de hipótese. É o frio, é o quente, é o ácido, o doce, o amargo ...estou mesmo aborrecida! Não'podia dar na língua dos que falam mal do outros em vez de na minha gengiva?

Deixá-los falar um dia engasgam-se

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Se é! Uma mulher nunca está só, há sempre uma outra a falar dela. Ou um outro. Que nisto de ofender os homens também são fadistas. Uora se são!

Feliz ano novo

Por muito que eu não queira pensar no quanto eu trabalhei e, no quanto eu me diverti, neste dia vem sempre à lembrança estes bons momentos. Porque, para nós, docentes, o dia 1 de Setembro é o dia de desejar "Bom Ano" a quem por nós se cruza no espaço educativo. Por isso, deixo aqui o meu apreço  a todos os que iniciam o ano escolar. Deixo, também, uma palavra amiga aos que como eu enquanto não agarrei um lugar para me fixar, andava nestes dias com um formigueiro pelo corpo acima. Mas, com uma certeza porém: sabia que ia ser colocada. Cá ou lá, mais perto ou mais longe sabia que, algures, existia um lugar onde podia por em prática os meus ensinamentos. Hoje não. Presentemente é um vai-vem de emoções! Um vendaval que desmorona a cada dia que passa e não chega a "carta de chamada". A todos desejo "Um Bom Ano". Que seja profícuo, desejado e acima de tudo que transmitam valores de cidadania aos seus educandos. Que o mundo seja melhor porque um docente contri

Calor humidade e pulgas

É assim a modos que um sufoco estar sentada entre duas Pulgas - as manas - que cá o rapazinho anda na baique. Ambas querem ficar ao meu lado e, para não haver "cozido de beiças penduradas" ou melhor chatices, sento-me entre ambas as duas. Mas depois, nem posso mexer e abrir os braços é, literamente, em cima de mim. Costumo dizer que tenho "azougue" ou em português de Portugal, iman. E fico a modos que galheteiro. E sem poder respirar! Com este calor e humidade que nesta santa terra é sempre acima do recomendado por lei, fico a vender calor e suor.

A minha médica de família é cá uma fadista!

Hoje foi dia de médica de família para as costumeiras análises de entrada de ano, sim, que por mais que passe os anos como aposentada eu continuo a funcionar com o ano novo em Setembro, que querem?, ossos do ofício...e a médica já conhecida cá da gente, dizia ao mê senhor que tem de ter cuidado com a alimentação, está um pouco acima da média e depois, o coração...! De repente olha para mim e diz: - Ele não come o mesmo que a senhora. É que tá magrinha! Soltei uma gargalhada daquelas sinceras, fortes, ressonantes. Logo eu que tenho a mania que estou gorda, que preciso de dieta, que não caibo na roupa, que fico triste ao olhar o meu corpo empregado (cheio de pregas, leia-se), afinal estou "magrinha". Ou as lentes dos óculos não estão com a graduação certa dos olhos dela, ou quis ser delicada, ou  fez confusão com outra. Outra, leia "outra mulher" e não "A outra mulher". Por isso meu pipole darlingue ofe mai rarte  hoje vai avançar uma dose de tripas ao

Ora toma e vê lá com quem te metes!

Estava eu e a Pulga - a Maiveilha a cortar folhas velhas dos cântaros cá da quinta (cof cof), melhor dizendo: eu cortava e ela apanhava, quando o mê senhor que assistia às brincadeiras das outras Pulgas que andavam de bicicleta, diz que vai ao computador. Pulga sem tirar os olhos da pá e da vassoura diz com ar de desalento, já prevendo a vida de casada... - Ai - e dá aquele suspiro de desalento -  também quando eu for casada vou estar a trabalhar no quintal e o meu marido no computador. Embrulha avô, disse eu. E mete um laço de papel que esta piada vai de encomenda.

O "Francês" é um filha da mãe mãe dum judeu

Estou possesssa com o meu vizinho de apelido "O Francês". O sacristo tem ali a me fazer gretar "ei beiças" só de ver, uma figueira carregadinha de figos. Ora, o judeu, como eu o chamo deixa os frutos caírem, morrerem, ou falecerem como diz o mê Gu-Gu, e não vende, nem dá. Nem oferece. Este gajo é mesmo um furcas do demo. Ainda há dias alguém lhe perguntou se vendia, e ele simplesmente virou rabo e nem respondeu. Judeu do estapor que prefere ver os figos no chão do que oferecer aqui à vizinha do lado esquerdo uma safatinha de figos de mel, sabendo, como vocês sabem, a loucura que tenho poe figos que sou capaz de subir àrvores maiores que eu, e eu até sou mulher alta (aqui suspiro por só ter um metro e noventa), e vendo a cena dos figos espalhados no chão, apetece-me chamá-lo de judeu, furcas, inguista e outros epítetos que agora não me vêem ao miolo. Ah, acrescento que este sovina é também o "Mata gatos".

Parece um grande feito!

Falo do primeiro-ministro. Cunquentão licenciou-se aos 34 anos. E pergunto: o que andou a fazer dez anos na faculdade? Sim, que o curso dele não são assim tantos anos. E faz porta-estandarte desta situação? É até desagradável saber que "andou a patinar" em vez de estudar, quando outros com 24 anos têm o canudo e a cartola na mão.

Multimédia? Que raio de coisa é essa?!

Fui até à loja fnac para deixar o meu novo telemóvel pois que há algum tempo aquece que dá para frigir um ovo e descarrega como se nunca tivesse carregado. Ora, um produto que ainda não tem um ano fez-me ficar com uma raiva danada que entrei a matar pela loja adentro afastando tudo o que estava à minha frente. Em casa já tinha retirado toda a informação do telemóvel e entrego-o ao funcionário após dizer a "doença" do dito. Ele manuseia e diz que descarrega porque uso muita multi-média. Pergunto-lhe o que é multimédia, fazendo-me de tonta-parva-estúpida (às vezes é preciso). "Ah, é videos, fotografias..." Disse-lhe que video não vejo, mas para que é que quero eu um telemóvel top  se for só para fazer chamadas. Para isso comprava um de dez euros. "Mas assim descarrega rápido", disse. Ora tretas... Ele mexe remexe e diz que leva um mês entre ir e vir. UM MÊS?! Arregalo os olhos. Deixe-me o seu contacto para ligar assim que chegue. Qual contacto? - diss